segunda-feira, abril 03, 2017

Umas no cravo e outras na ferradura




 Jumento do Dia

   
Assunção Cristas

A líder do CDS descobriu uma forma de apagar Passos Coelho, dizer o pior possível do governo. Para o líder do PSD o diabo devia ter vindo em Setembro, mas faltou. Para a líder do CDS o belzebu aparece todos os dias.

«A presidente do CDS-PP, Assunção Cristas, considerou este sábado que o Governo falhou objetivos com a solução da venda do Novo Banco, depois de também ter falhado com o Banif e com a caixa Geral de Depósitos. “Ainda ontem tivemos a notícia de mais um caminho falhado por parte do Governo, com a história do Novo Banco”, disse Assunção Cristas em Mêda, no distrito da Guarda, durante um jantar com militantes.

A líder nacional do CDS-PP referiu que na venda do Novo Banco, por parte do Governo, verifica que “mais uma vez”, os objetivos foram “falhados”. Acrescentou que o Governo, “mais uma vez, falha, ontem, com um acordo para uma venda, que afinal ainda não é venda, ainda não se sabe quanto é que vai custar ao bolso dos contribuintes”. “E vamos ver como é que é [com] o Montepio. E vamos ver como é que é [com] o Montepio”, alertou.

Assunção Cristas disse que o CDS-PP estará atento para “sinalizar o que está errado neste Governo das esquerdas unidas, onde o défice só é bom, aparentemente, porque corta todos os dias nos serviços públicos, na saúde, na educação, nos transportes públicos, naquilo que todos os dias bate à porta de todos os portugueses”. Disse ainda que, pelas contas feitas pelo CDS-PP, “se fosse cumprido tudo aquilo que estava previsto no Orçamento do Estado para despesa”, o défice “seria de 3,7% e não de 2,1”.» [Expresso]

 Passos Coelho não se lembrou desta




Passos Coelho recorreu a todos os truques de que se lembrou para obrigar os trabalhadores portugueses a trabalharem gratuitamente. Se Vasco Gonçalves criou um dia de trabalho nacional, Passos Coelho inventou muitos mais, principalmente para os funcionários públicos.

Ainda bem que não se lembrou de passar os meses para 32 dias ou de decidir que o mês de fevereiro passaria a contar com 31 dias. Talvez assim, a Dra. Teodora Cardoso dissesse agora que o crescimento é mais sustentado.

 É estranho

Este fim de semana o passos Coelho não organizou nenhum almoço de mulheres sociais-democratas, para fazer os seus comentários em relação à venda do Novo Banco, deixando a tarefa a uma mulher democrata-cristã de nome Assunção cristas. Pior ainda, o PSD pronunciou-se antes de o governo tornar públicas as linhas do negócio, para depois se calar.

      
 Passos Coelho, a vítima de Cristas
   
«O desentendimento entre PSD e CDS em Lisboa não significa que Pedro Passos Coelho tenha desistido da ideia de uma nova coligação com o CDS antes das próximas legislativas. “Está tudo em aberto”, asseguram ao Expresso fontes da direção social-democrata, que sabem que o presidente do PSD tem por posição de princípio “avaliar sempre as circunstâncias, em matéria de alianças partidárias”.

Passos acredita que a legislatura não vai chegar ao fim (por entender que esta solução governativa será a cada dia mais difícil de manter, com cada um dos partidos de apoio ao PS a reclamar espaço para responder ao seu próprio eleitorado) e está inabalável na sua estratégia: ciente de que o objetivo que traçou para as autárquicas é difícil de atingir (implicaria que o PSD tivesse mais 21 ou 22 Câmaras do que o PS) mas confiante de que o resultado dificilmente será pior do que em 2013 (quando ficaram 40 municípios aquém dos socialistas), prepara-se para se voltar a candidatar à liderança do partido no congresso do próximo ano e ser de novo o rosto do PSD nas legislativas.

