Foto Jumento
Mesquita de Lisboa
Imagens dos visitantes d'O Jumento
Alcochete [A. Cabral]
Jumento do dia
Paulo Portas
Temos salvador da pátria, foi o Paulo Portas que chamou a si esse papel, no anterior governo era o almirante da esquadra que defendia o país da traineira dos abortos, agora é o Messias da economia portuguesa. Este Paulo Portas não se enxerga!
O rapaz descobriu esse seu novo desiderato na inauguração de um centro tecnológico. O rapaz é mesmo milagroso, em seis meses conseguiu convencer os chineses a investir e a concluir um centro tecnológico. Por este andar vamos ter mais um local de peregrinação no país, a nossa senhora do largo das Caldas.
PS: Não seria mais honesto agradecer a Sócrates?
«"Diplomacia económica é o que estamos aqui a fazer", disse, Paulo Portas, durante a inauguração do novo centro tecnológico da Huawei em Portugal. O ministro dos Negócios Estrangeiros explicava assim a sua presença no evento que oficializou mais um investimento chinês em Portugal.
O centro custou dez milhões de euros e teve o envolvimento da AICEP - Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal, com a qual a Huawei Portugal assinou um Memorando de Entendimento.» [Dinheiro Vivo]
Anedotas da caixa do email
Um dia o Passos Coelho contratou um trabalhador e colocou-o a abrir rasgos na terra. Deu-lhe um horário de trabalho das 8:00 às 17:00 horas. Certo dia Passos Coelho observando o trabalho do seu colaborador, achou que podia ser melhor aproveitado.
Sugeriu-lhe então o seguinte:
- Ó amigo, já que você tem 2 mãos, com uma mão você cava e com a outra vai regando. Olhe e já agora começa a vir das 7:00 às 18:00 horas.
No outro dia, Passos Coelho olhou outra vez para o seu colaborador e achou-o ainda pouco produtivo. Então sugeriu-lhe:
- Já que você além das mãos tem também uma boca, podia enchê-la de sementes e enquanto com uma mão cava e com a outra rega podia cuspir as sementes. Já agora começa a trabalhar ás 6.00 e termina às 19:00 horas.
Noutro dia Passos Coelho começou a pensar que o seu colaborador deveria trabalhar enquanto houvesse luz de dia. Portanto sugeriu-lhe que o seu trabalho passasse a ser das 5:00 até às 22:00 horas. E assim foi.
Um dia quando o pobre trabalhador voltava a casa do trabalho, deparou com a sua mulher com outro homem na cama. O homem, chorou, chorou, chorou vezes sem conta até que a mulher e o amante desesperados com aquela situação, tentaram consola-lo, perguntando-lhe porque chorava ele assim tanto. Ao que ele respondeu:
- Se o Passos Coelho descobre agora que eu tenho 2 cornos, coloca-me lá umas lanternas e põe-me a trabalhar a noite toda.!!!
Ainda o "bei" de Tunes
«1. Temos agora, em Portugal, o governo mais robusto e politicamente sólido desde a instauração do regime democrático. Assenta numa maioria absoluta ideologicamente homogénea. Vê-se na insólita situação de ser coagido, por imposição externa, a cumprir o seu próprio programa político e a concretizar a sua agenda ideológica. O principal partido de oposição está manietado pelo compromisso, assumido em estado de necessidade, que consagrou aquela imposição. Finalmente, tem perante si um povo longamente preparado para a mansa aceitação do "inevitável", para o acabrunhado conformismo e para o regresso à mediocridade. Um tão completo conjunto de condições favoráveis, nenhum outro governo o teve até hoje.
2. Essa posição do governo não resulta enfraquecida pela evolução negativa da economia e do emprego. Pelo contrário: ela assenta essencialmente na desgraça e no agoiro, que é mesmo necessário alimentar. Estão "proibidas" as boas notícias, que poderiam gerar expectativas de travagem ou recuo na execução do programa. O ideal seria que cada português olhasse com remorso para cada electrodoméstico, cada peça de roupa, cada metro quadro de habitação, que adquiriu nos loucos anos em que, segundo prósperos cronistas, "viveu acima das suas possibilidades". E, por outro lado, fazer circular com intensidade a ideia de que a baixa produtividade é devida à falta de esforço e ao excesso de tempo livre dos trabalhadores. Manter a pressão comunicacional neste sentido é condição de êxito da operação em curso.
