terça-feira, maio 21, 2013

Umas no cravo e outras na ferradura


 
   Foto Jumento
 
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Libelinha do Jardim Gulbenkian, Lisboa

 O número 7
 
O mundo tem sete maravilhas, ao sétimo dia Deus descansou, a semana tem sete dias (para pena do Gaspar pois por ele teria dez e os três dias adicionais seria de trabalho à borla), enfim, o número 7 une todas as crenças e religiões. Não admira que a Nossa Senhora de Fátima tenha escolhido a 7.ª avaliação para revelar fazer mais um dos seus milagres.O próprio Portas não se demitiu porque daria azar demitir-se à 7.º Avaria, ainda poderia ser atingido por algum dos torpedos dos submarinos cujo negócio o Ministério Público alemão concluiu ter sido corrupto.
   
 Conselho de Estado

Fazia todo o sentido que tivesse sido a dona Maria a presidir ao Conselho de Estado, afinal de contas o destino do país está entregue à Nossa Senhora de Fátima, em detrimento da Nossa Senhora da Conceição que ainda é a padroeira do país, e quem melhor se entende com a senhora dos pastorinhos é precisamente a dona Maria. Assim, o primeiro ponto da ordem de trabalhos devia ser uma apresentação da dona Maria dedicada às rezas e promessas que vai fazer a Fátima para ajudar o país para os períodos troika e pós troika,
   
Aliás, a dona Maria já devia estar a caminho de Fátima com uma estátua do marido em cera para a queimar no crematório junto à capelinha das aparições. Já que Cavaco não desparece sempre ia desaparecendo a sua imagem em cera.  Sempre podia cumprir com uma promessa, talvez em agradecimento pelos negócios da SLN ou mesmo do Pavilhão Atlântico vendido ao genro ao preço da uva mijona.

 Traição

Forçar o país a afundar-se na crise financeira para contar com o apoio de forças estrangeiras para se impor uma política contra a vontade de um povo e com base em eleições onde foram apresentados falsos programas de governo tem um nome, é alta traição e os criminosos que cometeram este crime devem ir a julgamento.
  
Não há lei que o permita? É fácil de resolver o problema, adoptam-se os princípios desta gente em matéria de constitucionalidade e publicam-se leis penais à medida dos seus crimes para os poder julgar e condenar com efeitos rectroactivos, Isto é, trata-se o cão com o seu próprio pêlo, faz-se aos sacanas o que eles querem fazer a todos os que a título de salário ou de pensões são remunerados pelos Estado, retiram-se os direitos e aplica-se-lhes leis retroactivas.
  
 Demitir Gaspar?

Demitir o governo ou apenas o Gaspar seria um erro histórico, os portugueses devem permitir que as exigências da troika sejam cumpridas até ao fim e que toda a troca de correspondência entre membros do governo e membros da troika bem como as actas da reuniões dos Conselhos de Ministros e das reuniões entre Passos Coelho e Cavaco Silva esteja disponíveis para poderem ser alvo de uma comissão de inquérito parlamentar para apuramento de responsabilidades na destruição da economia portuguesa.

Demitir Gaspar neste momento seria permitir a fuga precoce das ratazanas, já basta a ratazana do Portas andar a tentar encontrar uma saída para se escapar às responsabilidades, para não referir um Cavaco Silva que evita uma crise que reporia a situação política de que ele se aproveitou para levar a direita ao poder e agora anda a entreter o país com reuniões idiotas.
 
 Arruinar o país para salvar Cavaco e Gaspar
 
Cavaco Silva sacrificará os interesses do país se isso for necessário para ajudar a levar este governo até ao fim da legislatura ou, pelo menos, até ao fim do período da troika, isso se o país não for forçado a um segundo resgate. Cavaco Silva não vai querer convocar eleições antecipadas sabendo que isso conduz muito provavelmente à mesma situação de que ele se aproveitou para derrubar o PS e colocar Passos Coelho no governo. Se Cavaco tiver de convocar eleições antecipadas o mais lógico é que nesse mesmo dia o povo exija que parta com Passos Coelho.

Vítor Gaspar já percebeu que a sua política foi um erro com consequências trágicas para o país, mas não vai inverter a política ou admitir os seus erros. Gaspar não tem dimensão humana suficiente para ter a grandez ade admitir erros, Gaspar é uma personagem pobre de valores que viu no ajustamento a oportunidade da sua vida, por mais que as suas experiências imbecis custassem aos portugueses,. nunca irá admitir erros e destruirá o Estado social se necessário para levar o país até aos mercados.

O país caminha para o colapso para salvar a imagem de dois políticos incompetentes, quis o destino que no momento da ruína do modelo económico cavaquista coubesse a outro economista obscuros, ruralista e ambicioso a destruição final da nossa economia. Nem um nem o outro irão admitir os seus erros, são demasiado pequenos para isso.
 
 Que caladinhos que eles andam...
  
Já alguém se lembra os mais firmes e militantes apoiantes das políticas de Vítor Gaspar e deste governo? Já nem vale a pena referir os muitos que trouxeram o Passos Coelho ao colo e que o próprio abandonou aos seus destinos, como o Nogueira Leite ou o João Duque, depois destes mutios foram os que vieram a público defender as políticas extremistas do Gaspar e alguns até pediram mais.

