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Aproveitar o sol [A. Cabral]
Jumento do dia
Sôr Álvaro, ministro a e fora do prazo
Depois da mukltinacional do pastel de nata e da transformação do ALgarve na Florida dos boches velhos descobriu mais uma forma de ajudar o país a salvar-se, reiniciando as obras de José Sócrates que tinha interrompido.
«A mobilidade eléctrica em Portugal vai ter um novo fôlego. Em ponto morto desde o fim do Governo de José Sócrates, o plano para pôr o País a mexer-se com mais electricidade e menos combustíveis fósseis vai ser revisto. "O novo modelo de mobilidade está em discussão. Até Junho deverá estar cá fora", adiantou ao Negócios fonte do Ministério da Economia.» [Jornal de Negócios]
Quando um ministro se vinga de todo um país
O estado a que isto chegou
Em Portugal o debate já não é uma questão política ou financeira, é um problema de higiene, começa a cheirar a ditadores em adiantado estado de putrefacção. O problema já não é de direita ou de esquerda, é de incompetência, de espírito vingativo, de má fé, de desrespeito pelos princípios mais elementares da democracia. Os ministros já se vingam do país só porque o TC fez o que lhe cabe, fiscalizar a legalidade das leis.
Temos ministros que não percebem que um acórdão do TC é muito mais do uma multa de trânsito que podia ter passado.
Malditos juízes do TC
Só mesmo gente incompetente e mal formada poderia ter chumbado o orçamento do melhor aluno da turma e menino bonito do boche coxo, pela forma como falam alguns distintos intelectuais da nossa praça, como o agora famoso e bem remunerado Bento da UNICRE, os magistrados nem leram a Constituição nem perceberam que estavam a chumbar uma obra-prima da política orçamental, digna de se tornar um case study das melhores universidades da América, promovendo os paper do pessoal do BCE de papel higiénico de gama baixa a manuais da biblioteca do Congresso.
Só mesmo grande energúmenos poderiam lembrar-se de chumbar um orçamento perfeito, cujas previsões se estavam a concretizar uma após outra e cuja execução orçamental decorria acima das expectativas. A indignação foi tanta que os três palermas da troika já estão a caminho para consolar o Gaspar e acalmar o Passos antes que este desate aos tiros com os magistrados.
O Jumento junta a sua voz aos Bentos na defesa do OE mais perfeito e bem elaborado da história orçamental portuguesa, condenado um chumbou que travou a mais bem sucedida experiência de ajustamento económico e a criação de condições para ir ao mercado. É lamentável que os magistrados não percebam nada de direito constitucional e ainda menos de economia, duas matérias que o conselheiro Bento domina como ninguém, o que, aliás, é atestado pelo seu vasto curriculo académico. Depois das últimas intervenções do senhor não se percebe o que andam a fazer os caça sumidades intelectuais do MIT ou de Harvard, devem andar muito distraídos pois o brilhantismo intelectual do senhor até é visível da estação espacial, se os astronautas não têm cuidado até ficam com as fotos queimadas.
Dúvida
Qual foi a contrapartida em publicidade oferecida pelo BPI à RTP para que o bancário luso-germânico tivesse direito a uma entrevista da treta em prime-time para que o rapaz recuperasse a imagem e até se demarcasse do governo. Da última vez o luso-germânico tinha aprendido os seus bons valores de canalha com a santa madre igreja, agora está tão mudado que até anda a ler e concorda com os livros do Francisco Louçã. Anda, anda e ainda vai perguntar ao Jerónimo de Sousa se o deixa entrar para os pioneiros.
Haja o sentido da dignidade e da coerência!
Agora é que o Cavaco desapareceu de vez
Haja o sentido da dignidade e da coerência!
Agora é que o Cavaco desapareceu de vez
É para evitar os comentários do Sócrates ao domingo, agora a Presidência só comunica por comunicados que nada dizem ou através de fonte anónima de Belém. Digamos que na Presidência receia-se que Sócrates esteja à escuta, têm mais medo dele do que de Paulo Portas dos tempos do Independente, já que o Paulo portas de agora já nem as ratazanas do palácio assustaria,. desde que se meteu em submarinos que ganhou medo, nem dá para fugir quando o navio está a naufragar.
Estás perdoado Ulrich!
A Europa está onde Thatcher nos pôs
«Ontem morreu um erro político. Margaret Thatcher teve também méritos e o maior foi ter posto na ordem os poderosos sindicatos de então, forças conservadoras. Ainda na esteira dos méritos, assinalo outro, que é notável num líder em democracia (em ditadura é fácil): era corajosa, a senhora. Graças a esses méritos, ela tirou a Grã-Bretanha da crise económica em que estava mergulhada e deixou de herança aos britânicos, de todas as classes sociais, uma relação mais saudável com o capitalismo - afinal, o sistema em que eles viviam, vivem e irão viver (até prova em contrário). Méritos, pois, alguns e fortes. Mas completamente derrotados pelo erro. Santificar o mercado, e para deixá-lo livre desregular os serviços financeiros, tornou Margaret Thatcher a mãe das crises atuais. A Europa está onde Thatcher nos pôs.» [DN]
Ferreira Fernandes.