3. Desenhada a traço grosso nos documentos fundamentais que são o memorando da "troika" e o Programa do Governo, ela desenvolve-se em dois planos sobrepostos.
Num plano superior e mais visível, está a política de "cortes" no chamado "sector público". Toda a gente "percebe" facilmente que os défices das contas do Estado têm que ser reduzidos ou eliminados e que isso implica, entre outras coisas, reduções de despesa. As violências que assim se legitimam – reduções de salários já congelados há anos, reduções de pensões de aposentação e reforma, "corte" total ou parcial dos chamados "subsídios" de férias e de Natal – são, certamente, discutíveis na sua licitude, mas sabe-se para que servem.
Num outro plano, desenvolvem-se as medidas de "austeridade laboral", umas definidas no memorando da "troika", outras concebidas pelo governo – todas no mesmo sentido: fazer as pessoas trabalhar mais tempo por menos dinheiro, com menos segurança e maior sujeição à vontade de quem as emprega. Elas não são compreensíveis no quadro de uma resposta eficaz à crise económica e financeira. São tributárias da ideia (reconhecidamente errada) de que o crescimento da economia se fará em Portugal pelo lado do trabalho barato e dócil. As indústrias que sobreviveram e que prosperam em Portugal mostram como é. Mas quem promove essas medidas actua em nome de uma fé inabalável que produz a cegueira e a surdez. São os sacerdotes da economia mística. E o seu credo impõe-lhes a convicção de que as concepções e as regras condicionantes do livre uso do factor trabalho, construídas em Portugal ao longo das três últimas décadas, têm que ser metodicamente desmanteladas – e quanto mais cedo melhor.
4. Por outras palavras: a chamada "austeridade laboral" não é explicável pelas necessidades do combate à crise e do relançamento económico.
Ela tem, decerto, um lado pragmático: a "troika" (em nome do mesmo credo) simpatiza com actos de maceração, de flagelação do povo assalariado, toma-os como sinais de bom comportamento dos governos – e é preciso agradar à "troika". Por outras palavras: é preciso mostrar aos credores que somos capazes de fazer sofrer para lhes ganhar os favores.
De resto, mesmo sem "troika", e a título "preventivo", o mesmo se passa na Espanha (com 50 reformas laborais em trinta anos), na Itália e na Grécia, sempre com resultados económicos nulos e consequências sociais nefastas. Os direitos laborais são um pouco como o "bei" de Tunis de que falava Eça de Queiroz: quando não se sabe o que fazer, dá-se-lhes uma coça.
5. Mas não é tudo. A pretexto da crise – uma magnífica "janela de oportunidade" --, o que está em marcha é mais complexo e articulado, uma verdadeira "reforma estrutural": um processo de retorno ao "statu quo" dos anos sessenta do século passado. As matérias sobre que têm incidido as medidas em causa são disso sintomas: tempos de trabalho, tempos de descanso, retribuições, despedimentos, contratação colectiva – os temas-chave em torno dos quais, em cada momento histórico, avança ou recua a fronteira entre a civilização do trabalho e a lei da selva.» [Jornal de Negócios]
2. Essa posição do governo não resulta enfraquecida pela evolução negativa da economia e do emprego. Pelo contrário: ela assenta essencialmente na desgraça e no agoiro, que é mesmo necessário alimentar. Estão "proibidas" as boas notícias, que poderiam gerar expectativas de travagem ou recuo na execução do programa. O ideal seria que cada português olhasse com remorso para cada electrodoméstico, cada peça de roupa, cada metro quadro de habitação, que adquiriu nos loucos anos em que, segundo prósperos cronistas, "viveu acima das suas possibilidades". E, por outro lado, fazer circular com intensidade a ideia de que a baixa produtividade é devida à falta de esforço e ao excesso de tempo livre dos trabalhadores. Manter a pressão comunicacional neste sentido é condição de êxito da operação em curso.
3. Desenhada a traço grosso nos documentos fundamentais que são o memorando da "troika" e o Programa do Governo, ela desenvolve-se em dois planos sobrepostos.
Num plano superior e mais visível, está a política de "cortes" no chamado "sector público". Toda a gente "percebe" facilmente que os défices das contas do Estado têm que ser reduzidos ou eliminados e que isso implica, entre outras coisas, reduções de despesa. As violências que assim se legitimam – reduções de salários já congelados há anos, reduções de pensões de aposentação e reforma, "corte" total ou parcial dos chamados "subsídios" de férias e de Natal – são, certamente, discutíveis na sua licitude, mas sabe-se para que servem.
