quarta-feira, abril 24, 2013

Umas no cravo e outras na ferradura


 
   Foto Jumento
 
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Felosa-comum, Lisboa
   
Imagens dos visitantes d'O Jumento
 
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Aviso num restaurante de Lisboa [J. de Sousa]


  
 Passos lança berta para agradar a Angela?
   
«Como muitos neste país na penúria, o coronel Manuel Cracel, presidente da Associação de Oficiais das Forças Armadas (AOFA), anda agastado com o Governo. Ao saber que Berta Cabral foi nomeada secretária de Estado da Defesa, o coronel disse ser uma "surpresa" e estar esperançado: "Ser mulher confere-lhe alguma sensibilidade para ter uma perceção mais adequada e correta do papel das Forças Armadas e para que servem os militares." Nestas palavras não vislumbro nenhum acinte para com as mulheres. A surpresa é natural pois Berta Cabral é a primeira governante portuguesa na Defesa, ministra ou secretária de Estado. E, por ela ser mulher, emprestar-lhe maior capacidade para resolver os assuntos militares não me parece insulto (pode é ser esperança vã). No entanto, choveram comentários deste género: "Olhem-me este militarão, não aceita ser comandado por uma mulher!" Gente culta (e com acesso ao Google) lembrou logo várias heroínas, mulheres e guerreiras. Repito, nada nas palavras do coronel Cracel justificava a tese de machismo. Mas como em vez da opinião dos outros preferimos confirmar a opinião que temos dos outros, de um patrão da AOFA só podia vir uma bojarda antifeminista... É má-fé. Seria como dizer que com esta nomeação o Governo faz tudo para agradar aos alemães. E perante a perplexidade geral, lançar: "Sabem como se chamava ao mais terrível canhão alemão da I Guerra Mundial? "Big Bertha"!"» [DN]
   
Autor:
 
Ferreira Fernandes.   
   
  
     
 O merceeiro holandês não gosta de impostos
   
«O Pingo Doce deverá impugnar o pagamento da taxa de segurança alimentar, disse esta terça-feira o diretor comercial dos hipermercados da Jerónimo Martins, Pedro Leandro.

Questionado sobre o pagamento da taxa, que representa 10% dos lucros do Pingo Doce, Pedro Leandro afirmou que "decorre ainda um período de impugnação dessa taxa que está a ser avaliado pelas direções competentes dentro do grupo" e que não terá sido pago ainda qualquer valor.» [CM]
   
Parecer:
 
Compreende-se, sendo holandês acha que é um off-shore cá no sítio.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Boicote-se o negócio do merceeiro.»
      
 O emprego apropriado para Passos Coelho
   
«O Crazy Horse, lendário templo parisiense do "nu chic", vai recrutar, com entrevistas a partir de 15 de maio, um mestre de cerimónias, fez saber a sua direção.

O emprego de mestre de cerimónias já tem cinquenta candidatos, mas aqueles que ainda estiverem interessados podem enviar a sua candidatura (currículo vitae, videos fotografias) para o correio eletrónico do Crazy Horse cujo e-mail é : castingúlecrazyhorseparis.com.» [DN]
   
Parecer:
 
Governava e governava-se melhor do que a fazer o que o Gaspar lhe manda.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Envie-se a proposta.»
   
 Ou talvez uma viagem de ida para Marte
   
«A organização não-governamental holandesa Mars One quer colocar seres humanos em Marte em 2023, tendo lançado na segunda-feira um programa de recrutamento de voluntários. Ainda não há portugueses inscritos.

Até às 15h30 de hoje havia apenas cerca de 50 pessoas inscritas como voluntárias para ir a Marte no site oficial do projeto, que foi apresentado na segunda-feira, numa conferência de imprensa em Nova Iorque. Na ocasião, Bas Landsdorp, fundador da Mars One, explicou que a organização já recebeu "dez mil 'emails' de pessoas de mais de cem países que estão interessadas em juntar-se à missão", mas no site em que cada um dos interessados se deverá inscrever o número ainda é reduzido e sem nenhum português inscrito.» [DN]
   
Parecer:
 
Melhor ainda.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Faça-se uma subscrição pública para pagar a viagem de Passos para Marte»
   
 Pobre Álvaro
   
«Ao que o Económico apurou, em cima da mesa está a aprovação de uma nova linha de crédito para as PME exportadoras com um montante inicial de 500 milhões de euros, bem como a criação de uma agência financeira que comece por usar os balcões da CGD para fazer chegar os fundos comunitários às PME.

