quinta-feira, janeiro 10, 2013

Umas no cravo e outras na ferradura


 
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Azulejos da sede do PCP, Lisboa
   
Imagens dos visitantes d'O Jumento
 
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Estou melhor [J. de Sousa] 

Jumento do dia
  
Paulo Portas
 
Paulo Portas descobriu a forma de conseguir estar no poder para salvaguardar o seu estatuto, concordar com  tudo o que o Gaspar decide até aceitando um estatuto subalterno, ao mesmo tempo que usa a comunicação social para fazer passar a mensagem de bonzinho. Quando se ouvem as intervenções de Paulo Portas fica-se com a sensação de que ele ´dos portugueses que pior pensam do seu próprio governo e das políticas que adopta, mas em nome daqueles a quem essas políticas se destinam ainda lá está.

Esta forma de actuar de Paulo Portas é perversa e revela a dimensão oportunista do líder do CDS, fica com pastas ministeriais em função de interesses estratégicos, protege clientelas do CDS como os senhorios adoptando leis como a do arrendamento, assegura-se de que é um dos seus que elabora as novas regras para o IRC e depois de salvaguardados todos os seus interesses vem armado em homem de Estado dizer que está muito preocupado com os portugueses e dando a entender que discorda de quase tudo no seu governo.

Já se percebeu que Paulo Porta nunca se demitirá para poder beneficiar da zona de conforto que para ele representa o governo, também já se percebeu que mesmo que o despromova a número 11 Passos Coelho não pode demiti-lo, e por aquilo que se tem visto o líder do CDS até parece ser o mais íntimo do Presidente da República.  Assim sendo Paulo portas assenhoreou-se de um papel que costuma ser assumido pelo PSD quando está no governo, ser líder da oposição. Isto é, ao contrário do que se pode pensar não é Passos Coelho que fica em causa com estas intervenções de Paulo Portas, é António José Seguro que está sendo ultrapassado pela esquerda e ainda por cima fica com a sensação de que o líder do CDS lhe está piscando o olho a pensar numa futura aliança governamental ou num governo de salvação nacional.

É um nojo que um líder partidário da coligação governamental que sempre apoiou todas as medidas em reuniões do Conselho de Ministro, desde a TSU até ao OE 2013 venha depois para a comunicação social e perante tanta gente em dificuldades tratar da sua imagem, trair sistematicamente os seus parceiros de coligação e assegurar-se de que mesmo que o país caminhe para uma crise terá votos suficientes para impor a sua presença num futuro governo. O que quer ou o que não quer Paulo Portas?

São cada vez mais evidentes os sinais de desagregação deste governo, com os secretários de Estado a concorrerem em imagem com os ministros e o Paulo Portas armado em ratazana do navio à beira do naufrágio,
 
«O líder do CDS-PP e uma das cabeças da coligação governamental considera que é “evidente” que existem “na sociedade portuguesa certos sintomas de desalento e de desânimo que é preciso contrariar com sensibilidade”.

Em entrevista à SIC Notícias, que é transmitida nesta terça-feira à noite no programa Edição da Noite, Paulo Portas defende que quando um país passa por um processo de ajustamento como o de Portugal “ é preciso fazer tudo o que está ao nosso alcance para manter um módico razoável de consenso, seja político, seja social”.

Questionado sobre se existe consenso existe, Portas não respondeu directamente, preferindo defender que “tem que se fazer tudo o que é necessário para que esse consenso, quer no plano político quer no plano social - sem anular as diferenças naturais de um sistema democrático - se mantenha. Porque o que está em causa para todos é mais importante.”

O ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros também afirma que a actual Constituição está desactualizada, mas reconhece as dificuldades em a rever. “Sou institucionalista. É com esta Constituição que eu tenho que viver. Para a rever são precisos dois terços [dos deputados para a aprovação]. Até agora não houve abertura para que esses dois terços existissem. Temos que fazer as coisas - e muitas podemos fazer - dentro dos limites normativos que estão colocados à nossa frente.”» [Público]
   
 Pobre Mário: despromovido a sindicalista de formadores
 
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 Álcool ao volante

A condução sob o efeito do álcool tem consequências demasiado graves em Portugal para que seja aceitável e muito menos em alguém com responsabilidades políticas. De um deputado espera-se um comportamento minimamente exemplar e conduzir um carro em estado de intoxicação alcoólica é reprovável e inaceitável.
  
