Foto Jumento
Anoitecendo em Lisboa
Isto ainda vai a acabar com a troika a sugerir aos portugueses que derrubem o governo incompetente. Mais tarde ou mais cedo a UE vai conhecer a encomenda que está na liderança da Comissão e os três palermas que a troika cá mandam vão entender como têm sido lorpas fazendo o jogo desta gente.
Às vezes temos motivos para sentir vergonha de ser português
Como eles gostam da Venezuela
Como eles se esqueceram depressa do que disseram no tempo do Sócrates e enquanto o Cavaco inaugura investimentos do governo anterior o Portas esgravata na horta cultivada pelo mesmo governo.
Este governo não é para velhos (nem para novos)
«Paulo Portas pode dar as piruetas que quiser, fazer as coreografias que entender, gritar que é "politicamente incompatível" com a taxa de sustentabilidade das pensões. Pode até fazer o pino no Palácio das Necessidades ou jogging em Caracas que o "cisma grisalho" que jurou querer evitar já está instalado.
Depois de ter conseguido virar trabalhadores do sector privado contra funcionários públicos, o Governo segue agora a mesma receita de casta, isto é, virar os novos contra os velhos, confrontando os "grisalhos" com a acusação de que vivem - só falta dizer criminosa e parasitariamente - à custa dos descontos de quem está hoje no ativo. A pretexto da solidariedade intergeracional - como se ela existisse apenas num sentido -, pretende-se fazer crer que a Segurança Social só terá futuro se as expectativas de quem, com carreiras contributivas mais ou menos longas, conquistou o direito a viver o que resta da vida com dignidade e tranquilidade forem agora defraudadas. Como se, nos últimos dois anos, os pensionistas tivessem ficado isentos da austeridade. Como se, num país onde existem mais de um milhão de desempregados - mais de 40% são jovens - e em que só 44% recebem subsídio de desemprego, não fossem os reformados a contribuir para que não falte o pão na mesa a filhos, noras e netos. Isto também é, como é óbvio, solidariedade entre gerações.
Nas últimas duas semanas, como nos últimos dois anos, assistimos a uma ofensiva de terrorismo social sem precedentes, com alvos bem selecionados: os mais velhos e os mais novos, os reformados e os funcionários públicos.
Primeiro alarmam-se três milhões de cidadãos com o anúncio de uma taxa sobre as pensões que, 48 horas depois, ficamos a saber não reúne o consenso na coligação. Mais tarde, e não sei quantos Conselhos de Ministros extraordinários depois, percebemos que a taxa, aceite pela troika como garantia para o fecho da sétima avaliação, é afinal facultativa e não obrigatória - como se alguém, no seu perfeito juízo, acreditasse que as medidas acordadas com "estes senhores" não tivessem carácter obrigatório. E descobrimos que "a fronteira que não pode ser ultrapassada" pelo partido dos contribuintes e dos reformados ficou afinal para trás no momento em que o líder do CDS permitiu a inclusão da taxa no menu acordado. Portanto, a taxa existe e ponto final! E este é o mesmo Paulo Portas que, continuando no Governo, não cora de vergonha nem pede perdão à Nossa Senhora de Fátima por se associar à convergência retroativa dos regimes de pensões - mais uma inconstitucionalidade grosseira - validando um novo esbulho de 10% aos reformados.
E depois há o problema demográfico que torna insustentável a Segurança Social. É verdade que em Portugal nascem cada vez menos crianças. Mas quem é que se arrisca a ter filhos na iminência de ficar desempregado e numa recessão económica sem fim à vista? E será que a insustentabilidade do sistema de pensões não resulta também da redução drástica da matéria tributável e contributiva, consequência de um desemprego que continua a crescer?
