quarta-feira, janeiro 09, 2013

Umas no cravo e outras na ferradura


 
   Foto Jumento
 
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Pormenor da estátua de Santo António, Igreja de Santo António, Lisboa
   
Imagens dos visitantes d'O Jumento
 
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Serra da Estrela [A, Cabral]

Jumento do dia
  
António Ferreira, presidente da administração do Hospital de São João
 
Há poucos dias António Ferreira ascendeu ao estatuto de famoso dando a entender que no Hospital de São João haveriam muitos cirurgiões a ganhar o vencimento apenas a troco de andarem a roçar o rabo pelas cadeiras. António Ferreira devia ter sido demitido na hora pois se há médicos que não trabalham e ele sabe deve ser ele a solucionar o problema em vez de vir armado em garganta funda para a comunicação social, mas o administrador hospitalar teve sorte e de ilustre desconhecido tornou-se em grande vedeta do SNS, um verdadeiro candidato a Gasparoika da Saúde.

Fiel ao velho princípio da Gina Lolobrigida de que o que importa é que falem de nós o António Ferreira, esta verdadeira Gina Lolobrigida do nosso SNS, achou que não devia deixar cair o nome no esquecimento e voltou à carga, agora garante que despedindo um quarto do pessoal do hospital a coisa funciona. O certo é que o homem está a ter sucesso e quem agradece o seu activismo é o até há pouco famoso Artur, o homem que a ONU mandou a Portugal para nos divertir.

É óbvio que o Ferreira não vai despedir ninguém, ele está apenas usando os funcionários públicos do Hospital de São João para gritar a Passos Coelho "Não te esqueças que eu dou um bom ministro da Saúde!". É um sinal dos tempos, cheira a remodelação e anda tudo à solta e perante uma remodelação parece que a moda é cada um assegurar que é mais duro brutoika do que o outro. O Paulo Macedo que se cuide, tem a Ginan Lolobrigida à perna!

 
«Em declarações à Lusa, Carla Ferreira, do Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Norte (STFPSN), considerou que as declarações de António Ferreira foram “insensatas” e “irresponsáveis”. “O Hospital de S. João funcionaria melhor sem um presidente do Conselho de Administração profícuo em declarações insensatas. As suas afirmações são bombásticas o suficiente para fazer furor na TV, mas, principalmente, são uma machadada na estabilidade necessária ao funcionamento do SNS”, considerou a dirigente.» [Notícias ao Minuto]

 Ironia do destino

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A ministra que iniciou o exercício do cargo escolhendo a roupa dos seus funcionários vai ter de abandonar o mesmo cargo para escolher a roupa do bebé.
 
Há quem defenda que não era necessário abandonar o cargo, mas alguém avisou a ministra para o trauma que seria o susto que o bebé apanharia quando visse o tio Gaspar. Já basta a geração pertencer à geração Gaspar, uma geração que está aprendendo a comer a sopa sob a chantagem de aparecer o Gaspar.
   
 Cá se fazem...?
 
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Com o argumento do seu velho ódio a Cavaco Silva o ex-primeiro-ministro e actual homem da Santa Casa Pedro Santana Lopes tem vindo a desdobrar-se em ataques cirúrgicos a Cavaco Silva em consequência deste ter pedido a fiscalização sucessiva do OE. 
  
Antes de Cavaco ter tomado uma decisão sobre o assunto o senhor provedor não sugeriu que o OE era inconstitucional, limitou-se ao silêncio, quebrou-o quando Cavaco optou pela fiscalização sucessiva e Santana Lopes veio defender a fiscalização preventiva. Na perspectiva do governo esta posição do provedor eram favas depois do almoço e o que contava era o ataque a Cavaco Silva.
  
Agora que o Provedor de Justiça pediu também a fiscalização e se multiplicam as entidades que assumem claramente a inconstitucionalidade grosseira, brutal e abusiva do OE Pedro Santana Lopes assume a liderança da defesa do governo e ataca violentamente o seu velho inimigo, curiosamente quem lhe deu emprego como secretário de Estado da Cultura numa ocasião em que tinha ido à falência no projecto agrícola que lançou em sociedade com um familiar.
  
