domingo, dezembro 13, 2015

Umas no cravo e outras na ferradura


  
 Jumento do dia
    
Cavaco Silva

Pouco mais resta ao triste homem de Belém do que arrastar-se até que chegue ao fim o seu penosos mandato, até lá vai passeando como uma Alice por um país das maravilhas que com Passos Coelho tentou vender ao país, dizendo banalidades. Agora deu uma preciosa ajuda ao país dizendo aos papalvos que o motor do crescimento é o investimento. Só que, talvez devido a um qualquer problema neurológico esqueceu-se de dizer a que investimento e a que crescimento se refere, o país imaginário a que ele se refere está quase em estagnação e sem investimento público ou provado, é assim que ele e o seu pupilo Passos deixaram o país, um país mais pobre, que perde quadros e que vivem sem investimento.

O discurso de Foz Coa foi o de alguém que declarou a sua jiahd contra o perigo comunista e que discurso como se estivesse no PREC. Oxalá o mandato do homem termine tão depressa quanto possível.

«O Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, disse hoje que os motores do desenvolvimento económico e social do país "estão no investimento, no investimento privado e nas exportações", destacando o papel dos empresários na execução do programa de ajustamento.

"Agora, como nos próximos anos, não tenho a mínima dúvida que os motores de crescimento da economia portuguesa, que os motores do desenvolvimento económico e social do nosso país estão no investimento, no investimento privado e nas exportações. E o investimento e as exportações vêm acima de tudo da iniciativa privada", declarou Cavaco Silva.

(...)

Para Cavaco Silva, "a realidade tem muita força": "Os discursos podem-se fazer muitos, a retórica pode ser muito abundante, mas a realidade acaba sempre por se impor, mesmo que não venha da União Europeia, mesmo que não venha do Fundo Monetário Internacional, mesmo que não venha das agências de 'rating', mesmo que não venha dos mercados. Há de chegar da força do nosso povo".» [DN]

 António: O estado de choque
 
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 Bansky retrata Steve Jobs, filho de um emigrante sírio
   
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«O artista britânico Banksy pintou Steve Jobs, filho de um imigrante sírio, numa parede de Calais, onde está situado o campo de refugiados, em França. Steve Jobs surge retratado de pé, com um Mac (computador da Apple) numa mão e um saco ao ombro, como se se preparasse para fugir. O retrato certo, num local certeiro, como é marca de água do multifacetado artista/ativista Banksy,

No site do artista, a foto do antigo CEO da Apple aparece com a legenda “filho de um imigrante da Síria”. O pai biológico de Jobs, Abdulfattah John Jandali, atualmente com 80 anos, nasceu na cidade síria de Homs e imigrou para os Estados Unidos da América onde conheceu Joanne Schieble Simpson. Os dois não eram casados quando ela engravidou: o bebé foi dado para adoção e foi criado pelo casal Jobs.» [Observador]
  
 Isabel dos Santos
   
«Os  investimentos realizados por Isabel dos Santos “têm sido apresentados com máxima transparência”. Em comunicado, a empresária angolana diz que é “falsa” a informação “veiculada nos últimos dias”.

“Isabel dos Santos é uma empresária independente e uma investidora privada, representando unicamente os seus próprios interesses. Os investimentos de Isabel dos Santos em empresas angolanas e/ou portuguesas são transparentes e têm sido realizados através de transações baseadas no princípio de plena concorrência, envolvendo entidades externas, tais como reputados bancos e escritórios de advogados.”

No mesmo texto é sublinhado que devido aos seus investimentos, Isabel dos Santos está “ sob o rigoroso escrutínio de vários reguladores”. E reforça que estes têm sido “apresentados com máxima transparência” e realizados “de forma privada”, não envolvendo “a utilização de quaisquer fundos públicos”. “Todos os investimentos e negócios de Isabel dos Santos são unicamente financiados por private equity, banca comercial e dividendos pagos pelas empresas.”» [Expresso]
   
Parecer:
O que a senhora deve explicar ao mundo é a receita para que a filha de um engenheiro formado na ex-URSS chega a grande capitalista. É óbvio que a senhora beneficiou da corrupção em alta escala e agora tenta branquear a imagem.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se.»

   
   
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