Jumento do Dia
Parece que a pantomina do primeiro-ministro continua e enquanto o país discute um documento fundamental para o seu futuro o líder da oposição prefere deixar em Lisboa figuras secundárias, enquanto reúne as cortes de Albergaria para discutir o seu próprio OE de primeiro-ministro no exílio. Curiosamente comete um pequeno erro, se o OE apresentado nas cortes de Albergaria-a-Velha é o do seu governo, os deputados do PSD também deveriam estar presente nesta reunião do governo no exílio.
Longe vão os tempos em que Passos Coelho se comportava com alguma inteligência, a verdade é que desde que Relvas partiu e alguns dos seus vices ou emigraram ou andam escondido com o outro Pedro, o líder do PSD é um político vulgar, com ideias de gaiatos e que estará condenado a ver a sua queda nas sondagens.
«"O PSD apresentaria um Orçamento do Estado melhor para os portugueses." A convicção é transmitida por Pedro Passos Coelho, que em declarações ao DN faz questão de reafirmar o descontentamento com o documento do governo: "Este é um Orçamento que aumenta impostos e retira poder de compra aos portugueses. Esse ciclo já tinha terminado."
E é esta mesma mensagem que o presidente do PSD vai deixar nesta noite em Aveiro (Albergaria-a-Velha), no arranque das Jornadas de Consolidação, Crescimento e Coesão. Uma iniciativa que terá a duração de um mês e durante a qual Passos Coelho, além de discutir o Orçamento de António Costa e Mário Centeno, vai contrariar a ideia de que o PSD não faz uma oposição construtiva. O presidente dos sociais-democratas, sabe o DN, irá revelar quais as alternativas que tem à proposta do executivo socialista.» [DN]
Fernando Lima: O Jumento e as escutas a Belém
Na trama explicada por Fernando Lima na sua versão sobre as famosas escutas a Belém, uma insinuação presente em todo o livro, a figura central é um assessor de Sócrates de nome Rui Paulo Figueiredo, a quem o pessoal de Belém se habituou a tratar Opel alcunha do Toneladas.
Segundo conta Fernando Lima na origem da notícia do Público sobre a suspeita de escutas a Belém estava uma conversa com um jornalista do Público a propósito da presença daquele assessor na comitiva presidencial numa visita à Madeira. O assessor é tratado no livro por “intruso”, mas não se explica como é que uma comitiva presidencial integra um intruso.
«Quando, num certo dia, dei conta, a um jornalista do Público, da estranheza, na Presidência, sobre a presença de um adjunto do primeiro-ministro na comitiva de Cavaco Silva que se deslocou à Madeira, foi porque recebi uma indicação superior para o fazer. Não fiz nada à revelia da minha hierarquia, como nunca o fizera ao longo da minha vida na relação que, por dever das funções, mantinha com a comunicação social. O assunto era demasiado delicado para que eu avançasse sem mais nem menos.»
Este é, talvez, o parágrafo mais importante do livro, explica que conversa deu origem à notícia do Público sobre a suspeita de que Belém estava sob escuta e afirma a responsabilidade direta de Cavaco Silva na comunicação dessa informação a jornalistas do Público. Assume-se claramente a responsabilidade de Cavaco Silva na produção dessa notícia.
Mas Lima que segundo o próprio atuava sob ordens da sua hierarquia, não se limitou a dar a informação das suspeitas de Belém, dava dados adicionais:
«Consciente de que estava a contar ao jornalista do Público uma situação muito estranha, que, caso viesse a ser notícia, teria certamente enorme repercussão política, disse-lhe também, em linguagem codificada para bom entendedor, que não estava ali sozinho. Como calculava que o jornalista não conhecesse o adjunto em causa, entreguei-lhe alguns dados pessoais, coligidos por um colega de Belém, a partir das nomeações em Diário da República e do que consta em fontes abertas do Google. Em Belém não se trabalha com serviços de informações nem se elabora pastas sobre quem nos atacava.»
Percebe-se que Belém sabia o impacto da notícia e isso significa que era isso o pretendido. Também se entende a necessidade de Lima dizer que em Belém era tudo gente de bons princípios, algo que a crer em Lima é mentira. Segundo o próprio, os métodos de Lima eram tudo menos limpinhos, ele próprio conta como descobriu quem era o autor do Jumento:
«Mão amiga fez-me chegar, entretanto, um relatório particular de uma investigação feita, a meu pedido, ao referido blogue, em março de 2009. Da sua leitura pude constatar que um dos autores anónimos que aparecia identificado era o controverso adjunto de José Sócrates, que integrara a comitiva do Presidente da República na visita à Madeira, em abril de 2008.»