A deputada Glória Araújo para além de dever um pedido de desculpas aos seus eleitores deve reflectir se o seu comportamento é aceitável para quem exerce as suas funções.

 Caso BANIF
 
 
 O relatório do FMI

Em pouco mais do que dias e sem grandes estudos o FMI elabora um relatório em que propõe medidas brutais. Estamos perante um estudo sério ou face a um frete do governo, as propostas do FMI estão devidamente fundamentadas ou não passam das medidas que o Gaspar quer que sejam implementadas e o imperador Salassie fez o favor de as encadernar com o logotipo do FMI?

Sejamos honestos, no tempo que decorreu entre a data em que supostamente foi feita a solicitação ao FMI e o relatório deste não houve tempo para fazer um estudo sério sobre o que quer que seja e por aquilo que se soube na comunicação social as propostas não são mais do que as evidências e banalidades. De uma instituição como o FMI espera-se que não se preste a golpes sujos e que não se envolva em golpadas promovidas por governos sem mandato para refunddarem um país sem ouvir os eleitores.

O FMI não é um exército e o senhor Salassie não é um senhor da guerra, nem Portugal fica no Corno de África.
 
 Dúvida
  
Não foi o PSD de Passos Coelho que rejeitou a introdução de taxas moderadoras nos internamentos?

 Falta de tomates é...

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Encomendarem um frete ao FMI e agora quase dizerem que nada sabem do assunto, só falta mesmo dizerem que o estudo foi uma oferta da fundação do Soares dos Santos e do Barreto na compra de rolos de papel higiénico marca Pingo Doce que estavam em promoção!


  
 A esquerda envergonhada
   
«Portugal pobre de pedir paga impostos de montantes superiores aos que se praticam na Europa dos ricos. Por outro lado, o Governo inunda com milhares de milhões de euros bancos que parecem estar na penúria. O último caso em presença é o auxílio de mais de um milhão prestado ao Banif, cujo património é muito inferior à generosa entrega. O apoio e a defesa do sistema capitalista são característicos dos governos deste tipo. Não é de surpreender. O pior é que a doutrina amparada por Passos Coelho convive, dificilmente, com a democracia. Estamos numa situação de ruptura total e esta existência problemática não parece convencer a trupe que dirige o País. Por outro lado, vozes qualificadas opõem, a esta governação cega, uma visão que recusa a redução do humano ao estrito conceito de homo oeconomicus. Há outros caminhos. Todavia, o mito da inevitabilidade, proclamado pela clique, parece sólido. Mas não é. O próprio carácter do neoliberalismo é frágil na essência porque pretende ocultar o homem e atribuir-lhe, apenas, o valor que o "mercado" lhe dá.

O regabofe que por aí vai está associado ao descalabro. No último fim-de-semana, o jornal i revelou que o Governo dispõe de 164 "especialistas", com vencimentos até 5775 euros mensais e cuja "experiência" é mais do que duvidosa. Quinze por cento desses animosos espíritos têm entre os 24 e os 29 anos. O Tribunal de Contas franze o nariz, dubitativo. Torna-se manifesto o nepotismo que comporta a expressão "empregos para a rapaziada." O cerco foi habilmente montado e fortalecido através de enunciações como "modernidade", "reforma" ou "reestruturação." E, também, com a inércia da esquerda, cuja melancolia passadista chega a ser deprimente. As consequências da "perda" sucessiva de batalhas, a ausência de respostas à ofensiva do capitalismo e o recurso a chavões já sem sentido foram ocasiões privilegiadas para o avanço das forças mais retrógradas da sociedade. O curioso de isto tudo é que Walter Benjamin (tão esquecido quanto desprezado) já previra a degenerescência da esquerda ["Thèses sur la Philosophie de l'Histoire"], cuja leitura receio tenha sido alguma vez frequentada pelas criaturas que dirigem os PS europeus.