Está Santana Lopes a correr em pista própria ou a fazer um frete por encomenda, até porque o lugar de provedor é aquilo a que se chama um verdadeiro tacho, mesmo sem remuneração mensal é um tacho muito confortável, capaz de comprar qualquer alma.
 
 O 31 da Armada anda a comprar Axe na feira do relógio

Parece que cheiro dura pouco... o Axe do 31 da Armada é uma produzido em contrafacção na Cinha:

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CM Expresso

Será que o 31 vai pedir desculpa ao Coelhone?
  
«A primeira reacção à saída de Jorge Coelho foi bastante negativa, mas os títulos inverteram entretanto para zona de ganhos.

Após uma queda inicial de 5,97%, as acções da construtora inverteram para terreno positivo, seguindo agora a valorizar 0,37% para 1,90 euros.

A Mota-Engil é um dos títulos em destaque na sessão de hoje em Lisboa, dado que Jorge Coelho anunciou ontem à noite que está de saída da presidência executiva da empresa devido a razões pessoais.

"Embora a saída do CEO possa parecer negativa para a empresa à primeira vista, constata-se que o Dr. Jorge Coelho irá manter uma relação com a empresa. Adicionalmente, o novo CEO desempenhou, até agora, o cargo de CFO, tendo contribuído para a definição da actual estratégia da Mota-Engil", afirmou José Mota Freitas, do Caixa Banco de Investimento, à Reuters.» [DE]

 Sente-se um ambiente de remodelação no ar
  
Até há bem pouco tempo não se sabia o nome de um único secretário de Estado, se alguém perguntasse a um cidadão comum pelo nome de um deles a resposta seria "Não sei". Mas, de repente, começam a aparecer vários secretários de Estado a desdobrarem-se em entrevistas, comunicados de imprensa, e explicações, tentam chamar a si a autoria do que pensam ser positivo, ou fazer o que acham que os ministros não conseguem fazer.
 
Quanto mais fraco é o ministro  ou quanto mais se fala na possibilidade de vir a ser substituído maior é o protagonismo dos secretários de Estado, tentam sobreviver ou mesmo, como parece ser o caso do secretário de Estado dos Transportes, substituir o ministro.

Sente-se um cheiro de remodelação no ar, remodelação que parece ser cada vez mais evidente perante a proximidade de uma crise política caso o TC declare o óbvio, que quase tudo o que o Vítor Gaspar quer viola as regras estabelecidas no país e que só com um golpe de Estado e um Estado Novo as suas políticas serão viáveis. O Passos Coelho bem que estudo Oliveira Salazar, mas a verdade é que ainda não encontrou solução para se promover a Óscar Carmona.
 
 Quando um "fica em 16,3%" já é uma boa notícias

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 Em linha com as previsões
  
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O comentário de Álvaro Santos Pereira de que o desemprego está em linha com as precvisões, aliás, tudo o que tem sucedido em Portugal excepto o OE está sempre em linha com as previsões, sugere que se conte uma anedota ao minitro.

O nosso compadre foi convidado para dar uma volta na avioneta de um amigo que decidiu pregar-lhe um susto fazendo um looping. Quando voltou a terra o nosso e questionado sobre o que tinha sentido la´respondeu "quando voou para baixo estava previsto que me mijava todo, quando voou para cima estava previsto que me cagava todo, o que não estava previsto era que desse a volta  e a merda me caísse em cima da cabeça.

Que mais faltará para que este Álvaro comece a sentir que a merda está caindo toda em cima da sua cabeça?
 

  
 E o camarada Passos nacionalizou o Banif?!
   
«O Estado vai reforçar o capital do Banif metendo lá 1.100 milhões de euros. Ficarão os contribuintes, através de um empréstimo da troika, detentores de 99,2% do banco. Se toda a gente envolvida nesta negociação se portar bem - coisa que a disputa da herança do antigo líder do banco, Horácio Roque, torna incerta - a percentagem de posse do Estado naquele banco diminuirá para 60.6%, situação que, no entanto, perdurará até 2017. Na melhor das hipóteses.

