Jumento do Dia
Percebe-se agora porque motivo a Procuradoria-Geral da República emitiu um comunicado informando que, afinal, não tinha enviado qualquer carta rogatória. Na ocasião ficou a impressão de que o esclarecimento resultava de uma posição do advogado do vice-presidente angolano, agora sabe-se que a Procuradora-Geral tinha recebido um ofício da Procuradora-Geral de Angola, desmentindo a mentira de que teria sido enviada uma carga rogatória que as autoridades angolanas ignoraram.
Estamos perante uma mentira grave por parte da PGR que não só põe em causa a dignidade de uma entidade estrangeira como cria uma situação difícil ao país nas suas relações com um país estratégico, não apenas por ser uma ex-colónia, mas também por ser um grande parceiro comercial, país de residência de muitos portugueses e aquilo que se entende por país amigo.
Não seria má ideia se a Procuradora-geral equacionasse a hipótese de encurtar o seu mandato.
«As críticas são violentas. Num ofício enviado a 28 de março à Procuradoria-Geral da República (PGR) pela congénere angolana, esta última acusa Joana Marques Vidal de mentir quanto à carta rogatória enviada a Luanda sobre Manuel Vicente — o vice-presidente angolano é arguido na Operação Fizz –, exigindo ainda um desmentido por parte da Procuradora-Geral. A notícia é avançada esta segunda-feira pelo Público.
Em causa não estão, contudo, os crimes de corrupção ativa e branqueamento de capitais de que Vicente está acusado em Portugal, mas somente o envio de uma carta rogatória — que nunca chegou, garante a PGR angolana:
É com certa indignação que vemos a imprensa portuguesa noticiar, citando também o Ministério Público português, que a Procuradoria-Geral da República portuguesa terá enviado uma carta rogatória para que o vice-presidente da República de Angola fosse formalmente constituído arguido e interrogado, carta essa cujo cumprimento teria sido alegadamente recusado pela Procuradoria-Geral da República de Angola. Tais notícias não passam de pura falácia, exigindo um desmentido da Procuradoria-Geral da República portuguesa, não apenas para evitar que se vilipendie o bom nome de uma instituição congénere mas também porque se impõe o dever moral de corrigir o que não corresponde à verdade”, lê-se no ofício.» [Observador]
O Marcelo Bombeiro
Agora temos uma nova versão de Marcelo, o Marcelo Bombeiro, parece um folhetim como o da Anita, Marcelo na procissão, Marcelo com os sem abrigo, Marcelo vain nadar no Yangtse e agora o Marcelo Bombeiro. Um dia destes a Playmobil ainda via editar uma coleção de briquedos dedidaca às muitas versões do Presidente da República.
Quando se diz que um "presidente vai a todas", vai mesmo a todas, seja a distribuição da janta aos sem-abrigos ou a acidentes, portanto, se o ocorreu um acidente pertinho do Palácio o Presidente vi lá. Não se sabe se é para manifestar solidariedade à família, para ver os destroços, para ajudar com os feridos ou para ajudar a mobilizar os meios necessários.
Só que a aeronave que caiu não foi um 747, foi uma pequena aeronave e as consequências foram diminutas, pelo que fica a dúvida sobre se a partir de agora Marcelo vai a todos os acidentes, largando os seus afazeres mal saiba do sucedido. Vai apenas quando o acidente envolver aeronaves, quando ocorrer a poucos minutos do palácio, quando tiver mais de três vítimas mortais?
O melhor talvez seja equipar o palácio de Belém com uma viatura de emerg~encia presidencial, devidamente equipada pois por aquilo que se sabe o Presidente não se limita a fazer de mirone presidencial. A viatura deve ter a sua prancha de bodyboard pois quando o acidente for um naufrágio é bem provável que Marcelo se queira atirar à água a ajuda no salvamento.
Agora temos uma nova versão de Marcelo, o Marcelo Bombeiro, parece um folhetim como o da Anita, Marcelo na procissão, Marcelo com os sem abrigo, Marcelo vain nadar no Yangtse e agora o Marcelo Bombeiro. Um dia destes a Playmobil ainda via editar uma coleção de briquedos dedidaca às muitas versões do Presidente da República.
Quando se diz que um "presidente vai a todas", vai mesmo a todas, seja a distribuição da janta aos sem-abrigos ou a acidentes, portanto, se o ocorreu um acidente pertinho do Palácio o Presidente vi lá. Não se sabe se é para manifestar solidariedade à família, para ver os destroços, para ajudar com os feridos ou para ajudar a mobilizar os meios necessários.
