quinta-feira, outubro 27, 2016

Umas no cravo e outras na ferradura




 Jumento do Dia

   
Rui Pedro Lizardo Roque, boy idiota

O que pode levar alguém a dizer que é licenciado, enganando um primeiro-ministro que confiou nele e mandou publicar, no Diário da República, um currículo onde o artista se diz engenheiro? Isto só é possível quando a ambição e a estupidez se combinam em grande quantidade. Alguém que julga chegar ao topo da pirâmide e não quer dizer, alguém que não sabe que se apanha mais depressa um mentiroso do que um coxo.

Para qe não apareçam novos chicos espertos resta esperar que o primeiro-ministro mande apurar se foram feitas falsas declarações, comportando-se de forma exemplar, mandando o caso para o MP. Seria uma lição para o imbecil e um aviso à navegação, para não se repitam casos futuros.

«Rui Pedro Lizardo Roque apresentou esta terça-feira a demissão de adjunto do primeiro-ministro, “que foi aceite”, informou uma fonte oficial de São Bento. O assessor, que nunca fez a licenciatura que consta no seu despacho de nomeação, apenas completou quatro cadeiras do curso de Engenharia Eletrotécnica na Faculdade de Ciência e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC). Segundo apurou o Observador, Rui Roque terá concluído apenas as cadeiras de Programação de Computadores, Física I, Estatística e Métodos Numéricos, e Desenho e Métodos Gráficos. A primeira disciplina foi feita em 1998 e a última data de 2002. Estas cadeiras são do primeiro ciclo do plano de estudos pré-Bolonha do curso de Engenharia Eletrotécnica (uma das cadeiras poderá ter sido feita em Engenharia Física, o curso em que esteve inicialmente matriculado um ano).

Estes dados sugerem que Rui Roque apresentou falsas declarações quando foi dado como licenciado a trabalhar no gabinete do primeiro-ministro (numa função que não tem como pressuposto a obrigação de ter qualquer grau académico). Da mesma forma, qualquer documento que tenha apresentado como prova de que tinha a licenciatura só pode ser considerado falso à luz das informações recolhidas pelo Observador. O antigo militante da Juventude Socialista terá mostrado a digitalização de um documento alegadamente passado pela universidade no gabinete do primeiro-ministro — que tinha inclusive uma média das suas notas –, mas não foi possível apurar se esse documento tinha o objetivo de tentar comprovar a licenciatura. Apesar da insistência do Observador, não houve ao longo desta terça-feira qualquer reação de São Bento. Também não foi possível voltar a contactar Rui Roque.» [Observador]

 A informação sobre a extrema-direita chique



António Costa nada tem que ver com o fato de um idiota o ter enganado dizendo que tinha uma licenciatura, foi enganado por um boy mais ambicioso que na hora se demitiu ou foi demitido. Todavia, o jornal da extrema-direita chique não só associou o comportamento do boy a Costa como, de forma subliminar sugeriu cumplicidade, através da escolha das fotografias que sugere "tal boy, tal Costa". É assim que a extrema direita noticia, não admira, andaram na escola da Voz do Povo, da UDP.


 Um OE dos patrões

Quando Passos Colho fala de parceiros sociais não se refere aos trabalhadores, como poderia sugerir a designação "camalionesca" de social-democratas que a extrema-direita chique portuguesa gosta tanto de usar. Para estes social-democratas de extrema-direita parceiros sociais é uma forma de dizer patrões e outras organizações associativas de natureza conservadora. É óbvio que não vai ouvir a CGRT e nem mesmo a FENPROF, de que a direita tem manifestado tantas saudades, vai antes ouvir o senhor Saraiva e os líderes das associações que ganharam notoriedade nos últimos anos, desde os papás bons cristãos e descontrolados das famílias numerosas até aos colégios particulares.

Se ouvir apenas uma parte ou falsos parceiros sociais já é uma falsidade, transformar um OE como uma emanação das associações patronais é reduzir o parlamento a uma pouca de caca. Para Passos Coelho os deputados não estão ali para representarem os portugueses, foram eleitos para apresentarem as propostas dos amigos da extrema-direita chique.

 Fernando Lima Versus Montez

Um dos parágrafos mais cínicos do livro de Fernando Lima é quando sugere que a sua dispensa enquanto assessor de imprensa corresponde a uma perda de influência em favor da família, dando como exemplo disso o caso da Nossa Senhora de Fátima. Tira esta conclusão num subtítulo sugestivo: "quem influencia que". Mas antes de contar referir o agradecimento à Nossa Senhora de Fátima pela saída limpa Fernando Lima coloca a si próprio uma interrogação curiosa:

«Com o conhecimento dos diálogos das escutas do "Face Oculta" e tendo presente a informação que me permitia perceber o que se perspectivava em aquisições no grupo Media Capital, não pude deixar de pensar se não terei prejudicado, indiretamente, os interesses do genro de Cavaco Silva num negócio que lhe parecia destinado e que seria, certamente, muito importante para as suas ambições de empresário.»

