Jumento do dia
Assunção Cristas
Assunção Cristas
Quando António Costa teceu críticas à actuação do governador do BdP a então candidata à liderança do CDS Assunção Cristas acusou o primeiro-ministro de ter cometido mais uma "imprudência" e acrescentou "Todos nós defendemos um supervisor mais proactivo, capaz de prever e de intervir, mas independente. O CDS sempre defendeu que [o governador do BdP] devesse ser nomeado pelo Presidente da República. Não pode servir de arma de arremesso político. Mais uma vez, um golpe na credibilidade nas instituições e no nosso país".[Jornal e Negócios]
Agora que é líder e Portas que ajudou a nomear Carlos Costa fez as mesmas críticas que António Costa tinha feito, a líder do CDS já não acha ser uma imprudência propor uma revisão constitucional só para demitir o governador com um golpe jurídico. Isto não é imprudência, é irresponsabilidade, incoerência e incompetência.
«No debate quinzenal, no parlamento, a líder do CDS-PP disse que irá propor "várias alterações" no que respeita à "supervisão bancária" e questionou se o PS está disponível para "uma revisão alargada da Constituição que inclua estes temas".» [Porto Canal]
Agora que é líder e Portas que ajudou a nomear Carlos Costa fez as mesmas críticas que António Costa tinha feito, a líder do CDS já não acha ser uma imprudência propor uma revisão constitucional só para demitir o governador com um golpe jurídico. Isto não é imprudência, é irresponsabilidade, incoerência e incompetência.
«No debate quinzenal, no parlamento, a líder do CDS-PP disse que irá propor "várias alterações" no que respeita à "supervisão bancária" e questionou se o PS está disponível para "uma revisão alargada da Constituição que inclua estes temas".» [Porto Canal]
Como os EUA consomem petróleo do ISIS
«KIRKUK, Iraq — The recently refurbished tarmac at Maine’s busiest airport contains the usual mixture of gravel, water and chemical binder, but what gives this asphalt its jet-black color is crude oil supplied by the Islamic State group. The Portland International Jetport’s new pavement isn’t the only blacktop of its kind on American soil. Four hundred miles south, highways outside Philadelphia are lined with the same mixture, as are hundreds of potholes on the streets of New York City, a four-month-long International Business Times investigation found.
These are but a few of the many places where ISIS’ oil ends up as part of an illicit business that helps fund the group’s reign of terror, according to Kurdish officials and local police documents. Part of what makes the Islamic State group, known as ISIS, so difficult to defeat is its diverse revenue stream. The Sunni militant group draws income from taxes it levies on the people in conquered lands, kidnapping ransoms and other forms of extortion. But it also makes money to fuel attacks like the ones in Brussels last week by selling a steady stream of oil that flows from ISIS-controlled territories in Iraq to the U.S., parts of Europe and Israel. It’s a constant source of money — as much as $1 million per day at its height — that U.S. and Iraqi officials have failed to halt.
In the aftermath of the Belgium attacks, U.S. President Barack Obama said his priority is defeating ISIS. “There’s no more important item on my agenda than going after them and defeating them. The issue is, how do we do it in an intelligent way,” Obama said at a press conference following the attack last Wednesday. But the U.S. administration, though it has pursued a strategy of striking ISIS’ oil supply centers and mobile refineries, has not choked off the group’s oil reserves completely. It has not hit the pipeline that the terrorist group uses to export its oil or the major roads that serve as trading routes.» [IBT]
Parecer:
Se não fossem os russos o ISIS teria continuado a crescer e a vender crude através da Turquia de forma totalmente impune. Não admira que a Turquia tenha defendido uma fronteira aberta com o ISIS derrubando um caça russo, no que foi apoiado pela NATO.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Lamente-se.»
