sábado, maio 04, 2013

Umas no cravo e outras na ferradura


 
   Foto Jumento
 
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Armada chinesa no Rio Tejo

PS: terão vindo trazer o pilim para pagarem os 50 mil mensais de pentelhos ao camarada catedrático a tempo parcial zero por cento Eduardo Catroga, o controlador da EDP?
   
 Uma proposta

A democracia não pode viver sem Presidente da República e muito menos sem se saber sequer se o Presidente eleito está vivo ou se já foi desta para melhor e ninguém se lembrou de o ir ver ao gabinete. Como ninguém é herdeiro do Palácio de Belém nem o edifício para IMI há um sério risco de um dia destes se estar à espera do Presidente para a cerimónia do 25 de Abril e ter de se dispensar a guarda de honra. Por isso faria todo o sentido instituir a prova de vida do Presidente, sempre que ele desaparecesse por um determinado período considerado prolongado mandava-se alguém a Belém certificar-se de que estava tudo bem.

 O que é feito dos três palermas da troika?

Quando penavam que a sua receita era milagrosa os três incompetentes da troika, o Salassie e os outros dois com ar de anormal que nem sequer têm direito a nome, não se cansavam de ir a seminários e de elogiar o programa português, era só sucessos, desde as exportações às contas públicas.

Aos primeiros sinais de dificuldades passaram ao Gaspar a tarefa de comunicar os resultados das avaliações periódicas, que é para fazer os fretes que o meteram em  ministro das Finanças. Mesmo assim ainda se deixavam ver em público e o Salassie ainda dava entrevistas.

Agora que o desastre é evidente e já se percebeu que o petroleiro vai entrar pela praia adentro  os três rapazolas desapareceram, quando vêm a Portugal andam escondidos e não falam com a comunicação social. Comportam-se como ratazanas e foram os primeiros a abandonar um navio que deixaram aos comando do Gaspar. Agora já não lhes interessa colher os sucessos, o importante é passar a ideia de que a incompetência foi do governo português e que eles nada tiveram a ver com o desastre.

Esta gente mete nojo e é lamentável que nem o FMI, nem o BCE nem a Comissão já tenham feito o que deviam fazeer, assumir as responsabilidades que têm no desastre português e demitir os três palermas que mandaram cá (quatro com o mais espertinho que fugiu antes e de quem se dizia que ia controlar o processo à distância) por incompetência e triste figura.


  
 Portas: eu é outro
   
«A 26 de abril, a publicação de uma sondagem no i dava o PP a subir. Na notícia correspondente, lia-se: "O CDS é o segundo partido da oposição que mais sobe." Entretanto corrigida, a frase é testemunho da fenomenal operação de acrobacia, derrisão e vampirismo que Portas e o seu PP têm vindo a desenvolver desde a formação do Governo.

Sustentar um Executivo que toma medidas brutais e mesmo assim pretender que se opõe, lágrima no olho, a cada malfeitoria. Plantar notícias nos jornais sobre supostos enfrentamentos homéricos em conselhos de ministros e largar venenos sortidos sobre colegas de Governo para surgir como o parceiro "bom" da coligação, o que está lá para garantir que as coisas não serão tão más como poderiam ser, numa espécie de imolação dos seus princípios para nos salvar. Afetar sentido de Estado, quando é exatamente o papel de vítima que lhe convém, perante sucessivas humilhações infligidas pelo PM - da certificação, numa entrevista televisiva pós-episódio da TSU, de que o seu número dois é Gaspar ao desprezo a que votou o líder parlamentar do CDS no último debate quinzenal, passando pelo facto de, perante o chumbo de várias medidas pelo Tribunal Constitucional, ter ido a Belém certificar a viabilidade do Governo acompanhado, não do líder do outro partido da maioria, mas do ministro das Finanças. Registar no anedotário nacional da provocação passiva-agressiva os silêncios, ausências, expressões faciais e pronunciamentos do líder, com o monólogo sobre a TSU no top. Exigir remodelações e alterações de política a várias vozes do partido - enquanto no Parlamento não só vota a favor de tudo como se ergue em êxtase ante o discurso presidencial que diz não haver alternativa.

