Esta semana ficará marcada como a do regresso de José Sócrates,
não porque o ex-primeiro-ministro tenha regressado fisicamente mas porque
perante o desastre eminente da economia portuguesa Pedro Passos Coelho promoveu
a substituição de Vasco Gonçalves , o velho culpado de todos os males, por Sócrates.
Passos Coelho já não promete amanhãs radiosos, depois de ter prometido
crescimento em 2012 e em 2013 já percebeu que o resultado das políticas do seu
guru Gaspar será recessão, recessão e mais recessão, já nem em 2014 alguém
acredita no crescimento da economia portuguesa, mais do que uma espiral
recessiva a economia está a cair num poço sem fundo.
A coisa está tão escura no fundo deste poço que até
Francisco José Viegas já escreve cartas abertas ao ex colega dos Assuntos
Fiscais ameaçando mandar “tomar no cu” os fiscais do fisco que lhe peçam para
exibir a factura. Viegas é um homem pouco dado a gostar de mostrar facturas e
prefere mandar outros a tomar no dito cujo do que a comportar-se como o cidadão
exemplar que gosta de cumprir as leis de que ele próprio foi co-responsável.
Mas não, o ex-governante que tinha vários motoristas a ganhar mais do que um médico
e um deles com a imberbe idade de 21 anos, não aprece estar muito empenhado em
que o país cobre impostos para que possa pagar as suas próprias alarvidades.
Enfim, está-se mesmo a ver quem merecia “tomar no cu”, isso no pressuposto de
que seja uma ofensa, algo que nos dias que correm já nem o é, pelo menos dito
de uma forma tão educada, ofensa é mandar levar.
Santana Lopes teve o sei momento euromilhões, vai receber
uma indemnização de mais de 700 mil euros do Grupo Impala e tanto quanto se
sabe o provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa ainda não anunciar que
ia doar tão chorudo montante a uma instituição de solidariedade social. O
problema é que Santana Lopes é um homem de trapalhadas e como o grupo Impala
está meio falido é provável que mais uma vez o menino guerreiro fique com as
facadas.
O papa renunciou, Cavaco Silva que está bem mais acabado do
que Bento XVI insistem em ficar.