domingo, setembro 04, 2011

Semanada

Esta poderá ter sido a semana zero da revolta cavaquista, primeiro apareceu Marques Mendes, depois foi a vez de Manuela Ferreira Leite arrasar Vítor Gaspar e até o Vasco Graça Moura foi a Castelo de Vide guinchar. Entretanto, Cavaco Silva remeteu-se ao silêncio e até a sua conta no Facebook anda preguiçosa, fez mais intervenções políticas a partir da Quinta da Coelha do que as que está fazendo agora que regressou a Belém.

Reduzidos a zero estão a ficar os serviços secretos com as revelações do semanário Expresso que nos permitem concluir que os serviços de segurança até serviram para que agentes secretos ciumentos tenham mandar investigar antigos namorados das suas consortes. Com serviços destes quem está seguro em Portugal, por aquilo que se tem visto nem sequer a toupeira que a Ongoing lá tinha, o pobre coitado sonhava liderar os serviços e até se aproximou do PSD, agora só não vai parar à cadeia porque este país está cheio de bananas.

Quase sem dar por isso o país assistiu ao maior despedimento colectivo no Estado, as medidas adoptadas pelo ministro da Educação com o objectivo de reduzir as necessidades de pessoal docente do ensino básico e secundário deram resultado, ao mesmo empo que vai amaciando os sindicatos com bombons na negociação da avaliação o simpático ministro despachou alguns milhares de professores. Mas desta vez não há revolta, os professores e o seu sindicalista profissional não só gostam do ministro que ajudaram a eleger como não estão muito preocupados com os contratados, a falsa unidade deu lugar ao salve-se quem puder.

Finalmente o país percebeu de onde vinha o tal desvio colossal que ninguém explicava, percebeu a causa do desvio e as razões de tanto silêncio, afinal o desviador mor era um tal Alberto João, mas o coitado vai ser perdoado pois “um dos nossos” não pode ser abandonado em tempo de eleições e agora que os do “Contenente” estão a ficar habituados a burros de carga fiscal poderão sofrer mais uns impostos para que a Madeira não se torne independente o que, aliás, seria um grande alívio para as nossas contas públicas e para apropria sanidade mental do país.