É isto o PP: o partido que enche a boca com a família, os reformados e desfavorecidos mas tem um ministro da Segurança Social que cortou 6% ao subsídio de desemprego e 5% ao de doença (e veremos hoje às oito da noite o que lhes vai cortar mais), que esmifrou o complemento solidário dos idosos (a medida que mais contribuía para a redução da pobreza da terceira idade), que diminuiu o RSI das crianças e que tirou dinheiro ao subsídio de parentalidade. O partido que manda cartas aos militantes a jurar que "com ele" não se aumentarão mais impostos e a seguir vota o maior aumento fiscal da democracia portuguesa.

Se tinha ideário, deixou de o ter - à exceção do programa de sempre de Portas: sobreviver e acabar com o PSD para poder ser um dia PM. "Eu é outro", diz, como Rimbaud, o PP (Paulo e o partido): estou no Governo e fora, faço o mal e a caramunha, olhem como sou esperto. Estará a resultar? A última sondagem diz que sim. Mas hoje, ao ouvir Passos, não se esqueça que tudo o que ele anuncia tem a assinatura de Portas. Além de indecorosamente traiçoeiro (de molde a enojar até quem execre o PM), o jogo que joga com tão óbvio deleite tem o País - a nós - como bola de trapos. E se lhe perguntarem se sabe, ele sabe.» [DN]
   
Autor:
 
Fernanda Câncio.   

 O padrão de Gaspar
   
«A cada falhanço nas suas previsões e nos seus resultados, o ministro das Finanças responde sempre da mesma maneira: mais austeridade. Mas já é tempo de parar com isto: este disparatado “padrão de comportamento” de Vitor Gaspar está a destruir a economia e a dar cabo da vida dos portugueses.

A infinita arrogância do ministro das Finanças - que se funda numa cegueira ideológica, travestida de superioridade científica - impede-o de ver a dramática realidade económica e social que está à vista de todos (e que tem sido denunciada até por muitos dos ex-ministros das Finanças da direita). É esse obstinado "estado de negação" que torna Vítor Gaspar totalmente incapaz de ler a situação da economia e de corrigir a trajectória da sua política orçamental. A realidade, porém, não depende tanto da visão de Vítor Gaspar como das consequências da sua política de austeridade "além da ‘troika'". E essas consequências estão bem presentes nos números que o próprio ministro das Finanças apresentou com a frieza de sempre, como se não fosse nada com ele. Vale a pena ver.

Desde que chegou, Vítor Gaspar já apresentou três Documentos de Estratégia Orçamental (em Agosto de 2011, em Abril de 2012 e agora em Abril de 2013). Entre o primeiro e o último, elaborados com um intervalo de menos de dois anos, a previsão de Gaspar para a evolução da economia neste ano de 2013 passou de um crescimento confortável de 1,2% para uma recessão profunda de 2,3%! Quanto à previsão da taxa de desemprego para 2014, disparou dos 12,6% para uns dramáticos 18,5%! E até a dívida pública, cujo máximo inicialmente se previa para este ano, com 106,8%, fechou o ano de 2012 já com 123,6%, prevendo-se agora que alcance os 123,7% no próximo ano. E todo o cuidado é pouco: sendo estas as previsões de Vítor Gaspar, escusado será dizer que o resultado final deverá ser bastante pior.

Perante este quadro de absoluto desastre económico e social, o que Vítor Gaspar veio anunciar ao País foi fiel ao seu conhecido "padrão de comportamento" diante dos maus resultados: mais austeridade. Sempre. Desta vez, no entanto, para além de revogar ostensivamente o Memorando para o Crescimento apresentado na semana anterior pelo desprezado Ministro da Economia, o anúncio de Vítor Gaspar assumiu o tom de uma verdadeira provocação ao País: afinal, em vez dos famosos 4000 milhões de euros que o Governo se propunha cortar até 2015, o Ministro das Finanças quer agora cortar mais de 6500 milhões de euros até 2016!

