quinta-feira, abril 20, 2017

Umas no cravo e outras na ferradura




 Jumento do Dia

   
Vítor Gaspar, ex-ministro falhado

O ano passado o FMI previu o pior. a Dra. Teodora fez o mesmo, todos se enganaram, todos falharam nas previsões que apenas serviram para lançar a desconfiança em relação a Portugal. Gato escaldado da água fria tem medo e por coincidência, ou talvez não, tanto Gaspar como Teodora volta a esperar o pior, mas só para 2018, em relação a 2017 alinham com as previsões do governo.

A questão que se coloca é saber se estas previsões pessimistas são mesmo previsões ou formas subtis de pressão sobre o governo, até porque todos sabemos que tanto Gaspar como Teodora sempre defenderam politicas económicas diferentes, que tentam apresentar como verdades científicas. Poder-se-ia desvalorizar estas previsões dizendo que se enganam sempre, mas na verdade o seu impacto é bem maior do que um mero palpite.

Quando se prevê que vai haver um desastre em 2018 está-se dando um recado aos mercados, não acreditem em Portugal, não confiem na sua dívida, não arrisquem investimentos na sua economia porque mais tarde ou mais cedo tudo vai falhar. É esta a mensagem subliminar subjacente às previsões de Vítor Gaspar, alguém que falhou e que deverá sentir algum incómodo vendo outros demonstrarem a incompetência do que por cá fez, até ao dia em que fugiu esbaforido e cheio de medo.

«O Fundo Monetário Internacional está mais otimista no curto prazo e já espera que o défice caia para menos de 2% no final deste ano, mas projeta um cenário oposto daquele que o Governo apresenta no Programa de Estabilidade até 2021 enviado a Bruxelas: em vez de uma redução sustentada que iria resultar na eliminação completa do saldo negativo, o FMI vê o défice a aumentar continuamente até aos 2,6% em 2022.

No Fiscal Monitor, um documento da responsabilidade do Departamento de Assuntos Orçamentais – liderado pelo ex-ministro das Finanças português Vítor Gaspar -, o FMI revê em baixa as previsões para o défice deste ano e de 2018 que havia feito no final de fevereiro. Agora, em vez dos 2,1% de défice que esperava para 2017 já só prevê 1,8% e no próximo ano espera 2,2% em vez de 2,3%.

A boa notícia é que com estes resultados, a saída do Procedimento por Défices Excessivos estaria sempre garantida. A má é que, a concretizarem-se estas previsões, o cenário de sustentabilidade da redução do défice traçado pelo Governo e, consequentemente de diminuição da dívida pública de forma mais profunda, estaria posto em causa. Já o Conselho de Finanças Públicas alertou para os riscos no cenário macroeconómico em 2018 e para a falta de especificação de medidas com impacto na receita e na despesa a partir desse ano. A presidente Teodora Cardoso avisou que um bom resultado em 2016 não garante o cumprimento das metas a mais longo prazo.» [Observador]

 Livros para a pequenada



 Levanta o braço ó nhurro!


 Vacina obrigatória

Graças às vacinas há muita gente contra as vacinas, se nos dias de hoje se morresse de doenças contagiosas como sucedia no passado não haveriam paizinhos a seem contra as vacinas. Mas como graças às vacinas há um elevado grau de imunidade da comunidade há agora uns paizinhos muito espertinhos que concluem que os seus filhos passam melhor sem vacinas. Pois, dizem até ao dia em que regressarem essas doenças e alguns desses papás terem de carregar com o remorso devido à suas decisões idiotas.

Mas este comportamento pode ter consequências mais graves para terceiros, se uns papás se sentem no direito de transformarem, os seus filhos em armas biológicas, os outros têm o direito de defender os seus filhos desta nova modalidade de disseminação de mísseis biológicos. Faz todo o sentido que infantários e escolas públicas proíbam o ingresso nas suas instalações de crianças que por opção dos pais não sejam vacinadas, da mesma forma que os utentes dos colégios privados t~em o direito de saber se esses colégios permitem a inscrição de crianças não vacinadas.

