Talvez
para celebrar os dois anos de austeridade supostamente imposta pela troika o
imbecil veio tranquilizar os portugueses dizendo-lhes que o corte brutal do
Estado não era para eles, aplicava-se apenas ao Estado, isto é apenas esses
seres inferiores de parasitas, os funcionários públicos e os pensionistas,
seriam sujeitos a cortes brutais de rendimentos e a despedimentos. Mais um pouo
e o povo viria festejar numa noite de festa.
Enquanto
o imbecil dizia disparates multiplicavam-se os Sinai do desastre económico com
tudo quanto é ratazana a abandonar o navio. Os alemães culpam Durão barroso
pela austeridade e já faltou mais para o denunciarem como o autor moral da
ideia de chamar a troika Portugal para ajudar a direita a chegar ao poder. Em
Portugal é Lobo Xavier a dizer que a vinda da troika foi um golpe do CDS e do
PSD, só se esqueceu de dizer que o seu patrão Belmiro festejou e que Cavaco deu
uma preciosa ajuda. No meio desta fuga das ratazanas aparece um Gaspar anedótico
a apresentar a bíblia da austeridade enquanto era gozado por manifestantes.
Outra
figura anedota é aquele rapazola dos implantes capilares que se antecipou à
propaganda do governo e desviou as atenções de Paulo Portas ao assumir a intenção
de despedir funcionários públicos. Parece que a intenção agora é criar duas
modalidades de despedimento para funcionários públicos, se for despedimento
ficam em casa sem vencimento, se for auto-despedimento levam um subsídio de
desemprego simbólico. Parece que o artista dos implantes capilares tem uma
infecção urinária e vai explicando a sua política às mijinhas.
Quem não
concorda com esta política de continência urinária comunicacional que, por
coincidência ou talvez não, se tornou moda desde que o Poiares Maduro começou a
andar de Mercedes preto, é Moreira da Silva. O homem tem alguma razão, explicar
um corte de cinco mil milhões em prestações suaves de quatrocentos milhões é
uma tortura deprimente para o país. Só mesmo um inteligente como o Poiares Maduros
pensa que consegue fazer um tal corte sem que os consumidores se apercebam e
sugerir ao imbecil que defendesse que os cortes não seria suportado pelos
portugueses mas pelos pensionistas e funcionários é uma ideia digna de um
doente mental. A presença de Poiares Maduro começa a ser um desprestígio para
as boas universidades, a licenciatura de Relvas na Lusófona fazia muito melhor.