Apesar de responderem pela maior parte do dinheiro que capitalizará esse banco, os contribuintes não terão direito a controlar a administração do Banif, que continuará dominada pelos representantes de alegados "investidores privados" que se comprometem a lá pôr, na empresa que deixaram cair, apenas 250 milhões de euros.

Note-se que este banco, de 2000 a 2010, deu aos seus acionistas 216 milhões de euros em dividendos, 41% do total de lucros registados nesse período, dinheirinho que hoje daria muito jeito mas, pelos vistos, ninguém acha dever ser considerado nesta relação desigual entre o nosso proclamadamente falido Estado e os nossos pretensamente ricos capitalistas, cuspidores dessa mão que, afinal, lhes dá sempre de comer e cronicamente os salva dos apuros em que se metem.

O Governo mais falsamente liberal de todos os tempos cedeu, num discreto 31 de Dezembro, à pressão dos accionistas do Banif e, com o acordo do Banco de Portugal, triplicou-lhe o capital social para o salvar da falência, a troco da promessa de vir a ganhar 330 milhões de euros em juros. Será mais uma vã promessa? Talvez, mas daqui a quatro anos já ninguém se lembra, já não interessa nada.

Esta espécie de nacionalização é feita a um banco que, em 2011, encerrou 17 balcões e despediu 120 empregados e que anunciou, entretanto, tencionar despedir mais160 trabalhadores.

Se isto não fosse suficiente para tornar questionável este apoio, podemos pensar nos erros cometidos com o BPN, podemos pensar nos impostos que estão a ser cobrados, nos cortes para a saúde, para a educação. Podemos comparar com a escassez de dinheiro para financiar empresas, podemos denunciar o processo de fragilização da Caixa Geral de Depósitos, podemos protestar contra o saque de reformas. Podemos pensar que havia outras alternativas...

E podemos constatar: nestes acordos a oposição afeta ao regime (na circunstância o Partido Socialista), cala-se caladinha pois surge sempre um dos seus (no caso Luís Amado, ex-ministro de Sócrates e atual presidente do Banif), a tutelar este tipo de negócios.» [DN]
   
Autor:
 
Pedro Tadeu.   

     
 O que estamos nós a fazer aqui?
   
«Um mínimo de lucidez recomenda que nos questionemos sobre o que estamos nós aqui a fazer – e que comecemos a ponderar, à luz dos nossos interesses geoestratégicos, que alianças alternativas deveremos buscar caso se confirme o presente rumo de desagregação da União Europeia
Durante a maior parte da 2.ª Guerra Mundial, os alemães não mobilizados para a frente continuaram a levar uma vida normal, pois nunca faltaram matérias-primas às fábricas ou alimentos às famílias. A guerra trava-se lá longe, sem afectar o pacato quotidiano dos cidadãos. Os alemães não sabiam, nem cuidavam de saber, que a sua prosperidade assentava na pilhagem organizada dos recursos da Europa inteira.

"Não saber" o que não lhes convém saber é, como a actual crise europeia veio recordar-nos, um dos pontos fortes dos alemães. A Europa afunda-se na recessão duradoura, a pobreza renasce em países onde se tornara residual, metade dos jovens não encontra trabalho –, mas, na Alemanha, o Natal foi vivido na paz do Senhor, e isso é tudo o que importa.

Qualquer pessoa sensata entende que, um dia, o sofrimento chegará também à Alemanha. Não, desta vez, sob a forma de bombardeamentos mortíferos, mas de estagnação e desemprego induzidos pelo empobrecimento dos parceiros europeus, visto que 60% das exportações germânicas se dirigem à União Europeia e 40% à Zona Euro. Entretanto, como regularmente faz notar Wolfgang Munchau (colunista do Financial Times e ele próprio alemão), na República Federal reina a cegueira absoluta, imune aos avisos que chegam de todas as partes do mundo sobre a tacanhez da política adoptada por Angela Merkel.