Decididamente, quando se generalizam os apelos para a adopção de medidas favoráveis ao crescimento e ao emprego, o ministro das Finanças fez questão de desfazer qualquer ilusão que ainda pudesse subsistir no Governo ou fora dele. A sua mensagem aos distraídos foi dura e clara: a espiral recessiva não é um dano colateral da política de austeridade, é uma escolha. É por isso que ninguém, nenhum resultado, nenhuma evidência desviará Vítor Gaspar da sua crença e do seu objectivo de fazer o "ajustamento" da economia portuguesa por via do empobrecimento generalizado do País. E será assim, de facto, enquanto este ministro for ministro. Ou enquanto este Governo for Governo.» [DE]
   
Autor:
 
Pedro Silva Pereira.
 
 

 Ao que o PSD chegou
   
«O PPM vai candidatar-se à Câmara de Lisboa nas autárquicas deste ano em coligação com o Partido Pró Vida (PPV), rompendo a coligação com o PSD por considerar que os sociais-democratas "não têm um candidato credível".

"Vamos concorrer a todos os lugares do poder autárquico em Lisboa em coligação com o Partido Pró Vida (PPV) - a 'Plataforma de Cidadania' - e estamos abertos a todos os independentes. Rompemos a coligação que tínhamos há oito anos com o PSD, porque não têm um candidato credível", disse hoje à agência Lusa o líder do grupo municipal da capital do Partido Popular Monárquico (PPM), Gonçalo da Câmara Pereira.» [Expresso]
   
Parecer:

Até os monárquicos já cospem na sopa do PSD:
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Aprove-se a rejeição, é preferível cuspir na sopa a engolir o Seara, a Judite que o coma..»
   
 O grito do reitor
   
«O reitor da Universidade de Lisboa (UL), António Nóvoa, defendeu nesta sexta-feira que, “em tempos tão duros como os de hoje, ninguém tem o direito de ficar em silêncio”.

Falando na sessão de abertura do congresso da Federação Nacional dos Professores (Fenprof), que decorre até sábado em Lisboa, Nóvoa concretizou o que deve ser dito: “É tempo de dizer não. Não à degradação da escola pública. Não à mobilidade dos professores. Não a um país sem futuro. Como dizia Sophia de Mello Breyner: ‘Perdoai-lhes, Senhor, porque eles sabem o que fazem’”.

Segundo o reitor da UL, que não tem poupado críticas a este Governo, “os economistas da inevitabilidade tudo têm tentado para nos obrigar a recuar”. Mas também aqui a resposta tem de ser “não”, frisou: “Não haverá recuo. Não voltaremos atrás, porque não podemos prescindir de nada quanto à valorização da escola e dos professores, porque é aqui que estão as condições para um Portugal futuro que não seja apenas a repetição do Portugal passado”.» [Público]
   
Parecer:

Não há memória de tal grito por parte de um reitor.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Grite-se com o reitor.»
     
 Esta cota é uma desmancha prazeres
   
«Manuela Ferreira Leite afirma que o anúncio que Pedro Passos Coelho vai fazer esta sexta-feira, às 20h00, não garante o êxito das medidas que o Governo pretende aplicar para reduzir o défice.
  
Ontem, no seu espaço de comentário na TVI24, a antiga ministra das Finanças considerou que o Documento de Estratégia Orçamental do executivo é uma espécie de “tese de doutoramento”, que não passa de “um modelo teórico sem nenhuma adesão à realidade”.
  
“Normalmente, as teses de doutoramento têm uns modelos teóricos que o doutorando pretende provar, e depois prova através de factos concretos. E aqui não tem a mínima hipótese de ter um facto concreto que caiba dentro daquele modelo que está ali desenhado”, concluiu Manuela Ferreira Leite.
  
“Não estou nada convencida que seja exequível o que estão a dizer que vão fazer. Podem anunciar, amedrontar, criar ainda mais espírito de recessão, afundar psicologicamente as pessoas, mas resultados não vão ter nenhuns”, sublinhou a antiga titular da pasta das Finanças.» [CM]
   
Parecer:
 
Pobre Passos Coelho, tem a sua própria casa cheia de aves agoirentas.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»
      
 Até o Frasquilho já faz xixi fora do penico
   
«O economista social-democrata considera que Portugal tem de baixar impostos e que a austeridade na sociedade como um todo deixou de ser necessária. "Concentrava-me em baixar o IRC e o IRS", afirma.

