Foto Jumento
Cúpula da Igreja de São José, Lisboa
Imagens dos visitantes d'O Jumento
Fortaleza, Brasil [A. Cabral]
Jumento do dia
Pedro Passos Coelho
A sugestão alemã de designar um vice-rei para a Grécia foi recusada liminarmente pela generalidade dos países europeus que recusaram o fim do princípio da igualdade entre Estados-membros, até o nosso Portas rejeitou a solução. Mas de Massamá veio um apoiante da invasão boche, Pedro Passos Coelho declarou que "existem melhores maneiras de a UE garantir que o apoio que presta à Grécia será bem concretizado".
O nosso primeiro-ministro não discorda do princípio, apenas do método, ainda que não adiante alternativas. Ficamos sem perceber se a alternativa ao vice-rei será uma divisão panzer ou outra solução considerada igualmente eficaz. Compreende-se a aceitação do princípio, quem se comporta de forma tão subserviente com qualquer funcioário de Bruxelas aceita e apoia tudo e mais alguma coisa, é uma questão de inteligência e de coluna ou, como é o caso, de falta das duas.
O nosso primeiro-ministro não discorda do princípio, apenas do método, ainda que não adiante alternativas. Ficamos sem perceber se a alternativa ao vice-rei será uma divisão panzer ou outra solução considerada igualmente eficaz. Compreende-se a aceitação do princípio, quem se comporta de forma tão subserviente com qualquer funcioário de Bruxelas aceita e apoia tudo e mais alguma coisa, é uma questão de inteligência e de coluna ou, como é o caso, de falta das duas.
Que viva a República!
«O Governo quer suprimir feriados, a fim de estimular a "competitividade" e endireitar as finanças públicas. É um projecto ideológico, e uma continuidade de ideias e de processos de poder, demonstradamente autoritários. A Igreja está de acordo com ceder dois deles à hipótese governamental. Quanto aos feriados civis, prevê-se a abolição dos que comemoram o 1.º de Dezembro e o 5 de Outubro. Não é tão absurda como parece, esta circunstância. E o jogo de compromissos salta à vista, o que torna o assunto repugnante. As "cedências" da Igreja recaem em dois feriados "menores", se assim me posso exprimir (Corpo de Deus e Dia da Assunção de Nossa Senhora); mas os civis possuem uma forte conexão com argumentações históricas, aliás assinaladas num documento tornado público por professores catedráticos e investigadores.
A arteirice de que estas quatro eliminações ajudam à produção nacional não passa de isso mesmo: um ardil, que deveria envergonhar quem o propõe. O pobre Álvaro Santos Pereira, ele, sim, que dá a cara e é uma das causas das nossas insatisfações, fala na virtualidade estrutural da anulação dos feriados como quem resolve os nossos problemas de "competitividade." O homem, averiguadamente, não sabe o que diz. E ignora os documentos europeus sobre o trabalho, que nos colocam entre aqueles com maior quantidade de horas nos ofícios e nos mesteres.
Quando o extraordinário ministro afirma, por exemplo, que o 5 de Outubro será assinalado no domingo seguinte, como resolverá o ritual dos actos no Parlamento e no município? O hastear da bandeira, na câmara, pelo Presidente da República, vai ser adiado? O dislate causa compaixão. E as coisas complicam-se ainda mais quando António Costa declara que não alterará nenhuma das cerimónias habituais. Qual o papel do dr. Cavaco neste imbróglio? E como se sairá o Executivo desta declarada confrontação?
O dr. Passos Coelho comprou uma briga desnecessária. Indispôs republicanos, monárquicos com uma espécie de assunção autoritária, que adiciona, ao mal-estar geral, mais uma parcela de surda indignação. Surda, isso mesmo. Porque, na verdade, Mário Soares limitou-se a desacordar da ideia, assim como António José Seguro, com escassas aparências de repulsa. A esquerda que resta reduz-se a enunciações inoperantes.