Quem encomenda investigações privadas a mãos amigas para conhecer que o critica não pode depois dizer que «Em Belém não se trabalha com serviços de informações nem se elabora pastas sobre quem nos atacava.»
Mas a relação entre O Jumento e as escutas aparece soba forma de uma reação violenta:
«Foi na sequência da reação às acusações sobre a participação de assessores na campanha eleitoral do PSD que o Público recuperou o caso da intrusão ocorrido na Madeira e inseriu, no dia seguinte à notícia de 18 de agosto, uma informação em que referia que as desconfianças de Belém sobre vigilância já eram antigas. A segunda notícia tornava, naturalmente, o assunto mais denso, porque relatava uma situação que gerara uma suspeição objetiva, a partir da observação de vários membros da Casa Civil presentes na visita. No comando da guerra da informação, os socialistas reagiram violentamente e o blogue O Jumento, tendo como autor o adjunto de Sócrates que se deslocara à Madeira, dedicou um post aos «canídeos dos jardins de Belém». Mais uma vez se insistia que os assessores de Cavaco Silva marcavam a agenda política, apoiando Manuela Ferreira Leite.
Isto é, Tudo se centra num adjunto que em toda a fábula de Fernando Lima só ganha importância porque segundo o autor era o autor do blogue O Jumento. Blogue que tinha por função vigiar Belém e a sua “fonte anónima”, bem como atacar Cavaco Silva. Mas Fernando Lima estava longe de imaginar esta relação quando fez sair, no jornal Público, a notícia das suspeitas de que Belém estava sob escuta.
O parágrafo seguinte merece uma leitura atenta:
«Na entrevista que concedeu ao Expresso em 24 de outubro, José Manuel Fernandes referiu ainda: «Há muita coisa por clarificar e sabe-se muito mais do que se sabia na altura, nomeadamente sobre o papel do assessor Rui Paulo Figueiredo». Não podia imaginar ao que aludia. Na verdade, quando manifestei ao jornalista do Público, pouco tempo após a visita do Presidente à Madeira, em abril de 2008, estranheza sobra a incompreensível presença de um membro do gabinete do primeiro-ministro na comitiva presidencial, estava longe de pensar, em março de 2009, que o colaborador de José Sócrates pertencia ao blogue O Jumento. Tão-pouco o cheguei a transmitir ao Público, para que a minha iniciativa não fosse encarada como uma tentativa de influenciar o jornal. Mas havia um facto indesmentível: a presença do adjunto Rui Paulo Figueiredo na Madeira coincidiu com o ataque mais contundente que os socialistas desencadearam contra Cavaco Silva, desde que fora empossado em 9 de Março de 2006.»
Afinal, não foi só a “mão amiga” que tinha descoberto que O Jumento era o tal adjunto de Sócrates, o próprio Manuel Fernandes, então diretor do Público, já tinha feito a insinuação. Mas Fernando Lima não avisou o jornalista a quem denunciou as escutas que o tal assessor era O Jumento, não sabia desse fato e não queria influenciar o jornalista. Este parágrafo está cheio de contradições, a maior das quais é quando refere que em março de 2009 não sabia quem era O Jumento. Um pouco mais atrás o mesmo Lima tinha sido muito preciso na data em que a “mão amiga” lhe tinha dado o relatório da investigação ao Jumento, precisamente março de 2009.
É muito estranho que Fernando Lima tenha, pró ordem da sua hierarquia, denunciado as suspeitas, a um jornalista do Público, em abril de 2008 e apenas em Agosto de 2009 a notícia tenha sido publicado. Ninguém acredita que “todo este atraso” tenha servido para a notícia amadurecer ou perder atualidade. Se quando a denuncia foi feita Fernando Lima ainda não sabia que era o autor de O Jumento, em março de 2009 foi informado que o seu inimigo fidagal e perigo número um da Presidência era o adjunto de José Sócrates.
Na data em que a notícia saiu, muitos meses depois da denúncia ordenada pela hierarquia, Fernando Lima pensava saber que o adjunto de Sócrates era o autor de O Jumento. Ora se a notícia tinha como ponto de partida um dossier com informação sobre o adjunto, alguém acredita que, entretanto, Não tivesse havido mais nenhum contacto entre Lima e o jornalista do Público, a fim de fazer o upgrade do dossier entregue inicialmente? É óbvio que não.
