Jumento do Dia
Passos Coelho boicotou o OE de 2016 como se fosse o OE de uma associação recreativa de Massamá, portou-se mais como um político arruaceiro do que como um líder da oposição que, aliás, nunca foi. EM relação ao OE de 2017 chegou a anunciar a mesma estratégia, mas acaba de recuar. Mudou de ideias a pensar no país ou com medo de continuar a descer nas sondagens, o que poderia levar a um levantamento de rancho no seu partido? É óbvio que Passos serve-se dos problemas do país para se salvar a si próprio na liderança do PSD.
Sempre é melhor ser líder e ganhar comno o primeiro-ministro e ter carro e motorista, do que sentar-se na fila de trás, ao lado da maioria Luís e ganhar como qualquer deputado.
Coisas que me incomodam
Ver uma historiadora confundir premeditadamente social-democracia com estado social, lembrando o cientista que depois de tirar as asas a uma mosca e de ter gritado para a assustar, concluiu que sem asas a mosca era surda:
« Desde o final da II Grande Guerra até hoje, o crescimento do Estado Social, ou seja, a expansão da Social-Democracia, tem sido o que todos sabemos. Temos um sem-número de direitos onerosos suportados pelo Estado, da Saúde à Educação e à Segurança Social. Hoje em dia, é verdade, a Social-Democracia está esgotada – pelo singelo motivo de que já venceu: o núcleo do seu programa está cumprido, converteu-se em aquisição civilizacional, como acontece nos países economicamente mais robustos, ou figura na agenda prioritária dos menos desenvolvidos como conjunto de objectivos irresignáveis. Objectivos de valor universalmente reconhecido.» [Fátima Bonifácio]
Eu compreendo que a senhora odeia tudo o que cheire a social-democracia e que tente dar o seu contributo para uma vitória da sua ideologia. Mas seria muito feio dizer que a democracia cristã ou o liberalismo estão esgotados por causa Pinochet. A corrente social-democrata com origem no marxismo nada tem que ver com o estado social, nem este é obra exclusiva desta corrente ideológica.
Limitar o social a uma questão de custos económicos também é uma abordagem demasiado pobre para uma historiadora, como disse uma vez Sousa Franco ao referir-se a Jorge Coelho, diria que é argumentação de cavador ou de taberneiro.
A história não pode servir para ser reduzida produzir granadas a utilizar na luta partidária ou par justificar políticas financeiras.
Faço hoje cinco anos
Ver uma historiadora confundir premeditadamente social-democracia com estado social, lembrando o cientista que depois de tirar as asas a uma mosca e de ter gritado para a assustar, concluiu que sem asas a mosca era surda:
« Desde o final da II Grande Guerra até hoje, o crescimento do Estado Social, ou seja, a expansão da Social-Democracia, tem sido o que todos sabemos. Temos um sem-número de direitos onerosos suportados pelo Estado, da Saúde à Educação e à Segurança Social. Hoje em dia, é verdade, a Social-Democracia está esgotada – pelo singelo motivo de que já venceu: o núcleo do seu programa está cumprido, converteu-se em aquisição civilizacional, como acontece nos países economicamente mais robustos, ou figura na agenda prioritária dos menos desenvolvidos como conjunto de objectivos irresignáveis. Objectivos de valor universalmente reconhecido.» [Fátima Bonifácio]
Eu compreendo que a senhora odeia tudo o que cheire a social-democracia e que tente dar o seu contributo para uma vitória da sua ideologia. Mas seria muito feio dizer que a democracia cristã ou o liberalismo estão esgotados por causa Pinochet. A corrente social-democrata com origem no marxismo nada tem que ver com o estado social, nem este é obra exclusiva desta corrente ideológica.
Limitar o social a uma questão de custos económicos também é uma abordagem demasiado pobre para uma historiadora, como disse uma vez Sousa Franco ao referir-se a Jorge Coelho, diria que é argumentação de cavador ou de taberneiro.
A história não pode servir para ser reduzida produzir granadas a utilizar na luta partidária ou par justificar políticas financeiras.
Faço hoje cinco anos
Fernando Lima e o ódio a Sócrates
No livro de Fernando Lima Sócrates 196 vezes, socrático 22 vezes e socialista, termos muitas vezes associado a Sócrates, surge 299 vezes! Todo o livro espuma de ódio a Sócrates que ali é retratado como a reencarnação do mal, Sócrates é um híbrido que resulta do cruzamento de Kim Jong-un, com o Koringa das histórias aos quadradinhos do Batman, o Joker do filme "Quem tramou o Roger Rabit" e Nikolai Yezhov, o mais tenebroso chefe da polícia secreta de Estaline.
No Portugal do Fernando Lima havia um verdadeiro mundo de Berlim, dum lado a bondade, o amor ao país, a democracia e todas as virtudes, do outro está Sócrates, o símbolo do mal que tem Lisboa cheia de espiões só para vigiar Fernando Lima e perseguir Cavaco.
É uma visão que nos ajuda a perceber muito do que aconteceu e, muito provavelmente, do que está a acontecer em Portugal. Cavaco já está algures na Quinta da Coelha, Fernando Lima sofre se stress pós traumático depois de ter sido ferido por fogo amigo com a guerra já no seu fim, mas a luta entre herdeiros do Cavaquismo e Sócrates ainda tem os seus episódios.
Se entre PS e PSD, dois partidos que se dizem da mesma corrente ideológica, há divergências políticas, entre Cavaco e os socialistas parece haver algo mais profundo, algo que se assemelha a ódio. O livro apresenta esta luta como uma longa batalha entre o bem e o mal, entre a competência e a incompetência, entre a democracia e os totalitários. É um ódio que vem de longe, das disputas entre Soares e Cavaco ou entre a família Soares e a família Silva.
