Independentemente das consequências financeiras o acórdão do Tribunal Constitucional demonstra que o governo é incompetente, arrogante e vingativo. Incompetente porque as inconstitucionalidades são grosseiras, arrogante porque produziu um OE à margem das normas constitucionais e vingativo porque algumas normas foram apresentadas como uma consequência do acórdão anterior.
Mas se alguém pensa que este governo vai entrar nos eixos desengane-se, Passos Coelho só respeita a Constituição porque a isso é obrigado, Portugal tem um primeiro-ministro que acha que pode governar à margem do seu programa eleitoral, do programa de governo e da Constituição. Tem um ministro das Finanças que ignora o princípio da legalidade e considera que o país é a sua mercearia.
Se alguém pensa que o governo vai acatar o acórdão ou que muda de política está enganado, o governo vai vingar-se nos portugueses, vai voltar a chicoteá-los para que paguem a ousadia dos juízes do Tribunal Constitucional.
O governo não vai cair com o acórdão, não vai aceitá-lo, vai querer prosseguir com a sua política, ignorando que é um governo que já está putrefacto mas que insiste em governar contra a vontade dos portugueses e sujeitando-os a uma experiência económica ditada pelo boche de Bona.
Aditamento: Depois de falhar em 4 mil milhões o Gaspar decidiu cortar nas funções do Estado e já se falava num corte superior a 5 mil milhões. Se a estes juntarmos o resultado da sua incompetência em 2013 mais o impacto deste acórdão o Gaspar vai propor que os funcionários públicos sejam condenados à escravatura ou então que passem a desempenhar funções ao abrigo do voluntariado.
Aditamento: Depois de falhar em 4 mil milhões o Gaspar decidiu cortar nas funções do Estado e já se falava num corte superior a 5 mil milhões. Se a estes juntarmos o resultado da sua incompetência em 2013 mais o impacto deste acórdão o Gaspar vai propor que os funcionários públicos sejam condenados à escravatura ou então que passem a desempenhar funções ao abrigo do voluntariado.