terça-feira, dezembro 22, 2015

Umas no cravo e outras na ferradura


  
 Jumento do dia
    
Carlos Costa, governador incompetente do BdP

Este incompetente só tem uma coisa a fazer, demonstrar que ainda lhe resta um pingo de dignidade e aproveitá-lo para se demitir e livrar os portugueses da sua presença e incompetência.

«O governador do Banco de Portugal, Carlos Costa, prometera ao Governo que a injeção de capital no Banif, que ascendeu aos 1100 milhões de euros, seria recuperada e chegaria mesmo a valorizar. Carlos Costa falara, no dia 1 de fevereiro de 2013, numa rentabilidade de 10% para a posição do estado após o período de apoio público.

"O Estado terá o resultado da valorização da sua posição e do facto de ter entrado a um preço de desconto", disse Carlos Costa aos deputados da comissão parlamentar de Orçamento e Finanças, em fevereiro.» [DN]

 A nova versão dos superiores interesses da nação
  
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O Líder do PS/Madeira diz que “a solução encontrada para o BANIF salvaguarda interesses da região”.

O presidente do governo regional dos Açores diz que a solução "protege as famílias e as empresas nos seus depósitos, protege a função que o banco tem no sistema bancário aqui nos Açores, nomeadamente no financiamento à economia", protegendo igualmente "os trabalhadores do banco".

O primeiro-ministro garantiu, por sua vez, que esta solução protege os depositantes, os investidores e os credores do banco.

A generalidade dos comentadores refere que a solução protege os interesses do sistema financeiro.

Ninguém refere que foram protegidos os interesses dos cidadãos portugueses (os contribuintes), que pagam os seus impostos silenciosamente, mas com elevado sacrifício das suas vidas e dos seus filhos e que nada têm que ver com os desmandos do banco.

Eu pensava que quem deveria proteger os interesses desses portugueses era o governo, mas pelos vistos estou enganado.

Os mais de 3 mil milhões de euros que António Costa nos informou ontem, tarde e a más horas, que íamos pagar, sem nos ter perguntado opinião, estão em algum sítio.

Alguém ganhou com a roubalheira. Talvez os accionistas, os investidores, os depositantes, os “interesses da Madeira”, os “interesses dos Açores”, o “sistema”, os trabalhadores do banco, os administradores. Mas estes, ficámos ontem a saber, nada vão pagar.

Quem não ganhou nada com a roubalheira foram os contribuintes. São estes que vão pagar a fatura.

Se o BANIF foi uma roubalheira, tal como o BPN, o Banco Privado e o BES, esta solução agora encontrada é uma roubalheira sobre os portugueses, os únicos inocentes nesta trapalhada.

Talvez porque são os únicos que não possuem um lóbi para os defender. Talvez porque sejam os únicos que pagam (e sofrem) silenciosamente.


Eu gostava de um dia ter um governo que defendesse esses mesmos portugueses, acima de todos os outros interesses. 
  
A partir de agora quem comprar uma máquina de lavar roupa aldrabada numa loja manhosa pode pedir ao governo que lhe dê uma nova em defesa da estabilidade do sistema do mercado das máquinas de lavar? Porque é que em cima dos cortes dos vencimentos, de um novo imposto chamado sobretaxa e de todos os cortes de férias e de tudo o mais ainda tenho de suportar o prejuízo do BANIF para tranquilidade dos que tendo vários bancos à escolha optaram por um dos amigos da Madeira porque por uma questão de regionalismo ou mesmo partidárias se recusaram a depositar em bancos do "Contenente"?
  
Andaram anos a chamar-nos nomes, o Alberto João ofendeu tudo e todos com o seu ódio ao continente, mas depois de termos suportado o famoso desvio colossal resultantes das vigarices orçamentais da Madeira ainda vamos ter de pagar o seu prejuízo e enquanto isso o Cavaco decide gozar connosco condecorando as figuras mais gradas do regime madeirense, ele que deixa tanta gente de qualidade condenada ao esquecimento!

 Outra vez um desvio colossal vindo da Madeira

As diatribes orçamentais dessa personagem ridícula que dirigiu a Madeira durante décadas serviu de argumento para Passos Coelho impor ao país a experiência da desvalorização fiscal sugerida pelo fugidio Vítor Gaspar.

Mais ou menos com o mesmo tempo de governo é a vez de António Costa ter o seu próprio desvio colossal e novamente vindo da Madeira, o buraco de mais de 1.700 milhões que por opção politica de António Costa não será pago nem pelos accionistas, nem pelos banqueiros, nem pelos depositantes, o desvio do BANIf será suportado pelos contribuintes. Como os que ganham menos de 1000 euros estão dispensados de contribuir para o que quer que seja e os ricos não estão sujeitos a IRS pois não trabalham por conta de outrem nem recebem pensões, serão os contribuintes do costume a pagar. Isto é, os trabalhadores qualificados que ainda não se decidiram pela fuga do país serãoi chamados a mais uma dose de cavalo de austeridade!