Ficamos assim a perceber que O Jumento está no centro das suspeitas das escutas e de tudo o que se passou, tendo o pobre adjunto de Sócrates uma vítima colateral dos erros das investigações privadas e ilegais encomendadas pela Presidência da República de Cavaco Silva. Porque como escreve Fernando Lima nada fez á revelia da hierarquia, isto é a encomenda de uma investigação privada a adversários políticos considerados perigosos por Belém só poderia ter sido feita com a devida autorização.
Tudo isto mostra o ridículo que foi a Presidência da República durante Cavaco Silva e o nível intelectual e cívico de alguns dos seus homens de mão.
Na trama explicada por Fernando Lima na sua versão sobre as famosas escutas a Belém, uma insinuação presente em todo o livro, a figura central é um assessor de Sócrates de nome Rui Paulo Figueiredo, a quem o pessoal de Belém se habituou a tratar Opel alcunha do Toneladas.
Segundo conta Fernando Lima na origem da notícia do Público sobre a suspeita de escutas a Belém estava uma conversa com um jornalista do Público a propósito da presença daquele assessor na comitiva presidencial numa visita à Madeira. O assessor é tratado no livro por “intruso”, mas não se explica como é que uma comitiva presidencial integra um intruso.
«Quando, num certo dia, dei conta, a um jornalista do Público, da estranheza, na Presidência, sobre a presença de um adjunto do primeiro-ministro na comitiva de Cavaco Silva que se deslocou à Madeira, foi porque recebi uma indicação superior para o fazer. Não fiz nada à revelia da minha hierarquia, como nunca o fizera ao longo da minha vida na relação que, por dever das funções, mantinha com a comunicação social. O assunto era demasiado delicado para que eu avançasse sem mais nem menos.»
Este é, talvez, o parágrafo mais importante do livro, explica que conversa deu origem à notícia do Público sobre a suspeita de que Belém estava sob escuta e afirma a responsabilidade direta de Cavaco Silva na comunicação dessa informação a jornalistas do Público. Assume-se claramente a responsabilidade de Cavaco Silva na produção dessa notícia.
Mas Lima que segundo o próprio atuava sob ordens da sua hierarquia, não se limitou a dar a informação das suspeitas de Belém, dava dados adicionais:
«Consciente de que estava a contar ao jornalista do Público uma situação muito estranha, que, caso viesse a ser notícia, teria certamente enorme repercussão política, disse-lhe também, em linguagem codificada para bom entendedor, que não estava ali sozinho. Como calculava que o jornalista não conhecesse o adjunto em causa, entreguei-lhe alguns dados pessoais, coligidos por um colega de Belém, a partir das nomeações em Diário da República e do que consta em fontes abertas do Google. Em Belém não se trabalha com serviços de informações nem se elabora pastas sobre quem nos atacava.»
Percebe-se que Belém sabia o impacto da notícia e isso significa que era isso o pretendido. Também se entende a necessidade de Lima dizer que em Belém era tudo gente de bons princípios, algo que a crer em Lima é mentira. Segundo o próprio, os métodos de Lima eram tudo menos limpinhos, ele próprio conta como descobriu quem era o autor do Jumento:
«Mão amiga fez-me chegar, entretanto, um relatório particular de uma investigação feita, a meu pedido, ao referido blogue, em março de 2009. Da sua leitura pude constatar que um dos autores anónimos que aparecia identificado era o controverso adjunto de José Sócrates, que integrara a comitiva do Presidente da República na visita à Madeira, em abril de 2008.»
Quem encomenda investigações privadas a mãos amigas para conhecer que o critica não pode depois dizer que «Em Belém não se trabalha com serviços de informações nem se elabora pastas sobre quem nos atacava.»
Mas a relação entre O Jumento e as escutas aparece soba forma de uma reação violenta:
«Foi na sequência da reação às acusações sobre a participação de assessores na campanha eleitoral do PSD que o Público recuperou o caso da intrusão ocorrido na Madeira e inseriu, no dia seguinte à notícia de 18 de agosto, uma informação em que referia que as desconfianças de Belém sobre vigilância já eram antigas. A segunda notícia tornava, naturalmente, o assunto mais denso, porque relatava uma situação que gerara uma suspeição objetiva, a partir da observação de vários membros da Casa Civil presentes na visita. No comando da guerra da informação, os socialistas reagiram violentamente e o blogue O Jumento, tendo como autor o adjunto de Sócrates que se deslocara à Madeira, dedicou um post aos «canídeos dos jardins de Belém». Mais uma vez se insistia que os assessores de Cavaco Silva marcavam a agenda política, apoiando Manuela Ferreira Leite.