E, no entanto, sobretudo o 5 de Outubro, além da efeméride que representa, foi um símbolo da Resistência ao fascismo. Salazar não permitia a sua celebração. Os que, mesmo assim, enfrentando espancamentos e até a cadeia, desciam às ruas para festejar a data nunca a esqueceram, durante o meio século que durou o salazarismo. A tentativa de amnésia histórica encontrou sempre a resposta contrária e corajosa de muitos homens e mulheres. É um dia de libertação e de liberdade que este Governo parece desejar ocultar. Mas a que os melhores de nós, certamente, se oporão.» [DN]
A arteirice de que estas quatro eliminações ajudam à produção nacional não passa de isso mesmo: um ardil, que deveria envergonhar quem o propõe. O pobre Álvaro Santos Pereira, ele, sim, que dá a cara e é uma das causas das nossas insatisfações, fala na virtualidade estrutural da anulação dos feriados como quem resolve os nossos problemas de "competitividade." O homem, averiguadamente, não sabe o que diz. E ignora os documentos europeus sobre o trabalho, que nos colocam entre aqueles com maior quantidade de horas nos ofícios e nos mesteres.
Quando o extraordinário ministro afirma, por exemplo, que o 5 de Outubro será assinalado no domingo seguinte, como resolverá o ritual dos actos no Parlamento e no município? O hastear da bandeira, na câmara, pelo Presidente da República, vai ser adiado? O dislate causa compaixão. E as coisas complicam-se ainda mais quando António Costa declara que não alterará nenhuma das cerimónias habituais. Qual o papel do dr. Cavaco neste imbróglio? E como se sairá o Executivo desta declarada confrontação?
O dr. Passos Coelho comprou uma briga desnecessária. Indispôs republicanos, monárquicos com uma espécie de assunção autoritária, que adiciona, ao mal-estar geral, mais uma parcela de surda indignação. Surda, isso mesmo. Porque, na verdade, Mário Soares limitou-se a desacordar da ideia, assim como António José Seguro, com escassas aparências de repulsa. A esquerda que resta reduz-se a enunciações inoperantes.
E, no entanto, sobretudo o 5 de Outubro, além da efeméride que representa, foi um símbolo da Resistência ao fascismo. Salazar não permitia a sua celebração. Os que, mesmo assim, enfrentando espancamentos e até a cadeia, desciam às ruas para festejar a data nunca a esqueceram, durante o meio século que durou o salazarismo. A tentativa de amnésia histórica encontrou sempre a resposta contrária e corajosa de muitos homens e mulheres. É um dia de libertação e de liberdade que este Governo parece desejar ocultar. Mas a que os melhores de nós, certamente, se oporão.» [DN]
Autor:
Baptista-Bastos.
Precários do ensino vencem ministério da Educação
«Com a sentença do Tribunal Administrativo e Fiscal de Braga, agora divulgada, já são cinco as decisões a condenar o Ministério da Educação. E as sentenças não abrangem apenas professores no desemprego mas também docentes que voltaram a ser recrutados pelas escolas depois do final dos seus contratos, o que eleva o potencial de indemnizações, a rondar os mil euros por caso, de alguns milhares para mais de 20 mil.
Em declarações ao DN, o especialista em direito do trabalho Garcia Pereira defendeu que os factos apreciados são os mesmos, o que significa que a partir de agora bastará aos docentes em situação igual dirigirem--se à tutela para reclamar a compensação. Outros juristas admitem, no entanto, que os processos não serão idênticos, até por estarem em causa valores diferentes. No entanto, atendendo a que prosseguem nos tribunais dezenas de processos, parece cada vez mais inevitável o fim deste braço de ferro com uma vitória do lado dos precários.» [ DN]
Em declarações ao DN, o especialista em direito do trabalho Garcia Pereira defendeu que os factos apreciados são os mesmos, o que significa que a partir de agora bastará aos docentes em situação igual dirigirem--se à tutela para reclamar a compensação. Outros juristas admitem, no entanto, que os processos não serão idênticos, até por estarem em causa valores diferentes. No entanto, atendendo a que prosseguem nos tribunais dezenas de processos, parece cada vez mais inevitável o fim deste braço de ferro com uma vitória do lado dos precários.» [ DN]
Parecer:
É justo.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Espere-se para ver a solução.»