Um ódio que parece ter começado com inveja, com um Soares a desprezar os Silvas e estes a tudo fazerem para se afirmarem na sociedade, o que um conseguia com classe o outro conseguia com maiorias eleitorais, o que nuns era espontaneidade, nos outros eram invenções do próprio Fernando Lima. Este ódio que começa nos anos 80 atinge o seu auge com Sócrates. Se Soares tratava Cavaco com desprezo, Sócrates fazia pior, desprezava e nunca o escondia nas suas palavras.
É esse ódio dos que queriam ficar na história por boas razões e não ficam, dos que queriam acabar uma carreira aclamados e saíram ela porta das traseiras, dos que queriam deixar os seus no poder e puseram-nos na oposição, é esse ódio que escorre em cada uma das páginas de Fernando Lima.
No livro de Fernando Lima Sócrates 196 vezes, socrático 22 vezes e socialista, termos muitas vezes associado a Sócrates, surge 299 vezes! Todo o livro espuma de ódio a Sócrates que ali é retratado como a reencarnação do mal, Sócrates é um híbrido que resulta do cruzamento de Kim Jong-un, com o Koringa das histórias aos quadradinhos do Batman, o Joker do filme "Quem tramou o Roger Rabit" e Nikolai Yezhov, o mais tenebroso chefe da polícia secreta de Estaline.
No Portugal do Fernando Lima havia um verdadeiro mundo de Berlim, dum lado a bondade, o amor ao país, a democracia e todas as virtudes, do outro está Sócrates, o símbolo do mal que tem Lisboa cheia de espiões só para vigiar Fernando Lima e perseguir Cavaco.
É uma visão que nos ajuda a perceber muito do que aconteceu e, muito provavelmente, do que está a acontecer em Portugal. Cavaco já está algures na Quinta da Coelha, Fernando Lima sofre se stress pós traumático depois de ter sido ferido por fogo amigo com a guerra já no seu fim, mas a luta entre herdeiros do Cavaquismo e Sócrates ainda tem os seus episódios.
Se entre PS e PSD, dois partidos que se dizem da mesma corrente ideológica, há divergências políticas, entre Cavaco e os socialistas parece haver algo mais profundo, algo que se assemelha a ódio. O livro apresenta esta luta como uma longa batalha entre o bem e o mal, entre a competência e a incompetência, entre a democracia e os totalitários. É um ódio que vem de longe, das disputas entre Soares e Cavaco ou entre a família Soares e a família Silva.
Um ódio que parece ter começado com inveja, com um Soares a desprezar os Silvas e estes a tudo fazerem para se afirmarem na sociedade, o que um conseguia com classe o outro conseguia com maiorias eleitorais, o que nuns era espontaneidade, nos outros eram invenções do próprio Fernando Lima. Este ódio que começa nos anos 80 atinge o seu auge com Sócrates. Se Soares tratava Cavaco com desprezo, Sócrates fazia pior, desprezava e nunca o escondia nas suas palavras.
É esse ódio dos que queriam ficar na história por boas razões e não ficam, dos que queriam acabar uma carreira aclamados e saíram ela porta das traseiras, dos que queriam deixar os seus no poder e puseram-nos na oposição, é esse ódio que escorre em cada uma das páginas de Fernando Lima.
Vou ali Portugal fumar um cigarrinho
«Um pedido para ir fumar foi o suficiente para conseguir passar pelo controlo da fronteira sem dificuldades, escapando ao Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), no Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa. O argelino que a 27 de Setembro entrou ilegalmente em Portugal estava desde então detido no SEF. Foi autorizado por um funcionário a sair da zona de trânsito para ir fumar, conta o Diário de Notícias.
Mohamed A.I caminhou pelo percurso normal de passageiros, passou pela zona de bagagens, pela Autoridade Tributária (AT) e saiu pela porta principal do aeroporto, detalha a informação oficial do comandante da Direcção de Segurança Aeroportuária da PSP, Dário Prates.» [Público]
Parecer:
Tanta ingenuidade amadora dá vontade de rir. A partir do momento em que entra na sala de bagagens e nem leva bagagem deixa de estar sujeito a qualquer controlo.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «D>ê-se a merecida gargalhada.»
Água impropria para consumo
«A rede de água do edifício onde estão instalados o Centro de Saúde e o Serviço de Urgência Básica (SUB) de Vila Real de Santo António está contaminada com Legionella, denunciou a Entidade Reguladora da Saúde (ERS).
A presença da bactéria foi identificada no seguimento de uma investigação deste organismo sobre a alegada falta de condições para depositar e preservar cadáveres no Centro de Saúde de Vila Real de Santo António.
No local, "a equipa da ERS deparou-se com a existência de dois lavatórios (triagem e sala de tratamentos) com uma etiqueta em papel que dizia «Água imprópria para consumo»", lê-se na deliberação do regulador.» [DN]
Parecer:
E assim se combate a Legionella no Algarve.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»
Começou a guerrilha do PSD
«Sob o mote "20 carruagens paradas, 20 dias de luta", a Comissão de Utentes justifica o nome da campanha por a administração do Metro ter confirmado que estavam cerca de 20 carruagens paradas devido a avarias e falta de peças.
"Todos os dias, os utentes do Metro de Lisboa são confrontados com situações de verdadeiro caos, resultantes de políticas de desinvestimento continuado nas empresas públicas e que levaram à degradação da qualidade do sistema de transportes públicos", afirma a Comissão.» [Notícias ao Minuto]
Parecer:
Onde esteve esta comissão nos últimos anos?
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Vão à bardamerda.»