A imensa teia montada pelo PSD na Madeira transformou muitos madeirenses em coniventes com o Alberto João no esquema de “sacar” dinheiro, mais de trinta anos de esquema instalado assegura vitórias eleitorais ao PSD-Madeira. O Alberto João voltará a ganhar as eleições e ainda se vai servir das suas vigarices contabilísticas para reforçar a sua maioria.
O Presidente da República já foi chantageado (quando a sua maioria absoluta dependia dos deputados madeirenses), já gozado ao ser chamado de senhor Silva e nunca teve o mais pequeno gesto público de desagrado. Não é desta vez que vai tomar posição.
A justiça portuguesa é uma treta e mesmo que o Alberto João venha a ser julgado e condenado quando tal suceder já exerceu dois mandatos e estará confortavelmente reformado se a saúde o permitir. Antes de isso suceder já terá usado o dinheiro dos contribuintes para perseguir judicialmente por difamação todos os que ousem criticá-lo.
Passos Coelho trocará os 1.700 milhões de euros, esquecerá a forma como foi gozado pelo Alberto João em pleno congresso do PSD, inventará um qualquer desvio colossal não se sabe nem saberá bem onde e com o dinheiro dos contribuintes irá em auxílio do Alberto João. No próximo mandato o líder madeirense terá ainda mais dinheiro e folga para aumentar a dívida madeirense.
Os nossos jornalistas estarão mais interessados em conhecer o património de um primo em quarto grau de Sócrates do que em denunciar as vigarices do Alberto João, com o Governo a fazer tudo para que a vigarice da Madeira saia das primeiras páginas não tardará muito para que o assunto seja esquecido.
Um dia destes vai rebentar um qualquer processo Casa Pia e tal como sucedeu com Durão Barroso que conseguiu iludir o descontentamento popular também o actual governo vai beneficiar de uma qualquer manobra de diversão inventada por uma qualquer Felícia.
Seremos nós os “cubanos” que vamos pagar o actual e futuro buraco da Madeira mais os desvios colossais de que o Pedro Passos Coelho se lembrar. E o melhor é ficarmos calados para não sermos acusados de qualquer coisa que nem imaginamos. E também é melhor ficarmos quietos pois as polícias ficaram fora da austeridade para o caso de ocorrerem tumultos.