O ajustamento continua a resultar
«As exportações de bens caíram 4,4% em fevereiro, face ao mês anterior, devido sobretudo a uma queda nas vendas de Portugal para países da União Europeia, generalizada em quase todos os produtos, avança hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).» [CM]
Parecer:
Digamos que está a passar o Sócrates effect nas exportações.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Espere-e pelo pior para a economia portuguesa.»
Sádicos, chama-lhes Krugman
«Os membros da troika são "sádicos" a quem foi dada "licença para continuar a provocar dor". Palavras do Nobel da Economia, Paul Krugman, que volta a criticar a austeridade imposta a países sob resgate, como Portugal.
No seu blogue no "The New York Times" , Krugman justifica as críticas procurando demonstrar que, ao contrário do que defende a troika (União Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional), não são as medidas de austeridade que asseguram os baixos spreads (margem de lucro) nos empréstimos concedidos a Portugal.
Para Paul Krugman, "os baixos spreads não têm qualquer relação com a austeridade". E explica porquê: "A redução dos spreads, face à Alemanha, pagos por cada país, são totalmente explicados pelo seu valor no pico da crise. Não existe qualquer indício de que as políticas sejam relevantes".» [Expresso]
Está a ser amável.
«Os membros da troika são "sádicos" a quem foi dada "licença para continuar a provocar dor". Palavras do Nobel da Economia, Paul Krugman, que volta a criticar a austeridade imposta a países sob resgate, como Portugal.
No seu blogue no "The New York Times" , Krugman justifica as críticas procurando demonstrar que, ao contrário do que defende a troika (União Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional), não são as medidas de austeridade que asseguram os baixos spreads (margem de lucro) nos empréstimos concedidos a Portugal.
Para Paul Krugman, "os baixos spreads não têm qualquer relação com a austeridade". E explica porquê: "A redução dos spreads, face à Alemanha, pagos por cada país, são totalmente explicados pelo seu valor no pico da crise. Não existe qualquer indício de que as políticas sejam relevantes".» [Expresso]
Parecer:
Está a ser amável.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sugira-se a Krugman que diga que são antes filhos da dita.»
O boche coxo dá conselhos a Portugal
«A Alemanha acredita que "o Governo português e os portugueses" vão ultrapassar os problemas suscitados pela decisão do Tribunal Constitucional, da mesma forma "decisiva e empenhada como têm enfrentado todos os outros desafios até agora". Mas avisa que a confiança dos mercados é algo "difícil de conquistar e deve ser cuidadosamente preservada".
Numa altura em que Berlim e os demais parceiros europeus esperam que o Governo explique como é que tenciona contornar o chumbo do Tribunal Constitucional e garantir a implementação do programa de ajustamento, do Ministério das Finanças alemão chega uma mensagem de confiança em Portugal.
O porta-voz de Wolfgang Schäuble respondeu com uma declaração escrita a um conjunto de perguntas endereçadas pelo Expresso e pela Rádio Renascença ao ministro das Finanças germânico: "O Governo alemão está confiante de que o Governo português e os portugueses vão resolver o problema atual da mesma forma decisiva e empenhada como têm enfrentado todos os outros desafios até agora", afirma Martin Kotthaus.» [Expresso]
Parecer:
Ingerência subtil.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Mande-se o coxo à bardamerda.»
Se não fosse o Álvaro o que seria de nós?
«O ministro da Economia disse hoje que vai "fazer tudo para continuar a diminuir a despesa do Estado", mas apostando "no investimento nacional, na estratégia da reindustrialização e numa política de competitividade social".
O objetivo é "fazer baixar os impostos das empresas de forma sustentada" de forma a "atrair mais investimento", explicou Álvaro Santos Pereira, depois de questionado sobre o chumbo do Tribunal Constitucional de quatro das normas do Orçamento do Estado, que implicam um 'buraco' de mais de 1.300 milhões de euros e que vai obrigar o Governo a adotar medidas alternativas.» [DN]
Parecer:
Devemos estar gratos ao Álvaro por tudo o que tem feito pelo país.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Dê-se a merecida gargalhada.»
Até tu Menezes pai?
«“Sou um defensor do Estado Social. A ideia um pouco troikiana que há por aí é que a competitividade da Europa se fará à custa da destruição do Estado Social Europeu. É um erro enorme”, frisou o também candidato do PSD à Câmara do Porto, em declarações aos jornalistas no fim de uma visita ao Serviço de Pediatria do Centro Hospitalar de S. João.
O também conselheiro de Estado admite que na actual conjuntura o poder central tenha de recuar “para salvar o essencial do Estado Social” e destacou a nova missão social dos municípios.
“Se há necessidade do Estado Social central recuar aqui ou acolá - e admito que haja para salvar o essencial do Estado Social nestas circunstâncias transitórias -, as autarquias podem elas próprias, e devem, avançar no Estado Social”, defendeu Luís Filipe Menezes.» [Notícias ao Minuto]
Parecer:
Pobre Menezes, chorando lágrimas de crocodilo em cima do Estado Social.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Vomite-se.»