Isto é, Tudo se centra num adjunto que em toda a fábula de Fernando Lima só ganha importância porque segundo o autor era o autor do blogue O Jumento. Blogue que tinha por função vigiar Belém e a sua “fonte anónima”, bem como atacar Cavaco Silva. Mas Fernando Lima estava longe de imaginar esta relação quando fez sair, no jornal Público, a notícia das suspeitas de que Belém estava sob escuta.
O parágrafo seguinte merece uma leitura atenta:
«Na entrevista que concedeu ao Expresso em 24 de outubro, José Manuel Fernandes referiu ainda: «Há muita coisa por clarificar e sabe-se muito mais do que se sabia na altura, nomeadamente sobre o papel do assessor Rui Paulo Figueiredo». Não podia imaginar ao que aludia. Na verdade, quando manifestei ao jornalista do Público, pouco tempo após a visita do Presidente à Madeira, em abril de 2008, estranheza sobra a incompreensível presença de um membro do gabinete do primeiro-ministro na comitiva presidencial, estava longe de pensar, em março de 2009, que o colaborador de José Sócrates pertencia ao blogue O Jumento. Tão-pouco o cheguei a transmitir ao Público, para que a minha iniciativa não fosse encarada como uma tentativa de influenciar o jornal. Mas havia um facto indesmentível: a presença do adjunto Rui Paulo Figueiredo na Madeira coincidiu com o ataque mais contundente que os socialistas desencadearam contra Cavaco Silva, desde que fora empossado em 9 de Março de 2006.»
Afinal, não foi só a “mão amiga” que tinha descoberto que O Jumento era o tal adjunto de Sócrates, o próprio Manuel Fernandes, então diretor do Público, já tinha feito a insinuação. Mas Fernando Lima não avisou o jornalista a quem denunciou as escutas que o tal assessor era O Jumento, não sabia desse fato e não queria influenciar o jornalista. Este parágrafo está cheio de contradições, a maior das quais é quando refere que em março de 2009 não sabia quem era O Jumento. Um pouco mais atrás o mesmo Lima tinha sido muito preciso na data em que a “mão amiga” lhe tinha dado o relatório da investigação ao Jumento, precisamente março de 2009.
É muito estranho que Fernando Lima tenha, pró ordem da sua hierarquia, denunciado as suspeitas, a um jornalista do Público, em abril de 2008 e apenas em Agosto de 2009 a notícia tenha sido publicado. Ninguém acredita que “todo este atraso” tenha servido para a notícia amadurecer ou perder atualidade. Se quando a denuncia foi feita Fernando Lima ainda não sabia que era o autor de O Jumento, em março de 2009 foi informado que o seu inimigo fidagal e perigo número um da Presidência era o adjunto de José Sócrates.
Na data em que a notícia saiu, muitos meses depois da denúncia ordenada pela hierarquia, Fernando Lima pensava saber que o adjunto de Sócrates era o autor de O Jumento. Ora se a notícia tinha como ponto de partida um dossier com informação sobre o adjunto, alguém acredita que, entretanto, Não tivesse havido mais nenhum contacto entre Lima e o jornalista do Público, a fim de fazer o upgrade do dossier entregue inicialmente? É óbvio que não.
Ficamos assim a perceber que O Jumento está no centro das suspeitas das escutas e de tudo o que se passou, tendo o pobre adjunto de Sócrates uma vítima colateral dos erros das investigações privadas e ilegais encomendadas pela Presidência da República de Cavaco Silva. Porque como escreve Fernando Lima nada fez á revelia da hierarquia, isto é a encomenda de uma investigação privada a adversários políticos considerados perigosos por Belém só poderia ter sido feita com a devida autorização.
Tudo isto mostra o ridículo que foi a Presidência da República durante Cavaco Silva e o nível intelectual e cívico de alguns dos seus homens de mão.