Num outro plano, desenvolvem-se as medidas de "austeridade laboral", umas definidas no memorando da "troika", outras concebidas pelo governo – todas no mesmo sentido: fazer as pessoas trabalhar mais tempo por menos dinheiro, com menos segurança e maior sujeição à vontade de quem as emprega. Elas não são compreensíveis no quadro de uma resposta eficaz à crise económica e financeira. São tributárias da ideia (reconhecidamente errada) de que o crescimento da economia se fará em Portugal pelo lado do trabalho barato e dócil. As indústrias que sobreviveram e que prosperam em Portugal mostram como é. Mas quem promove essas medidas actua em nome de uma fé inabalável que produz a cegueira e a surdez. São os sacerdotes da economia mística. E o seu credo impõe-lhes a convicção de que as concepções e as regras condicionantes do livre uso do factor trabalho, construídas em Portugal ao longo das três últimas décadas, têm que ser metodicamente desmanteladas – e quanto mais cedo melhor.
4. Por outras palavras: a chamada "austeridade laboral" não é explicável pelas necessidades do combate à crise e do relançamento económico.
Ela tem, decerto, um lado pragmático: a "troika" (em nome do mesmo credo) simpatiza com actos de maceração, de flagelação do povo assalariado, toma-os como sinais de bom comportamento dos governos – e é preciso agradar à "troika". Por outras palavras: é preciso mostrar aos credores que somos capazes de fazer sofrer para lhes ganhar os favores.
De resto, mesmo sem "troika", e a título "preventivo", o mesmo se passa na Espanha (com 50 reformas laborais em trinta anos), na Itália e na Grécia, sempre com resultados económicos nulos e consequências sociais nefastas. Os direitos laborais são um pouco como o "bei" de Tunis de que falava Eça de Queiroz: quando não se sabe o que fazer, dá-se-lhes uma coça.
5. Mas não é tudo. A pretexto da crise – uma magnífica "janela de oportunidade" --, o que está em marcha é mais complexo e articulado, uma verdadeira "reforma estrutural": um processo de retorno ao "statu quo" dos anos sessenta do século passado. As matérias sobre que têm incidido as medidas em causa são disso sintomas: tempos de trabalho, tempos de descanso, retribuições, despedimentos, contratação colectiva – os temas-chave em torno dos quais, em cada momento histórico, avança ou recua a fronteira entre a civilização do trabalho e a lei da selva.» [Jornal de Negócios]
Autor:
António Monteiro Fernandes.
S.O.S. Empresas
«Os portugueses têm, de uma forma geral, dificuldade em exteriorizar o que lhes vai na alma. Não têm o pavio curto dos gregos, nem são o bloco de gelo dos germânicos.
A tranquilidade que caracteriza o nosso povo confunde-se, muitas vezes, com a passividade. Quase sempre esperam para ver, deixam que as coisas aconteçam.
A crise agudiza-se, sem fim à vista, pese embora o anúncio de luz ao fundo do túnel feito por alguns políticos mais otimistas. O consumo está estagnado, o desemprego progride sem freio e os portugueses que ainda conservam o seu posto de trabalho vêem minguar o seu salário, por via da alteração das tabelas de retenção. Os trabalhadores por conta de outrem estão na linha da frente dos sacrificados.
Um microfone indiscreto confirmou o que o Governo ocultou durante tempo demasiado. Por vontade de Portugal e o beneplácito germânico, a dívida nacional será renegociada, aligeirando os brutais sacrifícios a que os portugueses têm estado sujeitos. Apesar dessa aparente boa notícia, o passar do tempo está a deixar-nos intimidados, neutralizados, imobilizados pela crise. Eterniza-se, tal e qual um inclemente e penoso Inverno que teima em passar. A coberto da crise praticam-se atos incompreensíveis que corroem os alicerces de uma sociedade democrática organizada, onde existem leis, regras e ordem. Aumenta o convite à economia paralela, no fundo, ao ilícito por parte de patrões e trabalhadores e as próprias forças da autoridade, responsáveis pela fiscalização dos comportamentos desviantes, também elas a braços com a carência de meios, mostram-se impotentes para travar as prevaricações. Contudo, o sentimento de desespero não deve ser o combustível para "atear" uma "fogueira" de ilegalidades. O funcionamento da vida financeira do país deve ser pautado pela transparência das organizações e dos seus intervenientes.
