sexta-feira, maio 31, 2013

Umas no cravo e outras na ferradura


 
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Portimão
   
Imagens dos visitantes d'O Jumento
 
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Paris [J. Ferreira]
 Quando se está à rasca até ao Benfica se pede ajuda

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Pois, o Gaspar é como o Jesus, estava tudo a correr-lhe bem em todas as frentes e nos descontos perdeu tudo. Estava quase nos mercados, iria haver crescimento e o país ficaria melhor do que a Grécia, de repente o país está quase na bancarrota, precisa do dinheiro de um segundo resgate, pede mais tempo e crescimento só se for para 2015.

É uma pena que no novo Está da Luz não exista uma capela como a Prieto tinha instalado no anterior, o Gaspar bem poderia juntar-se ao Jesus para rezar uns terços.


  
 Os despedimentos selvagens no Estado
   
«O governo acabou de dizer aos funcionários públicos: “You’re fired.”
Há 15 dias, o Ministério das Finanças gastou o precioso tempo de um funcionário seu a desmentir o que era indesmentível: o governo ia avançar para despedimentos na função pública. Nós já sabíamos que a palavra das Finanças não vale um chavo, mas foi clamorosamente ridículo que tenha saído do ministério um comunicado que desmentia que “o secretário de Estado Hélder Rosalino tenha admitido a possibilidade de haver despedimentos na função pública”, “nem explícita nem implicitamente”. Mais uma vez, a enésima, o governo garantia não ter a intenção de promover despedimentos na função pública. Esta semana, tudo se clarificou: o governo vai avançar com despedimentos na função pública, com a particularidade de serem do tipo selvagem – do género que se vê nos filmes americanos. Neste momento, a cada funcionário público, o governo chega e diz: “You’re fired.”

A coisa vai passar-se assim: o governo decide que determinadas pessoas estão a mais no Estado e envia-os para um purgatório que, até agora, se chamava “mobilidade especial” e não foi inventado por Passos Coelho, mas sim por José Sócrates. Alegadamente, a “mobilidade especial” serviria para recolocar os quadros dos serviços que foram extintos noutras zonas do Estado. Mas o governo tem, em primeiro lugar, os seus boys a sustentar – é sempre melhor mandar desconhecidos para o desemprego do que os velhos amigos da JSD. No regime de mobilidade, os quadros do Estado eram enviados para uma terra de ninguém, com o ordenado a ser reduzido aos poucos. A situação já era miserável, passa a ser obscena: ao fim de um ano na mobilidade – que o governo rebaptizou de “regime de qualificação” para enganar os tolos, porque não quer requalificação nenhuma, apenas livrar-se de funcionários públicos –, põe-os na rua. Há uma indemnizaçãozinha, que vai diminuindo conforme a idade do funcionário em causa – ou seja, à medida que as hipóteses de encontrar emprego sejam menores, o funcionário vê a sua indemnização por anos de serviço ser proporcionalmente reduzida. Há dois anos, num debate parlamentar, Passos Coelho dizia: “Nós não vamos pôr funcionários públicos na rua.” A intenção de despedir “não está escrita, não está nas intenções e não se realizará” e “ninguém vai fazer despedimentos na função pública”. Há 15 dias, o Ministério das Finanças dizia o mesmo. Os despedimentos selvagens estão aí, para destruir vidas e procura interna. Isto vai acabar mal, não sabemos é quando.» [i]
   
Autor:
 
Ana Sá Lopes.
   
     
 Mas toda esta merda não era para sermos mais competitivos?
   
«Portugal perdeu cinco lugares no "ranking" da competitividade, sendo o segundo país menos competitivo da Zona Euro. Pior só a Grécia. Ocupa agora a 46ª posição na lista do IMD, que agrupa 60 nações.
  
Portugal caiu neste ano para o 46º lugar no “ranking” do World Competitiveness Yearbook (WCY), o relatório anual elaborado pelo International Institute for Management Development (IMD), conhecida escola de negócios suíça, que mede o desempenho de 60 países a nível da competitividade. O ranking é liderado pelos Estados Unidos.» [Jornal de Negócios]
   
Parecer:
 
Mais um sucesso à Gaspar, agora só falta o Portas vir usar mais esta desgraça para sanear o Álvaro e chamar para o seu mini governo a pasta da Economia.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Dê-se a merecida gargalhada.»
      
 Poupadinhos
   
«A anunciada linha para mercadorias entre o também anunciado terminal de contentores da Trafaria e a linha do Sul, perto do Pragal, terá um custo por quilómetro que quase triplica o da linha do TGV entre o Poceirão e Caia, que incluía uma via dupla electrificada e ainda, numa parte do seu percurso, uma terceira linha para mercadorias.

O presidente da Refer, Rui Loureiro, disse no Parlamento, na terça-feira, que o ramal da Trafaria teria um custo de 160 milhões de euros. O projecto chumbado do TGV, do Governo Sócrates, custava 1359 milhões e decorria ao longo de 160 quilómetros com uma linha de alta velocidade, ao lado da qual coexistiria uma via única destinada ao tráfego de mercadorias integrada no eixo Sines-Badajoz. Rui Loureiro explicou aos deputados que a linha da Trafaria é dispendiosa, mas necessária, e que já existia um traçado bem definido que vai passar pela arriba fóssil da Costa de Caparica. Contudo, contactada pelo PÚBLICO, a Refer não quis divulgar qualquer informação sobre esse traçado.» [Público]
   
Parecer:
 
De imbecis não se esperava outra coisa.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se para quem vão as comissões por fora.»
   
 FAO recomenda o consumo de alforrecas
   
«Na apresentação de um relatório em Roma, a agência da ONU recomendou que, para evitar a propagação das alforrecas, perigosas para os cardumes de peixes no Mediterrâneo e Mar Negro, estas sejam vendidas para consumo.

Já tinha apelado ao consumo de insetos para combater a fome, agora a FAO diz que "é preciso comer alforrecas porque há demasiadas". A organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura alerta que o aumento do número de alforrecas no Mediterrâneo e Mar Negro pode ser a causa do declínio das populações de peixes nestes ecossistemas.» [DN]
   
Parecer:
 
É melhor o Gaspar não ler esta notícia, ainda se lembra de propor que o vencimento dos funcionários públicos seja pago em alforrecas.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Esconda-se o jornal.»
   

   
   
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