Diaporama Jumento: "When you wish upon a star" Foto Jumento
Baixa de Lisboa
Imagens dos visitantes d'O Jumento
Praça Colon, Madrid [A. Cabral]
Jumento do dia
Santana Lopes
Santana Lopes é um político que ciclicamente precisa de desenrascar, sempre que não tem acesso directo ao poder aguenta-se durante uns tempos mas acaba por apoiar os governos se forem do PSD. Agora voltou a acontecer, depois de poucos anos de agruras na oposição ficou com um dos melhores tachos do país, talvez não ofereça um palacete em Monsanto para residir mas oferece várias mordomias sem grande controlo.
O preço é evidente, o mesmo Santana que há pouco tempo chegou a falar da criação de um novo partido já deve ter desistido da ideia e transformou-se num apoiante incondicional de Passos Coelho, pelo menos até à véspera da sua queda, nessa ocasião usará a visibilidade do seu novo estatuto para assaltar a liderança do PSD, é uma questão de tempo.
Enfim, Santana Lopes já se escapou às agruras das políticas de austeridade.
«Fonte oficial do Ministério da Solidariedade e da Segurança Social confirmou ao DN que "o Governo convidou Santana Lopes" e "esse convite foi aceite pelo ex-primeiro-ministro".
O despacho da nomeação deverá ser assinado pelo primeiro-ministro e por Pedro Mota Soares, o ministro que tem a tutela da Misericórdia de Lisboa. O DN sabe que Santana pretende acumular o cargo de provedor com o de vereador na Câmara de Lisboa e que não será remunerado pelas novas funções.» [DN]
O preço é evidente, o mesmo Santana que há pouco tempo chegou a falar da criação de um novo partido já deve ter desistido da ideia e transformou-se num apoiante incondicional de Passos Coelho, pelo menos até à véspera da sua queda, nessa ocasião usará a visibilidade do seu novo estatuto para assaltar a liderança do PSD, é uma questão de tempo.
Enfim, Santana Lopes já se escapou às agruras das políticas de austeridade.
«Fonte oficial do Ministério da Solidariedade e da Segurança Social confirmou ao DN que "o Governo convidou Santana Lopes" e "esse convite foi aceite pelo ex-primeiro-ministro".
O despacho da nomeação deverá ser assinado pelo primeiro-ministro e por Pedro Mota Soares, o ministro que tem a tutela da Misericórdia de Lisboa. O DN sabe que Santana pretende acumular o cargo de provedor com o de vereador na Câmara de Lisboa e que não será remunerado pelas novas funções.» [DN]
Uma pergunta
Porque razão a comunicação social tratava o governo de Sócrates por "governo socialista" e agora apenas refere "governo" em vez de se referir a "governo de direita", já que tratá-lo por "governo social-democrata" seria uma fraude e uma ofensa à inteligência dos portugueses.
Uma segunda pergunta
Não era Paulo Portas que apelava ao voto para num futuro governo de direita representar as preocupações sociais e contrariar os excesso do PSD? Parece que as preocupações sociais se ficaram pelo fim dos controlos da higiene das cantinas sociais, pelo aumento das crianças nas creches e pela dispensa da gravata.
A IVONE FOI FINALMENTE CAPTURADA
«‘Yvonne’, que tinha fugido no passado dia 24 de Maio de uma propriedade perto da cidade de Mühldorf, na Baviera, tendo sido colocada numa lista dos ‘mais procurados’ após ter chocado de frente com um carro da Polícia... As autoridades concluíram que a vaca era um "risco para a segurança", depois desta ter embatido na viatura policial, e um grupo de caçadores recebeu autorização para a matar. » [CM]
Parecer:
temos de agradecer ao CM por tão preciosa informação.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Agradeça-se.»
Professores já começaram a manifestarem-se
«Três professores em situação precária estão a lançar um apelo através da rede social Facebook, aos professores em situação idêntica e a todos os outros, bem como a familiares e amigos que estejam solidários, para participarem numa manifestação no sábado, 10 de Setembro, às 15h00, no Rossio, em Lisboa.» [CM]
Parecer:
Mas não ficaram contentinhos por terem ajudado Passos Coelho a chegar ao poder?
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Faça-se um sorriso.»
A Líbia e o cinismo europeu
«Documentos secretos revelam o alcance da estreita relação entre Muammar Kadhafi, o Reino Unido e a União Europeia, a ponto das autoridades britânicas terem facilitado ao regime líbio informações sobre os seus opositores.
De acordo com a edição de hoje do jornal britânico "The Independent", que diz ter tido acesso a arquivos que mostram que, devido aos chamados voos secretos da CIA, a União Europeia enviou para a Líbia prisioneiros para serem interrogados.» [DN]
De acordo com a edição de hoje do jornal britânico "The Independent", que diz ter tido acesso a arquivos que mostram que, devido aos chamados voos secretos da CIA, a União Europeia enviou para a Líbia prisioneiros para serem interrogados.» [DN]
Parecer:
Uma vergonha.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Espere-se para ver quem vai ficar com o petróleo líbio e quanto vai custar a reconstrução do país.»