O ponto inquestionável é que a União Europeia mudou de natureza, tornando-se numa coutada da Alemanha, a qual, mercê da sua dimensão geográfica, populacional, económica e financeira, se encontra de momento em condições de impor a sua vontade a todo o continente. Quanto maior o poder de que um país dispõe, mais necessário será que aja com autocontenção, mas a Alemanha parece apostada em demonstrar em todas as oportunidades ser um país em que ninguém pode confiar, dado que não só desrespeita os compromissos que assume, como infringe sempre que lhe convém as regras da União Europeia. Toda a gente se recorda como incumpriu o PEC; como ignorou as regras da concorrência socorrendo a sua indústria automóvel durante a recessão de 2009; como sabotou o funcionamento das instituições europeias; como condicionou publicamente a actuação do BCE; como se arrogou poderes de decisão que não lhe competem; como interferiu na política interna dos outros países membros, chegando ao ponto de fazer e desfazer governos; como, enfim, recentemente impôs o adiamento dos compromissos assumidos com os outros países em relação à projectada união bancária.

O que tem este novo Sacro Império Germânico que ver com a União Europeia que nos empenhámos em construir nas últimas décadas? Nada, como é evidente. Porque haveremos então de continuar a fingir que a União Europeia continua a existir? Os britânicos serão provavelmente os primeiros a decidir que não estão dispostos a ser comandados pela Alemanha, mas é possível que, a prazo, se lhe sigam a Itália, a Espanha e, por último, a própria França. Com a Alemanha ficarão decerto a Áustria (consumando por fim o adiado Anschluss) e a Holanda (uma gigantesca plataforma logística da Renânia-Vestefália). Quanto à Polónia, com uma longa experiência do que a casa gasta, não tardará a pôr-se a milhas.

Por cá reina a ilusória esperança de que, no intuito de salvar o euro, o bom senso acabará por ditar o aprofundamento da união, e que isso inevitavelmente implicará uma espécie de federação democrática. No horizonte dessa esperança encontram-se a união bancária, a união fiscal e a mutualização parcial das dívidas (vulgo eurobonds). No fim desse radioso caminho esperar-nos-ia, finalmente, a desejada união política. Valeria, assim, a pena sujeitarmo-nos a todas as sevícias concebidas pela troika. Sucede, porém, que, quando apreciou o Tratado de Lisboa, o Tribunal Constitucional Alemão recusou liminarmente a perspectiva da diluição da soberania germânica num futuro estado federal europeu. Nessas circunstâncias, o federalismo de que tanto se fala poderá ser burocrático e financeiro; mas jamais político, menos ainda democrático. Não haverá nele lugar para a consideração dos interesses particulares de povos como nós.

De 1910 até quase ao fim do século XX, Portugal cresceu quase sempre mais do que a Europa e, em particular, do que a Espanha. Dir-se-ia que, apesar de consideráveis erros cometidos ao longo de três regimes políticos diversíssimos, soubemos governar-nos. Foi então que optámos por subcontratar partes cada vez maiores da nossa política económica à União Europeia – processo coroado com a adesão ao euro – e o resultado está à vista.

Por muito nefasta que nos seja esta circunstância, não está evidentemente nas nossas mãos tomar agora a iniciativa de sair do euro. Mas um mínimo de lucidez recomenda que nos questionemos sobre o que estamos nós aqui a fazer – e que comecemos a ponderar, à luz dos nossos interesses geoestratégicos, que alianças alternativas deveremos buscar caso se confirme o presente rumo de desagregação da União Europeia.» [Jornal de Negócios]
   
Autor:
 
João Pinto e Castro.
   
  
     
 Nogueira Leite sai de mãos a abanar
   
«"To whom it may concern: ao contrário do que os anónimos do costume puseram a circular: 1) não saio da CGD com qualquer reforma; 2) despedi-me do grupo Mello em 2011 e não vou regressar. É por estas e por outras que qualquer dia não há ninguém capaz disponível para funções executivas no sector público", escreveu o ex-vice-presidente da Comissão Executiva da Caixa hoje no seu perfil de Facebook.
   
