quarta-feira, março 23, 2016

Umas no cravo e outras na ferradura


  
 Jumento do dia
    
Marisa Matias

De certeza que a Marisa está falando do atentado do DAESH em Bruxelas? parece que para o BE nada de bem se faz em todo o mundo e eles sabem como resolver todo e qualquer problema.

«De Bruxelas chega mais uma reação aos atentados de hoje em Bruxelas. Entrevistada via Skype pela TVI, Marisa Matias disse que na altura dos atentados “estava precisamente a caminho do Parlamento Europeu”, mas que acabou por voltar a casa e seguir as instruções das autoridades para ali ficar.

A eurodeputada descreve que a cidade “está cheia de ambulâncias e forças de segurança” e que é visível “um cenário de guerra”. Apesar das medidas de segurança mais restritivas que têm sido implementadas nos últimos meses, desde os ataques de Paris, Marisa Matias lamenta: “infelizmente, não têm estado a dar nenhum resultado”.

A representante do Bloco de Esquerda no Parlamento Europeu reiterou que “um problema maior" continua a persistir, sendo ele “confundir o terrorismo com a imigração”, e que por isso “os países europeus têm muita responsabilidade nesta matéria”, pelo que “deviam assumir que estes ataques se têm propagado por toda a Europa e outros países”.» [Notícias ao Minuto]

 Responder ao terrorismo

A resposta com os "je ne suis..." não resolvem nada, estes terroristas são letais  e estão matando gente em países como a Síria ou a Líbia, passando a tudo quanto é idiota de Londres, Bruxelas ou Paris uma imagem idílica do bandido agora promovido a combatente, imagem que tem sido passada por jornais europeus, como já sucedeu no nosso Expresso.
 
Estamos perante bandidos perigosos e é preciso acabar com eles onde estiverem, antes que eles acabem connosco e isso implica denunciar todos os seus aliados, a começar por uma Turquia que tem o usado o DAESH em função dos seus interesses. Ou alguém acredita que bandidecos com passaporte francês ou belga entrem ou saiam da Turquia para as zona controladas pelo DAESH na Síria e vice-versa sem o conhecimento da polícia turca?

Enquanto o inimigo principal do Ocidente na Síria for a Rússia e os bons forem os turcos ou tudo quanto é extremista islâmico apoiado pela Arábia Saudita iremos assistir a atentados como os de PAris ou de Bruxelas.

 Apoiar os extremista de dia e projectar a bandeira belga à noite




      
 Oportunismo turco
   
«"Condenamos os ataques que ocorreram esta manhã em Bruxelas. Prestamos as nossas condolências ao povo belga. Convido toda a humanidade para reagir em uníssono perante todo o tipo de terrorismo", disse Davutoglu em declarações no parlamento, divulgados pela página digital do diário Hurriyet.

O primeiro-ministro também aproveitou para censurar "os académicos" da Turquia que "não disseram uma palavra crítica sobre o PKK", numa referência e uma petição contra a guerra civil no sudeste do país, e assinada por cerca de mil professores universitários turcos.

No domingo, as autoridades turcas convocaram o embaixador belga em Ancara para protestarem pela presença de simpatizantes do PKK com uma faixa junto do edifício em Bruxelas onde decorreu a cimeira UE-Turquia sobre refugiados, e na presença de Davutoglu.» [Notícias ao Minuto]
   
Parecer:

Esta Turquia mete nojo, apoia o DAESH e insiste em que a Europa a apoie a fazer aos curdos o mesmo que fizeram aos arménios.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Vomite-se.»
  
 Teodora critica OE
   
«O Conselho das Finanças Públicas espera que o défice orçamental este ano atinja os 2,5%, mais três décimas que o esperado pelo Governo, precisamente por não contar nas suas projeções com o anúncio do Governo relativamente às poupanças setoriais e ao congelamento dos gastos com consumos intermédios, que têm vindo a alertar que não estão suficientemente detalhadas. A organização vê ainda o défice a aumentar no próximo ano, e a economia a crescer menos de 2017 em diante.

Na análise hoje publicada sobre a situação e condicionantes das Finanças Públicas entre 2016 e 2020, a instituição liderada por Teodora Cardoso aponta um cenário mais negro para a economia e para as finanças públicas portuguesas.

A avaliação, realizado com base num cenário de políticas invariantes – apenas com as medidas já aprovadas ou suficientemente detalhadas -, aponta para que o défice orçamental atinja os 2,5% este ano, contra os 2,2% esperados pelo Governo. Não contando com as medidas que o Plano Nacional de Reformas e o Programa de Estabilidade possam vir a ter, o CFP espera que o défice cresça no próximo ano para os 2,8%, e desça apenas para 2,5% em 2018. Ajustado de medidas temporárias, o défice será ainda maior: 2,7% este ano.

O cenário para o défice estrutural é ainda mais negro. Mesmo depois das negociações entre Bruxelas e o Governo português, o CFP não acredita que o saldo estrutural seja reduzido este ano, antes pelo contrário, espera um aumento de 2% para 2,1% e que volte a aumentar em 2017. Apesar da obrigação das regras europeias de reduzir o défice em pelo menos 0,5 pontos percentuais todos os anos até atingir os 0,5% do PIB potencial, nas contas do CFP este défice não desce. Em 2020, o último ano da projeção, estaria nos 2,6%, se nada mais for feito.


“Face às projeções num cenário de políticas invariantes, isso obrigará a um ajustamento adicional em todos os anos do horizonte de projeção”, alerta o conselho.» [Observador]
   
Parecer:

Teodora Cardoso tem sido muito mais do que presidente do Conselho de Finanças Públicas, foi uma apoiante da experiência falhada da desvalorização fiscal, nunca hesitou em apoiar o excesso de austeridade, nem alertou para os seus riscos. Mais do que uma analistas Teodora Cardoso assumiu um papel de militante em apoio de uma determinada política, o que leva a que a sua credibilidade ande muito por baixo, pelo que  a sua discussão de décimas não ajuda muito a um debate sério. O problema de Teodora Cardoso não está nas décimas, está na sua defesa de uma política económica à margem da democracia e da Constituição, foi isso que ela apoiou durante quatro anos.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «»

 O que esconde Carlos Costa
   
«O Banco de Portugal (BdP) já enviou à comissão parlamentar de inquérito (CPI) ao caso Banif centenas e centenas de documentos - todos eles classificados com o selo de "confidencial" -, mas nesse vasto lote continua a faltar um relatório a que alguns deputados dão grande importância, o que a Boston Consulting Group (BCG) fez avaliando a atuação do supervisor bancário no caso BES.

Esse relatório, pedido pelo Bloco de Esquerda, foi elaborado a pedido do próprio BdP. Os bloquistas afirmaram no pedido que a BCG terá assinalado uma "falta grave" do BdP na supervisão e isso, confirmando-se, daria pretexto ao governo para poder afastar Carlos Costa do cargo de governador do Banco de Portugal.» [DN]
   
Parecer:

Parece ter receio de que se saiba da sua incompetência.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»