Jumento do Dia
Só os que desejam um segundo resgate falam do tema, lamenta-se que o ministro da Economia, com tanta coisa para falar, vá logo falar de segundos resgates.
«O ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral, disse esta segunda-feira, em Caminha, distrito de Viana do Castelo, serem "totalmente descabidas" especulações que apontam para um segundo resgate a Portugal.
"São totalmente descabidas e não faz sentido nenhum falar sobre elas", afirmou Caldeira Cabral aos jornalistas quando questionado por jornalistas da Galiza sobre essa possibilidade noticiada esta segunda-feira pelo jornal La Voz de Galicia.
Na sexta-feira passada a agência de notação financeira DBRS manteve o 'rating' atribuído a Portugal em 'BBB' (baixo), o primeiro nível de investimento e já fora do 'lixo', e confirmou a perspetiva estável.» [DN]
Quanto deve ganhar um incompetente?
A regra na gestão da CGD tem sido a incompetência o o oportunismo, pelo que não entende a discussão em torno dos salários dos seus gestores. Pelo que vimos no passado deveriam ser convidados todos os que escolheram os gestores do banco público para discutirem quanto deve ganhar um gestor incompetente.
A regra na gestão da CGD tem sido a incompetência o o oportunismo, pelo que não entende a discussão em torno dos salários dos seus gestores. Pelo que vimos no passado deveriam ser convidados todos os que escolheram os gestores do banco público para discutirem quanto deve ganhar um gestor incompetente.
A Cova da Moura tem donos
«A família Canas é proprietária há várias gerações do terreno onde foi ilegalmente construído o bairro da Cova da Moura, na Amadora. A área urbanizável dos 16 hectares às portas de Lisboa está hoje avaliada em perto de 100 milhões de euros mas, além de esperar há anos por uma compensação por parte do Estado, a família tem de pagar todos os anos três mil euros de IMI pelo terreno que foi ocupado.
Na década de 70 a família viu os terrenos, que eram uma exploração agrícola, serem ocupados por milhares de pessoas desesperadas, provenientes das ex-colónias. Depois assistiu à construção ilegal de barracas e depois de casas, observou a Câmara Municipal a desenvolver algumas obras de saneamento e a cobrar IMI e água aos residentes, à EDP e as operadoras de comunicações a fazerem contratos, sem lhe terem pedido nenhuma autorização. Nos últimos anos tem ouvido responsáveis políticos a prometerem-lhe uma solução que o possa compensar da perda irreversível do seu património. » [DN]
Parecer:
Com estes proprietários a direita nunca se preocupou. Imagine-se a Cristas a ameaçar "ou alteram a lei ou devolvemos a Cova da Moura aos seus verdadeiros donos!».
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»