Só que a aeronave que caiu não foi um 747, foi uma pequena aeronave e as consequências foram diminutas, pelo que fica a dúvida sobre se a partir de agora Marcelo vai a todos os acidentes, largando os seus afazeres mal saiba do sucedido. Vai apenas quando o acidente envolver aeronaves, quando ocorrer a poucos minutos do palácio, quando tiver mais de três vítimas mortais?
O melhor talvez seja equipar o palácio de Belém com uma viatura de emerg~encia presidencial, devidamente equipada pois por aquilo que se sabe o Presidente não se limita a fazer de mirone presidencial. A viatura deve ter a sua prancha de bodyboard pois quando o acidente for um naufrágio é bem provável que Marcelo se queira atirar à água a ajuda no salvamento.
Populismo?
Foram muitos os que criticaram o despacho de uma procuradora num processo que envolvia Dias Loureiro e Oliveira e Costa. As críticas não se dirigiam à falta de acusação ou a qualquer manifestação de solidariedade com Dias Loureiro e Oliveira e Costa. O que estava em causa era a presunção da inocência, um valor mais importante para a democracia do que a honorabilidade de dias Loureiro.
Vem agora José Manuel Fernandes, um jornalista nascido na escola da Voz do Povo dizer que não dá para este peditório. Compreendo, o senhor dá para tantos peditórios que lhe faltam as moedas. Mas vejamos o que escreve:
«De acordo com a generalidade dos comentadores e o julgamento apurado de um vetusto matutino, porque uma senhora procuradora, não tendo conseguido produzir acusação contra algumas figuras gradas do regime, teve a desfaçatez de expor no seu despacho as dúvidas e as suspeitas que pendiam, e pendem, sobre essas personagens.» [Observador]
Não sei de que regime é Dias Loureiro uma figura grada, tanto quanto sei o ex-secretário-geral do PSD foi várias vezes referidos como um conselheiro do mesmo Passos Coelho para cujo peditório o velho redator da Voz do Povo deu a sua moeda quase diária. Dias Loureiro foi também defendido pelo mesmo Cavaco Silva de que o JMF sempre foi um devoto.
Agora que lhe dá jeito e o divórcio com Cavaco está consumado, o antigo jornalista da ditadura do proletariado vem descartar-se de de Dias Loureiro, promovendo-o a figura grada do regime, percebendo-se que regime são aqueles de que o JMF não gosta. Ainda vou ver este gajo a apoiar uma qualquer versão democrática de neo-salazarismo. Esta coisa de ter andado na escola da UDP tem as suas consequências psicológicas, até deve ser traumatizante ao ponto de transformar o mais revolucionário num qualquer Le Pen à portuguesa.
A mania anti-vacina já faz vítimas
As vacinas foram uma ds grandes conquistas da medicina, graças a ela muitas doenças que dizimavam centenas de milhares quase desapareceram, a elas devemos uma descida da mortalidade e , em particular, da mortalidade infantil. Uma boa parte das pessoas já não sabe o que é a poliomielite, o tétano, a varíola ou mesmo o agora famoso sarampo. A maior parte dos portugueses em idade de decidir ter filhos não conviveu com nenhuma daquelas doenças, não teve conhecimento de qualque pessoa que tenha sido contagiada, até mesmo de doenças como a tuberculose.
A mania de não vacinar crianças, como se as vacinas fossem uma idiotice dos médicos tem-se vindo a generalizar cok o argumento de poderem ser perigosas. Acontece isso com a vacina da gripe e muitos do s que anualmente morrem com pneumonia poderiam tê-lo evitado com a vacina da gripe, porque muitas das vezes aquela doença resulta da presença do vírus da gripe nos pulmões.
Agora o país enfrenta o que já é considerado uma epidemia de sarampo e já há uma jovem de 17 anos a ser ventilada no Hospital D. Estefânia, isto é, em coma induzido. É o preço que uns pagam pela estupidez modernaça de outros. Os pais de crianças infetadas por doenças que poderiam ter sido evitadas por uma simples vacina deveriam ser processadas por responsabilidade criminal, porque não ministra uma vacina que pode evitar uma doença que pode ser mortal é uma forma de cometer homicídio involuntário.
Foram muitos os que criticaram o despacho de uma procuradora num processo que envolvia Dias Loureiro e Oliveira e Costa. As críticas não se dirigiam à falta de acusação ou a qualquer manifestação de solidariedade com Dias Loureiro e Oliveira e Costa. O que estava em causa era a presunção da inocência, um valor mais importante para a democracia do que a honorabilidade de dias Loureiro.