"Ajustámos o défice crónico que tínhamos em dois anos. As famílias e as empresas ajustaram-se, o Estado não se ajustou", afirma , afirma Miguel Frasquilho, em entrevista ao "Jornal de Negócios", a propósito do lançamento do livro "As Raízes do Mal, a Troika e o Futuro", que reúne as suas crónicas, com prefácio de Pedro Passos Coelho, um texto em que o primeiro-ministro revela que quis mais tempo e mais dinheiro quando em 2011 negociou com os credores.» [DN]
   
Parecer:
 
Por este andar ainda vai aparecer a fumar em casa!
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se e alerte-se o Frasquilho para o risco de o Gaspar lhe dar umas palmatoadas.»
   
 Ainda pior?
   
«A Comissão Europeia manteve hoje inalteradas as suas previsões para a economia portuguesa, mas advertiu que "parece garantido" que haverá uma revisão em baixa destas estimativas.

Nas previsões económicas da primavera divulgadas hoje, a Comissão mantém para Portugal uma queda da economia de 2,3% em 2013 e um regresso ao crescimento em 2014, com o Produto Interno Bruto (PIB) a subir 0,6%, correspondendo exatamente às previsões apresentadas em março pelo Governo e pela 'troika' (Comissão Europeia, Fundo Monetário Internacional e Banco Central Europeu) no âmbito da sétima avaliação a Portugal e as mesmas metas que o Governo inscreveu no Documento de Estratégia Orçamental que apresentou no dia 30 de abril.

No relatório hoje divulgado, a Comissão escreve, no entanto, que, apesar dos efeitos que levaram a uma queda mais forte do que o previsto no final de 2012 já terem sido revertidos, "uma revisão em baixa do crescimento para 2013 parece garantida como resultado de uma maior deterioração das previsões de crescimento para as exportações portuguesas e de um agravamento das perspetivas para o mercado de trabalho".» [i]
   
Parecer:
 
Mas o Gaspar não tinha prometido várias vezes o fim da austeridade e que com a golpada orçamental deste ano haveria crescimento e criação de emprego no segundo semestre?
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Derrube-se o governo dos incompetentes.»
   
 Que amigos que nós eramos...
   
«O secretário-geral da Fenprof, Mário Nogueira, defendeu hoje a demissão “urgente” do Governo que protege os “crimes de banqueiros, especuladores e alguns governantes”, e comete crimes sociais, como os cortes na educação.

Na sessão de abertura do 11.º Congresso Nacional de Professores, que começou hoje em Lisboa, Mário Nogueira classificou de “criminosos” os cortes na educação e alertou para a chegada de mais más noticias, ao início desta noite, quando forem anunciadas as medidas destinadas a conseguir novos cortes da despesa do Estado.

“Já seria criminoso cortar na educação e no conjunto das funções sociais do Estado mais 4 mil milhões de euros”, afirmou o secretário-geral da Federação Nacional de Professores (Fenprof), Mário Nogueira, lembrando que os cortes vão rondar os seis mil milhões e que os professores "não o podem aceitar".» [i]
   
Parecer:
 
Enfim, contradições no seio da burguesia.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se da figura que a personagem anda a fazer e sugira-se que vá outra vez ao gabinete do Menezes queixar-se do governo.»
   
 Boas novas do ajustamento
   
«A despesa com subsídios de desemprego e apoio ao emprego cresceu nos primeiros três meses do ano quase tanto como era suposto crescer no ano inteiro, indica a Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO).

Numa análise à execução orçamental em contabilidade pública (em fluxos de caixa) dos três primeiros meses do ano, os técnicos independentes que funcionam junto da comissão parlamentar de Orçamento e Finanças apontam um forte agravamento acima do esperado no Orçamento do Estado para 2013.

