Segundo a nota divulgada à imprensa, Pedro Passos Coelho vai participar numa iniciativa da sociedade privada Oxford Union na qual estarão presentes "os jovens políticos de amanhã". A Oxford Union organiza debates com líderes internacionais, como David Cameron e Dalai Lama.
Passos Coelho foi à posse, avisou que Marcelo não teria vida fácil e deixou o “catavento” entregue aos outros convidados porque ele tinha coisa mais fina onde estar, o futuro do país não passava entre duas garfadas cerimoniais e muito menos num canto da mesa entre a matrona de um general e uma qualquer prima o afastado do cata-vento. Além disso, se D. Duarte, o rei em trono, não tinha sido convidado, um primeiro-ministro condenado ao degredo de Massamá também não faria muita falta.
O futuro não estava na Ajuda e do meio de centenas de convidados que jogavam à roleta russa aa se saber quem seria condenado a sentar-se ao lado do degredado numa qualquer freguesia de Sintra a ajuda que poderia encontrar para que lhe fosse devolvida a residência de São Bento também não era muita. O futuro estava entre os jovens promissores, ainda por cima em Oxford, localidade que soa a inteligência, brilhantismo, superioridade intelectual, tudo qualidades que, como e sabido, abundam no jovem politico promissor.
O próprio PSD explicou no comunicado de imprensa que o seu líder ia falar aos jovens políticos de amanhã, isto é, entre os cata-ventos ferrugentos da Linha da Cascais, os tais cata-ventos sulistas e liberais (isto e piada para o Menezes, que não deve andar a dormir bem nestes dias): O próprio comunicado fez questão de explicar aos pacóvios que Passos Coelho não era um primeiro-ministro exilado qualquer, ele foi convidado para estar entre nomes como o de David Cameron e Dalai Lama.
Passos é coisa fina e tinha de escolher estar entre os jovens promissores de Londres ou ter de fazer sorrisos ao catavento e, pior do que tudo, ao primeiro-ministro golpista que lhe tirou o lugar. Como se pode ver na imagem Passos preferiu estar entre os jovens promissores do que entre a tralha de um povo piegas de gente conservadora e com medo de ir buscar zonas de conforto nas escolas de Angola ou de Timor.
É para que saibam que o degredado de Massamá não é um merdas qualquer, pode ser um merdas mas é um merdas fino, não é um qualquer tuga que ascende ao estatuto de grande líder ao nível do Dalai Lama, ainda que neste caso a lama não seja apelido e costuma ser mais frequente na sola das botas do que nas conferências de Oxford. É caso para dizer que a Lusíada é a Oxford dos tugas, na semana passada a Maria Lís passou a frente dos doutorados da London School, agora foi outro licenciado da grande universidade portuguesa a ir a Oxford, um dia destes ainda vamos ver o marco António a dar uma conferência sobre gestão autárquica para a Kate Middleton na Universidade de St. Andrews, onde ela conheceu o herdeiro. Depois doa pasteis de nata é a nata da direita que está na moda.