Agora é que o Gasparoika bate no Álvaro
«O ministro da Economia e Obras Públicas, Álvaro Santos Pereira, disse hoje ver "com muita preocupação" os dados divulgados pelo Eurostat na terça-feira, que dão conta de uma taxa de 13,6 por cento em dezembro em Portugal.» [DN]
Parecer:
O pobre do Álvaro está cada vez mais só, agora até está preocupado com o aumento do desemprego.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se ao Gasparoika qual das palavras que o Álvaro disse que não percebeu.»
O Opus Macedo continua com a sua estratégia de propaganda
«Existem cerca de 40 a 50 casos relacionados com fraude na Saúde que a Polícia Judiciária e Ministério Público estão a investigar, adiantou hoje Paulo Macedo no Parlamento.» [DN]
Parecer:
Este ministro pode não fazer nada, mas farta-se de dar números aos jornalistas e participar em seminários, está seguindo a estratégia que deu tanto sucesso na DGCI.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se ao Macedo se já arranjou alguém para lhe fazer os brilharetes na Saúde.»
Bispo fica atónito por o Governo ir além da troika
«D. Januário Torgal Ferreira revelou ficar "atónito" com as medidas tomadas pelo Governo que vão além do memorando de entendimento assinado com a troika. "As medidas da troika são duras mas não me deixam surpreso, mas depois descubro que os nossos governantes vão além dos sacrifícios impostos pela troika e fico atónito", confessou o bispo.
O bispo das Forças Armadas não poupa críticas ao Governo, referindo que as medidas que têm sido tomadas são como uma manta que, quando se puxa para tapar a cabeça, destapa os pés. "Não acredito que quando começarem a morrer pessoas à fome, quando começar tudo numa barafunda, se continue a achar que vale a pena puxar a manta", considera.» [DN]
O bispo das Forças Armadas não poupa críticas ao Governo, referindo que as medidas que têm sido tomadas são como uma manta que, quando se puxa para tapar a cabeça, destapa os pés. "Não acredito que quando começarem a morrer pessoas à fome, quando começar tudo numa barafunda, se continue a achar que vale a pena puxar a manta", considera.» [DN]
Parecer:
Ficamos todos.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Aguarde-se pelas consequências de tanto fundamentalismo e irresponsabilidade.»
A diferença entre empresas e negreiros
«A Autoeuropa vai manter os 25 dias de férias para os trabalhadores, apesar de o novo acordo laboral prever uma redução para 22 dias úteis.
Comentando o acordo laboral, António de Melo Pires afirmou, numa conferência de imprensa em Lisboa, que iria analisar "o que é vantajoso" para a Autoeuropa e depois isso seria "discutido com a comissão de trabalhadores", acrescentando que o acordo de empresa refere 25 dias de férias, pelo que se irá manter este número.» [DE]
Comentando o acordo laboral, António de Melo Pires afirmou, numa conferência de imprensa em Lisboa, que iria analisar "o que é vantajoso" para a Autoeuropa e depois isso seria "discutido com a comissão de trabalhadores", acrescentando que o acordo de empresa refere 25 dias de férias, pelo que se irá manter este número.» [DE]
Até a troika já reconhece que exagerou
«O esforço de austeridade exigido aos portugueses é demasiado exigente. O Governo não o admite, mas Poul Thomsen - líder da missão da troika - já admitiu por duas vezes suavizar as metas do programa de ajustamento. Porquê? Três razões: recessão, desemprego e crise europeia.» [Dinheiro Vivo]
Parecer:
Mas o idiota do primeiro-ministro e o seu Gasparoika ainda continuam a querer ir mais além do que a troika.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Realizem-se eleições antecipadas para que o país se livre destes doidos..»
Bancos centrais de Espanha e da Irlanda aplicaram austeridade aos seus
«O Banco de Portugal (BdP) continua debaixo de fogo por ter ficado de fora do corte de subsídios de Natal e férias no setor público. Em Espanha e na Irlanda, a austeridade não poupou os bancos centrais e os seus trabalhadores tiveram cortes idênticos aos funcionários públicos.
