À medida que o Álvaro começa a ser conhecido como o Homem Invisível (preferia Capitão Canadá) e que a Assunção Cristas se prepara para publicar em portaria o regulamento do fardamento de Outono/Inverno, quem começa a dar nas vistas é um velho amigo deste palheiro, o supranumerário Paulo. Usando a mesma estratégia que na DGCI fez dele alguém à custa do trabalho alheiro, começou a usar os dados estatísticos da Saúde para começar a dar nas vistas. Só que quando experimentou o primeiro corte na comunicação social deu-se mal, quando as homilias já elogiavam o ministro por ajudar o país a entrar no caminho de Deus eis com o fim da comparticipação nas pílulas, eis que veio desmentir e ainda criticou os jornalistas por não discutirem o défice no sector. O supranumerário Paulo acabou de cometer o seu primeiro pecadilho pois as medidas que agora desmentiu tinham sido divulgadas por ele no parlamento.
Afinal o pobre coitado do antigo director da secreta está inocente, aquilo que foram buscar ao seu computador era informação falsa e deturpada o que não faz prever nada de bom para a futura RTP da Ongoing, se eles contratam gente que colecciona informação falsa e deturpada no seu computador o futuro telejornal terá como título o “muito mentiroso”.
Esgotado o processo Casa Pia e ocultada a Face Oculta o Correio da Manhã prossegue a sua tarefa de desinfectar o país da passagem de José Sócrates, ao que parece já estarão a investigar a árvore genealógica da família Pinto de Sousa para analisar os movimentos financeiros de todos os seus parentes durante os últimos sessenta anos.
Depois da última entrevista de Vítor Gaspar as televisões estão a equacionar a hipótese de passarem a transmitir as suas conferências de imprensa a partir das nove da manhã, assim, quando chegaram a hora do jornal de noite não correm o risco de ter que atrasar as notícias porque o ministro ainda vai a meio de duas palavras. Outra alternativa será proceder à montagem áudio para acabar com os longos intervalos e acelerar a voz do ministro.