A verdade é que se esta esquerda deixou de ler, esta direita recorre a livros cheios de azebre. Se há, na direita, quem tenha o ânimo de citar Brasillach ou Drieu La Rochelle, ou, mesmo, Maurras, a esquerda marginaliza-se ocultando os seus grandes autores, como se procedesse a uma incómoda autopunição. Como exemplo modesto recordo-me de, há anos, João Cravinho, a propósito de qualquer interpelação provocatória, ter afirmado: "Sim, senhor, sou de formação marxista, e depois?!" A esquerda parece ter vergonha dos seus escritores e contribuir, com as suas omissões deliberadas, para se colocar, a ela mesma, num limbo associado à confusão de ideias.» [DN]
   
Autor:
 
Baptista-Bastos.   

 Portas, oiça esse silêncio...
   
«Começo a preocupar-me, até Paulo Portas, que me habituou a palavras certas, disse ontem: "Há, evidentemente, na sociedade portuguesa certos sintomas de desalento e de desânimo que é preciso contrariar com sensibilidade." Não é a evidência anunciada pelo ministro que contesto, é a profundidade dela. Ao pretender contrariá-la "com sensibilidade", pareceu-me que para Portas a fossa em que os portugueses caíram poderia ser tratada com a coisa pouca que animou ontem os sportinguistas - pelo menos agora já têm um treinador que faz a barba. Mas o desalento e o desânimo dos portugueses não podem ser resolvidos com a suavidade de um bom creme de barbear. Recorro às palavras do embaixador Seixas da Costa, cuja estada em Paris o ajuda, quando cá vem, a ver, mesmo, o país: "As pessoas estão mais tristes. Pior: a cidade está triste. Às tantas, é mesmo o país que está triste...", escreveu, há dias, no seu blogue. Teve comentários, e pouco depois voltou a sua nota para acrescentar: "Leiam o comentário (assustador!) de Isabel BP..." Fui ver. A senhora escreveu: "Até a habitual algazarra lisboeta desvaneceu e deixou de haver aquele barulho de fundo tão caraterístico da cidade." Silêncio ensurdecedor já é expressão batida, mas não me interessa aqui o estilo. É isso mesmo, ando a ouvi-lo, ando a ouvi-lo... Desse silêncio certamente o INE não tem indicadores, mas que é necessário haver, mais do que sensibilidade, uma política para ele, é.» [DN]
   
Autor:
 
Ferreira Fernandes.
      
 O liberalismo de Passos
   
«A palavra “ideologia” alberga um campo semântico quase inesgotável. No entanto, há duas acepções da palavra que convém relevar. A primeira é, por assim dizer, aberta e refere-se a uma visão do mundo e da sociedade que tem como objectivo congregar um colectivo para a acção política. A segunda, fechada ou menos evidente, é a de falsa consciência, isto é, a ideologia enquanto forma de encobrir os interesses que verdadeiramente defende.

A acepção aberta da ideologia liberal está claramente presente no discurso e na acção de Passos e do seu Governo: precarização das relações laborais, programa de privatizações mais ambicioso de sempre, cortes nos apoios sociais, desconfiança dos mecanismos democráticos e constitucionais (na sua vertente mais radical o liberalismo não gosta da democracia e ainda menos de Constituições programáticas), tudo isto embrulhado pelo famoso argumento TINA de Margaret Tatcher ("There Is No Alternative").

Mas Passos e o seu Governo têm também defendido medidas que estão aparentemente nos antípodas do liberalismo: aumentos de impostos, condescendência com as PPP, apoios aos bancos, a culminar na nacionalização encapotada do BANIF, etc. Muitos interpretam isto como uma incoerência com o liberalismo. No entanto, existe uma interpretação alternativa e que requer o uso da ideia de ideologia não apenas no seu sentido aberto, mas também como falsa consciência. Vejamos como.

Na prática, o liberalismo de Passos serve não apenas para atacar os direitos dos trabalhadores em nome da liberdade económica, enquanto ideologia aberta, mas também para defender os interesses do capital, em especial do capital financeiro, enquanto falsa consciência. Por isso Desta forma, o liberalismo de Passos faz aquilo que, enquanto ideologia, o liberalismo sempre fez, pelo menos do ponto de vista dos socialistas. Ou seja, a apresentação do liberalismo como ideologia aberta e amiga da liberdade individual funciona como máscara daquilo que ele, em última instância, significa: a defesa dos interesses do capital e o ataque aos interesses dos trabalhadores.

