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Passos Coelho
Ao mesmo tempo que PAssos Coelho pede ao governo que tenha decoro revela uma total ausência de decoro ao falar das reformas que fez referindo-se ao programa deste governo. Chamar reforma à apropriação indevida dos ordenados de uma parte dos portugueses, cortar nas reformas ou aplicar uma sobretaxa ao IRS é gozar com a inteligência dos portugueses.
Passos justificou o corte dos vencimentos com um desvio colossal e garantiu que era para um ano, passados quatro fica-se a saber que a medida foi comunicada a Bruxelas como definitiva e que não havia qualquer intenção de cumprir o acórdão do Tribunal Constitucional. Agora promete social-democracia e para este extremista de direita social-democracia é mais do mesmo, ou seja, das canalhices que fez durante quatro anos.
«O presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, pediu "decoro" ao Governo para que não peça aos sociais-democratas que apoiem as actuais políticas, considerando que as mesmas revertem todo o trabalho do anterior executivo.
"Não nos venham exigir, em nome do nosso sentido de responsabilidade, que apoiemos os programas que querem reverter tudo o que fizemos e culpar-nos de todo o mal que existe no país, isso não", disse, acrescentando: "Haja pelo menos esse decoro, de não pedirem o nosso apoio para combater as nossas ideias e desfazer as reformas que nós fizemos".
Pedro Passos Coelho falava este sábado em Portalegre, no decorrer de um almoço convívio com simpatizantes e militantes do PSD que apoiam a sua recandidatura à liderança do partido, tendo visitado antes uma exploração agrícola.» [Público]
Passos justificou o corte dos vencimentos com um desvio colossal e garantiu que era para um ano, passados quatro fica-se a saber que a medida foi comunicada a Bruxelas como definitiva e que não havia qualquer intenção de cumprir o acórdão do Tribunal Constitucional. Agora promete social-democracia e para este extremista de direita social-democracia é mais do mesmo, ou seja, das canalhices que fez durante quatro anos.
«O presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, pediu "decoro" ao Governo para que não peça aos sociais-democratas que apoiem as actuais políticas, considerando que as mesmas revertem todo o trabalho do anterior executivo.
"Não nos venham exigir, em nome do nosso sentido de responsabilidade, que apoiemos os programas que querem reverter tudo o que fizemos e culpar-nos de todo o mal que existe no país, isso não", disse, acrescentando: "Haja pelo menos esse decoro, de não pedirem o nosso apoio para combater as nossas ideias e desfazer as reformas que nós fizemos".
Pedro Passos Coelho falava este sábado em Portalegre, no decorrer de um almoço convívio com simpatizantes e militantes do PSD que apoiam a sua recandidatura à liderança do partido, tendo visitado antes uma exploração agrícola.» [Público]
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«A história conheceu e conhece muitas circunstâncias em que, por não pagamento de uma dívida, uma pessoa perdia a sua liberdade e ia preso ou, pior ainda, era reduzido a um estatuto de escravatura, temporária ou definitiva. Estas práticas existiam na Grécia antiga, com a sempre especial excepção de Atenas, onde Sólon as proibiu. E mais ou menos espalhadas continuaram na Índia praticamente até aos nossos dias, tendo conhecido formas variadas de trabalho forçado durante a expansão colonial europeia. Hoje, uma das formas modernas de escravatura por dívida é praticada pelos grupos mafiosos que exportam mão-de-obra e emigrantes para a Europa e América e mulheres para redes de prostituição, retirando-lhes os documentos, em nome da dívida que contraíram ou as suas famílias para "pagar" a viagem e a entrada ilegal nos países mais ricos. Estamos a falar, como é óbvio, de actividades criminosas, visto que a escravatura é um crime.
(,,,)» [Público]
Autor:
José Pacheco Pereira.
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«Dezasseis dos 17 ministros do Governo chefiado por António Costa estão hoje por todo o país em sessões de esclarecimento com militantes e simpatizantes socialistas sobre o Orçamento do Estado para 2016.
Segundo uma nota divulgada pelo PS, os ministros e a secretária de Estado da Segurança Social, Cláudia Jardim, participarão em sessões durante a tarde de hoje, destacando-se o ministro das Finanças, Mário Centeno, que estará no Clube Farense, em Faro.
Os governantes, à exceção do ministro da Cultura, João Soares, estarão nas capitais de distrito do continente a apresentar a proposta de Orçamento do Estado para 2016 apresentada pelo Governo socialista.» [DN]
Parecer:
Digamos que andam a perder tempo pois não saem do circuito interno do partido do governo. Passos teve mais sucesso na comunicação social com a boca da "falta de decoro" do que toda esta excursão governamental. No tempo em que não existiam redes sociais e a informação chegava através das televisões e dos jornais regionais estas iniciativas tinham algum impacto, agora não passam de iniciativas que apenas conduzem a perda de tempo.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»