Foto Jumento
Sapal de Castro Marim
Imagens dos visitantes d'O Jumento
Barcos no sapal, Alcochete [A. Cabral]
A mentira do dia d'O Jumento
Jumento do dia
Jumento do dia
Vítor Gaspar
Vítor Gaspar tem um conceito de diálogo muito curioso, adopta as medidas em segredo, dá a conhecer as mesmas à troika e já depois de Passos Coelho ter avisado de que as medidas importantes são negociáveis vai gozar com o parlamento informar que aguarda as propostas da oposição. Este ministro chegou com três décadas de atraso, teria tido um grande sucesso no Chile de Augusto Pinochet.
«O Governo está disponível para negociar o Orçamento do Estado para 2012 para garantir o mais amplo apoio possível, e esperar que a oposição apresente alternativas, afirmou hoje o ministro das Finanças.» [DN]
«O Governo está disponível para negociar o Orçamento do Estado para 2012 para garantir o mais amplo apoio possível, e esperar que a oposição apresente alternativas, afirmou hoje o ministro das Finanças.» [DN]
Nem tudo é economia
«Que nos aconteceu para nos acontecer esta gente? Claro que esta gente é a soma de numerosas parcelas de indigência política, que fomos adicionando a uma espécie de esperança renovada de cada vez que o Governo mudava. Tínhamos perdido a fé na ideologia, negligenciando que outra ideologia seria a substituta da que perdêramos. Fé. Isso mesmo. Entráramos nos domínios do irracional. A consciência das nossas derrotas acentuou o oportunismo de muitos. Sabemos quem são. Estão nos jornais, nas televisões, nas grandes empresas, na política. O geral está subordinado ao individual, e implica que os comportamentos ou o escrúpulo de cada um sejam determinados pelas rígidas referências da nova ideologia.
Olhamos para esta gente, lemos e ouvimos o que esta gente diz e, com nitidez crescente, percebemos que a deriva das suas impreparações chega a ser criminosa. Fazem, decidem, ordenam, desconhecendo, ignorando ou descurando os resultados. Subsiste uma relação pouco estruturada, e por isso mesmo mais perigosa, com um nacionalismo rudimentar. A expressão da actividade governativa reflecte o que se passa na Europa do Partido Popular. O predomínio da Direita e da Extrema-Direita espelha-se na prática do Executivo de Passos Coelho. Só não vê quem não quer ver ou não lhe interessa ver.
Os diversos sectores da sociedade portuguesa estão a ser atingidos por uma ordem "reformista", que tende a ocupar todo o espaço de definição política. Não há "reforma" nenhuma: apenas se manifesta a vontade de uma regressão, que caracteriza a lógica da subordinação política à finança e à economia. Nem tudo é economia, como persistentemente no-lo impingem. Há valores que a economia espezinha, através de um diferencialismo que alimenta a exclusão, a dualização socioeconómica e, por consequência, o desemprego e todo o cortejo de misérias. Passos Coelho não só obedece à cartilha como a ultrapassa em zelo e solicitude.
Estamos numa situação social e política muito delicada e perigosa. A teoria do quero, posso e mando não conduz a soluções viáveis; momentaneamente pode, acaso, resultar, mas apenas momentaneamente. Inculcam-nos a ideia de que não há alternativa. A salvaguarda da nossa saúde mental impele-nos a contrariar esta tese. Em nada, em nenhuma actividade humana há, somente, uma saída. Outras alternativas teriam de nos ser apresentadas. Mas essa ausência de propostas também faz parte da lógica do sistema.
Já o escrevi e repito-o: Pedro Passos Coelho abriu a caixa de Pandora e não sabe, nem pode, voltar a fechá-la. Curiosamente, ele é, a um tempo, refém das resoluções que toma e da surpresa que elas lhe provocam, por conduzirem à desagregação social. Um processo de desestruturação está em marcha. Temos força e convicções para o fazer parar? Eis a questão.» [DN]
Olhamos para esta gente, lemos e ouvimos o que esta gente diz e, com nitidez crescente, percebemos que a deriva das suas impreparações chega a ser criminosa. Fazem, decidem, ordenam, desconhecendo, ignorando ou descurando os resultados. Subsiste uma relação pouco estruturada, e por isso mesmo mais perigosa, com um nacionalismo rudimentar. A expressão da actividade governativa reflecte o que se passa na Europa do Partido Popular. O predomínio da Direita e da Extrema-Direita espelha-se na prática do Executivo de Passos Coelho. Só não vê quem não quer ver ou não lhe interessa ver.