Esta combinação das noções de liberalismo como ideologia aberta e de liberalismo como falsa consciência, que mascara os interesses que defende, chama a atenção para o facto de que o liberalismo de Passos é, no fundo, consistente. As aparentes inconsistências que alguns detectam advêm do facto de não compreenderem, por desconhecimento ou ingenuidade, que as ideologias em geral - e o liberalismo em particular - têm uma dimensão aberta, mas também uma dimensão de falsa consciência.» [DE]
   
Autor:
 
João Cardoso Rosas.
     
 CDS, o patrão das dúvidas
   
«O CDS não merece ser levado a sério. Aponta regularmente muitas dúvidas sobre questões estruturais da governação mas acaba sempre a dar- -lhes o seu aval. O CDS é tão responsável pela governação como o PSD, mas a verdade é que resiste melhor que o seu parceiro de coligação ao desgaste da mesma. Não há nenhuma razão objectiva para que isso aconteça. Nenhuma das decisões estruturais deste governo deixou de avançar por causa do CDS. Não foram as dúvidas de Paulo Portas que conduziram ao abandono das alterações à TSU, foi a oposição unânime de todo o país. Não nos podemos esquecer que Paulo Portas soube antecipadamente da medida e a aceitou. Só posteriormente se dirigiu publicamente ao país para dar uma grande mostra da sua deslealdade face ao seu parceiro de coligação. Nada mais mostrou com essa intervenção pública. Os resultados do CDS nas últimas sondagens são a triste prova da vitória do tacticismo sobre a verdade e a ética na política. Ainda ontem voltámos a conhecer mais dúvidas da parte do CDS sobre questões estruturantes da governação. Diogo Feio tem muitas dúvidas sobre a privatização da RTP, mas como acha que o CDS se deve posicionar face ao negócio? Não disse. A RTP acabará privatizada e, como sempre, o CDS caucionará essa decisão. Já o eurodeputado Nuno Melo quer saber o que pensam a Comissão Europeia e o BCE sobre a assunção pública do erro por parte do FMI, a propósito da avaliação do impacto das medidas da austeridade. Nuno Melo quer saber o que pensam a Comissão Europeia e o BCE. E sobre o que pensa o governo português, de que faz parte o CDS? Não quer saber? E que consequências, acha o eurodeputado Nuno Melo, o governo português deve retirar das conclusões do FMI? Nenhumas? Deve apenas esperar pelas respostas da Comissão Europeia e do BCE às suas perguntas? O que o partido mais à direita do espectro partidário português faz sistematicamente é brincar à política. Bate na água mas nunca com a força necessária para fazer ondas. É um tigre de papel.» [i]
   
Autor:
 
Pedro Nuno Santos.
   
 Prioridades parlamentares
   
«O parlamento não esclareceu por que razão se derreteram 8 mil milhões de euros na nacionalização do BPN e o que esteve por trás dessa vergonhosa delapidação dos dinheiros públicos. Também não esclareceu qual a razão porque a sua privatização foi efectuada nas condições em que o foi, com o Estado a despender ainda mais dinheiro. O parlamento também ainda não investigou por que razão não foi, afinal, concretizada a privatização da TAP, e quais os custos que implicou para o Estado português a suspensão desse processo.

O parlamento também não investiga por que razão o governo não executa cabalmente os orçamentos que aprova, recorrendo sistematicamente a receitas extraordinárias. O parlamento não se incomoda em ter aprovado um Orçamento para 2013 completamente inexequível e que toda a gente assume que não vai ser cumprido, a começar pelo próprio Presidente da República. O parlamento também não se incomoda com o facto de se estar a assistir à maior ruína da economia portuguesa, tendo no ano transacto 25 empresas pedido a insolvência por dia e o desemprego subido para os 16%.

O parlamento não se incomoda com nada disto porque tem outras prioridades. Adivinhe o que vai ocupar os deputados a partir do próximo dia 10 de Janeiro? Discutir por que razão caiu um avião em Camarate em 4 de Dezembro de 1980. Era difícil os deputados conseguirem demonstrar maior alheamento do sofrimento dos cidadãos que os elegeram.» [i]
   
Autor:
 
Luís Menezes Leitão.
   