Nogueira Leite ocupava o cargo desde Julho de 2011, após convite de Pedro Passos Coelho para ocupar o cargo.
   
A saída do economista do banco esteve em parte relacionada com a sua insatisfação com o tratamento que as Finanças davam à Caixa, considerando Nogueira Leite que a administração do banco não tinha independência na gestão, como o próprio admitiu em entrevista ao Dinheiro Vivo em Dezembro. A Caixa serviu, no passado, "como barriga de aluguer da política pública, da política governamental, da criação de campeões nacionais, centros de decisão nacional ou do que quer que fosse", afirmou o gestor na altura.» [Dinheiro Vivo]
   
Parecer:
 
Cumprem-se as regras que o governo que Nogueira Leite ajudou a ser eleito aplica a todos os portugueses, em regra os trabalhadores portugueses despedem-se quando mudam de emprego e a indemnização por rescisão da sua iniciativa é zero. Fica o elogio a Nogueira Leite por ter saído em consequência das suas discordâncias, a regra dos nossos gestores é ficarem caladinhos a troco das mordomias dos cargos.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Tome-se conhecimento.»
      
 O quilograma está a ficar mais pesado
  
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«O protótipo internacional do quilo, um cilindro de platina e irídio que é usado como modelo desde 1875, já não pesa mil gramas. Segundo um estudo da Universidade de Newcastle publicado na revista Metrologia, do Bureau Internacional de Pesos e Medidas, onde este está armazenado, o objeto tem vindo a aumentar de peso.
  
Através de uma análise espetroscópica de fotoeletrões emitidos por raios-X, os investigadores concluíram que o cilindro - do qual foram feitas 40 réplicas que foram distribuídas pelo mundo inteiro para padronizar a medida de quilo - está mais pesado cerca de 100 microgramas.
  
O aumento de peso estará relacionado com a contaminação por carbono e deverá estar a afetar todas as réplicas.» [DN]
   
Parecer:
 
Não é nada que não se resolva, tragam-no cá que o Gaspar o ajusta num instantinho!
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Proponha-se.»
   
 Há tortura nas prisões portuguesas?
   
«A concentração, marcada para as 11:00, vai coincidir com a visita dos familiares aos reclusos, e é promovida pela Associação Contra a Exclusão pelo Desenvolvimento (ACED), Grupo de Intervenção nas Prisões e Associação Portuguesa para a Prevenção da Tortura.
  
O sociólogo Ricardo Loureiro, da ACED, disse à agência Lusa que a concentração tem por objetivo chamar a atenção para "a violação dos direitos humanos" nas prisões portugueses, sendo vários os relatos e as denúncias de casos de tortura e espancamentos.
  
Segundo Ricardo Loureiro, são também relatadas, com regularidade, queixas sobre a falta de condições nas celas, assim como de comida, de cuidados de saúde, a que se junta um tratamento considerado "humilhante", aos familiares dos reclusos.» [DN]
   
Parecer:
 
Se há indícios estes devem ser investigados de forma rigorosa.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Investigue-se.»
   
 Os consumidores não confiam
   
«As fracas expectativas sobre a evolução da economia portuguesa levaram a que o índice da confiança dos consumidores atingisse um mínimo histórico em Dezembro, segundo dados divulgados hoje pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

"O indicador de confiança dos Consumidores diminuiu de forma expressiva entre Setembro e Dezembro, atingindo um novo mínimo histórico. O agravamento observado no mês de referência reflectiu o contributo negativo de todas as componentes, com excepção das perspectivas relativas à evolução da poupança", revelou o INE. Apesar do mínimo histórico, a diminuição da confiança dos consumidores foi "menos intensa que a verificada nos meses anteriores".

