domingo, maio 05, 2013

Umas no cravo e outras na ferradura


 
   Foto Jumento
 
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Alfama, Lisboa
   
 Pobre Gasparoika

Se alguém imagina que isto vai acabar bem para o Gasparoika desiluda-se, mais dia menos dia será o próprio Passos Coelho a tentar escorraçar aquele a quem tem obedecido fielmente, transformando-o num Oliveira Salazar do século XXI. O problema é que este Oliveira é bem menos inteligente e competente do que o anterior e o país caminha para o desastre.
  
Da mesma forma que Passos diz que a culpa é de um memorando que ele festejou e tudo fez para agravar as medidas, foi para isso que inventou esqueletos no armário e chegou a escrever à troika, quando perceber que vai ficar na história como um incompetente, senão mesmo como um traidor que obedecer de forma cega às ordens de estrangeiros contra o seu próprio povo, vai defender-se dizendo que a culpa foi toda do Gasparoika.
  
Esta gente é assim, preferem sacrificar os fracos, escondem-se atrás de batalhões de seguranças, são cobardes. São cobardes e agem como tal, é uma questão de tempo para o comprovarmos.

 Dúvida

Mais uma vez lembro a velha anedota da rusga ao bordel, quando a polícial entra no quarto o nosso amigo foi surpreendido pela explicação da presença das meninas, uma era cabeleireira, a outra modista e a terceira manicura, concluiu com admiração "querem ver que a puta sou eu?".

Será que Paulo Portas e os seus amigos do CDS estão mesmo no governo ou são putas de um bordel a fazerem de cabeleireira, manicura e modista?


  
 Basta!
   
«A comunicação ao País do primeiro-ministro arrancava de forma promissora: "Chegou o momento de relançarmos o investimento privado." Mas, minutos depois, percebemos que, mais uma vez, a ditadura das Finanças prevalece sobre a agenda do "fomento industrial". Nem uma palavra sobre crescimento, nem uma ideia sobre combate ao desemprego, nem uma sugestão sobre revitalização da Economia, nem uma mensagem de esperança para o interminável exército de empobrecidos que vai penando com dificuldades. Nada.
  
Ao contrário, voltou a agarrar no serrote e, mais uma vez a eito, avançou sobre a idade da reforma, criou um novo imposto para as pensões, anunciou a revisão em baixa das tabelas salariais da administração pública, decretou o aumento do horário de trabalho dos funcionários públicos para as 40 horas semanais, apregoou um programa de rescisões/despedimentos que atingirá 30 mil trabalhadores do Estado e determinou um novo corte de 10% nos encargos dos ministérios que, suspeito eu porque não foi dito, irá concentrar-se na Educação, na Segurança Social e na Saúde.
Ficou claro, mais uma vez, que estamos em estado de guerra. E que de um lado está o Governo e os seus acólitos - cada vez são menos, é certo - e do outro estão os portugueses. Perante a evidência do fracasso da receita que está a ser seguida, o Executivo, em vez de levantar a voz e dizer "basta!" a quem persiste na intenção de matar o doente com a cura, continua a comportar-se como encarregado obediente e subserviente dos credores em Portugal.
  
Sabemos inclusive que o ministro das Finanças, do alto da sua genial e proverbial inteligência, e com a sobranceria de quem "não foi eleito coisíssima nenhuma" mas ungido, utilizou o Documento de Estratégia Orçamental, o famoso DEO, para, nas instâncias internacionais, dizer mal de Portugal e dos portugueses, classificando como "irresponsáveis" todos os malandros que o antecederam. No fundo, Vítor Gaspar comporta-se como um ministro de Pétain, na França de Vichy. Isto é, tal como a minoria colaboracionista de 1940 a 1944, também o diligente delegado da troika em Lisboa obedece, orgulhosamente, à política de destruição do Estado e da economia portuguesa. Sim, porque é disso que se trata. De nada valem as medidas avulsas para estimular o crescimento económico e o fomento industrial apresentadas por Álvaro Santos Pereira, se depois chegam Passos e Gaspar e matam à nascença todas as possibilidades de recuperação económica.
  
Que ninguém se iluda. O novo pacote ontem apresentado, a pretexto de dar resposta ao chumbo do Tribunal Constitucional a medidas consideradas ilegais, só vem criar mais desemprego, agravar a recessão e destruir, ainda mais, a economia.
  
