Jumento do dia
Marcelo Rebelo de Sousa, Presidente da República
A classe política não são apenas a meia-dúzia de personalidades que aparecem nas televisões, são os milhares de autarcas e de vereadores das muitas centenas de autarquias, são algumas centenas de personalidades que participam activamente no Governo, no Parlamento, na Presidência e em muitas instituição da República, são igualmente os milhares de militantes anónimos que dão vida aos partidos democráticos, sem os quais não há democracia.
São muitos milhares de pessoas, muitas delas dando mutio e não recebendo nada, que militam por causas no anonimato e sem querer receber nada em troca. Muito dos que desempenham cargos públicos perdem mais do que ganham e quando acaba a sua passagem pela vida política activa regressam aos locais de onde vieram mais pobres do que quando os deixaram.
Em Portugal sempre se falou mal dos políticos, desde o princípio da democracia que os saudosistas do antigo regime os atacam, primeiro juntavam-se no Rossio, depois liam o Diabo, hoje promovem a disseminação de centenas de mensagens de e-mail. Outras classes, como muitos jornalistas, fazem dos ataques aos políticos uma estratégia de promoção pessoal.
Muitos políticos, quando não sabem o que dizer, falam dos próprios políticos. No dia em que se celebra a república teria sido mais bonito que Marcelo elogiasse os milhares de cidadãos anónimos que dão o melhor pela democracia do que, mais uma vez, perseguir a democracia com ataques de ocasião, ataques que não são feitos a outros grupos profissionais onde a percentagem de corruptos e de responsáveis por muitos males do país é assustadora, como é o caso, a título de exemplo, dos banqueiros, esses sim, os campeões da corrupção, quer como corruptos, quer como corruptores.
«“O 5 de Outubro está vivo”, afirmou Marcelo, elencando: “Está vivo o princípio de que todo o poder político é temporário, não se transmite por herança nem comporta a escolha do sucessor, está vivo o princípio de que todo o poder político é limitado, sujeito a controlo por outro poder político e sempre pelo povo”.
“Está vivo o princípio de que todo o poder político deve evitar confusão ou promiscuidade com o poder económico, assim garantindo a sua isenção e credibilidade”, acrescentou.
Num discurso onde elaborou sobre os princípios da ética republicana, o chefe de Estado deixou avisos sérios à classe política. “A razão de ser das desilusões” dos portugueses é, segundo Marcelo, “o cansaço por haver casos a mais e princípios vividos de menos”.
“De cada vez que um responsável político se deslumbra com o poder, se acha o centro do mundo, se permite admitir dependências pessoais ou funcionais, se distancia dos governados, aparenta considerar-se eterno, alimenta clientelas, redes de influência e de promoção social, económica e política, de cada vez que isso acontece, aos olhos do cidadão comum é a democracia que sofre, é o 5 de Outubro que se empobrece ou esvazia”, sublinhou.
A conclusão é clara e o Presidente tira-a: “O exemplo dos que exercem o poder é fundamental”. E recordar o 5 de Outubro “é dar o exemplo constante de humildade, proximidade, de frugalidade, de independência, de serviço dos outros, de todos os outro”, para que “mais portugueses possam rever-se na República democrática”.» [Público]
O lobista falhado
Anedota
Rui Machete sugere que a escolha de António Guterres para secretário-Geral da ONU deve-se à diplomacia deste governo e "provavelmente do governo anterior"!
A vigarice de Moçambique
Aquilo que se passou em Moçambique com as dívidas escondidas foi algo de muito grave, um governo desacreditou um país no plano internacional escondendo mais de 2.000 milhões de dólares em dívidas cujo destino ninguém sabe. Supostamente era para uma frota de pesca e para embarcações de fiscalização, mas a verdade é que nem a frota de pesca aparece, nem os navios de fiscalização estão na água.
Se gastar recursos de um país com corrupção é grave, muito pior é empenhar um país, destruir a credibilidade internacional e fazer desaparecer uma fortuna fabulosa, num país que está entyre os mais pobres de África e onde muita gente tem fome, situação agravada por um conflito alimentado por quem não tem medo da democracia.
O capital de simpatia conquistado pelos chamados movimentos de libertação e, em particular, pela FRELIMO, leva a que um Ocidente envergonhado com o passado colonialista seja tolerante. Samora Machel deixou uma imagem simpática e o casamento da sua viúva com Nelson Mandela criaram uma imagem de Moçambique e da FRELIMO que correspondem pouco à verdade.
A economia moçambicana estagnou e só mexe graças à dilapidação dos seus recursos minerais, agrícolas e piscatórios por empresas estrangeiras em sociedade com personalidades da FRELIMO, o povo desespera e a credibilidade internacional está no zero. A democracia é uma farsa, os opositores são assassinados ou ameaçados na praça pública, aquele que supostamente foi um movimento libertador, é cada vez mais um movimento opressor.
The Water Projet
Marcelo Rebelo de Sousa, Presidente da República
A classe política não são apenas a meia-dúzia de personalidades que aparecem nas televisões, são os milhares de autarcas e de vereadores das muitas centenas de autarquias, são algumas centenas de personalidades que participam activamente no Governo, no Parlamento, na Presidência e em muitas instituição da República, são igualmente os milhares de militantes anónimos que dão vida aos partidos democráticos, sem os quais não há democracia.
São muitos milhares de pessoas, muitas delas dando mutio e não recebendo nada, que militam por causas no anonimato e sem querer receber nada em troca. Muito dos que desempenham cargos públicos perdem mais do que ganham e quando acaba a sua passagem pela vida política activa regressam aos locais de onde vieram mais pobres do que quando os deixaram.