A investigação eterna
«Amadeu Guerra deu mais cinco meses e meio a Rosário Teixeira para concluir a investigação do processo que envolve José Sócrates e outros 12 arguidos. O diretor do DCIAP estabeleceu como prazo limite o dia 15 de setembro deste ano para o procurador que dirige as investigações decidir se tem ou não indícios suficientes para acusar o ex-primeiro-ministro. São 169 dias. A notícia foi avançada pelo "Diário de Notícias" e confirmada minutos depois num comunicado da Procuradoria-Geral da República.
"Parece-me ridículo", critica João Araújo, advogado de Sócrates. "É mais um prazo sobre um prazo e estamos a falar da vida de pessoas", acrescenta. Há três meses, Amadeu Guerra tinha dado um prazo de 90 dias a Rosário Teixeira para dizer de quanto tempo precisava mais para dar um despacho final ao caso.
Segundo o comunicado da PGR, estão ainda por cumprir três cartas rogatórias enviadas para o estrangeiro: uma para o Reino Unido, em que é pedida a análise de uma série de movimentações financeiras envolvendo uma empresa off-shore; outra para Angola, para interrogar e constituir arguido Helder Bataglia, administrador luso-angolano da Escom suspeito de transferir 12 milhões de euros que terão beneficiado Sócrates. A última carta foi enviada para a Suíça.» [Expresso]
Parecer:
É cada vez mais evidente que ou os Procuradores tem um grande caso ou, como se costuma dizer, estão à rasca. Enfim, como diria Mota Amaral 169 dias é um bonito número...
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»
Ele anda aí
«Rui Rio diz que não quer perturbar a liderança de Pedro Passos Coelho no PSD. Em entrevista à TSF, o ex-autarca do Porto desvalorizou o congresso do partido, que decorre entre sexta e domingo, em Espinho, e disse que não vai participar.» [Expresso]
Parecer:
É pena que Rui Rio não tenha coragem para enfrentar Passos Coelho e prefere esperar que outros façam o trabalho por ele para depois se fazer elçeger por unanimidade e por acalamação, seguindo a moda norte-coreana que parece ter sido adoptada pelo PSD.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sugira-se a Rio que o países precisa de candidatos a primeiro-ministro com eles en su sitio e não de calculistas cobardolas.»
Alergia
«Os atletas do Sporting estão proibidos de utilizar indumentária de cor vermelha. A ordem foi dada pelo presidente do clube e não se restringe apenas aos jogadores de futebol do clube. Segundo o Jornal de Notícias, nenhum jogador das modalidades oficiais pode envergar a cor associada ao rival da 2ª circular.
Esta medida foi aprovada pelo Conselho Diretivo presidido por Bruno de Carvalho e o impedimento diz respeito de toda a indumentária dos atletas, desde o equipamento ao calçado e acessórios. A medida diz respeito não apenas aos jogos oficiais, mas também aos treinos, estágios e deslocações do clube.» [Observador]
Parecer:
Enfim, a inteligência não abunda.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sugira-se a Bruno que proiba a utilização do vermelho em todas as cores, começando pela televisão e acabando no jornal do clube.»
A Rússia tem um novo herói
«O militar das forças especiais russas andava há uma semana no terreno, a enviar coordenadas para a Força Aérea. Ao longo de vários dias, o especialista foi-se aproximando de Palmira, a cidade histórica que há mais de um ano estava sob o controlo do auto-proclamado Estado Islâmico. Cada conjunto de coordenadas que o militar enviava, pela sua precisão, era um dado precioso para a investida que o exército sírio e a Força Aérea russa estavam a preparar. Mas o militar aproximou-se demais e foi detetado pelas forças do Daesh. Vendo-se cercado, o militar decidiu chamar o fogo dos aviões russos para a sua localização. Com a sua morte começou a reconquista de Palmira.
O nome do militar russo, um especialista em reconhecimento de terreno que pertencia às forças especiais, não foi divulgado oficialmente. Mas nas últimas horas surgiu um nome em alguns fóruns militares. Um nome e um rosto: Aleksandr Prochorenko, de 25 anos.» [Observador]
Parecer:
Há gente com coragem.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Preste-se a merecida homenagem.»