O tempo é, pois, de dizer basta. Basta da desonestidade de afirmar que não há alternativas. Basta da falácia repetida vezes sem conta sob a forma de discurso único de que "renegociar o ajustamento" é sinónimo de não querer pagar a nossa dívida. Basta de nos enganarem sistematicamente com a promessa de que "os sacrifícios valerão certamente a pena". Basta de nos fazerem de idiotas garantindo que "não haverá mais aumento de impostos", como se a nova contribuição especial ontem anunciada não fosse uma nova taxa. Basta, como dizia Manuela Ferreira Leite, de nos imporem austeridade "em nome de nada". Basta de fingirmos que o consenso não existe, quando é absolutamente claro que ele aí está, porém de sinal contrário àquele de que o Governo gostaria. Basta.
  
António Nóvoa, o reitor da Universidade de Lisboa, dizia ontem que "em tempos tão duros como os de hoje ninguém tem o direito de ficar em silêncio". E rematava: "É tempo de dizer não. Não a um País sem futuro." E eu acrescento, é tempo de dizer basta.» [DN]
   
Autor:
 
Nuno Saraiva.
   
     
 De coordenado da refundação a ajudante do Gaspar
   
«O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, disse este sábado em Pombal que o parceiro de coligação Paulo Portas contribuiu para as medidas de contenção da despesa pública que apresentou na sexta-feira ao País.

O governante, que falava à entrada para o almoço comemorativo do 39.º aniversário do PSD, respondia aos jornalistas a propósito da comunicação ao País do líder do CDS prevista para domingo.

"No menu de medidas apresentadas, há várias que decorreram do seu empenho pessoal, da sua tentativa de melhorar as propostas dentro do Governo e de tornar as soluções (...) o menos penosas para as pessoas", sublinhou Passos Coelho.» [CM]
   
Parecer:
 
Obrigadinho ó Paulinho.

Parec eque desta vez o homem de Massamá não foi tão imbecil como é costume e fechou a porta de trás ao Paulo Portas, sinal de que o papel do Maduro não é imitar um louco que só sabe dizer a palavra consenso.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Agradeça-se ao Paulinho das Feiras e auto designado provedor do contribuinte.»
      
 Jornalistas da RTP comeram à conta do PS?
   
«Os profissionais da RTP que estiveram a cobrir o congresso do PS, que decorreu em Santa Maria da Feira entre os dias 26 e 28 de abril, foram obrigados a devolver as ajudas de custo.

Ao que o CM apurou, os jornalistas em causa receberam, por e-mail, a informação de que, segundo instruções da direção-geral de conteúdos – da responsabilidade de Luís Marinho –, "as ajudas de custo que foram processadas devem ser anuladas, uma vez que houve catering".» [CM]
   
Parecer:
 
Por este andar se alguém paga uma bica a um jornalista da RTP se a empresa o souber manda-lhe um e-mail avisando que os 60 cêntimos ser-lhe-ão descontados do ordenado. O lado miserável desta notícia está no facto de a RTP ter dois tipos de jornalistas, os que fazem o trabalho e outro grupo de "jornalistas" que andam a ver como os primeiros fazem o trabalho para comunicar aos responsáveis.

Gente miserável.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»
   
 O n.º 3 vai falar ao país
   
«O ministro Paulo Portas fará uma declaração no domingo à tarde, para comentar as medidas hoje anunciadas pelo primeiro-ministro Pedro Passos Coelho.

Segundo a "SIC Notícias", o ministro dos Negócios Estrangeiros e parceiro de coligação deste Governo, falará também ao país sobre o plano orçamental para 2014 e 2015.» [Expresso]
   
Parecer:
 
Começa a perceber-se a antecipação de Passos Coelho.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Ó Ilda, mete os putos na barraca porque vai haver pedrada!»
   
 Até tu Luís?
   
«O ex-presidente do PSD não poupa nas palavras, ao comentar o novo pacote de cortes, salientando, em particular, o impacto psicológico que causa. Exprimindo "as maiores dúvidas" quanto aos resultados, no plano económico-financeiro, lamenta, em declarações ao JN, o facto de "não termos, intercalarmente, notícias positivas". E de ser transmitida a perceção de que os funcionários públicos são "transformados em cordeiros para o sacrifício".

Passos abriu a comunicação ao país dizendo que o Governo teve de "lidar com as consequências orçamentais decorrentes da decisão do Tribunal Constitucional". Menezes, porém, está convicto de que não se trata apenas de compensar a perda de receita induzida pela declaração de inconstitucionalidade.» [JN]
   
Parecer:
 
Isto está bonito está!
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Ó Ilda, tranca a porta da barraca que vai haver porradaria da grossa!»
   

   
   
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