Jorge Moreira da Silva, vice-presidente do que resta do PSD
O vice-presidente do PSD já percebeu que a estratégia de comunicação do governo é desastrosas e vem dizer que discorda, mas em vez de a mudar e de perceber que é tudo o que o governo faz que os portugueses odeiam, vem criticar as posições do PS, como se fosse o PS a decidir em que medida o governo é sacana,
Isto não é política séria, é calhandrice e jogo sujo.
«O vice-presidente do PSD Jorge Moreira da Silva declarou-se hoje contra a "discussão a conta-gotas de medidas que vão surgindo na Comunicação Social", apelando a um "debate aberto" sobre a reforma do Estado.
"Terão de aguardar explicações por parte do Governo. A metodologia adequada para o debate sobre a reforma do Estado não passa por uma discussão a conta-gotas de medidas que vão surgindo na Comunicação Social", criticou o coordenador da comissão política dos sociais-democratas.
O jornal Expresso noticiou hoje que o ajustamento da política de remunerações dos funcionários públicos, decorrente das negociações com a "troika" (Fundo Monetário Internacional, Comissão Europeia e Banco Central Europeu), implica um corte médio de quatro por cento nos salários dos trabalhadores do Estado.
"Devo dizer que não concordo com essa metodologia que, tenho quase a certeza, não resultou de uma decisão política do Governo. A boa metodologia de debate é apresentar, não só medidas de redução da despesa, como o primeiro-ministro apresentou, apresentar o guião de reforma do Estado, que o ministro dos Negócios Estrangeiros apresentará e, depois, dizer que este é um debate aberto", afirmou.
Para Moreira da Silva, "todos devem dizer de uma forma clara quais são as suas propostas e o seu modelo", nomeadamente o maior partido da oposição, o PS.
"O Governo optou por cumprir metas orçamentais que são muito exigentes - 5,5 por cento este ano, quatro por cento no próximo ano e de dois e meio em 2015 -, de corte da despesa e não de aumento dos impostos. Seria importante perceber qual a posição dos outros partidos", continuou, lamentando que o Estado português "pese quase 50 por cento do Produto Interno Bruto (PIB)".» [i]