A semana ficou marcada por mais uma deslocação ao estrangeiro do primeiro-ministro no exílio de Massamá, onde fez um alerta dramático, que se estavam a passar coisas muito graves em Portugal. Não estando a personagem do teatro de pantomina nem em Portugal, nem no governo e não tendo ocorrido nenhum maremoto o país ficou na dúvida. Afinal, o que de grave se passava é quererem demitir um governador incompetente do banco de Portugal, um senhor que se esqueceu de fazer o que lhe competia.
Também em Bruxelas António Costa anunciou que ia começar a Batalha de Inglaterra, o que me levou a questionar se o rechonchudo primeiro-ministro caberia na carlinga de um Spitfire pois pela forma como discursou à Churchill dava a impressão que ia a correr ara o caça, só lhe faltava o anorak sem mangas que usou para ir votar nas presidenciais para ficar com ares de Major Alvega, o último português a combater na Batalha de Inglaterra, pelo menos nos livrinhos de banda desenhada.
Ao que parece os libertadores da Inglaterra vão travar uma difícil batalha para convencer os ingleses a ficarem a EU, apesar de poderem ficar de fora em quase tudo, desde o Euro à Segurança Social. Foi lindo ver um primeiro-ministro que tem de fazer o que a EU manda dizer que se ia bater para que os ingleses possam fazer o que lhes dá na gana.
E se o nosso Major Alvega tem o seu anorak sem mangas para pilotar um Spitfire o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, outro rechonchudo da nossa política , também deve estar a equipar-se para alguma batalha. Depois de nos habituar ao seu look tipo podemos, sem gravata e com os botões da barriga abertos para dar ar ao umbigo, o senhor parece ter ido ao Rosa & Teixeira comparar uma colecção de fatos. Agora já parece um desses ricaços que ganham 2000 euros e são os nossos mais perigosos capitalistas.