O grande ideólogo foi o quase licenciado

 Uma ponte entre o marido da vidente e o PS?

Só se for uma ponte par a Quinta da Coelha porque este senhor não tem condições para ser Presidente da República, nem condições.

 Greve da Função Pública em Junho?

Seria muito mais eficaz uma greve de zelo ilimitada até que o governo se demitisse e Cavaco convocasse eleições.


  
 Gaspar deve sair mais depressa do que fala
   
«Em factos, a austeridade é fatal há dois anos. Mas faltava uma voz insuspeita e prudente que dissesse que não podemos continuar assim. Os factos é que nos determinam, mas as vozes é que nos mudam. Antes, perante a crise financeira mundial, que vinha de 2008, era preciso um sobressalto nacional em busca de uma solução que tinha de ser comum - esses, os factos - mas, apesar disso, nem o PS, entorpecido pelo cerco, nem o PSD e CDS, encandeados pelo pote próximo, souberam encontrar vozes lúcidas e unificadoras. Na crise das últimas legislativas (2011), o País dividiu-se entre uns e outros, sem pontos de contacto. Um país, dois mundos. Dois mundos e duas explicações, e assim ficámos - apesar de a realidade evidenciar que não era esse o caminho. Faltou uma voz. O que se seguiu, o gasparismo - uma não-política (porque política são compromissos) só possível pelo sectarismo atrás descrito -, também parecia ir beneficiar das claques separadas por trincheiras: os seus, a favor, os outros, contra. Ora, na semana passada, ergueu-se uma voz contra entre os que, até aqui, eram por. António Lobo Xavier, insuspeito de ser da oposição e prudente por natureza, fez uma crítica radical: o apelo à troika de 2011 podia não ter existido. Disse ele: se não fosse a sofreguidão pelo pote, estaríamos como Espanha, combatendo a crise sem perder a soberania. Pronto, houve voz. Mudem-se os factos. O que já não é possível com este Governo.» [DN]
   
Autor:
 
Ferreira Fernandes.

 É urgente acabar com este PREC
   
«Já foi há muito ultrapassado o limite do normal funcionamento das instituições
  
A sondagem encomendada pelo Instituto Europeu da Faculdade de Direito de Lisboa à Eurosondagem revela, pela primeira vez de uma forma brutal, aquilo que se pressentia nas ruas: a maioria esmagadora dos portugueses – genericamente silenciosa – está contra o cumprimento do Memorando da troika. O número dos que defendem a posição habitualmente enunciada pelo PCP e pelo Bloco de Esquerda (denunciar o Memorando e procurar alternativas) é impressionante face ao peso eleitoral dos dois partidos: 41,5%! A defesa da renegociação profunda do Memorando – a posição oficial do PS – é partilhada por 41% dos inquiridos. A política revolucionária do governo em curso (“cumprir o acordado”) apenas tem o apoio de 10,8%. O “ajustamento” só é “bonito” na cabeça estalinista do ministro das Finanças – todas as previsões, do desemprego à recuperação económica, falharam estrondosamente. E quando Gaspar diz que “o ajustamento do sector privado foi notável, exactamente como o previsto”, esqueceu-se de dizer que quem previu as consequências deste ajustamento foram outros – a começar no desemprego galopante – e que só uma cabeça desconcertada lhe pode chamar “notável”. É óbvio que este governo já não está em condições de negociar o que quer que seja com a troika – ou com Durão Barroso, a quem recentemente Merkel, armada em polícia boa por um dia, culpou pelo desastre da austeridade. A agenda do Conselho de Estado é um exercício inútil: Portugal não tem que discutir o pós-troika, tem que discutir o programa da troika, que é o programa do governo, porque no pós--troika, como dizia o outro, que até era razoavelmente popular em Belém (Keynes), estaremos todos mortos.

A única via possível para acabar com este processo de revolução liberal em curso é a convocação urgente de eleições. Já foi, há muito, ultrapassado o limite, não só dos sacrifícios – como dizia Cavaco relativamente aos cortes de Sócrates – como do normal funcionamento das instituições. Se houvesse alguém em Belém no pleno uso das suas faculdades constitucionais, o reconhecimento institucional do desaparecimento do governo seria mais célere.» [i]
   
Autor:
 
Anda Sá Lopes.
      
 Videirunha à portuguesa
   
«Não é só a espiral recessiva sem fim à vista, com o seu cortejo de vítimas, que transforma a vida da maioria dos portugueses num inferno, que nos apoquenta e atormenta. Em cada dia que passa, a vida política portuguesa e a democracia degradam-se, também em espiral, como “uma cobra sem cobra enroscada verticalmente em coisa nenhuma” na definição de Fernando Pessoa. É uma cobra cheia de um veneno letal para os cidadãos transformados em meros espectadores a pagar, e caro, para assistir a um circo de má qualidade.
  
