Jumento do dia
Rui Moreira
Rui Moreira
Antes de ser autarca Rui Moreira era um dos maiores defensores das virtudes da iniciativa privada, agora já acha que uma TAP não só deve ser pública como ser gerida pelo Estado sem olhar a custos ou a racionalidade económica, desde que os prejuízos sirvam para fazer todos os fretes à CM do Porto.
«O presidente da Câmara Municipal do Porto (CMP) escolheu a reunião de câmara para falar pela primeira vez sobre o encontro que teve com o primeiro-ministro na passada quarta-feira. O resumo foi breve. “Foi um encontro afável, mas não me tranquilizou“, disse Rui Moreira na manhã desta terça-feira.
O encontro foi pedido pelo autarca do Porto com caráter de urgência para saber, afinal, qual será o envolvimento do Estado à mesa das negociações da companhia aérea, de gestão privada mas com 50% de capital público, na definição de rotas estratégicas para o Aeroporto Francisco Sá Carneiro. À saída, nem Rui Moreira, nem António Costa, comentaram.
Rui Moreira informou o executivo municipal que “o que ficou claro é que o Governo tem ideia de poder controlar as opções estratégicas da TAP” e, como disse o primeiro-ministro numa entrevista que deu ao Expresso, garantir “uma base relevante de operações no Porto” e uma “internacionalização crescente” da cidade, com “ligações aéreas do Porto para o resto do mundo e para a Europa em particular”. Mas a mesma dúvida permanece. “Ainda não consegui entender como é que o Governo pode fazer isso sem controlar a administração da empresa“, concluiu, sobre o facto de o negócio ter determinado que a gestão seria privada.» [Observador]
«O presidente da Câmara Municipal do Porto (CMP) escolheu a reunião de câmara para falar pela primeira vez sobre o encontro que teve com o primeiro-ministro na passada quarta-feira. O resumo foi breve. “Foi um encontro afável, mas não me tranquilizou“, disse Rui Moreira na manhã desta terça-feira.
O encontro foi pedido pelo autarca do Porto com caráter de urgência para saber, afinal, qual será o envolvimento do Estado à mesa das negociações da companhia aérea, de gestão privada mas com 50% de capital público, na definição de rotas estratégicas para o Aeroporto Francisco Sá Carneiro. À saída, nem Rui Moreira, nem António Costa, comentaram.
Rui Moreira informou o executivo municipal que “o que ficou claro é que o Governo tem ideia de poder controlar as opções estratégicas da TAP” e, como disse o primeiro-ministro numa entrevista que deu ao Expresso, garantir “uma base relevante de operações no Porto” e uma “internacionalização crescente” da cidade, com “ligações aéreas do Porto para o resto do mundo e para a Europa em particular”. Mas a mesma dúvida permanece. “Ainda não consegui entender como é que o Governo pode fazer isso sem controlar a administração da empresa“, concluiu, sobre o facto de o negócio ter determinado que a gestão seria privada.» [Observador]
O gang da bola
«O árbitro Jorge Ferreira tem estado no centro da polémica depois de ter assinalado um penálti polémico a favor do Benfica na visita dos encarnados a Paços de Ferreira. As críticas à decisão estenderam-se a Alvalade, com o presidente do Sporting Bruno de Carvalho e atacar o árbitro via Facebook, e à newsletter oficial “Dragões Diário” ligada ao FC Porto.
Agora, o Jornal de Notícias e o Correio da Manhã noticiam que Fernando Madureira, líder da claque Super Dragões, acompanhado por outras oito pessoas, deslocou-se ao restaurante do pai do árbitro em Fafe. O grupo terá entrado no estabelecimento por volta das 21h30 desta segunda-feira. Aí terão perguntado pelo “gatuno”, referindo-se a Jorge Ferreira.
Depois de terem pedido jantar, o dono do estabelecimento ter-se-á recusado a servir a refeição o que motivou o pedido do Livro de Reclamações por parte de Madureira. A TSF teve acesso a algumas fotografias do sucedido referindo ainda que a queixa escrita pelo líder dos Super Dragões dizia que “eram 21:35 recusaram-se a servir o jantar à minha mesa, com outros clientes na sala e a serem servidos a posteriori, só deram o livro de reclamações, só depois com a presença da GNR”.» [Observador]
Parecer:
Isto ainda v ai acabar mal.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Espere-se para ver.»
Missa ecuménica
«Marcelo Rebelo de Sousa vai participar numa celebração ecuménica na Mesquita de Lisboa na tarde de dia 9 de Março, dia em que toma posse como Presidente da República, sabe o PÚBLICO. A iniciativa, inédita em Portugal, está a ser organizada para assinalar a sua posse e tem como objectivo chamar a atenção para a necessidade de entendimento entre religiões e culturas.
O objectivo é concentrar atenções e apelar à busca de uma solução para o drama dos refugiados do Médio Oriente que têm fugido para a Europa. Mas também significará uma manifestação contra os ataques terroristas que têm surgido na Europa e por todo o mundo.
A celebração religiosa da Mesquita de Lisboa terá a participação, além de muçulmanos e de cristãos, católicos, evangelistas e adventistas, estarão ainda presentes outras confissões religiosas como judeus e budistas, devendo estar representadas cerca de duas dezenas de igrejas, dentro de um espírito ecuménico que bebe na doutrina do Vaticano II, cara a Marcelo Rebelo de Sousa, assumidamente católico.» [Público]
Parecer:
Que melhor forma para um Presidente da República para começar o seu mandato senão celebrando a posse numa missa? Mas não é uma missa qualquer, num país cristão a missa celebra-se numa mesquita, uma mesquita que por curiosidade foi construída por fundos da Arábia Saudita, um regime muito pouco ecuménico e ainda menos tolerante no que se refere a cristão e a chiitas. Este ecumenismo dos sunitas da mesquita de Lisboa tem a sua graça numa época onde a Arábia Saudita pratica o wahhabismo , ou para evitar ofensas o salafismo e executa cidadãos acusados. Aliás, basta ir ao Google procurar por apostasia e aprecem logo as sentenças da Arábia Saudita e do Estado Islâmico.
O ecumenismo tem a sua graça num país onde os wahhabistas estão em minoria e onde se pratica a liberdade religiosa e estes sentimentos até ficam bem a qualquer político. Mas eu preferia que a posse de um Presidente não fosse celebrada com missas e ainda menos em missas para inglês ver. Mas, enfim, a hipocrisia ainda tem muitos adeptos.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Lamente-se.»