Como diz o povo "para bom entendedor meia palavra basta", Fernando Lima não acusa, nem sugero, o pobre homem limita-se a interrogar-se se não terá prejudicado o genro de Cavaco Silva, para depois dizer que perdeu influência em relação á família. Umas páginas mais à frente Luís tem direito a um subtítulo "O poder do genro" e o mínimo que se pode dizer do que ali se lê é que a vingança serve-se fria, sem acusar, nem afirmar nada, descreve os laços menos convenientes de Montez:

«Teve de concorrer «a título individual» [à compra do Pavilhão Atlântico] devido a dívidas acumuladas da empresa em que era proprietário, então considerada de «risco comercial elevado» e «crédito não recomendado». Em 17 de Maio de 2006 [6 anos anos antes da compra do Pavilhão Atlântico!], através de uma notícia do Correio da Manhã, era dada a conhecer a situação empresarial de Luís Montez. A notícia revelava que este enfrentava processos de execução fiscal por não cumprimento das suas obrigações para com o Fisco».

Mas teve o cuidado de ler os comentários e foi mais longe, refere insinuações de mais de meia década antes apenas com base em comenta´rios da notícia, os mesmo veículo de opinião que noutros trechos do livro condena:

«Nos comentários online que acompanharam a notícia, vários leitores queixavam-se de outras faltas de pagamento.»

Parece que o Estado não pagou a Fernando Lima durante dez anos apenas para assesorar Cavaco Silva, muitos euros dos contribuintes terão servido para ele ir recolhendo informação sobre personalidades públicas. Mas a descrição de Montez é ainda mais pormenorizada, socorrendo-se como fonte de informação do prestigiado jornal O Crime e de outras fontes.

Luís Montez, que esteve longe de ser uma personalidade importante do cavaquismo, é referido no livro 29 vezes, mais as 15 vezes em que prefere o termo "genro", quase sempre de forma pouco elogiosa e sempre para estabelecer conexões com o maldito PS, com a Ongoing, a Media Capital, o BES e a PT, enfim, tudo bons rapazes.

Enfim, com assessores como frenando Lima cavaco nem precisava de ter adversários ou mesmo inimigos políticos.

      
 Oh, não! A Educação Física conta para a média…
   
«A directora de turma nem estava a perceber bem a questão colocada pelos pais. “Mas a nota de Educação Física não conta para a média final”, argumentava. Pois não, mas contava para a média que a escola definira para os alunos poderem entrar no quadro de honra, e o seu filho ficava de fora por causa do professor de Educação Física. Por causa do professor que era muito exigente e não subia a nota do aluno. Não porque o seu filho fosse gordo e não tivesse coordenação motora, note-se. Do meu lugar, só me apetecia dizer isso, mas abstraí-me da insistência daqueles pais, a que se juntaram outros para dizer que não havia razões para o professor ser tão exigente, e entrei num monólogo silencioso:

“Sim, sim, a culpa é do professor que não dá as notas de que os meninos precisam. Daquele professor que, porque anda de fato de treino pela escola é, de certeza, um professor de segunda, logo não pode ser exigente como as colegas de Biologia que envergam a bata imaculadamente branca, mesmo que naquele dia não tenham aulas práticas para dar.

O professor de Educação Física nem sequer estudou para ser professor! De certeza que não teve aulas de Anatomia, nem de Fisiologia, nem de Bioquímica na universidade... Mas teve — iguais àquelas que os vossos filhos vão ter em Medicina.

De certeza que este professor não percebe nada de saúde, de condição física, de bem-estar, de nada, é só mandá-los dar umas cambalhotas e, logo por azar, os meninos não fazem exactamente como o professor quer, porque ele é exigente.

O escândalo! Todos os outros professores podem ser exigentes, menos o de Educação Física porque toda a gente sabe que os alunos bons a educação física são os burros, porque qualquer um de nós, se quisesse mesmo, conseguia nadar como o Phelps e fazer golos como o Ronaldo! Nós é que não queremos! Difícil, difícil é empinar matéria, sem qualquer sentido crítico, sem questionamento, isso é que é mesmo quimérico, agora uns pinos...

Educação Física? Disciplina de segunda! Para que serve? Aprender umas danças, para quê? Saber as regras do basquete ou do vólei, que felicidade me traz? Cultura geral, pais, cultura geral, sabermos falar de tudo, sabermos diferenciar os ritmos latinos das valsas de Viena, já viram o sucesso que fará o vosso filho se convidar uma miúda para dançar no baile de finalistas e souber dar uns passinhos de dança? A autoconfiança que sentirá?”