Um bom exemplo empresarial
«Sediada em Miraflores e com apenas quatro anos, a Guestcentric trabalha já para unidades hoteleiras de 40 países. Os preços reduzidos e a facilidade com que criam um site original para pequenos hotéis é já um sucesso internacional
Dar as ferramentas de marketing e de reservas online das grandes cadeias hoteleiras aos pequenos hotéis e residenciais. Foi este o objectivo de Pedro Colaço, presidente da Guestcentric, e de Filipe Tappenbeck, vice-presidente, quando, em 2006, criaram esta empresa portuguesa que começou por excluir as unidades hoteleiras nacionais.
No início, quando os dois amigos saíram da Irlanda, país onde trabalhavam, para voltar às origens, ainda não tinham decidido ao certo a área em que iriam apostar, mas já tinham certezas. "Não tínhamos presente se o ramo hoteleiro seria o melhor, mas ambos sabíamos que, com um bom software, poderíamos ter sucesso fosse em que área fosse", explicou ao DN Pedro Colaço.
A hipótese do ramo hoteleiro surgiu durante um telefonema entre os dois e por sugestão de Filipe Tappenbeck, desde sempre ligado a este sector. "Nessa altura eu estava em Portugal, mas o Filipe ainda estava na Irlanda", continua Pedro Colaço. A decisão seguinte foi a de estabelecer a empresa em Portugal e começar a recrutar pessoal. Mas, a cada passo, surgia uma dificuldade. "Só passados dois anos a afinar o produto é que começámos a trabalhar oficialmente, ou seja, só no início de 2009 é que vendemos o produto pela primeira vez", contou o responsável.
E depressa se questionaram sobre a decisão de estabelecer a empresa em Portugal: "Ao início foi tudo difícil porque as pessoas em geral não compreendiam o projecto - por ser pioneiro -, e os advogados não percebiam alguns dos nossos mecanismos", comentou Filipe Tappenbeck, adiantando que "até as pessoas que respondiam aos anúncios duvidavam da seriedade deste projecto, dado que os ordenados têm uma parte fixa e outra variável, algo que no nosso País ainda continua a ser tabu".
O escritório de Miraflores - a sede da empresa - é amplo, sem paredes. À entrada uma pequena divisão separa uma espécie de copa da área de trabalho. E nem mesmo a sala de reuniões está escondida, porque o vidro que a isola transforma-a numa continuação de todo o espaço. É naquelas quatro paredes portuguesas que se definem estratégias inovadoras para muitos hotéis de pequena e média dimensão, de cerca de 40 países e onde já se incluem os portugueses. » [DN]
Dar as ferramentas de marketing e de reservas online das grandes cadeias hoteleiras aos pequenos hotéis e residenciais. Foi este o objectivo de Pedro Colaço, presidente da Guestcentric, e de Filipe Tappenbeck, vice-presidente, quando, em 2006, criaram esta empresa portuguesa que começou por excluir as unidades hoteleiras nacionais.
No início, quando os dois amigos saíram da Irlanda, país onde trabalhavam, para voltar às origens, ainda não tinham decidido ao certo a área em que iriam apostar, mas já tinham certezas. "Não tínhamos presente se o ramo hoteleiro seria o melhor, mas ambos sabíamos que, com um bom software, poderíamos ter sucesso fosse em que área fosse", explicou ao DN Pedro Colaço.
A hipótese do ramo hoteleiro surgiu durante um telefonema entre os dois e por sugestão de Filipe Tappenbeck, desde sempre ligado a este sector. "Nessa altura eu estava em Portugal, mas o Filipe ainda estava na Irlanda", continua Pedro Colaço. A decisão seguinte foi a de estabelecer a empresa em Portugal e começar a recrutar pessoal. Mas, a cada passo, surgia uma dificuldade. "Só passados dois anos a afinar o produto é que começámos a trabalhar oficialmente, ou seja, só no início de 2009 é que vendemos o produto pela primeira vez", contou o responsável.
E depressa se questionaram sobre a decisão de estabelecer a empresa em Portugal: "Ao início foi tudo difícil porque as pessoas em geral não compreendiam o projecto - por ser pioneiro -, e os advogados não percebiam alguns dos nossos mecanismos", comentou Filipe Tappenbeck, adiantando que "até as pessoas que respondiam aos anúncios duvidavam da seriedade deste projecto, dado que os ordenados têm uma parte fixa e outra variável, algo que no nosso País ainda continua a ser tabu".
O escritório de Miraflores - a sede da empresa - é amplo, sem paredes. À entrada uma pequena divisão separa uma espécie de copa da área de trabalho. E nem mesmo a sala de reuniões está escondida, porque o vidro que a isola transforma-a numa continuação de todo o espaço. É naquelas quatro paredes portuguesas que se definem estratégias inovadoras para muitos hotéis de pequena e média dimensão, de cerca de 40 países e onde já se incluem os portugueses. » [DN]
Parecer:
Ainda há quem tenha projectos à margem das políticas governamentais.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Os parabéns ao Filipe e ao seu sócio.»
António Barreto reaparece para defender mais uma à Pingo Doce
«O sociólogo António Barreto defendeu hoje uma nova Constituição para Portugal, aprovada pela primeira vez com um referendo popular e após um debate que envolva toda a sociedade. Pede, acima de tudo, uma Constituição "de princípios universais e permanentes".» [Público]
Parecer:
Pois, e o senhor Soares dos Santos volta às televisões enquanto a cadeia Pingo Doce promove o projecto constitucional de António Barreto com livrinhos da treta.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Faça-se um sorriso.»