"No primeiro trimestre, o acréscimo da despesa relativa ao subsídio de desemprego e de apoio ao emprego (92,6 milhões de euros), em termos homólogos, representa a quase totalidade do aumento anual previsto, em termos absolutos (98,2 milhões de euros)", dizem os técnicos.» [Jornal de Negócios]
   
Parecer:
 
Glorioso Gaspar, só eu sei porque não o mandam para casa. Como era de esperar as aldrabices em relação ao emprego teriam de esconder uma aldrabice nas previsões das prestações sociais, resta agora saber se o Gasar vai fazer uma birra a Belém queixando-se de que a culpa de tanto desemprego é do Tribunal Constitutcional.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Promova-se uma subscrição pública para contruir uma estátua ao Gaspar, substituir o cavaco do D. José na estátua equestre do Terreiro do Paço, em Lisboa.»
   
 Competência alemã
   
«Um homem conseguiu pagar a conta do supermercado alemão com uma nota falsa de 30 euros. A operadora da caixa não se apercebeu que se tratava de uma nota falsa e até deu troco. A falsificação era muito boa, o papel e o tamanho eram iguais às notas de 20 euro, só que tinha um 30 em vez de um 20.
  
Segundo explicou às autoridades, o homem encontrou notas de 30 euros numa rua de Westfalen, na Alemanha. Pensou logo tratarem-se de notas de brincar e guardou uma para mostrar mais tarde à mulher, escreve o diário alemão "Bild".

Horas mais tarde, sem se aperceber usou a nota num supermercado para comprar tabaco.

A operadora da caixa do supermercado quando tomou consciência do erro que acabara de cometer ao aceitar uma nota de 30 euros já era demasiado tarde. O homem já tinha ido embora.» [Jornal de Negócios]
   
Parecer:
 
Enfim....
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Dê-se a merecida gargalhada.»
   
 Coitadinho do Passos Coelho...
   

«Durante as negociações com a Troika em 2011, o então líder do PSD defendeu mais um ano para o programa de ajustamento, mas foi-lhe dito que já não era possível, deduzindo que o governo de José Sócrates não o pediu. Revelações de Pedro Passos Coelho no prefácio do livro de Miguel Frasquilho "As raízes do mal, a troika e o futuro", onde o primeiro-ministro afirma também que o empréstimo deveria ter sido superior, considerando que está aqui, no envelope financeiro, a grande deficiência do Programa.

Depois de revisitar com contra-argumentos os argumentos que têm sido usados para criticar o Programa de Ajustamento Económico e Financeiro (PAEF), o primeiro-ministro debruça-se sobre a duração e o empréstimo, considerando que "merecem ser vistos autonomamente". 

Sobre a duração do programa, Pedro Passos Coelho revela "o resultado da troca de palavras" com a troika, na altura como líder do maior partido da oposição. "Parecendo-me que ganharíamos segurança na execução do Programa dispondo de mais tempo do que estava previsto (sugeri 4 anos em vez dos 3 anos apontados) ouvi uma resposta que sugeria mais ou menos o seguinte: ‘não garantimos que a resposta a essa questão pudesse ser positiva, mas é demasiado tarde sequer para a suscitar". E acrescenta: "Deduzi, portanto, que o governo português não tinha colocado esta questão [de mais tempo] em cima da mesa e que, naquela fase, ela era extemporânea". Admite contudo que fosse difícil, uma vez que "os programas tradicionais suportados pelo FMI não têm, em regra, duração superior a três anos".» [Jornal de Negócios]

   
Parecer:
 

Este perigoso extremista do troikismo que está farto de dizer que não queria mais tempo nem mais dinheiro afinal tinha defendido o contrário. O problema é que em período eleitoral Passos Coelho disse muita coisa de que se esqueceu.

Agora que o desastre é eminente dá provas de grande cobardia, evitando as responsabilidades e tentando atribuir as consequência da sua política à Pinochet a Sócrates. Agora que se sabe que a sua política económica, decidida pelo Gaspar já depois das eleições e à margem do memorando, correspondeu à transformação do país num centro de testes de economistas pouco rigorosos e nada escrupulosos, vem este imbecil demitir-se das responsabilidades.

O que Passos tem de explicar ao país é porque motivo tentou ir além do memorando e porque razão este foi agravado, muito provavelmente a pedido do governo português, em todas as avaliações que foram feitas.

Tínhamos um incompetente, agora temos um incompetente inimputável.

   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Demita-se o incompetente.»
   

   
   
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