A directora de turma dá por terminada a reunião e eu dou por terminado o monólogo. Aconteceu há quase um ano.

Agora, o Governo decidiu e bem que a nota de Educação Física volta a contar para a média final do secundário. Bem, porque nem a disciplina, nem os seus professores são de segunda. Aliás, a disciplina é de primeiríssima e deveria ser cada vez mais importante porque contribui para que tenhamos filhos com mais saúde, logo, a longo prazo e se se mantiverem os hábitos adquiridos nestas aulas, hão-de ir ao ginásio por sua iniciativa, combinar uns jogos de basquete ou de futebol com os amigos, não terão tantas doenças, envelhecerão mais saudáveis, etc, etc.

Mens sana in corpore sano. E por falar em mens sana, para quando a Filosofia até ao final do secundário em todos os cursos? Sim, porque esta também não é de segunda e contribui para termos meninos menos acríticos e com mais valores. Para uma sociedade melhor. Fica a sugestão.

PS: Eu nunca soube dar um pino, fazia mal a roda, tinha medo do salto sobre o cavalo e, no meu tempo, não se aprendia a dançar, uma pena.» [Público]
   
Autor:

Bárbara Wong.

      
 O "progresso" chegou ao Reino Unido
   
«O governo britânico está a preparar um novo pacote legislativo que permitirá que os agricultores do Reino Unido possam semear e produzir alimentos modificados geneticamente. Desde 2008, apenas um produto transgénico era permito devido à legislação europeia que regulava o uso nos campos de tecnologia geneticamente modificada. Com a saída do país da União Europeia, as restrições deixam de se aplicar.» [DN]
   
Parecer:

A estratégia do Reino Unido é ganhar competitividade no mercado comum fugindo às suas exigências e não tendo de suportar os custos da UE. O Brexit não é mais do que uma manobra oportunista por parte de um país que ainda não se habituou à perda do estatuto de império.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Que partam e não voltem.»
  
 E também vai ouvir a CGTP?
   
«O líder do PSD, Pedro Passos Coelho, anunciou hoje que vai ouvir os parceiros sociais sobre as propostas "de natureza estrutural" a apresentar na discussão do Orçamento do Estado de 2017.

Passos Coelho falava na abertura das "Jornadas Consolidação, Crescimento e Coesão" organizadas pelo partido e dedicadas ao Orçamento do Estado 2017.

"O PSD apresentará algumas propostas de natureza estrutural, nomeadamente sobre como consolidar as contas públicas, sem ser através de impostos indiretos, e como atrair mais investimento externo, e vai pedir um encontro aos parceiros sociais para os ouvir", anunciou.» [DN]
   
Parecer:

Os parceiros sociais são a CIP; a Associação das Famílias Numerosas, a Associação das empresas Familiares e outros velhos amigos do seu governo.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»

 Nem Bruxelas ajuda o exilado
   
«O projeto de Orçamento do Estado para 2017, apresentado por Portugal, “parece cumprir os critérios”, tendo a Comissão Europeia solicitado apenas que o Governo especifique de forma mais precisa as medidas que tenciona tomar, afirmou esta quarta-feira o comissário Pierre Moscovici.

Numa conferência de imprensa em Bruxelas, o comissário dos Assuntos Económicos explicou que o executivo comunitário decidiu na terça-feira enviar cartas a sete Estados-membros, a pedir clarificações às autoridades nacionais, apontando que há “três tipos de problemas”, sendo que os casos de Portugal e Bélgica não suscitam preocupações de maior, já que os respetivos planos orçamentais, disse, “parecem ser coerentes com as regras”.

“Nos casos da Bélgica e de Portugal, diria que estamos dentro das regras, mas esperamos informações precisas para poder confirmar esse sentimento”, acrescentou.» [Observador]
   
Parecer:

Longe vão os tempos em queixa extrema-direita chique esperava pela ajuda dos amigos da Europa.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se  Passos se nõ mandou cartas.»

 Banqueiro ignorante
   
«Christian Minzolini defendeu ainda que "para Portugal, é uma oportunidade perdida" e argumentou que "o discurso político recente tem sido baseado numa retoma da economia pelo crescimento do consumo", mas depois "prevê uma redução do consumo público e, ao mesmo tempo, o consumo privado dificilmente vai ser estimulado pelo aumento significativo dos impostos indiretos", até porque este aumento dos impostos indiretos "em vez de criar margem de manobra, é apenas suficiente para compensar retrocessões e compensações".» [Notícias ao Minuto]
   
Parecer:

Pela forma como este Minzolini fala da retração do consumo devido aos impostos impostos indiretos parece estar com receio de uma recessão devido à diminuição do consumo resultante do aumento do imposto sobre o tabaco.