Vem agora José Manuel Fernandes, um jornalista nascido na escola da Voz do Povo dizer que não dá para este peditório. Compreendo, o senhor dá para tantos peditórios que lhe faltam as moedas. Mas vejamos o que escreve:
«De acordo com a generalidade dos comentadores e o julgamento apurado de um vetusto matutino, porque uma senhora procuradora, não tendo conseguido produzir acusação contra algumas figuras gradas do regime, teve a desfaçatez de expor no seu despacho as dúvidas e as suspeitas que pendiam, e pendem, sobre essas personagens.» [Observador]
Não sei de que regime é Dias Loureiro uma figura grada, tanto quanto sei o ex-secretário-geral do PSD foi várias vezes referidos como um conselheiro do mesmo Passos Coelho para cujo peditório o velho redator da Voz do Povo deu a sua moeda quase diária. Dias Loureiro foi também defendido pelo mesmo Cavaco Silva de que o JMF sempre foi um devoto.
Agora que lhe dá jeito e o divórcio com Cavaco está consumado, o antigo jornalista da ditadura do proletariado vem descartar-se de de Dias Loureiro, promovendo-o a figura grada do regime, percebendo-se que regime são aqueles de que o JMF não gosta. Ainda vou ver este gajo a apoiar uma qualquer versão democrática de neo-salazarismo. Esta coisa de ter andado na escola da UDP tem as suas consequências psicológicas, até deve ser traumatizante ao ponto de transformar o mais revolucionário num qualquer Le Pen à portuguesa.
A mania anti-vacina já faz vítimas
As vacinas foram uma ds grandes conquistas da medicina, graças a ela muitas doenças que dizimavam centenas de milhares quase desapareceram, a elas devemos uma descida da mortalidade e , em particular, da mortalidade infantil. Uma boa parte das pessoas já não sabe o que é a poliomielite, o tétano, a varíola ou mesmo o agora famoso sarampo. A maior parte dos portugueses em idade de decidir ter filhos não conviveu com nenhuma daquelas doenças, não teve conhecimento de qualque pessoa que tenha sido contagiada, até mesmo de doenças como a tuberculose.
A mania de não vacinar crianças, como se as vacinas fossem uma idiotice dos médicos tem-se vindo a generalizar cok o argumento de poderem ser perigosas. Acontece isso com a vacina da gripe e muitos do s que anualmente morrem com pneumonia poderiam tê-lo evitado com a vacina da gripe, porque muitas das vezes aquela doença resulta da presença do vírus da gripe nos pulmões.
Agora o país enfrenta o que já é considerado uma epidemia de sarampo e já há uma jovem de 17 anos a ser ventilada no Hospital D. Estefânia, isto é, em coma induzido. É o preço que uns pagam pela estupidez modernaça de outros. Os pais de crianças infetadas por doenças que poderiam ter sido evitadas por uma simples vacina deveriam ser processadas por responsabilidade criminal, porque não ministra uma vacina que pode evitar uma doença que pode ser mortal é uma forma de cometer homicídio involuntário.
E não se faz nada
«Um jogo de andebol entre o Benfica e o Sporting, este sábado, foi marcado por um novo cântico polémico, desta vez relativo à morte de um adepto no Jamor, atingido por um very light em 1996.
Elementos da claque benfiquista simularam o som de um very-light e cantaram “Foi no Jamor que o lagarto ardeu, na final da Taça o very-light é que o fodeu” numa alusão a Rui Mendes, de 36 anos, que morreu atingido por um very-light disparado por um elemento dos No Name Boys, durante a final da Taça de Portugal.» [Observador]
Parecer:
Tanto os imbecis dos Super Dragões que desrespeitaram as vítimas do acidente de avião com uma equipa brasileira, como os do Benfica que imitaram very lights para cantarem a morte de um adepto do Sporting deveriam ser proibidos de entrar em qualquer recinto desportivo.
É cada vez mais óbvio que as claques de futebol não passam de grupos de marginais, funcionando como os tonton macoutes do Pinto da Costa, do Vieira ou do Bruno de Carvalho. A cobardia das autoridades e o oportunismo criminoso dos dirigentes desportivos vai acabar mal.
Não há claques melhores do que outras, todas elas atraem marginais e são o inverso de qualquer forma de desporto. É um nojo que os clubes protejam essa gente e a usem para provocar adversários, para intimidar oposições em reuniões dos clubes, para proteger namoradas e amigos ou para intimidar equipas de arbitragem,
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se à Federação se não teve conhecimento ou se está com medo de intervir.»