Mesmo que as empresas estejam numa situação aflitiva, muitas delas prestes a soçobrar perante o garrote fiscal, nada justifica que se procurem "atalhos" e "escadas de serviço" à margem da lei. Cercadas pelo desalento e a angústia, as empresas são hoje "escravas" de um sistema instalado, mais preocupado em mascarar os seus erros e imprudências.
Sobram os problemas, escasseiam as soluções e ninguém se digna dar a mão aos empresários que criam riqueza e emprego, esquecendo que são as empresas um dos principais pilares da sustentabilidade social de qualquer nação. Frustrados e injustiçados, na atualidade resta aos empresários dois caminhos: ou sobrevivem através de capitais próprios ou estendem a mão, qual caridade, em busca de um milagroso financiamento bancário. Estranha-se o motivo por que é que não se desenvolvem outros mecanismos diferenciados, mais simples, nomeadamente com recurso a capitais de risco ou em que os cidadãos possam participar diretamente no financiamento das empresas para que estas sejam capazes de cumprir com o mínimo de dignidade os seus propósitos.
Em nome da sobrevivência de milhares de empresas, sem possibilidades de obterem financiamento de qualquer espécie, esgota-se o tempo para criar meios alternativos para que as PME vejam recompensadas o seu esforço titânico para se manterem à tona de água. Sem recursos disponíveis, torna-se inviável cumprir compromissos assumidos. Para este Governo parece que só a paixão cega pelas Finanças é que conta. A economia é apenas um detalhe, provavelmente guardado para "segundas núpcias". Se houver tempo para isso.» [DE]
A tranquilidade que caracteriza o nosso povo confunde-se, muitas vezes, com a passividade. Quase sempre esperam para ver, deixam que as coisas aconteçam.
A crise agudiza-se, sem fim à vista, pese embora o anúncio de luz ao fundo do túnel feito por alguns políticos mais otimistas. O consumo está estagnado, o desemprego progride sem freio e os portugueses que ainda conservam o seu posto de trabalho vêem minguar o seu salário, por via da alteração das tabelas de retenção. Os trabalhadores por conta de outrem estão na linha da frente dos sacrificados.
Um microfone indiscreto confirmou o que o Governo ocultou durante tempo demasiado. Por vontade de Portugal e o beneplácito germânico, a dívida nacional será renegociada, aligeirando os brutais sacrifícios a que os portugueses têm estado sujeitos. Apesar dessa aparente boa notícia, o passar do tempo está a deixar-nos intimidados, neutralizados, imobilizados pela crise. Eterniza-se, tal e qual um inclemente e penoso Inverno que teima em passar. A coberto da crise praticam-se atos incompreensíveis que corroem os alicerces de uma sociedade democrática organizada, onde existem leis, regras e ordem. Aumenta o convite à economia paralela, no fundo, ao ilícito por parte de patrões e trabalhadores e as próprias forças da autoridade, responsáveis pela fiscalização dos comportamentos desviantes, também elas a braços com a carência de meios, mostram-se impotentes para travar as prevaricações. Contudo, o sentimento de desespero não deve ser o combustível para "atear" uma "fogueira" de ilegalidades. O funcionamento da vida financeira do país deve ser pautado pela transparência das organizações e dos seus intervenientes.
Mesmo que as empresas estejam numa situação aflitiva, muitas delas prestes a soçobrar perante o garrote fiscal, nada justifica que se procurem "atalhos" e "escadas de serviço" à margem da lei. Cercadas pelo desalento e a angústia, as empresas são hoje "escravas" de um sistema instalado, mais preocupado em mascarar os seus erros e imprudências.
Sobram os problemas, escasseiam as soluções e ninguém se digna dar a mão aos empresários que criam riqueza e emprego, esquecendo que são as empresas um dos principais pilares da sustentabilidade social de qualquer nação. Frustrados e injustiçados, na atualidade resta aos empresários dois caminhos: ou sobrevivem através de capitais próprios ou estendem a mão, qual caridade, em busca de um milagroso financiamento bancário. Estranha-se o motivo por que é que não se desenvolvem outros mecanismos diferenciados, mais simples, nomeadamente com recurso a capitais de risco ou em que os cidadãos possam participar diretamente no financiamento das empresas para que estas sejam capazes de cumprir com o mínimo de dignidade os seus propósitos.