     
 Efeitos colaterais do ajustamento
   
«Algumas das mulheres que se dedicam à prostituição em apartamentos no bairro Quinta do Grilo, em Viseu, dizem que são obrigadas a fazer "uma venda agressiva de sexo" devido à crise. Queixam-se de que a concorrência aumentou e que os clientes são cada vez menos, o que já obrigou à baixa de preços por serviço.» [CM]
   
Parecer:
 
Imagine-se se pagassem iva...
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sugira-se que sejam obrigadas a passar iva e a passar factura, devendo esta contar para o reeembolso de 5% do iva pago.»
      
 Deputada descuidada
   
«Eleita desde 2005 pelo Porto, a parlamentar fez o teste do balão e acusou uma taxa de 2,41 g/l. O incidente ocorreu na rua Alexandre Herculano, às 03h20, segundo a Rádio Renascença. Glória Araújo, engenheira mecânica, foi presente a tribunal, sem que se saiba o resultado da audiência.
  
Pode incorrer numa pena de 120 dias de multa a 1 ano de prisão e ficar sem carta por um período até três anos. O CM tentou contactar a deputada, sem sucesso. Segundo o Código da Estrada, é penalizada a taxa de álcool igual ou superior a 0,5 g/l (contraordenação grave); e 0,8 g/l (muito grave). Uma taxa igual ou superior a 1,20 g/l já é crime previsto no Código Penal.» [CM]
   
Parecer:
 
Imagine-se como será no hemiciclo, quantos deputados não se enfrascarão para melhor digerirem os sapos que são obrigados a engolir.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»
   
 Não é só em Portugal
   
«O leão da África Ocidental está à beira da extinção. De acordo com vários peritos que têm assinalado o seu marcado declínio nos últimos anos, estima-se que existam apenas cerca de 645 leões selvagens na África Ocidental e Central, e apenas 34 em toda a Nigéria.
   
Segundo o jornal britâncio Daily Mail, os investigadores têm registado o cada vez mais baixo número de leões selvagens em África e agora, o grupo de conservação da vida animal, LionAid, alerta para o perigo de extinção da espécie. De acordo com o grupo, já não existem leões em 25 países africanos e em outros dez, a espécie luta pela sobrevivência.» [DN]
   
 Seguro faz roteiro do crescimento e do emprego
   
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«Uma semana depois de o Presidente da República ter desafiado o Governo a tomar medidas que permitam inverter este ano o ciclo económico, o PS decide avançar com um roteiro pelo País para defender uma agenda do crescimento e emprego. No horizonte, Seguro leva três objectivos: atracção de investimento estrangeiro, promoção das exportações e substituição de importações por produção nacional. As medidas, essas, são as mesmas que defende há meses.

Durante os três dias de roteiro com visitas a empresas e entidades que contribuem para a competitividade, o líder do PS leva na bagagem as mesmas propostas de estímulo à economia que tem vindo a defender: uma linha de crédito de cinco mil milhões de euros, um Fundo de Capitalização de três mil milhões para as PMEs ou o recurso a fundos comunitários que estejam "parados" (ver caixa ao lado).» [DE]
   
Parecer:
 
Isto faz lembrar a "marcha pelo emprego" do Francisco Louçã.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Dê-se a merecida gargalhada.»
   
 Zona Euro em recessão
   
«A economia da zona euro voltou a encolher no terceiro trimestre de 2012, com o Produto Interno Bruto (PIB) a cair 0,1% em relação aos três meses anteriores, entrando em recessão técnica, segundo dados do Eurostat.

Já no conjunto dos 27 Estados-membros, o PIB aumentou 0,1% no mesmo período, de acordo com a terceira estimativa divulgada hoje pelo gabinete de estatísticas da União Europeia (UE), que mantém os dados divulgados na previsão anterior.» [Expresso]
   
Parecer:
 
Agora sim que vamos saber se o aumento das exportações eram um milagre do Gaspar.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Espere-se para ver a evolução das nossas exportações.»
   