A semana passada, dizem, o governo esteve quase a cair, o que já entrou na rotina e quase ninguém leva a sério. As lutas intestinas entre os parceiros da coligação ameaçam fazer cair o governo mês sim, mês não. Desta vez, o líder do CDS-PP esticou demais a corda contra a “TSU dos pensionistas”, proposta à troika pelo primeiro-ministro, o que terá obrigado o inquilino de Belém a fazer horas extraordinárias para manter de pé um governo que está de rastos, às portas da morte. Com esta manobra de diversão, Paulo Portas esgotou, nas duas últimas semanas, os números de ilusionismo que tinha na manga, com os quais, com um pé dentro do governo e outro fora, supostamente alimentou o “seu” eleitorado durante quase dois anos. Quando se marca de forma tão clara, como ele traçou, deliberadamente, pesando palavra a palavra, uma linha vermelha sobre a qual ninguém passava, sabendo melhor do que ninguém que Vítor Gaspar e Passos Coelho a iam pisar no dia seguinte, perdeu toda a margem de manobra para poder vir a repetir o mesmo número ou semelhante no futuro. Mais: permitiu que o seu parceiro de coligação enviasse de imediato uns arautos achincalhá-lo politicamente, ao mesmo tempo que faziam a prova de que este governo e a coligação que o sustenta só existem porque, em primeiro lugar, é comandado do exterior através de Vítor Gaspar, que manobra a situação a seu belo prazer; e em segundo lugar, porque o senhor presidente da República, por sugestão da primeira-dama, acredita que a Nossa Senhora de Fátima não quer que este governo saia de cena antes de tempo. Deixámos, assim, de estar entregues a quem elegemos. Estamos entregues ora a estrangeiros, ora à inspiração Divina, com tudo o que isso significa de descrédito e de degradação da democracia. Como disse Pedro Santana Lopes, com toda a razão: “Se fosse eu, era enforcado no Terreiro do Paço”.

Esta frase de Santana Lopes serve de bitola ao que está a acontecer: um contínuo enfraquecimento do que é exigível, a todos os níveis, a quem nos governa. Um facto que demitiria um ministro há 10 ou 15 anos, ou menos, não passa, nos dias que correm, de uma notícia de rodapé. A permanência de Miguel Relvas no governo, até ao limite que conhecemos, é um dos sintomas desta degradação. A esta espiral recessiva da democracia não é estranho o facto do espaço de opinião televisivo se ter transformado num prolongamento do “pensamento único” dos partidos do “arco da governação”. Sob a designação de “comentadores políticos”, as televisões dotaram o regime de uma segunda Câmara – um Senado – onde têm assento, por nomeação, antigos primeiros-ministros, antigos presidentes de partidos, antigos ministros e outras figuras políticas relevantes do regime, substituindo o que devia ser um espaço de escrutínio e de fiscalização do poder por uma câmara de eco - um colete-de-forças em que se aprisiona a democracia.

As declarações de Fernando Negrão, deputado do PSD, e presidente da Comissão de Assuntos Constitucionais, contra uma proposta para colocar a Constituição da República Portuguesa nos programas escolares do 3.º ciclo, argumentando que se trata de um texto “ideológico”, dá bem a medida do que está na cabeça desta gente. Como diria Alexandre O`Neil: “Que miséria, meus filhos! Tão sem jeito é esta videirunha à portuguesa.”» [i]
   
Autor:
 
Tomás Vasques.
   
     
 magrebinos, chama-nos o deputado com focinho de suíno
   
«O deputado e vice-presidente da bancada parlamentar do PSD festejou ontem o campeonato do Porto na rede social Twitter com a frase: “Magrebinos: curvem-se perante a glória do grande dragão”, referindo-se a quem não é do Porto. E acrescentou que ia para a Baixa e para o estádio do Dragão comemorar o título.

A frase do deputado causou perplexidade, com várias pessoas a criticarem e a relembrarem-lhe que em Gaia, onde é candidato autárquico, “também há magrebinos”.

Recorde-se que, Abreu Amorim foi cabeça-de-lista por Viana do Castelo e é candidato à Câmara de Gaia.» [i]
   
Parecer:
 
Este idiota tem mesmo ar de suíno. É caso para dizer que magrebina era a mãe dele e casou-se!
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Mande-se o traste à bardamerda.»
      
 Cavaco é um ignorante
   
«O ex-presidente do Governo Regional dos Açores, Carlos César, deixou fortes críticas à escolha da data do Conselho de Estado feita pelo Presidente da República. Em declarações à TSF, o antigo governante acusa Cavaco Silva de “ignorância” por ter agendado a reunião para o Dia dos Açores.» [Notícias ao Minuto]
   
Parecer:
 
Que grande novidade...
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Dê-se a merecida gargalhada.»
   
 O Ulrich não aguentou o Financial Times
   
«O BPI veio esclarecer que não prestou “quaisquer declarações” ao jornal Financial Times (FT) e classifica de "falsas" as informações divulgadas no domingo, na edição online do jornal britânico, de que houve, na sequência do resgate a Chipre, uma transferência de depósitos para os cofres do banco.» [Público]
   
Parecer:
 
Ai não aguenta?
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»
   

   
   
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