A componente que mais está a penalizar a confiança dos consumidores é a expectativa sobre a evolução da situação económica do País. Este factor, aliado ao desemprego, contribuiu para que as intenções de compras de bens duradouros nos próximos 12 meses também atingisse o valor mais baixo de sempre.» [DE]
   
Parecer:
 
E têm toda a razão.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Mande-se cópia para os divertidos autores da sondagem ontem publicada pelo jornal 'i'.»
   
 A mais brutal de todas as medidas
   
«Alguns inquilinos com contratos de arrendamento anteriores a 1990 já estão a ser contactados pelos senhorios, ao abrigo da nova lei, com aumentos de rendas bem superiores ao que estão estipulados pela legislação. A explicação é simples: a nova lei prevê que os arrendatários com rendimentos mensais até 2425 euros sejam “protegidos”, ou seja, o aumento proposto pelos arrendatários tem de variar consoante o rendimento mensal do agregado familiar. Isso significa que, para rendimentos até 500 euros, a subida não pode ultrapassar os 50 euros (actualização máxima de 10%); até 1500 euros, a taxa máxima de esforço é de 17% (aumento máximo de 250 euros); e até 2425 euros, o valor da renda não poderá ir além dos 606 euros (taxa de esforço de 25%). Estes novos valores serão aplicados durante um período de transição que dura cinco anos.

No entanto, ao que o i apurou, há casos em que estes “travões” não estão a ser respeitados. O i teve acesso a um contrato de arrendamento de 1970 em que o inquilino tem 70 anos e paga actualmente uma renda de 63 euros. De acordo com a carta enviada pelo senhorio, o valor patrimonial da casa é de 55 063,65 euros e a renda proposta é de 306 euros. Todavia, tendo em conta que o rendimento mensal do agregado familiar é de 579, 79 euros, o valor da actualização da renda tem de ser bastante inferior. Ou seja, se o rendimento anual deste caso ronda os 8117 euros (rendimento mensal multiplicado por 14 meses, já que se contabiliza também o subsídio de férias e de Natal), o aumento máximo da renda terá de ser de 114 euros – uma vez que beneficia da taxa de esforço, que é de 17% –, valor inferior aos 306 euros propostos pelo senhorio.» [i]
   
Parecer:
 
Ninguém protestou nem foi alvo de grande debate público, mas a medida que terá mais impacto no orçamento de muitas famílias será o aumento das rendas, em cima dos aumentos dos impostos e do corte do ou dos subsídios muitas famílias poderão ter de suportar aumentos brutais de rendas que poderão ir até aos 25% do rendimento.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Espere-se para ver.»
   
 A competência é uma cena que não assiste ao Gaspar
   
«"Isto é um absurdo total, estamos a ser governados por rapazes que não sabem o que estão a fazer. Criam as situações e depois não têm qualquer resposta para as implicações que elas têm", criticou o bastonário da Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas (OTOC).
  
Segundo António Domingues de Azevedo, não tem lógica que, a meio de janeiro, as empresas não saibam se, no fim do mês, têm que pagar o duodécimo [do subsídio].
  
"Onde é que as empresas vão buscar o dinheiro? Cuidado que podemos estar a falar de muito dinheiro", alertou o bastonário da OTOC.
  
Para que o pagamento dos subsídios em duodécimos se processe já a partir de janeiro, é necessário que o diploma que vai regular a forma como esse pagamento será feito seja publicado, aprovado e promulgado antes da data de processamento dos salários.» [Dinheiro Vivo]
   
Parecer:
 
Digamos que o ministro não tem nada que ver com isso, a ele basta que lhe paguem o aumento do IRS! Aliás, a ideia dos duodécimos nem sequer é do Gaspar, por ele cobra-se o aumento do imposto cada um que se desenrasque, quem se lembrou de que o melhor seria enganar os portugueses em suaves prestações foi o grupo parlamentar do PSD, enfim, aquilo mais parece um pelotão obediente da 6.ª Companhia da Escola de Infantaria de Mafra do que deputados da República, mas foi o que se arranjou e agora é o Gaspar que se tem de desenrascar.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Lamente-se a queda deste anjo.»
   