 Imunidade para a copofonia?
   
«A porta-voz do Comando Metropolitano de Lisboa da Polícia de Segurança Pública (PSP), Carla Duarte, disse à Lusa que o processo referente à detenção da deputada do Partido Socialista (PS), Glória Araújo, foi remetido para o Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP), que deverá agora avaliar se a imunidade parlamentar pode ser invocada neste caso.

Carla Duarte não soube, no entanto, precisar se o pedido para essa avaliação foi feito pela própria deputada ou resulta de uma decisão judicial.

Glória Araújo foi detida numa operação stop na madrugada de sexta-feira, em Lisboa, depois de ter acusado 2,4 gramas de álcool por litro de sangue, um valor que prefigura crime - o Código da Estrada estipula o valor de 1,2 gramas de álcool por litro de sangue o valor a partir do qual a condução sob efeito de álcool é considerada crime.» [i]
   
Parecer:
 
Isto é ridículo demais para ser verdade, a impunidade serve para que os deputados exerçam o seu cargo sem pressões e não para andarem a conduzir bêbados que nem uns cachos.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Eu não votei PS para ter deputados a conduzir bêbados e protegidos pela impunidade parlamentar!»
   
 Isto está a ficar feio
   
«O secretário de Estado Adjunto do primeiro-ministro considerou, esta quarta-feira, que o ministro da Segurança Social estava seguramente a referir-se a alguma versão preliminar quando afirmou que o relatório do FMI sobre cortes na despesa partia de pressupostos errados.» [Notícias ao Minuto]
   
Parecer:
 
Os secretários de Estado já batem nos ministros...
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Temos candidato à pasta do Lambretas.»
   
 Hotelaria não fará milagres em 2013
   
«Em comunicado de balanço de 2012 e com as perspectivas para 2013, Miguel Júdice afirma que “para 2013 espera-se menos emprego, menos investimento, pior prestação em termos de resultados”, e que, em suma, ”não há milagres”.

“Vão resistir melhor os hotéis que têm escala e os que não carregam o peso dos financiamentos”, indica o dirigente da AHP.

De acordo com o inquérito realizado pela associação a 160 responsáveis do sector, 2013 vai registar um pior desempenho a todos os níveis, com particular realce para o ramo da restauração.» [Notícias ao Minuto]
   
Parecer:
 
É estranho que num sector que depende do exterior não haja milagres apesar de o ajustamento estar a ser tão bem sucedido.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Lamente-se.»
   
 Movimento sem emprego pede apoio
   
«"Tratou-se e trata-se de uma expressão intimidatória do governo de Passos Coelho, cujo objectivo é evitar que os cidadãos venham para a rua exigir um lugar nesta sociedade: o direito à educação dos jovens, o direito a que os idosos não tenham de escolher entre medicamentos e alimentação, o direito a que os trabalhadores empregados tenham uma remuneração sem cortes injustos, o direito a que os desempregados tenham um trabalho digno e justamente remunerado”, lê-se num comunicado do MSE.

Os factos de que a jornalista freelancer é acusada remontam a 6 de Março de 2011, quando era ainda activista daquele movimento, foi identificada pela PSP por ter distribuído panfletos e tentado uma inscrição colectiva de desempregados no Centro de Emprego do Conde Redondo, em Lisboa.

Em vésperas de ser julgada, Myriam Zaluar considerou, em declarações à agência Lusa, “absolutamente ridículo” e no mínimo “estranho” que o caso chegue à barra do tribunal.» [Notícias ao Minuto]
   
Parecer:
 
Nunca se viu um MP tão empenhado em levar manifestantes a julgamento.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Apoie-se.»
   
 Haverá algum Artur no FMI
   
«O presidente da câmara de Lisboa, António Costa, ironizou hoje o relatório encomendado pelo Governo ao Fundo Monetário Internacional (FMI) sobre a despesa do Estado, questionando se terá sido feito por um falso técnico.
  
"Com propostas dessa natureza, vejam mesmo se é do FMI, se é de um técnico falso", ironizou o autarca.» [DN]
   
Parecer:
 
António Costa no seu melhor.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Dê-se a merecida gargalhada.»
   

   
   
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