Se a isto juntarmos o plano de despedimentos na administração pública, os cortes nos subsídios de desemprego, a falta de políticas de crescimento e criação de emprego, e todas as medidas austeritárias que são o alfa e o ómega da governação, ficamos esclarecidos sobre as razões que levaram em tempos o primeiro--ministro e um ex-secretário de Estado a incentivar os jovens a saírem da sua zona de conforto e a emigrarem para outras paragens. Desde o início que o plano ideológico do Governo de Passos Coelho e de Vítor Gaspar, com a cumplicidade de Paulo Portas, era, afinal, ver-se livre do maior número possível de portugueses. Velhos ou novos.» [DN]
MP está a ficar muito generoso
«A inspectora da Polícia Judiciária que está acusada de ser a autora do homicídio da avó do marido foi esta sexta-feira libertada, avança o Diário de Notícias. A juíza de instrução criminal validou e deu seguimento à proposta de libertação apresentada pelo Departamento de Investigação e Acção Penal de Coimbra.» [Notícias ao Minuto]
Parecer:
Num país onde há centenas de presos esquecidos em prisão preventiva esta arguida é uma sortuda.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»
Começou a caça às bruxas
«“Há muita gente que é responsável” pela situação a que chegou Portugal e “os banqueiros estão na primeira linha desta responsabilidade”, sustentou o ex-líder do PSD e actual conselheiro de Estado, que falava, na noite de sexta-feira, em Coimbra, numa conferência sobre o futuro de Portugal e da Europa.
“Eu não estou a querer mudar de banqueiros, porque isso é uma coisa difícil de fazer”, mas “quero que a situação mude”, salientou Marques Mendes defendendo que “cada um tem a sua função” e que “a função do banqueiro é gerir bem o seu banco, não é gerir bem o País, porque ele não está mandatado para isso”.» [Notícia ao Minuto]
Este Marques Mendes não tem vergonha, apoiou todos os disparates deste governo e agora anda em busca de culpados.
«“Há muita gente que é responsável” pela situação a que chegou Portugal e “os banqueiros estão na primeira linha desta responsabilidade”, sustentou o ex-líder do PSD e actual conselheiro de Estado, que falava, na noite de sexta-feira, em Coimbra, numa conferência sobre o futuro de Portugal e da Europa.
“Eu não estou a querer mudar de banqueiros, porque isso é uma coisa difícil de fazer”, mas “quero que a situação mude”, salientou Marques Mendes defendendo que “cada um tem a sua função” e que “a função do banqueiro é gerir bem o seu banco, não é gerir bem o País, porque ele não está mandatado para isso”.» [Notícia ao Minuto]
Parecer:
Este Marques Mendes não tem vergonha, apoiou todos os disparates deste governo e agora anda em busca de culpados.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se e pergunte-se ao pequeno se está pensando num conhecido banqueiro cavaquista, o Dias Loureiro e todos os amigos e respectivos familiares que fizeram negócios com o BPN e a SLN..»
O lado feminino de Cavaco não pode com o Gaspar
«A ex-ministra das Finanças acusa Vítor Gaspar e o Governo de estarem a fazer uma “encenação e dramatismo” à volta da taxa dos pensionistas. No seu espaço de comentário na TVI 24, Manuela Ferreira Leite disse ontem não acreditar que FMI, BCE e CE tenham imposto os recentes cortes, nomeadamente, a taxa sobre as pensões e, num recado indirecto a Gaspar e à ‘troika’, disse que “ninguém tem o direito de destruir um país”.» [DE]
Parecer:
Isto está a ficar mesmo feio.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»
Um governo cada vez mais fantoche
«O novo pacote de austeridade anunciado pelo primeiro-ministro no passado dia 3, que atinge principalmente pensionistas e funcionários públicos, está a penalizar fortemente os sociais--democratas. Quem está a capitalizar com o descontentamento é o PS, que disparou e já leva uma diferença de 9,3 pontos percentuais em relação ao PSD.
De acordo com uma sondagem CM/Aximage, se as eleições fossem hoje, o PS ganharia com 35,5% dos votos, contra 26,2% do PSD. Ou seja, uma diferença de 9,3 pontos percentuais. Em termos de confiança para o cargo de primeiro-ministro, o líder do PS, António José Seguro, subiu de 33,2% para 40%, e o primeiro-ministro, Passos Coelho, desceu de 32,6% para 28,8%. A distância entre os dois está agora em 11,2 pontos percentuais.
