quarta-feira, maio 22, 2013

Umas no cravo e outras na ferradura


 
   Foto Jumento
 
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Flor da Ameixoeira, Lisboa
   
     
 Conselho de Estado ou Conselho da União
   
«"O Conselho de Estado entende que o programa de aprofundamento da União Económica e Monetária deve criar condições para que a União Europeia e os Estados-Membros enfrentem, com êxito, o flagelo do desemprego que os atinge e reconquistem a confiança dos cidadãos, devendo ser assegurado um adequado equilíbrio entre disciplina financeira, solidariedade e estímulo à atividade económica", assinala ainda o documento.» [CM]
   
Parecer:
 
O homem da Quinta da Coelha transformou o Conselho de Estado em Conselho da União, as instituições nacionais aprece que perderam a noção do ridículo. O país está à beira de uma catástrofe social e Cavaco anda a dar conselhos à Europa para o período pós-troika.

Começa a ser urgente discutir o período pós-Passos e pós-Cavaco e tudo fazer para que esse período chegue tão depressa quanto possível.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Lamente-se.»
      
 A próxima ida ao mercado é um sucesso garantido
   
«Mota Soares está a avaliar um reforço da posição do FEFSS em dívida pública até 90%. Isto permite a Gaspar conter o rácio de dívida.

O ministro das Finanças, Vítor Gaspar, está a avaliar o reforço da posição do Fundo de Estabilização Financeira da Segurança Social (FEFSS) em dívida pública nacional. O Diário Económico sabe que este cenário está em preparação, com o objectivo de reduzir o rácio da dívida pública nacional.

De acordo com informação recolhida pelo Diário Económico junto de duas fontes, a intenção é que o Fundo possa ter até um máximo de 90% da sua carteira em dívida pública portuguesa, um objectivo que até já foi transmitido internamente pelo Ministério de Pedro Mota Soares, que tutela o referido fundo, há cerca de três semanas.» [DE]
   
Parecer:
 
Assim até o merceeiro da esquina dava um bom ministro das Finanças.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Ponha-se o Gaspar no lugar da estátua equestre de D. José, no Terreiro do Paço, em Lisboa.»
   
 Cavaco quer tapar o sol com uma peneira
   
«Cavaco Silva queria discutir o pós-troika mas a discussão foi muito além disso. Vários conselheiros de Estado - de forma de resto transversal, para lá das divisões esquerda/direita - levaram a atualidade política à reunião, com sublinhados na necessidade de não a ignorar numa discussão sobre o pós-troika. Em diversos momentos a governação de Passos Coelho foi duramente criticada.

No final, o Presidente discutiu o teor do comunicado com os conselheiros mantendo-se intransigente na decisão de o manter apenas relacionado com o tema oficial da reunião. "Consenso" e "compromissos" são palavras absolutamente ausentes da nota informativa divulgada - ao contrário do que Cavaco Silva pretendia.» [DN]
   
Parecer:
 
Cada vez se percebe melhor como este é o seu governo.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se de pena.»
   
 Até tu, Clinton?
   
«De visita a Madrid, para participar na "Laureate Summit on Youth & Jobs", aquele que é o 42º presidente dos Estados Unidos foi claro: "Não acredito que a Europa consiga recuperar mantendo uma política de austeridade, sem crescimento". 

Bill Clinton frisou que também do outro lado do Atlântico houve Estados que recorreram à austeridade, para reduzirem os respectivos défices. E, baseando-se na experiência americana e na realidade europeia, deixou um aviso ao Velho Continente. "Numa altura de recessão e de desemprego elevado, se mantiverem uma política de austeridade agressiva, vão ter problemas", disse. » [DE]
   
Parecer:
 
É porque ainda não ouviu o Gaspar.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sugira-se ao Gaspar que dê umas explicações de economia extremista ao Clinton.»
   
 O BdP devia deslocalizar-se para o Gibraltar
   
«O Banco de Portugal também vai ter de descontar para os novos fundos que serão criados para pagar indemnizações por despedimento.

No seu parecer à proposta do Governo, o banco central sugere ficar de fora do novo regime. Mas, ao que o Diário Económico apurou, tudo indica que a instituição continuará a ser abrangida pelo diploma, o que significa que também terá de descontar para os novos fundos quando estes forem criados.