Se acreditasse é que seria de estranhar
«O PSD não vai requerer a votação nem do Programa de Estabilidade nem do Plano Nacional de Reformas nem apresentar propostas de alteração, e ainda não decidiu como vai votar o projecto de resolução do CDS nesse sentido. “São peças que vinculam o Governo relativamente à Comissão Europeia”, afirmou o líder do PSD, à saída da reunião com o Presidente da República sobre aqueles documentos que o executivo aprovou na semana passada.
Passos Coelho lamentou que o Governo não tenha ouvido os partidos antes da elaboração destes documentos, como fez no ano passado, mas dá-lhe mais um pretexto para remeter para a maioria a responsabilidade pelos dois documentos. Já a avaliação que o PSD faz destes é bastante crítica, não pelas suas intenções, que considera mesmo “excelentes”, mas porque não acredita na concretização das metas do Programa de Estabilidade.
Para Pedro Passos Coelho, este documento apresenta um “cenário macro-económico mais realista” que o do ano passado, mas isso isso “não significa que seja realizável”. Desde logo, acrescentou, porque está prevista uma redução da despesa pública até 2021, mas “o documento diz muito pouco sobre como é que se vai atingir”.» [Público]
Parecer:
Críticas de ocasião.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»
Centeno já diz para nos copiarem
«Portugal encontrou uma forma alternativa de enfrentar os problemas económicos e orçamentais sem recorrer apenas à austeridade e esse é um modelo que os outros países europeus podem copiar, defendeu esta segunda-feira Mário Centeno, numa entrevista ao jornal italiano La Repubblica.
Num tom optimista em relação aos últimos desenvolvimentos na economia portuguesa, o ministro das Finanças salientou que "as exportações estão a crescer, a dívida começou a descer e o défice está ao nível mais baixo desde 1974", explicando que tal foi possível porque "os portugueses voltaram a ter confiança no país".
"Fomos capazes de lhes mostrar uma alternativa às políticas seguidas até agora na Europa, provando que os sacrifícios dão fruto", afirmou. Contudo, o ministro fez questão de salientar: "Não se deve classificar a nossa política apenas como anti-austeridade". "Há um pacote de reformas que cobre as receitas e as despesas e que nos permitiu provar uma coisa: condenar o contimento a um destino feito apenas de cortes foi um erro".» [Público]
Parecer:
Passos já perdeu a vontade de rir à gargalhada até chorar, como fez da primeira vez que Centeno foi ao parlamento.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Dê-se conhecimento ao primeiro-ministro no exílio.»
Não basta condenar
«O Benfica emitiu esta segunda-feira um comunicado a repudiar e condenar os “lamentáveis e inqualificáveis cânticos” de “um grupo de adeptos” do clube que faziam referência à morte de um adepto do Sporting na final da Taça de Portugal de 1996 em futebol, atingido por um very-light.
O incidente deste fim-de-semana ocorreu durante um jogo de andebol entre os dois rivais lisboetas. Nas bancadas, alguns adeptos benfiquistas assobiaram a imitar o som de um very-light. “Foi no Jamor que o lagarto ardeu, na final da Taça o very-light é que o f***”, entoavam ao mesmo tempo.» [Público]
Parecer:
É preciso identificar quem se comporta assim em recintos desportivos e proibi-los de voltar a entrar neles.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Proponha-se.»
Presidente ou eleitor de Cascais
«Carlos Carreiras recebeu Marcelo Rebelo de Sousa, esta segunda-feira, em Tires. O presidente esteve no local do acidente com uma avioneta que tinha descolado ao aeródromo e caiu pouco depois junto ao supermercado LIDL. À TSF, Carlos Carreiras contou que a ansiedade das pessoas que assistiram a tudo era muito grande e a visita do presidente acabou por acalmar as pessoas.
Marcelo Rebelo de Sousa, juntamente com Carreiras, acabou por conseguir esclarecer as pessoas, que estavam isoladas, sem saber o que se passava à volta.» [TSF]
Parecer:
Marcelo foi a correr para Tires po ser presidente ou por ser residente em Cascais. Parece que foi ajudar carreiras a informar as pessoas que não podiam passar por ter sido cortado o trânsito. Isto de sermos um país pequenino ajuda a que Marcelo tenha tempo para estas coisas, por este andar ainda vamos vê-lo equpado de banheiro na Praia da Rainha, em cascais, com carreiras a limpar toldos.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se.»