A
brincadeira acabou, a experiência promovida por funcionarecos que usaram
Portugal para experiências de política económica enquanto os líderes das
organizações da troika andaram em jantaradas falhou e está quase a levar o país
ao colapso, não há multinacional dos pastéis de nata, o crescimento anunciado
por Gaspar e apregoado por Cavaco primeiro para 2012, depois para 2013 e mais recentemente
para 2014 é para esquecer, o país entrou em recessão e em depressão e não vale
a pena andar a brincar aos país reunindo um Conselho de Estado inútil para
discutir o pós o que quer que seja.
O mais
grave é que se isto fosse um crime, coisa que em Portugal como se sabe não é
pois crime é roubar um papo-seco, teríamos que fazer uma acusação contra
desconhecidos pois vivemos num mundo de mentiras. Quem tudo fez para Portugal
ser entregue à troika, qual o papel de Durão Barroso na opção pela austeridade,
quem escolheu e quem representa Vítor Gaspar, o memorando é revisto por exigência
da troika ou por fundamentalismo troikista de Passos Coelho, o ajustamento
visou a crise financeira ou foi orientado para um imbecil poder impor ao país
uma constituição feito por um velho manifestante das exibições públicas da
Falange espanhola.
A
verdade é que neste momento o país vive sob um manto de mentiras, ninguém sabe
se é o Passos que manda no Gaspar ou o inverso, se o Gaspar pertence ao governo
e responde perante o país ou foi nomeado por Durão Barroso para controlar o
governo em nome da troika. O país está falido, a economia destruída, na presidência
está alguém que faz lembrar os velhos reis com problemas de consanguinidade,
como primeiro-ministro temos um rapazola sem quaisquer capacidades para mais do
que a gestão de uma mercearia, nem o merceeiro holandês o punha a gerir uma
loja do Pingo Doce.
No meio
de tudo isto e quando a Merkel já atira culpas ao Durão Barroso os responsáveis
pelo estado a que o país chegou andam a brincar. Os três parvalhões da troika
continuam a alinhar no jogo sujo da propaganda e vão desejando que a comunicação
social vá dando notícia das suas chantagens sobre o país. O “p”residente
continua a fazer de conta que Portugal é um oásis de sucesso e que está muito
melhor do que a Grécia, isto está tão bem que nem vale a pena discutir o
presente ou mesmo os próximos meses, transformou o Conselho de Estado numa espécie
de tertúlia da família Silva ou mesmo num grupo de sueca da Quinta da Coelha e
vai discutir o final do próximo ano. O governo anda a brincar aos mercados e
tenta dar uma imagem de sucesso pagando 6% ao ano.
Até
quando vai durar esta farsa? Começa a estar na hora de começar a apurar
responsabilidades e aplicar ao código penal os critérios que o governo aplica
aos direitos dos portugueses. Se é possível aplicar o princípio da
retroactividade aos direitos mais elementares então faz todo o sentido que o
mesmo princípio seja aplicado à lei penal. Talvez esteja na hora de cumprir uma
sugestão feita em tempos pelo próprio Passos Coelho, levar alguns políticos a
julgamento. Definem-se os crimes que cometeram, altera-se o Código Penal com o
mesmo fundamento constitucional com que despedem cortam vencimentos e tiram
pensões e levam-se todos os responsáveis pela situação a julgamento.