Os diversos sectores da sociedade portuguesa estão a ser atingidos por uma ordem "reformista", que tende a ocupar todo o espaço de definição política. Não há "reforma" nenhuma: apenas se manifesta a vontade de uma regressão, que caracteriza a lógica da subordinação política à finança e à economia. Nem tudo é economia, como persistentemente no-lo impingem. Há valores que a economia espezinha, através de um diferencialismo que alimenta a exclusão, a dualização socioeconómica e, por consequência, o desemprego e todo o cortejo de misérias. Passos Coelho não só obedece à cartilha como a ultrapassa em zelo e solicitude.
Estamos numa situação social e política muito delicada e perigosa. A teoria do quero, posso e mando não conduz a soluções viáveis; momentaneamente pode, acaso, resultar, mas apenas momentaneamente. Inculcam-nos a ideia de que não há alternativa. A salvaguarda da nossa saúde mental impele-nos a contrariar esta tese. Em nada, em nenhuma actividade humana há, somente, uma saída. Outras alternativas teriam de nos ser apresentadas. Mas essa ausência de propostas também faz parte da lógica do sistema.
Já o escrevi e repito-o: Pedro Passos Coelho abriu a caixa de Pandora e não sabe, nem pode, voltar a fechá-la. Curiosamente, ele é, a um tempo, refém das resoluções que toma e da surpresa que elas lhe provocam, por conduzirem à desagregação social. Um processo de desestruturação está em marcha. Temos força e convicções para o fazer parar? Eis a questão.» [DN]
Autor:
Baptista-Bastos.
Vamos trabalhar no dia de Natal
«O alargamento do tempo de trabalho resulta da eliminação de várias tolerâncias de ponto (as chamadas pontes), uma medida aproveitada, sobretudo, pelos funcionários públicos. A estes dias podem somar-se quatro feriados que deverão ser suprimidos.
Ontem, no Parlamento, Álvaro Santos Pereira, o ministro da Economia e do Emprego, disse aos deputados da comissão de Trabalho que a totalidade das tolerâncias de ponto previstas para o período de 2011 a 2014 resultariam em 31 dias de trabalho "perdidos" caso nada fosse feito.» [DN]
Ontem, no Parlamento, Álvaro Santos Pereira, o ministro da Economia e do Emprego, disse aos deputados da comissão de Trabalho que a totalidade das tolerâncias de ponto previstas para o período de 2011 a 2014 resultariam em 31 dias de trabalho "perdidos" caso nada fosse feito.» [DN]
Parecer:
Depois de nos tirarem os subsídios os funcionários públicos deveriam exigir poder trabalhar no dia de Natal.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Promova-se um movimento pelo fim do Dia de Natal.»
Já não bastamn as agressões do Crato e do Gaspar
«Em declarações à Lusa, o director do agrupamento escolar da Quinta do Conde, Eduardo Cruz, explicou que "os pais de dois alunos [um rapaz e uma rapariga] dirigiram-se ontem [terça-feira] à sala e agrediram fisicamente a professora com estalos na cara em frente a toda a turma".
Segundo o responsável, esta é uma situação que se arrasta há dois anos e que já tem motivado reuniões com os pais em causa, com a Escola Segura (da PSP), com o coordenador da área educativa e com o gabinete de segurança do Ministério da Educação.» [DN]
Segundo o responsável, esta é uma situação que se arrasta há dois anos e que já tem motivado reuniões com os pais em causa, com a Escola Segura (da PSP), com o coordenador da área educativa e com o gabinete de segurança do Ministério da Educação.» [DN]
Parecer:
Algo está errado se a situação se arrasta há dois anos.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Coloquem-se os agressores em prisão preventiva para que as coisas não se arrastem outros dois anos.»
