sábado, outubro 08, 2016

Umas no cravo e outra na ferradura


  
 Jumento do dia
    
Cecília Meireles

Desde que os mariolas do CDS estão na oposição que anda armados em caça fantasmas, tudo serve para dispararem na esperança de abater algum governante. Num dia sabe-se de que vai ser promovido um perdão fiscal, no outro os camaradas do Paulo núncio desatam a pedir a cabeça do secretário de Estado dos Assuntos Fiscais com medo de a GAL poder beneficiar do perdão fiscal.

Na opinião desta gente basta uma empresa ter a sede na rua onde mora um governante para que fique de fora de qualquer medida governamental que de alguma forma a possa favorecer. Só por causa de uma treta de um jogo de futebol a GALP está condenada e deve ser estigmatizada por todas as políticas governamentais. Por este andar o CDS ainda pede a entrada na internacional comunista.

Este pessoal do CDS parece ser o do BE nos seus primeiros tempos e se querem cabeças alguém devia ir encomendar a um aviário um camião de cabeças de frango e despejá-las no Largo das Caldas.

«A vice-presidente do CDS-PP, Cecília Meireles, considera que “é muito difícil” que o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Rocha Andrade, se mantenha em funções depois de ter sido “desautorizado” pelo Governo. A deputada não se conforma com a resposta do Governo sobre se o perdão fiscal se aplica à Galp e insiste no pedido de esclarecimento.

Horas depois de Rocha Andrade ter garantido no Parlamento que o perdão fiscal que está a ser preparado pelo Governo se aplica a empresas como a Galp, que tem um conhecido diferendo com o fisco de mais de 100 milhões, um comunicado do próprio Ministério das Finanças veio dar outra informação. A nota garantiu que o perdão fiscal não se aplica a contribuições extraordinárias, que é o objecto da conhecida dívida da petrolífera ao fisco. Na manhã desta sexta-feira, a deputada do CDS disse, em conferência de imprensa, não estar esclarecida e que irá colocar a questão por escrito ao Ministério das Finanças, já que a empresa até pode ter outros diferendos fiscais. “Era vital que o Governo dissesse que sim ou não se  aplica ao contribuinte Galp e porque é que entendeu desautorizar um secretário de Estado”, afirmou, reiterando a dúvida sobre a permanência de Rocha Andrade em funções. “É muito difícil que este secretário de Estado continue e a ter condições para continuar depois de ser desautorizado”, afirmou.» [Público]

 Uma sugestão ao secretário de Estado dos Assuntos Fiscais

Não fales, não espirres, não tussas, não respires de forma ofegante, faz-te morto, faz-te invisível, durante uns meses faz com que ninguém repare em ti. E trabalha, trabalha muito, não metas o vozeirão em atoardas políticas, não vá à bola, pro favor faz aquilo que te cabe fazer, cobra impostos!

Estou farto de Passos Coelho e não estou disposto a voltar a vê-lo por causa de umas baboseiras ou de um jogo com as Ilhas Feroé. Cobra mais e fala menos!

 O nervosismo da direita

Há uma única explicação para o nervosismo da direita em relação ao perdão fiscal, o desejo de agravar o mais possível o défice de 2016. Querem um segundo resgate à força, querem o poder a qualquer custo.

 A GALP deve ficar de fora do perdão fiscal

Sim, porque em relação à taxa extraordinária, tratou-se de uma decisão política pelo que não se justifica um plano que visa apoiar quem tem dificuldades. Quem tem recursos para pagar as dívidas e só não o faz para se vingar do país não tem direito ao perdão.

     
      
 Sabedoria asiática
   
«Bueno para la circulación sanguínea, para la menstruación irregular, para la anemia, el insomnio o el mareo. Para numerosas dolencias, la medicina tradicional china recomienda encarecidamente el ejiao, un alimento que considera tan virtuoso como el ginseng. Pero hay un problema: el preciado ejiao se fabrica con gelatina de piel de burro, y la demanda china de estos animales se está haciendo insostenible. Varios países africanos han prohibido la exportación de sus pollinos, ante una escalada de las ventas hacia Asia que amenazaba con diezmar sus rebaños.

El mes pasado fue Níger, después de que sus exportaciones de burros se multiplicaran por tres en un año; Burkina Faso lo decidió en agosto. Según explicó su director de Sanidad Pública, a la agencia AFP, su población de 1,4 millones de jumentos estaba siendo “sobreexplotada” por la demanda de pieles en Asia.

El apetito no se ha dirigido solo a África. Las cifras de la agencia de Aduanas del puerto de Qingdao, uno de los mayores de China, indican que la entrada de pieles de burro creció casi un 150% entre 2013 y 2015, de 9,32 toneladas a 22,44 toneladas. México, Perú y Egipto se encontraban entre los principales países de procedencia. En España, donde quedan muy pocos ejemplares de burro, "no hay constancia de que se estén vendiendo", según Dilfenio Romero, presidente de la Asociación de Amigos del Burro.» [El País]
   
Parecer:

Está provado que o Jumento faz bem à saúde, excepto no caso de alergias graves, como a do Fernando Lima e do pessoal de Belém quando este palácio era uma sucursal da Quinta da Coelha.

Por cá o leite de burra era usado no passado quando as mães não tinham leite para as crianças. Hoje isso já não acontece, as crianças bebem leite artificial e os mais acrescidos que gostam de mamar preferem o leite com cheio a notas.

Só é pena que os chineses sejam idiotas e matem os bichos para fazer gelatina com a pele, este produto deve ser tão eficaz como o chifre de rinoceronte, para não falar da sopa de barbatana de tubarão que podia ser feia com unhas, que teria o mesmo sabor. De qualquer da forma, andam por aqui uns espécimes de davam uma rica gelatina.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»
  
  Desta vez o gajo tem razão
   
«“O perigo de uma nova crise não desapareceu por completo”, afirmou esta sexta-feira Wolfgang Schäuble, numa conferência de imprensa em que se falou da Alemanha e do seu papel no G20, revela a Reuters.

Schäuble evitou responder a perguntas sobre o Deutsche Bank, numa altura em que o banco é uma das preocupações para a economia mundial, mas recuperou as suas críticas às políticas monetárias, nomeadamente às estratégias do Banco Central Europeu, que tem permitido juros baixos e, até, negativos.» [Notícias ao Minuto]
   
Parecer:

Só não explicou se serão os portugueses ou os alemães a pagar as vigarices do Deutsh Bank.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sugira-se ao ministro alemão que agora diga dos alemães o que no passado disse aos portugueses.»