Esta semana é marcada pelo princípio do fim da saga da família Espírito Santo na banca portuguesa, ainda que não se possa dizer que o país se tenha livrado do buraco que cavou na economia portuguesa. Como era de esperar o PSD assobiou para o ar, Passos Coelho sabe muito bem que foi ele que conduziu todo o processo e que na hora de deixar o governo deixou um dos seus secretários de Estado a vender o banco. Já Assunção Cristas aproveitou para denunciar mais uma desgraça causada pelo diabo deste governo.
Poucos repararam na diferença de postura de Passos Coelho quando extinguiu o BES e de Costa no momento do anúncio da venda, um não deu a cara e deixou essa tarefa ao pobre do Carlos Costa, o outro assumiu a responsabilidade, poupando o governador e o ministro das finanças. Mas a SIC depressa viu nesta atitude de Costa um gesto oportunista, o primeiro-ministro chegou-se á frente para dar boas notícias. Enfim, não se percebe muito bem se esta agressividade da SIC com costa é do foro da política, da economia ou da psicologia.
O país perdeu a noção do ridículo e não serão poucos os turistas que ao chegarem à Madeira darão uma gargalhada quando ouvirem o comandante dizer o nome do Aeroporto. As gargalhadas serão ainda mais ruidosas quando virem o busto do Cristiano à saída do Aeroporto. Quando chegarem ao centro do Funchal e virem a estátua de um Ronaldo sobre-dotado nas partes irão concluir que este país está doido. Imaginem o que diria o tal turista finlandês de que Passos Coelho tanto falou, ainda nos vai dizer que será ele a pagar tanto bronze dedicado ao mais ilustre filho doeste pobre país.
Depois de um ano a rogar pragas ao défice orçamental, Teodora Cardoso deixou de dar palpites neste capítulo e até aceita que em 2017 tudo vai correr bem no capítulo orçamental. Mas a pobre senhora não atira a toalha ao tapete, agora aderiu á tese do PSD e em vez de fazer previsões orçamentais argumenta com a dívida. Este foi um ano horrível para a pobre senhora, viu a sua credibilidade ser transformada em anedota nacional e acabou por ter de engolir um défice com que nunca sonhou. Mas a senhora é teimosa, depois de tanta humilhação não pediu a demissão e até deu início a mais uma cruzada.