Jumento do Dia
Montenegro teve uma excelente ideia, só não foi muito ambicioso, esqueceu-se de fendender que a alterações que propôs tenha efeito retroativo. O que ele queria era que um partido que tivesse mais um deputado passasse a ter mais cinquenta e um. Enfim, parece que da Grécia também chegam boas ideias. E a melhor forma de aproximar eleitores de eleitos é passar a ter cinquenta eleitos que ninguém elegeu, que foram escolhidos pelo líder do partido que graças a meia dúzia de votos elegeu mais um deputado.
O desespero e loucura de Montenegro está levando-o à imbecilidade.
«o líder parlamentar do PSD, Luís Montenegro, defendeu esta quinta-feira uma clarificação do sistema político como meio para aproximar mais os eleitos dos eleitores e apontou como exemplo um sistema eleitoral como o da Grécia, que dá um “bónus” de 50 deputados ao partido vencedor. "Há decadas" que se fala de reformar o sistema político no sentido de aproximar eleitores de eleitos, referiu, assumindo-se "um bocadinho radical". Embora respeitando a posição oficial do seu partido - que defende a diminuição do número de deputados e o voto preferencial - acha que "não é assim que se resolve".
Montenegro falava num almoço do International Club of Portugal, em Lisboa, e propôs que se discuta se queremos "um país que assenta numa espécie de tiro no escuro ou se queremos dar um sinal claro do caminho e da liderança políticas". O líder parlamentar do PSD referia-se ao facto de, até 2015, termos a ideia de que "quando votamos em legislativas em Portugal estamos a eleger deputados, mas também uma liderança de Governo e um programa político". Ideia que se interrompeu quando António Costa, líder do segundo partido mais votado a 4 de outubro de 2015, conseguiu formar Governo (com o apoio parlamentar dos restantes partidos da esquerda).» [Expresso]
Pagava?
«Os funcionários da Caixa Geral de Depósitos vão passar a receber subsídio de refeição só pelos dias efetivamente trabalhados, noticiou a revista Sábado esta quinta-feira e confirmou o Observador. Vai deixar, assim, de ser pago subsídio de refeição pelos dias de férias, já a partir do próximo mês. A informação foi difundida em nota interna pela administração de Paulo Macedo, com data de 18 de abril.
“Conforme estipula o Acordo de Empresa, este subsídio deverá ser pago por cada dia de trabalho efetivamente prestado”, pode ler-se na nota distribuída na quarta-feira. “A partir de maio já se processará o subsídio de refeição nos termos acima indicados, deixando de ser processados os subsídios de refeição respeitantes às férias gozadas em cada mês”, pode ler-se no comunicado.» [Observador]
Parecer:
parece que o sindicato já não está a gostar do Paulo Macedo.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Dê-se a merecida gargalhada.»
Argumento idiota
«As duas filhas mais novas do casal que esta semana perdeu a filha mais velha, com 17 anos, devido a uma pneumonia bilateral provocada pelo vírus do sarampo, também não foram vacinadas. Elementos da equipa médica que acompanhou a jovem durante o internamento no Hospital de Cascais e uma fonte da tutela da Saúde afirmaram ao Expresso que as meninas, de 5 e 12 anos, também não foram vacinadas.
A decisão de não imunizar as duas meninas foi justificada aos profissionais de saúde daquela unidade hospitalar com o receio de efeitos adversos semelhantes aos que terão ocorrido na irmã mais velha após a toma das vacinas dadas aos dois meses, no caso difteria, tétano e tosse convulsa. A mãe, que marcou sempre presença no hospital deixando as filhas mais novas ao cuidado do pai, disse à equipa que a adolescente tinha sofrido uma reação alérgica muito grave, um choque anafilático, e que esteve hospitalizada, "quase em coma, no hospital das crianças em Lisboa", contou um elemento ao Expresso.» [Expresso]
Parecer:
Ainda bem que nenhuma das filhas teve uma refeição difícil, corria um sério risco de deixar de comer e morrer à fome.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Lamente-se tanta estupiodez paga com um preço demasiado elevado, principalmente para a jovem que morreu.»
Esta Cristas é muito dada à palhaçada
«O projeto de resolução sobre o Programa de Estabilidade, passando a propor a sua rejeição e não a mera revisão e votação pelo Parlamento, como inicialmente.
O novo texto do projeto de resolução centrista, avançado esta manhã pelo jornal "Público", passa a pedir a rejeição do Programa de Estabilidade 2017-2021 apresentado à Assembleia da República a 13 de abril, abandonando a recomendação para uma revisão que incluísse a retoma das reformas estruturais adotadas pelo anterior Governo, assim como políticas para o crescimento económico.
Também no ano passado, os centristas apresentaram, num momento inicial, um texto pedindo que o Parlamento votasse os Programas de Estabilidade e Nacional de Reformas, acabando por propor a rejeição dos documentos.» [Expresso]
Parecer:
Não parece saber o que quer.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «tenha-se dó da pobre senhor.»