Passos Coelho avisou Assunção Cristas de que, se ela avançasse para uma candidatura à Câmara de Lisboa, gorava-se a hipótese de um entendimento entre PSD e CDS para o município, que poderia funcionar como símbolo de um trabalho conjunto rumo às legislativas. O líder social-democrata sugeriu à sua homóloga centrista que aguardasse mais algum tempo (pela resposta de Pedro Santana Lopes, a quem Passos dirigira um convite, por acreditar que seria mesmo o melhor candidato para derrotar Fernando Medina), mas deixou claro que se ela avançasse sozinha o PSD nunca poderia vir a apoiá-la. Sob pena, explicou, de se fazer apenas uma de duas leituras: a de que os sociais-democratas não tinham melhor alternativa; ou a de que estariam a preparar-se para responsabilizar o CDS pelos resultados da eleição. Na conversa, que teve lugar poucos dias antes de a líder centrista anunciar a sua entrada na corrida à Câmara da capital (em meados de setembro), o presidente social-democrata chamou ainda a atenção de Cristas para o facto de os dois partidos poderem ter de voltar a entender-se para formar Governo nas próximas legislativas: “Se for eleita presidente de Câmara não vem para o Governo?”, questionou.» [Expresso]
   
Parecer:

A campanha de Passos Coelho começa da pior forma, com uma notícia "plantada" em que se anuncia a sua disponibilidade para uma aliança com o CDS para as legislativas, o líder do PSD acaba por tentar destruir a credibilidade da candidatura de Assunção Cristas em Lisboa. Se o fuilme era a incapacidade do PSD de se decidir quanto a uma candidatura a Lisboa que acabou por levar Cristas a avançar, agora há um novo filme que consiste numa jogada oportunista da líder do CDS.

Passos tenta passar a imagem da vítima de deslealdade que continua disponível para a unidade da direita, quando na verdade tenta salvar a face, tirar o tapete a Cristas e passar o foco das atenções para as legislativas. Num momento em que estamos a meio ano das autárquicas, Passos Coelho desvaloriza estas eleições e lança o debate sobre a renovação do PAF, tentando reduzir o espaço de Assunção Cristas.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»
  
 Mais uma pista para o fiscal de Braga
   
«A produção científica portuguesa continua a crescer e é assim há mais de 20 anos. As estatísticas divulgadas em Março pela Direcção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência (DGEEC) mostram que a produção de ciência cresceu entre 2005 e 2015 a uma taxa média anual de 10%, o que coloca Portugal entre os quatro países que mais progrediram neste indicador. Na “tabela geral” com 27 países europeus que avalia o número de artigos publicados por milhão de habitantes, a produção científica portuguesa passou do 16.º lugar em 2005 para o 11.º em 2015.

Se todos os gráficos de indicadores (positivos) fossem semelhantes aos da produção científica portuguesa, o país não estava nada mal. As curvas, barras e números no relatório da DGEEC não deixam qualquer dúvida: sempre a subir. Em 1995 registavam-se 2404 publicações científicas, em 2005 já eram mais de 7400 e, segundo os dados divulgados agora, em 2015 ultrapassámos as 21 mil. E se dividirmos as 21.130 publicações portuguesas em 2015 por 365 dias (incluindo, portanto, fins-de-semana e feriados) temos precisamente 57,8 artigos por dia em que pelo menos um dos seus autores tem afiliação a uma instituição nacional.» [Público]
   
Parecer:

Agora que o Caso marquês está sem prazos, o que não é de estranhar porque o caso Madoff demorou oito anos, surge mais uma pista de investigação, graças ao governo de Sócrates Portugal foi um dos países europeus que mais investiu na ciência. O mínimo que se pode concluir é que aqui tem de haver gato, porque onde Sócrates mexeu no dinheiro é certo e sabido que meteu as mãos na massa, algures numa offshore tem de haver uma conta com as comissões.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Solicite-se a competente investigação ao fiscal de Braga.»

 Porque não pergunta à Maria Luís
   
«O presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, disse este domingo que o Governo e o Fundo de Resolução devem explicar por que razão a solução para o Novo Banco não passou pela venda da totalidade. “Eu hoje, de certa maneira, convidei o Fundo de Resolução e o Governo a esclarecerem por que é que só conseguiram vender 75% do banco. 

Era suposto que, ao fim deste período, o que tivesse sido anunciado era a venda do Novo Banco”, disse Passos Coelho aos jornalistas, na Guarda, no final da sessão de abertura da Convenção Autárquica Distrital do PSD, onde foram apresentados os candidatos autárquicos às 14 câmaras municipais do distrito.» [DN]
   
Parecer:

Quando Passos Coelho estava na oposição estava muito bem informado sobre tudo o que se passava no ministério das Finanças, sinal de que Passos sempre foi um rapaz bem informado. Agora poderia perguntar à Maria Luís tudo sobre o que se passou com a venda do Novo Banco, a ex-ministra não deve ter estado nas negociações, mas como é muito amiga do Sérgio Monteiro é bem capaz de ficar a saber de mais pormenores do negócio do que o próprio Centeno.
   


Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Faça-se a sugestão a Passos Coelho, ele que se informe como de costume.»

 Crista tem oposição interna
   
«O desafio das eleições autárquicas para o CDS é “cada um dos concelhos” e “não se esgota em Lisboa”. A mensagem foi deixada por Filipe Lobo d’Ávila, deputado e número um da lista do Conselho Nacional alternativa à lider do CDS, durante um jantar esta sexta-feira que juntou perto de 150 militantes.

O grupo, que é crítico da direcção de Assunção Cristas, reuniu-se em Gondomar, cidade onde há um ano se realizou o congresso que elegeu a sucessora de Paulo Portas e em que se apresentou com a moção “Juntos pelo futuro”.

Filipe Lobo d’Ávila, segundo um comunicado subscrito pelo grupo da moção, reforçou a ideia de que há disponibilidade para “participar” nas eleições autárquicas e para contribuir para um “bom resultado a nível nacional”. Mas deu voz aos que criticam que a líder do partido tem apostado tudo na sua candidatura à Câmara de Lisboa, esquecendo o resto do país. “A nossa prioridade é cada um dos concelhos em que estamos presentes, não se esgota em Lisboa”, declarou.» [Público]
   
Parecer:

A verdade é que Cristas está  absorver o CDS.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Aguarde-se pelo resultado em Lisboa.»


 Deputado dragão
   
«O deputado do PS Tiago Barbosa Ribeiro vai confrontar, esta segunda-feira, o Ministério da Administração Interna com a atuação de um agente da PSP, que agrediu "um adepto do F.C. Porto", antes da partida no Estádio da Luz, em Lisboa.

O socialista, eleito pelo círculo do Porto, defendeu no Facebook que o agente em causa - que integrava o Corpo de Intervenção da PSP destacado para o clássico Porto/Benfica - "tem de ser identificado e provavelmente expulso da polícia". Daí que, amanhã, vá entregar no Parlamento um pedido de esclarecimentos ao Governo.

"Para lá do clima de violência e intimidação que parece existir contra os adeptos do Porto que estão em Lisboa (centenas de bolas de golfe, pedras, sacos de tinta contra o autocarro da equipa), a televisão acaba de mostrar um espancamento de um adepto do Porto por parte da polícia, numa rua aparentemente mais reservada. O adepto já meio moribundo no chão é pontapeado na cabeça", lamentou Tiago Barbosa Ribeiro, que frisa que "é irrelevante o clube" da vítima, "tal como aconteceu em Guimarães com um adepto do Benfica e o polícia foi suspenso".» [JN]
   
Parecer:

Se calhar a ministra é do SLB e mandou a polícia dar uns tabefes nos portistas... Enfim, parece que temos claques no hemiciclo e os deputados deixaram de ser eleitos com base em programas partidários para passarem a representar clubes de futebol.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Dê-se a merecida gargalhada.»

 Se não conseguimos demiti-lo com os SMS do Domingues...
   
«O presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, disse este domingo que não vê "nenhum problema" em que o ministro das Finanças, Mário Centeno, possa presidir ao Eurogrupo, conforme hipótese noticiada recentemente.

"Eu não estou em condições, nesta altura, de avaliar da plausibilidade dessa notícia e ainda ninguém, oficialmente, falou dela. Mas diria que, se existe alguma plausibilidade, quer dizer, se realmente foi dirigido algum convite, ou foi feita alguma sondagem e se o Governo encara a possibilidade de ter apoios suficientes para esse efeito, eu acho muitíssimo bem para Portugal que isso possa ser uma candidatura assumida pelo próprio Governo", afirmou Passos Coelho, na Guarda."

"Não é uma coisa exclusiva, portanto, ser presidente do Eurogrupo não implica deixar de ser ministro das Finanças. Portanto, não vejo nenhum problema nisso", disse, sobre a possibilidade de o governante Mário Centeno poder ser presidente do Eurogrupo."

Passos Coelho falava aos jornalistas, na Guarda, no final da sessão de abertura da Convenção Autárquica Distrital do PSD, onde foram apresentados os candidatos autárquicos às 14 câmaras municipais do distrito.» [Público]
   
Parecer:

Tudo é bom para se livrarem do Centeno.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se a Passos se está disponível para emprestar a Maria Luís ao António Costa..»