Hélder Rosalino
Este senhor que usou o cargo para proteger os seus interesses no Banco de Portugal devia poupar os portugueses às suas barbaridades intelectuais. O homem está no governo para blindar o estatuto dos funcionários públicos protegendo-se a si próprio da austeridade e a troco disso fazer o trabalho sujo do governo. Alguém com tais papeis deveria evitar dar entrevistas.
«Três dias depois da polémica declaração, que entretanto desdisse, em que assumia despedimentos no Estado, o secretário de Estado recusa querer despedir mas, em entrevista por e-mail ao DN, avisa que “Constituição não impõe o carácter vitalício do emprego público.
O responsável no ministério das Finanças pela gestão da máquina pública recusa que o Governo esteja a desenvolver mecanismos que visam promover despedimentos no Estado, e sublinha que a cessação de contratos de trabalho acontecerá apenas em “última instância”. Em entrevista escrita ao DN Hélder Rosalino afirma, no entanto, que “a Constituição não impõe um carácter vitalício do emprego público”, lembrando que os trabalhadores contratados após 2009 "já estão numa situação de equivalência relativamente à generalidade dos trabalhadores do sector privado".
Em causa está a colocação de trabalhadores em situação de mobilidade especial, durante um período máximo de 18 meses em que o Estado se compromete a requalificar e a apostar na formação dos funcionários públicos. Findo esse período, e se o trabalhador não foram colocado em algum serviço então, segundo a proposta governamental ainda em discussão com sindicatos, o trabalhador terá uma de duas hipóteses: manter o vínculo ao Estado mas sem receber salário, ou sair do Estado com direito a subsídio de desemprego.» [Jornal de Negócios]