 Um sindicalista muito original
   
«“Não temos conhecimento que tenha sido efectuado qualquer tipo de inspecção”, afirmou à TSF o presidente do Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos, Paulo Ralha, acrescentando que “o acto inspectivo é sempre aleatório” e chamando a atenção de que “a partir do momento em que a lei entra em vigor as pessoas têm de estar preparadas para ser fiscalizadas”. “Mas de momento não temos conhecimento de que tenha sido efectuada uma inspecção”, vincou o responsável.» [Notícias ao Minuto]
   
Parecer:
 
Algo está errado quando um sindicalista confunde a sua actividade em torno dos direitos laborais com o papel de informador dos jornais.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Vomite-se.»
   
 Temos um Chavez libertador do Atlântico do Norte de África?
   
«"Temos aturado tudo! Mas chegou o momento de dizer basta! Basta desta política europeia! Basta desta política portuguesa! Basta de a Madeira ser tratada desta maneira! É preciso mudar!", declara Jardim num artigo de opinião hoje publicado no Jornal da Madeira com o título "Romper".» [Notícias ao Minuto]
   
Parecer:
 
Ridículo.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»
   
 Um ajustamento no bom caminho
   
«O crédito concedido às empresas voltou a cair em Novembro do ano passado, pelo décimo quarto mês consecutivo, e o malparado voltou a aumentar e já representa mais de 10% dos empréstimos totais.» [Notícias ao Minuto]
   
Parecer:
 
O ministro das Finanças saberá arranjar argumentos para ver uma boa notícia nestes dados.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Solicite-se um comentário ao ministro.»
   
 IVA a 5% nos salões eróticos
   
«O caso remonta a 2007, data em que a empresa Profei, SL promoveu o III Salão Internacional Erótico de Lisboa, organizado nas instalações da Feira Internacional da Lisboa, e a Feira Sexy07, no Pavilhão Multiusos Portimão Arena.

Na venda de bilhetes, a empresa aplicou a taxa de IVA reduzida de 5%, beneficiando do imposto específico para “espectáculos, provas e manifestações desportivas, prática de actividades físicas e desportivas e outros divertimentos públicos”, como consta da legislação em vigor, que exclui “espectáculos de carácter pornográfico ou obsceno”.» []
   
Parecer:
 
O povo precisa é de muita cultura e principalmente de cultura que lhe levante o .... ego.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Dê-se a merecida gargalhada.»
   
 Este Gaspar está a ficar muito dialogante
   
«"Fomos recebidos pelo ministro das Finanças, Vítor Gaspar, que nos garantiu que no prazo de dez dias teremos uma resposta formal por escrito às nossas propostas", afirmou o presidente da APED.

Luís Paulo Fernandes explicou que as propostas da associação são de medidas de "combate à insustentabilidade do sector, à evasão fiscal e à concorrência desleal".» [Notícias ao Minuto]
   
Parecer:
 
Anda, anda e ainda se lembram de dizer que não se parece nada com o Salazar.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Dê-se a merecida gargalhada.»
   
 JOão Proença promovido a porta-voz do governo
   
«A UGT disse hoje que o ministro da Economia terá apresentado à troika duas propostas de redução das indemnizações por despedimento, uma para 18 dias e outra para 12 dias, tendo sido a primeira rejeitada.

No final de um encontro com o grupo parlamentar do PS, no Parlamento, o secretário-geral da UGT, Joao Proença, afirmou que Álvaro Santos Pereira "discutiu com a 'troika' uma proposta de valor das compensações [por despedimento] correspondente a 18 dias e outra de 12 dias".
  
"Sabemos que a 'troika' (Fundo Monetário Internacional, Banco Central Europeu e Comissão Europeia) recusou [a mais elevada], defendendo a média de 12 dias" e, por isso, o Governo terá levado ao Conselho de Ministros a proposta mais baixa, adiantou Joao Proença.» [DN]
   
Parecer:
 
Pelos termos em que fala até parece que é assessor do Álvaro.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»
   

   
   
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