


Assunção Cristas
A líder do CDS encontrou uma forma muito original de fazer oposição, faz oposição ao governo para afirmar a sua oposição ao PSD. Começa a ser difícil de perceber se Assunção Cristas se opõe a António Costa ou se acredita na pantomina do primeiro-ministro do exílio e quer ser líder da oposição ao líder da oposição que anda armado em primeiro-ministro.
A verdade é que desde o congresso que cada frase de oposição ao governo deixa n ar a sensação de que é uma afirmação contra PSD.
«A presidente do CDS-PP afirmou esta sexta-feira que os centristas procurarão sempre apresentar as suas alternativas relativamente ao Programa Nacional de Reformas, mas mostrou-se indisponível para se sentar à mesa com um Governo “encostado às esquerdas radicais”.
“Nós faremos a nossa reflexão dentro do CDS e aquilo que vos posso dizer é que seremos sempre atores construtivos de propostas em matérias que são relevantes para o país, não nos parece que estejamos propriamente disponíveis para nos sentarmos à mesa com um Governo que está encostado às esquerdas radicais e em relação ao qual nós somos uma oposição firme”, afirmou Assunção Cristas aos jornalistas.» [Observador]
A verdade é que desde o congresso que cada frase de oposição ao governo deixa n ar a sensação de que é uma afirmação contra PSD.
«A presidente do CDS-PP afirmou esta sexta-feira que os centristas procurarão sempre apresentar as suas alternativas relativamente ao Programa Nacional de Reformas, mas mostrou-se indisponível para se sentar à mesa com um Governo “encostado às esquerdas radicais”.
“Nós faremos a nossa reflexão dentro do CDS e aquilo que vos posso dizer é que seremos sempre atores construtivos de propostas em matérias que são relevantes para o país, não nos parece que estejamos propriamente disponíveis para nos sentarmos à mesa com um Governo que está encostado às esquerdas radicais e em relação ao qual nós somos uma oposição firme”, afirmou Assunção Cristas aos jornalistas.» [Observador]


«Segundo disse fonte do gabinete do primeiro-ministro à agência Lusa, o convite para esta deslocação tinha sido feito pelo presidente do Governo Regional da Madeira, o social-democrata Miguel Albuquerque, aquando da apresentação dos cumprimentos e da primeira reunião entre os dois governantes, que decorreu a 21 de dezembro, em Lisboa.
Esta deslocação, que concentra a agenda oficial na terça-feira, tem como objetivo político, de acordo com a mesma fonte, a "normalização de relações institucionais e passar a ideia de que o período de costas voltadas que aconteceu nos últimos anos, com diferentes protagonistas, acabou", valorizando assim a Região Autónoma da Madeira.» [Notícias ao Minuto]
Parecer:
António Costa vai a Madeira falar com um velho amigo de Passos Coelho para normalizar as relações entre o governo da República e o governo regional? Enfim, mais uma reversão.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Dê-se a merecida gargalhada.»

«A agência de “rating” norte-americana Standard & Poor’s (S&P) decidiu nesta sexta-feira manter o rating de Portugal no mesmo nível de lixo, reiterando a perspetiva estável. A agência fala em riscos para a “estabilidade a longo prazo” do governo, mas mostra-se tranquila quando ao défice.
“A nossa expectativa é que o novo governo, liderado pelo Partido Socialista e apoiado pelo Bloco de Esquerda e pelo Partido Comunista Português, irá continuar empenhado com políticas que promovam a continuação da consolidação orçamental, respeitando as regras europeias de um modo geral”, nota a agência de rating em comunicado difundido esta sexta-feira ao mercado.
Contudo, a S&P diz que “a estabilidade a longo prazo do governo pode ser colocada em causa caso haja um crescimento económico mais baixo do que o esperado nos planos orçamentais, caso seja necessário aplicar mais medidas de redução do défice e à medida que seja necessário tomar um papel ativo no fortalecimento do setor financeiro”. » [Observador]
Parecer:
Parece que nem todos alinham no discurso de Passos e Cristas pelo que o desejado segundo resgate não está no horizonte.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Dê-se conhecimento ao traste.»

«Miguel Cadilhe quer que o Governo de António Costa incentive a poupança dos particulares. Para o antigo ministro das Finanças do Governo de Aníbal Cavaco Silva, a taxa de poupança de 4% dos rendimentos disponíveis das famílias está muito baixa.
“Desafio para o Governo: pensar nas políticas que podem influenciar a propensão à poupança”, afirmou Cadilhe durante a conferência “As Pensões e a Poupança em Portugal”, organizada pela Cidadania Social e pelo Instituto BBVA de Pensões nesta sexta-feira. O economista exemplificou com uma das suas medidas enquanto ministro das Finanças: o lançamento dos planos de poupança-reforma em 1989. “Demos sinais que era preciso poupar”, recordou.» [Observador]
Parecer:
Pois, os nossos banqueiros e os seus esquemas são um grande estímulo para a poupança. Cadilhe fala dos tempos em que foi ministro mas esconde que nesses tempos a maior parte da banca era pública.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se a Cadilhe se está pensando na colocação das poupanças debaixo do colchão.»

«O ministro do Trabalho, Vieira da Silva, deixou hoje uma mensagem tranquilizadora em relação às associações mutualistas, considerando que estas são importantes no "apoio à economia portuguesa".
"Julgo que esse conjunto de instituições tem condições para continuar a ser um importante factor de apoio à economia", disse o governante quando questionado sobre o impacto que poderá ter o facto da Associação Mutualista ter injetado hoje 300 milhões de euros no capital do Montepio.
Embora lembre que "é uma instituição de natureza diferente, de matriz de base associativa", o ministro referiu que este tipo de associações "existe em muitos países da Europa e que devem ser defendidas como um facto de enriquecimento".» [Notícias ao Minuto]
Parecer:
Era bom que o ministro do Trabalho não se metesse na banca e que não induza os portugueses em decisões que no passado se revelaram erradas.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Faça-se a sugestão.»