Esta semana ficou marcada pela alergia de Cavaco Silva a manifestações, o mesmo Presidente que no tempo de Sócrates apelava aos jovens para se manifestarem, fugiu agora de uma visita a uma escolha secundária porque alguns estudantes se estavam a manifestar contra o governo. Ficou-se a saber que a postura de Cavaco Silva mudou de uma legislatura para a outra, dantes animava a oposição ao governo, agora desagrada-lhe a ideia. Depois de se ter afundado com as declarações ridículas sobre as dificuldades de enfrentar as despesas do dia a dia, Cavaco Silva decidiu ajudar um governo que gosta pouco de prestar contas dando mais um pontapé na credibilidade institucional da Presidência da República.
Quem também deu um pontapé na credibilidade, desta vez do ministério das Finanças, foi um tal Rosalino, o rapaz que Gaspar foi buscar ao Banco de Portugal para alterar os estatutos daquela instituição, protegendo o seu conforto quando deixar de ser ministro. O pobre do Rosalino, um nome muito na moda pelos piores motivos, interpretou os extremismos do seu patrão Gasparoika e achou que os funcionários são gado que se pode carregar de um lado para outro sem explicações. Confrontado com mais este extremismo do seu governo o primeiro-ministro não teve a coragem de chamar piegas aos portugueses, optou por deixar o Rosalino a gaguejar. Pobre Rosalino.
Parece que a imagem de competência do Gasparoika está em queda livre, ainda o Rosalino não tinha parado de gaguejar e o ministério das Finanças estava metido em mais uma asneira. OS rapares do ministérios não sabem escrever uma portaria e as empresas ficaram sem saber o que fazer com a retenção na fonte do IRS, se era para aplicar a partir de Janeiro ou de Fevereiro. Estes assessores das jotas nem copiar sabem, bastaria terem reproduzido as portarias anteriores e não teriam subsistido dúvidas.