Em Portugal sempre se falou mal dos políticos, desde o princípio da democracia que os saudosistas do antigo regime os atacam, primeiro juntavam-se no Rossio, depois liam o Diabo, hoje promovem a disseminação de centenas de mensagens de e-mail. Outras classes, como muitos jornalistas, fazem dos ataques aos políticos uma estratégia de promoção pessoal.
Muitos políticos, quando não sabem o que dizer, falam dos próprios políticos. No dia em que se celebra a república teria sido mais bonito que Marcelo elogiasse os milhares de cidadãos anónimos que dão o melhor pela democracia do que, mais uma vez, perseguir a democracia com ataques de ocasião, ataques que não são feitos a outros grupos profissionais onde a percentagem de corruptos e de responsáveis por muitos males do país é assustadora, como é o caso, a título de exemplo, dos banqueiros, esses sim, os campeões da corrupção, quer como corruptos, quer como corruptores.
«“O 5 de Outubro está vivo”, afirmou Marcelo, elencando: “Está vivo o princípio de que todo o poder político é temporário, não se transmite por herança nem comporta a escolha do sucessor, está vivo o princípio de que todo o poder político é limitado, sujeito a controlo por outro poder político e sempre pelo povo”.
“Está vivo o princípio de que todo o poder político deve evitar confusão ou promiscuidade com o poder económico, assim garantindo a sua isenção e credibilidade”, acrescentou.
Num discurso onde elaborou sobre os princípios da ética republicana, o chefe de Estado deixou avisos sérios à classe política. “A razão de ser das desilusões” dos portugueses é, segundo Marcelo, “o cansaço por haver casos a mais e princípios vividos de menos”.
“De cada vez que um responsável político se deslumbra com o poder, se acha o centro do mundo, se permite admitir dependências pessoais ou funcionais, se distancia dos governados, aparenta considerar-se eterno, alimenta clientelas, redes de influência e de promoção social, económica e política, de cada vez que isso acontece, aos olhos do cidadão comum é a democracia que sofre, é o 5 de Outubro que se empobrece ou esvazia”, sublinhou.
A conclusão é clara e o Presidente tira-a: “O exemplo dos que exercem o poder é fundamental”. E recordar o 5 de Outubro “é dar o exemplo constante de humildade, proximidade, de frugalidade, de independência, de serviço dos outros, de todos os outro”, para que “mais portugueses possam rever-se na República democrática”.» [Público]
O lobista falhado
Anedota
Rui Machete sugere que a escolha de António Guterres para secretário-Geral da ONU deve-se à diplomacia deste governo e "provavelmente do governo anterior"!
A vigarice de Moçambique
Enquanto as crianças moçambicanas passam fome as elites do poder fazem
desaparecer 2.000 milhões de dólares que pediram emprestados às escondidas
Aquilo que se passou em Moçambique com as dívidas escondidas foi algo de muito grave, um governo desacreditou um país no plano internacional escondendo mais de 2.000 milhões de dólares em dívidas cujo destino ninguém sabe. Supostamente era para uma frota de pesca e para embarcações de fiscalização, mas a verdade é que nem a frota de pesca aparece, nem os navios de fiscalização estão na água.
Se gastar recursos de um país com corrupção é grave, muito pior é empenhar um país, destruir a credibilidade internacional e fazer desaparecer uma fortuna fabulosa, num país que está entyre os mais pobres de África e onde muita gente tem fome, situação agravada por um conflito alimentado por quem não tem medo da democracia.
O capital de simpatia conquistado pelos chamados movimentos de libertação e, em particular, pela FRELIMO, leva a que um Ocidente envergonhado com o passado colonialista seja tolerante. Samora Machel deixou uma imagem simpática e o casamento da sua viúva com Nelson Mandela criaram uma imagem de Moçambique e da FRELIMO que correspondem pouco à verdade.
A economia moçambicana estagnou e só mexe graças à dilapidação dos seus recursos minerais, agrícolas e piscatórios por empresas estrangeiras em sociedade com personalidades da FRELIMO, o povo desespera e a credibilidade internacional está no zero. A democracia é uma farsa, os opositores são assassinados ou ameaçados na praça pública, aquele que supostamente foi um movimento libertador, é cada vez mais um movimento opressor.
The Water Projet
Junkers embatocou
«A Comissão Europeia não tem, para já, qualquer comentário à indicação, pelo Conselho de Segurança da ONU, de António Guterres para secretário-geral das Nações Unidas.
"Não, neste momento não", respondeu à Lusa um porta-voz da 'Comissão Juncker', respondendo a um pedido de comentário sobre a vitória de Guterres na sexta votação no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU).
Recorde-se que na semana passada, a comissária europeia para o Orçamento, a búlgara Kristalina Georgieva, juntou-se à corrida para o cargo, depois de o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, lhe ter concedido um mês de licença sem vencimento.» [DN]
Parecer:
Era de esperar.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se a Junkers quando termina a licença sem vencimento da Kristalina.»
Obrigadinho Gaspar
«O Fundo Monetário Internacional (FMI) continua a duvidar que o défice nacional vá ficar abaixo dos 3% este ano, como diz o Governo, e considera ainda que o mesmo se passará no próximo ano.
De acordo com o 'Fiscal Monitor', um documento com as previsões orçamentais para vários países do mundo divulgado esta quarta-feira, a verificar-se esta estimativa, Portugal terá o quarto pior défice orçamental da zona euro em 2016, atrás apenas de Espanha (com um défice de 4,5% do PIB), da Grécia (3,4%) e de França (3,3%).» [Expresso]
Parecer:
O que nos vale é que o Vítor Gaspar parece nunca ter acertado com uma previsão.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Dê-se a merecida gargalhada.»