Segundo a sondagem, realizada entre os dias 7 e 10 de maio, no último mês o PS subiu 2,9 pontos percentuais (de 32,6% para 35,5%), e o PSD subiu apenas 0,9 pontos percentuais (de 25,3% para 26,2%). Apesar de estar na coligação governamental, o CDS não é penalizado, subindo, aliás, ligeiramente, de 9,4% para 9,5%. O PCP e o BE caíram. O PS está, pois, quase a ultrapassar o PSD e o CDS juntos, com 35,5% contra 35,7% dos partidos da coligação.» [CM]
Parecer:
Fantoche e dado a fantochadas.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Derrube-se essa coisa.»
Toda a gente sabe o que se passa neste governo
«O Presidente da República evitou a demissão de Pedro Passos Coelho no passado domingo. A revelação foi de Morais Sarmento, esta noite, durante o seu programa semanal na RTP 1, no qual garantiu que Paulo Portas, ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, já conhecia há algum tempo a medida sobre a taxa sobre os pensionista e nunca se tinha oposto.
" Paulo Portas assumiu conscientemente uma posição que poderia causar a queda do governo", afirmou Morais Sarmento, explicando depois: "A decisão de Paulo Portas [recusa da taxa sobre os pensionistas], comunicada ao primeiro-ministro depois do governo já ter comprometido com a troika, criou uma situação impossível (...) E não fora o Presidente da República a tentar uma intervenção de consenso, com conversas com o primeiro-ministro Passos Coelho, com os parceiros internacionais e com Paulo Portas" o governo poderia ter caído. Segundo o social democrata, a medida da taxa sobre os pensionista não é da autoria do ministro das Finanças, Vítor Gaspar, mas sim do secretário de Estado Carlos Moedas. "Ao contrário do que se pensa, não foi uma iniciativa de Vítor Gaspar. Começou a ser preparada pelo secretário de Estado Carlos Moedas um tempo antes da decisão do Tribunal Constitucional e era do conhecimento de Paulo Portas, que num primeiro momento não se opôs", salientou Morais Sarmento, considerando que Portas estava consciente que, ao recusar a taxa sobre os pensionista na altura e nos modos em que o fez, iria causar a rutura definitiva no governo.» [DN]
Parecer:
Será que o Sarmento soube através do seu amigo Durão Barroso, o verdadeiro mandante deste governo?
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se.»
Nem se governa, nem sai de cima!
«O secretário-geral do PS sustentou hoje que o Governo está em desagregação e que nem a cair é competente, num discurso em que advertiu os socialistas de que as eleições autárquicas "não serão um passeio" e exigirão trabalho.» [Notícias ao Minuto]
Parecer:
Desta vez Seguro acertou, é um governo que nem governa nem sai de cima.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Dê-se a merecida gargalhada.»
Cavaco podia mandar o computador ao Madoff
«Bernard Madoff, condenado a 150 anos de prisão por uma das maiores fraudes financeiras da história, cobra hoje 40 dólares (31 euros) mensais por limpar computadores na prisão, disse em entrevista à CNN.» [JN]
Parecer:
Assim não precisaria de recear escutas e o negócio ficaria entre dois amigos com sucesso nos investimentos.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Faça-se a sugestão.»
Continua a impeza do país
«O número de desempregados com ensino superior inscritos nos centros de emprego no final de abril aumentou 32,1% face ao mesmo mês de 2012, totalizando 87.958 pessoas, segundo o Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP).
Tendo em conta o nível de escolaridade, os desempregados com o nível secundário constituem o maior grupo (168.808), tendo registado um aumento homólogo de 15,5%.» [Notícias ao Minuto]
Parecer:
No país do Gaspar só há lugar para quem esteja disposto a viver do ordenado mínimo, excepto se forem funcionários do Banco de Portugal.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Lamente-se e demita-se o governo incpmetente e imposto.»