 Norte-coreanos diverte-se ao serão



      
 A nova defensora dos pobres
   
«"Medidas mesmo, e generosas, só para a banca. Depois de ter renegociado o empréstimo ao fundo de resolução em termos tais que passou, efetivamente, grande parte do custo para os contribuintes, a maioria propõe-se agora dar aos mesmos bancos a possibilidade de deduzirem os prejuízos correspondentes às imparidades durante 15 anos", afirmou Maria Luís Albuquerque.

Numa intervenção no parlamento, durante a discussão do Programa de Estabilidade e do Programa Nacional de Reformas, a ex-ministra das Finanças argumentou que, por exemplo, com o corte de 12 para cinco anos do prazo de reporte de prejuízos das empresas "fica agora claro é que, para este Governo e para os partidos que o apoiam - PCP e Bloco-, só a banca merece cuidados e preocupações".

"Só no setor da banca as empresas podem ser grandes e ter mais tempo para deduzir prejuízos, pagando menos impostos. Só a banca precisa de reforçar capital. As esquerdas unidas não gostam de empresas grandes que criem muitos postos de trabalho, que inovem, que investam, e que possam ter condições para competir além-fronteiras para serem 'players' globais", defendeu.» [Observador]
   
Parecer:

É preciso ter muita lata...

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Manifeste-se desprezo pela criatura.»
  
 O mais recente amigo do crescimento
   
«A "principal mensagem do ‘Fiscal Monitor’ deste ano são os cinco princípios orientadores da política orçamental”, disse esta quarta-feira em Washington Vítor Gaspar, o ex-ministro das Finanças português, atual diretor do Departamento de Assuntos Orçamentais do Fundo Monetário Internacional (FMI). Gaspar é o responsável pela publicação do Fiscal Monitor (FM), um dos três documentos fundamentais que o Fundo publica para as suas assembleias semestrais.

Os cinco princípios de boa política orçamental são os seguintes: ser contracíclica, amiga do crescimento, inclusiva, suportada pela real capacidade fiscal, e conduzida com prudência, repetiu Gaspar no início e na conclusão da sua intervenção de apresentação do FM.

O FMI destacou inclusive, este ano, no seu World Economic Outlook, que os diretores do Fundo concordaram em que, “como princípio geral, a política orçamental deve ser contracíclica, amiga do crescimento, promovendo a inclusão, e ancorada num quadro credível de médio prazo que garanta a sustentabilidade da dívida”.» [Expresso]
   
Parecer:

Este Gaspar é o mesmo que em pleno Conselho de Ministros humilhou o seu colega Santos Pereira, ministro da economia de Passos Coelho, quando este defendeu medidas para o crescimento. Segundo os jornais Gaspar disse "não há dinheiro", perante a insistência do colega ter-lhe-á perguntado "qual das tr~es palavras não percebeu?":
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se ao Gaspar se já se esqueceu do que o levou a fugir de Portugal.»

 Este Trump é uma trampa
   
«Um porta-aviões e outros navios de guerra da força naval de ataque USS Carl Vinson, afinal, não seguiram caminho até à costa da Coreia do Norte. Pelo contrário, mantiveram a rota na direção oposta quando, há uma semana, Donald Trump anunciou que tinha uma "armada" encaminhada para a península coreana.

A notícia foi avançada esta terça-feira ao final do dia pelo "New York Times": "Com o adensar das preocupações sobre se a Coreia do Norte ia conduzir um novo teste de mísseis, a Casa Branca declarou na semana passada que tinha ordenado a um porta-aviões dirigir-se para o Mar do Japão, para enviar um sinal poderoso de dissuasão [a Pyongyang] e para que o Presidente Trump tivesse mais opções para responder ao comportamento provocatório do Norte. O problema foi que esse porta-aviões, o USS Carl Vinson, e os outros quatro navios de guerra da força nval de ataque estavam naquele preciso momento a navegar na direção oposta, para participarem em exercícios conjuntos com a Marinha australiana no Índico, a mais de 5500 quilómetros de distância da península coreana."» [Expresso]
   
Parecer:

Da próxima vez pode mandar dois porta-aviões que o Kim não acredita e o manda à fava. De um dizem que apresentou maquetas de mísseis, o outro enviou uma esquadra fantasma.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»