Vale a pena recordar que o Haitong Banco é, em Portugal, o velho BES Investimentos, um banco muito ligado à família ES e que esteve por trás de muitos negócios realizados no passado. Atualmente é liderado por um tal Ricciardi, homem muito amigo de Passos Coelho e que se manteve na liderança do banco apesar das suas contas na família caída em desgraça. Por outras palavras, estamos ouvindo a voz de Ricciardi em apoio a Passos.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sugira-se ao senhor que seja mais honesto na sua argumentação.»

 O regresso do grane Macedo
   
«Paulo Macedo, que falava numa conferência hoje em Lisboa organizada pela RFF Advogados sobre as propostas fiscais incluídas na proposta do Orçamento do Estado para 2017 (OE2017), apontou como "algo menos positivo" o facto de ser ter gerado "ruído" em torno de um orçamento que tem uma maior estabilidade do que os anteriores em termos de impostos.

"Temos um cenário em que há criação de novos impostos, mas sem ser a criação desses novos impostos, há de facto uma estabilidade no resto das outras medidas fiscais comparando com outros orçamentos. Mas, em termos de ruído, tivemos um ruído enorme que afeta os investidores e sobre isso não há nada a fazer", afirmou o antigo governante.

Ainda quanto às medidas previstas na proposta orçamental, Paulo Macedo entende que há "um impacto desproporcionado com a redução da taxa do IVA da restauração", cujo custo total para o Estado é de cerca de 350 milhões de euros em receita que deixa de ser cobrada.» [Notícias o Minuto]
   
Parecer:

O agora especialista em investidores não podendo falar em instabilidade fiscal, acusa o governo de afugentar os investidores com o mais original dos argumentos, o ruído. O problema é que se esquece de quem fez ruído e de que é ele que agora tenta prolongar esse ruído.

PS: "Graças a Deus" que, ao contrário do que se sugeriu, talvez para lhe dar uma ajuda, este senhor não foi o escolhido para Presidente da CGD.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»

 Velhaco e mentiroso
   
«Não é de hoje que Wolfgang Schäuble decide tecer duras críticas a Portugal, nem sequer é um exclusivo de Portugal. O todo-poderoso ministro das Finanças da Alemanha voltou a fazer das suas e, citado pela agência Bloomberg, atirou-se ao Governo socialista de António Costa, dizendo que as coisas começaram a correr mal em Portugal com a entrada do novo Governo em funções.

Portugal estava a ser muito bem-sucedido até entrar um novo Governo, depois das eleições […], declarar que não iria respeitar o que os compromissos com que o anterior Governo se comprometeu”, disse o governante, respondendo a questões dos jornalistas em inglês.» [Observador]
   
Parecer:

Este senhor mente, ninguém neste governo disse que não ia cumprir os compromissos assumidos pelo governo anterior, a não ser que esteja a falar de compromissos secretos de Gaspar ou de Maria Luís, nas muitas vezes que foram a Berlim receber ordens dele.

A propósito de compromissos...


O que este velhaco pretende é lançar a desconfiança em relação ao país, algo que anda a fazer há vários anos. Já que fala de compromissos talvez devesse explicar onde está a tal ajuda que prometeu às pequenas e médias empresas portuguesas. Com o Deutsch Bank metido numa situação complexa o melhor que podia acontecer à Alemanha era disfarçar os seus problemas com uma crise financeira em Portugal ou noutros países.

   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Mande-se o pobre senhor à bardamerda, temos mais que fazer do aturar velhacos mentirosos.»

 Marco António ressuscitou?
   
«Passos Coelho já escolheu o seu novo número dois: Marco António Costa vai assumir a primeira vice-presidência do PSD a partir de 31 de outubro. Com a saída de Jorge Moreira da Silva no final do mês, o lugar será assumido pelo antigo autarca de Gaia e “homem do aparelho” laranja, confirmou ao Observador fonte próxima da direção do PSD. Passos não precisa de ratificar esta escolha na reunião do órgão máximo entre congressos (o Conselho Nacional) que decorre esta quarta-feira à noite, em Lisboa, já que Marco António era quem se seguia na hierarquia. Quanto a novas mudanças na direção social-democrata, a ocorrerem, serão no Conselho Nacional seguinte, a 6 de dezembro.

Marco António Costa já tinha sido número dois de Passos Coelho (mais ou menos ex aequo com Jorge Moreira da Silva, que era o primeiro vice) quando foi coordenador da comissão política e porta-voz do partido nos anos em que o PSD esteve no Governo. Foi ele que ocupou o gabinete do líder na sede do partido, até Passos regressar à oposição.» [Observador]
   
Parecer:

É um número dois que anda muito escondido, mais parece o Pedro Dias do PSD.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»