Em nome da sobrevivência de milhares de empresas, sem possibilidades de obterem financiamento de qualquer espécie, esgota-se o tempo para criar meios alternativos para que as PME vejam recompensadas o seu esforço titânico para se manterem à tona de água. Sem recursos disponíveis, torna-se inviável cumprir compromissos assumidos. Para este Governo parece que só a paixão cega pelas Finanças é que conta. A economia é apenas um detalhe, provavelmente guardado para "segundas núpcias". Se houver tempo para isso.» [DE]
Autor:
Domingues Azevedo.
Coelho já temos, faltavam as coelhinhas
«O regresso da Playboy ao mercado nacional surge pela mão da editora Media Page, de Mário Pimentel, empresário ligado ao mercado da distribuição de filmes, como é o caso da empresa MPA.
Marco Reis faz um corte radical com o passado recente do título masculino em Portugal. "Esta é uma editora e equipa totalmente nova", frisa. "Estamos a reunir ótimos profissionais, pessoas que vieram da GQ e da Maxmen, bem como um lote de colaboradores de qualidade", realça. O núcleo duro da revista é composto pelo editor Bruno Lobo (ex-GQ) e Luís Merca, antigo diretor da Maxmen (na época editado pela Progresa-MCE). Pedro Martins assina a direção de arte e Luís Martins a paginação. Pedro Froes é o diretor comercial e o jornalista Pedro Rôlo Duarte é um dos colaboradores que "está fechado" e que ficará responsável pelas entrevistas.» [Dinheiro Vivo]
Marco Reis faz um corte radical com o passado recente do título masculino em Portugal. "Esta é uma editora e equipa totalmente nova", frisa. "Estamos a reunir ótimos profissionais, pessoas que vieram da GQ e da Maxmen, bem como um lote de colaboradores de qualidade", realça. O núcleo duro da revista é composto pelo editor Bruno Lobo (ex-GQ) e Luís Merca, antigo diretor da Maxmen (na época editado pela Progresa-MCE). Pedro Martins assina a direção de arte e Luís Martins a paginação. Pedro Froes é o diretor comercial e o jornalista Pedro Rôlo Duarte é um dos colaboradores que "está fechado" e que ficará responsável pelas entrevistas.» [Dinheiro Vivo]
Portugal vai ao mercado
«Portugal emitiu 1,5 mil milhões de euros em dívida a 12 meses, um prazo que já não utilizava desde que Portugal pediu ajuda externa. Os títulos saíram com uma taxa implícita de 4,943%, um pouco abaixo do que o IGCP aceitou pagar por títulos com maturidade de 11 meses, há duas semanas (4,986%).» [Jornal de Negócios]
Parecer:
Chamar sucesso à operação é gozar, Portugal consegue financiamento porque tem a cobertura da intervenção externa e mesmo assim paga quase 5%.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Mandem-se os parabéns ao Gasparoika.»
Pobre Europa
«A crise grega parece estar à beira de um novo capítulo, com a vinda a público de divergências entre os parceiros europeus sobre a opção por um segundo resgate, com alguns a preferirem que o país entre em bancarrota.
A notícia merece a manchete desta quarta-feira do Financial Times, e entretanto foi confirmada pelo ministro das Finanças da Grécia, Evangelos Venizelos. “É preciso dizer a verdade ao povo grego: há vários países [da zona euro] que já não nos querem. É preciso convencê-los” de que a Grécia pode vencer e permanecer no grupo “pelas próximas gerações”, afirmou, citado pela agência francesa AFP, à chegada para uma audiência com o Presidente da República, Carolos Papoulias.» [Público]
A notícia merece a manchete desta quarta-feira do Financial Times, e entretanto foi confirmada pelo ministro das Finanças da Grécia, Evangelos Venizelos. “É preciso dizer a verdade ao povo grego: há vários países [da zona euro] que já não nos querem. É preciso convencê-los” de que a Grécia pode vencer e permanecer no grupo “pelas próximas gerações”, afirmou, citado pela agência francesa AFP, à chegada para uma audiência com o Presidente da República, Carolos Papoulias.» [Público]
Parecer:
Primeiro a bancarrota grega, depois a desagregação europeia.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Lamente-se.»