Um Gaspar pouco honesto
«ministro das Finanças voltou hoje a colocar completamente de parte a hipótese de Portugal reestruturar a sua dívida, como deve acontecer com a Grécia, garantindo que em causa estaria a capacidade do Estado de pagar salários e pensões.» [DN]
Parecer:
Vítor Gaspar sabe muito bem que no caso da reestruturação da dívida não serão os salários e as pensões a estarem em causa, como, aliás, poderemos constatar num futuro próximo na Grécia. É de um grande cinismo o ministro Gaspar estar a usar os grupos que ele sacrificou para agora se armar em seu protector encobrindo os verdadeiros prejudicados por uma reestruturação da dívida, os bancos e os seus accionistas. Esses sim que ele está a proteger desde o primeiro dia em que é ministram das Finanças.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Mande-se o Gaspar para um local mal cheiroso.»
Portugal tem a segunda menor taxa de fecundidade do mundo
«Portugal vai ter nos próximos quatro anos a segunda mais baixa taxa de fecundidade do mundo, com apenas 1,3 filhos por mulher, apenas ultrapassado pela Bósnia-Herzegovina (1,1), de acordo com um relatório hoje divulgado pelas Nações Unidas.» [i]
Parecer:
Pudera, com o Gaspar a "fecundar" uma boa parte dos portugueses e do país não só seria de esperar grande coisa como o pouco que nascer corre um sério risco de nascer feio como o papá!
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «»
Pobre Álvaro Batanete
«O ministro Álvaro Santos Pereira apresentou no Parlamento as linhas gerais do programa de combate ao desemprego e promoção do emprego que, nas suas próprias palavras, vai "reinventar o país", "marcá-lo nas próximas décadas" e "salvá-lo" dos 15 anos de governação socialista. Álvaro Santos Pereira anunciou iniciativas ao nível dos Centros de Emprego (reformas na organização e na prestação de apoio e formação ao desempregado) e da captação de investimento externo (com especial ênfase posto no setor mineiro), tendo anunciado a concretização de contratos no valor de 145 milhões de euros, de uma carteira que o ministro pretende que atinja os 900 milhões até final do ano. Mais informação com a jornalista Augusta Henriques.» [RTP]
Parecer:
Quanto mais se torna evidente a sua incompetência maiores são os disparates que diz.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Dê-se a merecida gargalhada.»
800 Médicos ameaçam com rescisão em massa
«Cerca de 800 médicos com Contrato Individual de Trabalho (CIT) ameaçam uma rescisão em massa para deixar o Serviço Nacional de Saúde se avançar a proposta de Orçamento de Estado de equiparar os seus salários aos da função pública.
Miguel Reis, do intitulado Movimento de Médicos com CIT, disse à Agência Lusa que a indignação está a crescer de dia para dia, como provam os 800 médicos que já fazem parte de um grupo criado numa rede social.
Em causa está um artigo da proposta de Orçamento do Estado (OE) para 2012, segundo o qual "os níveis retributivos, incluindo suplementos remuneratórios, dos trabalhadores com contrato de trabalho no âmbito dos estabelecimentos ou serviços do SNS com a natureza de entidade pública empresarial não podem ser superiores aos dos correspondentes trabalhadores com contrato de trabalho em funções públicas inseridos em carreiras gerais ou especiais".» [DN]
Miguel Reis, do intitulado Movimento de Médicos com CIT, disse à Agência Lusa que a indignação está a crescer de dia para dia, como provam os 800 médicos que já fazem parte de um grupo criado numa rede social.
Em causa está um artigo da proposta de Orçamento do Estado (OE) para 2012, segundo o qual "os níveis retributivos, incluindo suplementos remuneratórios, dos trabalhadores com contrato de trabalho no âmbito dos estabelecimentos ou serviços do SNS com a natureza de entidade pública empresarial não podem ser superiores aos dos correspondentes trabalhadores com contrato de trabalho em funções públicas inseridos em carreiras gerais ou especiais".» [DN]
Parecer:
Pobre Gaspar, não sabe por onde se meteu.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Dê-se conhecimento ao Gasparoika.»
Mais um bailinho madeirense
«Ainda há quatro políticos no activo que acumulam pensões de reforma com o vencimento dos cargos que ocupam, e todos na Madeira: os presidentes do Governo e da Assembleia Regionais, Alberto João Jardim e Miguel Mendonça, e os secretários regionais Brasão de Castro e Santos Costa. Mas os ex-políticos madeirenses vão deixar de poder acumular as subvenções vitalícias com rendimentos do sector privado, caso o Governo da República decida avançar com tal proibição.» [Público]
Parecer:
Parece que a Madeira é um exemplo de fartura.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Faça-se um sorriso.»