Prevê-se ainda que seja aprovado o novo programa de modernização do comércio tradicional, com um novo sistema de incentivos para o sector na ordem dos 25 milhões de euros. Mais de um milhar de empresas poderão beneficiar deste novo sistema.» [DE]
   
Parecer:
 
O ministro da Economia é um homem obediente e não se esqueceu de quando o Gaspar lhe disse "não há dinheiro" para depois lhe perguntar "qual das três palavras não percebeu?", por isso inventou um plano de promoção de crescimento sem dinheiro ou com dinheiro alheio. É de esperar que o sorriso do Álvaro venha a atrair o investimento estrangeiro, já que parece que o charme de Portas, o chamado Portas/Axe effect, não está a resultar.
 
Estes imbecis paralisaram sectores inteiros, forçaram milhares de empresas à falência e agora acham que é com sorissos e alcagoitas que promovem rescimento ou criam confiança.
  
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»
   
 Mais uns tachos
   
«O Executivo apresentou um documento que pretende servir de "memorando de crescimento e emprego" para o país e que engloba, por exemplo, a criação de uma "instituição financeira especializada" no financiamento das Pequenas e Médias Empresas (PME).» [i]
   
Parecer:
 
No fim da legislatura aumentaram os organismos e os boys.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»
   
 Este Cherne muda de opinião muito depressa
   
«Numa versão muito lusitana, mais vale tarde do que nunca. Numa versão mais realista, vale o que vale. Durão Barroso fez ontem um Bruxelas um discurso inflamado na defesa dos povos do Sul e reconheceu que a austeridade imposta pela Comissão Europeia, de que é presidente, tem limites. Mais ainda. Reconheceu que os programas impostos a Portugal, Grécia, Chipre, Irlanda, Espanha e por aí adiante têm erros - não que a consolidação orçamental não seja necessária - porque não foram devidamente explicados às populações.

José Manuel Durão Barroso, que falava em Bruxelas num debate organizado por diversos think tanks sobre o estado da União Europeia, disse que um dos principais problemas de hoje é “a polarização, que está a ameaçar tornar-se o resultado final da crise”, e lamentou que “os preconceitos que estão a emergir”, e que classificou como “inaceitáveis”, ameaçam dividir a Europa e delinear um risco entre Norte e Sul.» [i]
   
Parecer:
 
Isto anda, anda e o Gaspar ainda ultrapassa o PCP pela esquerda armando-se num perigoso talibã do keynesianismo.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Vomite-se e sorria-se, consoante a vontade.»
   
 Será culpa do Tribunal Constitucional
   
«As receitas fiscais do Estado aumentaram 5,2% até março, em termos homólogos, mas a um ritmo muito mais lento do que o Governo estimava no Orçamento do Estado para 2013, em que previa uma subida de 10,2% desta rubrica.

De acordo com números hoje divulgados pela Direção Geral do Orçamento (DGO), foram arrecadados 8.087,6 milhões de euros em impostos no primeiro trimestre deste ano, um desempenho que se deveu sobretudo aos impostos diretos, que subiram 17,7% no entre janeiro e março deste ano, para os 3.360,7 milhões de euros.

O IRS - Imposto sobre Rendimento de Pessoas Singulares disparou 22,6% no primeiro trimestre (3.002,5 milhões de euros), mas o IRC - Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Coletivas caiu 10,8% (356,6 milhões de euros).

Já os impostos indiretos registaram uma quebra de 2,2% no mesmo período, tendo entrado nos cofres do Estado 4.726,9 milhões de euros por esta via.

O IVA - Imposto sobre o Valor Acrescentado, que é a taxa mais significativa dentro dos impostos indiretos, registou uma queda de 0,6% até março, tendo sido arrecadados 3.509,6 milhões de euros.

No Orçamento do Estado para 2013 (OE2013), o Governo previa arrecadar 35.947,7 milhões de euros em receita fiscal nas administrações públicas ao longo do ano, mais 10,2% do que em 2012.

Só nos impostos diretos, o Executivo estimava um crescimento de 30,7% no IRS e um aumento de 3,9% no IRC.» [i]
   
Parecer:
 
Este é um desvio de que Gaspar não fala e para o qual o governo não se reúne durante 10 horas para encontrar medidas que o compensem.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Demita-se o incompetente.»
   

   
   
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