A proposta do Governo, entregue no Parlamento, abrange os novos contratos celebrados ao abrigo do Código do Trabalho. E acrescenta que ficam excluídas, por exemplo, as relações de trabalho com os serviços da administração directa e indirecta do Estado ou com institutos públicos de regime especial (como é o caso do Instituto Nacional de Estatística, Instituto Nacional de Aviação Civil ou o Instituto da Segurança Social). No entanto, tal como o Diário Económico noticiou ontem, as empresas públicas também terão de descontar para os novos fundos, conforme garantiu fonte oficial do Ministério da Economia.» [DE]
   
Parecer:
 
Assim ficava numa off shore e o seu pessoal vivia que nem nababos, bem remunerados, longe da austeridade e sem pagarem impostos!
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Fça-se a sugestão ao bancário com parcos conhecimentos de economia que governa o BdP.»
   
 O Gaspar vai ao padrinho
   
«Os ministros das Finanças de Portugal, Vítor Gaspar, e da Alemanha, Wolfgang Schaüble, discutem na quarta-feira, num encontro bilateral em Berlim, a aplicação do programa de ajustamento português, disse à Lusa fonte oficial do ministério das Finanças português.

Segundo a fonte, o encontro decorrerá pelas 12:00 no ministério das Finanças alemão, sendo seguido de almoço e de uma conferência de imprensa, pelas 13:40, hora de Berlim (12.40 em Lisboa).» [DE]
   
Parecer:
 
Este Gaspar discute mais o país com o coxo boche do que com os portugueses ou mesmo com os seus colegas de governo.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se ao Gaspar o que vao o coxo dar-lhe em troca.»
   
 Sinais de mudança
   
«"A disciplina tem sempre de se fazer num horizonte de justiça distributiva, articulando eficiência com equidade" disse o presidente do Tribunal de Contas ainda, considerando que "a disciplina só faz sentido com desenvolvimento". Oliveira Martins falava numa sessão de avaliação do segundo ano da troika, promovido pelo Instituto de Direito Económico, Financeiro e Fiscal da Faculdade de Direito de Lisboa.

O Presidente do Tribunal de Contas também afirmou que "o principal défice" em 2012 foi o défice de União Europeia e que tal não pode continuar a registar-se.

"Perguntamos mesmo se seria indispensável ter a solução da troika, se porventura as instituições europeias a funcionarem e a prevenirem não teriam sido as mais adequadas a preparar e concretizar um plano que visasse a salvaguarda do governo económico e da união politica na Europa", disse Guilherme Oliveira Martins.» [Expresso]
   
Parecer:
 
Agora que o país está à beira de mudar não falta quem tenha coragem de falar.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»
   
 Defender o governo da direita a todo o custo
   
«O comentador político Marcelo Rebelo de Sousa defendeu hoje que a realização de eleições antecipadas antes da saída da troika "seriam mais um problema do que uma solução".

"Daqui até 30 de Junho do ano que vem, eleições antecipadas são mais um problema do que uma solução, porque já temos uma eleição em Setembro", defendeu o antigo líder do PSD, em declarações à Lusa em Celorico de Basto, onde já foi presidente da Assembleia Municipal, à margem da inauguração de uma feira do livro promovida pela autarquia local.» [Jornal de Negócios]
   
Parecer:
 
Para gente como Marcelo é melhor um incompetente de direita do que alguém competente da esquerda, é um tique que vem dos tempos em que pensava que o poder da direita era eterno.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Vomite-se.»
   
 Outro que anda armado em Muhammad Saeed al-Sahhaf 
   
«Em declarações aos jornalistas à margem da cerimónia de apresentação do programa de comemoração do centenário da I Guerra Mundial, Poiares Maduro rejeitou que haja "divergências" no Governo a propósito da contribuição de sustentabilidade, defendendo que são apenas "diferentes sensibilidades" com opiniões diversas.

"O que existe é um Governo de coligação, com diferentes sensibilidades, como é comum em governos de coligação, aliás diria até mesmo em governos que não são de coligação, existe uma diversidade de opiniões que são debatidas e levam a decisões que depois são decisões de todo o Governo e assumidas como tal por todo o Governo", sustentou.» [Notícias ao Minuto]
   
Parecer:
 
Lembram-se do ministro da Informação de Sadam.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Dê-se a merecida gargalhada, uma gargalhada bem madura!»
   

   
   
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