O governador do BdP já veio explicar, em comunicado, que a lei não permite que cortes salariais e/ou subsídios (férias e Natal) sejam efetuados, sob pena de contrariar o parecer do Banco Central Europeu (BCE), além de "estarem condicionados pelo regime aplicável ao Banco de Portugal, que se rege pelo Código do Trabalho e pelas convenções coletivas em vigor, uma vez que a Lei do orçamento não se lhe aplica".» [Expresso]
O governador do BdP já veio explicar, em comunicado, que a lei não permite que cortes salariais e/ou subsídios (férias e Natal) sejam efetuados, sob pena de contrariar o parecer do Banco Central Europeu (BCE), além de "estarem condicionados pelo regime aplicável ao Banco de Portugal, que se rege pelo Código do Trabalho e pelas convenções coletivas em vigor, uma vez que a Lei do orçamento não se lhe aplica".» [Expresso]
Parecer:
Cá o ministro das Finanças teve o cuidado de blindar o estatuto do banco de forma a que não se aplicasse aos seus funcionários as medidas de austeridade adoptadas para os funcionários públicos. Compreende-se a atenção do Gasparoika, desta forma quando sair de ministro não sofre os cortes que mandou aplicar aos outros.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Alterem-se os estatutos do Banco de Portugal.»
Dar sinais errados à comunidade
«Um tribunal do Porto acaba de condenar um sem-abrigo a multa de 250 euros por tentar furtar um polvo e um champô, no valor de 25,66 euros. Não é certo que o homem venha a cumprir pena, por não ter paradeiro fixo. Entretanto, a cadeia Jerónimo Martins está a ser alvo de reprovação por – face ao valor do furto - ter decidido avançar com um processo que terá custado milhares de euros aos portugueses. O Pingo Doce defende-se: manteve a queixa para estabelecer o exemplo e não "dar sinais errados à comunidade".
"Quem tem um negócio de portas abertas ao público, como é o caso, está particularmente vulnerável ao pequeno furto e não pode deixar de agir, sob pena de dar sinais errados à comunidade" e "neste caso, a pessoa em causa já estava referenciada nas lojas do Porto como alguém que tinha incorrido, por diversas vezes, neste tipo de comportamento", sustenta o grupo Jerónimo Martins, para justificar a decisão de não desistir do processo contra o sem-abrigo que tentou furtar um polvo e um champô.» [RTP]
"Quem tem um negócio de portas abertas ao público, como é o caso, está particularmente vulnerável ao pequeno furto e não pode deixar de agir, sob pena de dar sinais errados à comunidade" e "neste caso, a pessoa em causa já estava referenciada nas lojas do Porto como alguém que tinha incorrido, por diversas vezes, neste tipo de comportamento", sustenta o grupo Jerónimo Martins, para justificar a decisão de não desistir do processo contra o sem-abrigo que tentou furtar um polvo e um champô.» [RTP]
Parecer:
E os sacanas levarem a fortuna para a Holanda não é um sinal errado à comunidade?
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Boicote-se o Pingo Doce.»
Passos vai dizer tudo o que sabe sobre as secretas?
«Os comunistas querem que o primeiro-ministro esclareça “todas as questões” relativas às notícias sobre os serviços secretos. Passos Coelho não pode recusar, de acordo com o regimento do Parlamento.» [Público]
Parecer:
Era lindo, era.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Espere-se para ver.»
Kim Jong Un Looking at Things [The Atlantic]
Kim Jong Un visits Mokran Video Company in Pyongyang in this undated picture released by the North's official KCNA news agency on September 11, 2011. KCNA did not state precisely when the picture was taken.
|
This picture taken by North Korea's official Korean Central News Agency on January 23, 2012 shows North Korean leader Kim Jong Un visiting with students at the Mangyongdae Revolutionary School in Pyongyang.
|
This picture taken by North Korea's official Korean Central News Agency shows North Korean leader Kim Jong Un greeting students during a visit to the Mangyongdae Revolutionary School on January 23, 2012.
|
North Korea's new leader Kim Jong Un visits the Seoul Ryu Kyong Su 105 Guards Tank Division of the Korean People's Army (KPA) in Pyongyang, in this picture released by KCNA on January 1, 2012.
|
The leader of North Korea, Kim Jong Un, poses with members of the Western Area Aviation Club after watching a demonstration by them in an undisclosed location in this undated picture released on January 28, 2012.
|