Que "o pó [não] retorne à terra, de onde veio"
«As cinzas dos defuntos devem ser mantidas em local sagrado, como uma igreja ou o cemitério, determina a Igreja Católica, num documento publicado pela Congregação para a Doutrina da Fé, e aprovado pelo papa Francisco, que proíbe a dispersão das cinzas na natureza ou outros locais. Esta prática é considerada “em desacordo com a fé da Igreja” e pode levar as autoridades eclesiásticas a negar a realização de um funeral, adverte o documento redigido pela Congregação para a Doutrina da Fé.
O documento (Ad resurgendum cum Christo) afirma que a Igreja aceita a cremação, mas proíbe que as cinzas sejam espalhadas em qualquer lugar, ou divididas entre familiares, lembrando que devem ser mantidas em local sagrado, “ou seja, no cemitério, ou numa igreja, ou numa área especialmente dedicada para este fim pela autoridade eclesiástica competente”.
Para evitar qualquer equívoco panteísta, naturalista ou niilista, não é permitida a dispersão das cinzas no ar, terra, ou água, ou de qualquer outra forma, ou a transformação das cinzas em recordações comemorativas, em peças de joalharia ou em outros artigos”, sublinha a instrução.» [Observador]
Parecer:
O Vaticano preocupa-se com coisa, pode-se voltar à terra através do aparelho digestivo das lagartas, mas não sob a forma de pós, os cremados não podem cumprir o seu destino bíblico...
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-.se.»
Não é uma alheira
«A Ordem dos Advogados (OA) começa esta terça-feira a ser julgada no Tribunal do Trabalho de Lisboa para justificar porque despediu uma funcionária sua, na sequência de um processo disciplinar. Ana Vieira da Silva foi despedida com justa causa por negligência e por tratar a bastonária Elina Fraga por “alheira” — por ela ser natural de Mirandela — e o presidente do Conselho Superior, Menezes Leitão, por “porcão”. O julgamento acontece a menos de um mês de eleições na OA.
A advogada Ana Vieira da Silva trabalhava há cerca de uma década na OA, quando foi promovida a chefe de serviço pelo então bastonário Marinho Pinto. Corria o ano de 2012 e coube-lhe ir liderar o departamento dos processos disciplinares. Segundo fonte próxima do processo explicou ao Observador, a funcionária foi substituir um colega que se aposentou, mas quando chegou ao departamento para pôr mãos às obras, reinava o “caos”.» [Observador]
Parecer:
Uma ofensa para qualquer alheira comestível.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Dê-se a merecida gargalhada.»
Forneçam os quadros "porra"!
«Vai ser uma audição “coxa”, com “os deputados no escuro” e que obrigará a uma segunda presença do ministro das Finanças Mário Centeno, nos próximos dias, na Comissão de Orçamento e Finanças, para ser questionado novamente pelos deputados quando estes finalmente receberem a documentação em falta no relatório do Orçamento do Estado para 2017 (OE2017).
Foi desta forma que os grupos parlamentares do PSD e do CDS rotularam o arranque dos trabalhos parlamentares para a discussão do OE2017 que ocorrerá esta tarde no Parlamento, com uma audição a Mário Centeno, num momento em que os dois partidos ainda não viram correspondido o seu desejo de acederem aos dados da execução orçamental estimada para o final de 2016, em contabilidade pública e desagregada, e que lhes permitiria perceber “o ponto de partida” para a preparação do Orçamento de 2017.
A questão motivou esta quinta-feira a realização de uma conferência de líderes extraordinária, onde o Governo acedeu a entregar os documentos antes do arranque da discussão do OE2017 na generalidade, mas sem se comprometer com uma data concreta.» [Expresso]
Parecer:
Ao negar os dados sem qualquer explicação o ministro das Finanças apenas suscitou dúvidas e deu oportunidade à oposição para sugerir a confirmação de suspeitas. É óbvio que com todos os dados orçamentais relativo aos valores acumulados dos primeiros nove meses do ano a oposição tem condições par fazer todas as previsões que terão de ser feitas.
Nas últimas semanas a direita entrou em dificuldades, não tendo confirmado o desastre orçamental de setembro e com a DBRS não fazer-lhe a vontade, os únicos momentos de alegria foram proporcionados por erros do ministério das Finanças. primeiro foi o secretário de Estado com a parvoíce da lista de incompatibilidades e agora uma guerra desnecessária provocada pelo ministro. A direita agradece os erros de comunicação do Terreiro do Paço.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Deixem-se de parvoíces.»