 Gente que goza com a inteligência dos portugueses

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 Chiu! Fiquemos calados!

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 A ala dos namorados do BANIF

- José Lino Tranquada Gomes, Secretário da Assembleia Geral entre 2000 e 2006 e Vogal do Conselho Fiscal entre 2007 e 2011, é deputado na Assembleia Legislativa da Região Autónoma da Madeira (ALRAM) pelo PSD;

- Rui Manuel Silva Gomes do Amaral, administrador de 2000 a 2004, foi Administrador do Banco de Portugal e chegou a ser nomeado pelo PS para Presidente do Conselho de Administração do Instituto de Financiamento e Apoio ao Desenvolvimento da Agricultura e Pescas;

- Carlos Alberto Rosa, Presidente do Conselho Fiscal entre 2000 e 2006, foi deputado do CDS na Assembleia da República;

- José Eduardo Nunes de Melo, administrador em 2006, foi membro do executivo da Junta de Freguesia de Nossa Senhora de Fátima pela coligação PSD/CDS;

- Fernando Mário Teixeira de Almeida, Presidente do Conselho Fiscal de 2006 a 2012, foi membro da Comissão Política de Cavaco Silva no PSD;

- António Ernesto Neto da Silva, Vogal do Conselho Fiscal de 2007 a 2012, foi Secretário de Estado do Comércio Externo do XI Governo de Cavaco Silva;

- Diogo António Rodrigues da Silveira, administrador de 2007 a 2012, foi sócio de Carlos Moedas, Secretário de Estado Adjunto do Primeiro Ministro do atual Governo;

- João Manuel Figueira da Silva Santos, Secretário da Assembleia Geral em 2007, membro do Conselho Regional do PSD Madeira;

- Luís Manuel Moreira de Campos e Cunha, Presidente da Assembleia Geral entre 2007 e 2010, foi Ministro do primeiro Governo de José Sócrates;

- Miguel José Luís de Sousa, Secretário da Assembleia Geral de 2007 a 2011 e atual Presidente da Assembleia Geral, é deputado do PSD na ALRAM;

- Manuel Carlos de Carvalho Fernandes, administrador desde 2012, foi Secretário de Estado do Tesouro do XI Governo, com Cavaco Silva como Primeiro-Ministro;

- Luís Filipe Marques Amado, atual Presidente do Conselho de Administração, foi Ministro em ambos os Governos de José Sócrates.

(esquerda.net)

 Os banco devem ir à falência

Um a um os bancos estão sendo salvos com o dinheiro dos poucos contribuintes ue na verdade pagam impostos a sério e isso é inaceitável. Não é admissível que qualquer empresa possa falir enquanto os bancos portugueses são salvos das falências. Quem compra um electrodoméstico tem cuidado com a marca que compra e com a loja que escolhe, o mesmo deve suceder com os clientes dos bancos. Se alguém escolhe um banco por razão de regionalismo, de identidade partidária ou mesmo pelas ligações à Opus Dei ou a outra qualquer agremiação de qualquer tipo deve assumir as consequências pela sua escolha.

 Sentido de oportunidade

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 Dúvidas que me atormentam

Não haverá alguma relação entre os prejuízos do BANIF, o governo de Sócrates e os milhões do homem do Grupo Lena? De certeza que durante o governo de Sócrates não terá havido alguma decisão governamental que de alguma forma possa ter beneficiado directa ou indirectamente o BNIF? Enfim, se o super-inspector da AT procurar bem nas suas bases de dados há-de encontra alguma relação entre o dinheiro de Carlos Santos Silva, o BANIF e o Sócrates, até pode ser que o BANIF tenha emprestado dinheiro a alguém sócio, residente ou mesmo vizinho de Vale de Lobos.

 Comissão de inquérito
 
Agora o PS vai pagar por nunca se ter demarcado de Luís Amado, um político que joga com o PS em função dos seus interesses pessoais e que era o presidente do banco.

 A dúvida futebolística do dia

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 A saída foi limpa, a merda veio depois


 
      
 A UE  também tem responsabilidades no BANIF
   
«A comissária Europeia da Concorrência Margrethe Vestagen admitiu, numa carta de dezembro de 2014, que a venda do Banif estava então a ser adiada "para não colocar em causa a saída de Portugal do Programa de Assistência Económica e Financeira", que ocorrera alguns meses antes.

A informação é avançada pela TSF, que cita um documento datado de 10 de dezembro de 2014, onde é feito um balanço ao ponto de situação do Banif, produzido na sequência de uma reunião em Lisboa com a então ministra das Finanças Maria Luís Albuquerque.

Nessa carta, Margrethe Vestagen esclarece ainda que o último plano de reestruturação do Banif, então enviado à Direção-geral da Concorrência, em outubro de 2014, não cumpria os requisitos necessários. Nessa altura, de resto, e ainda segundo a TSF, a Direção-geral da Concorrência teria já rejeitado oito planos de reestruturação do Banif desde dezembro de 2012, altura em que o banco fora recapitalizado.» [Expresso]
   
Parecer:

O governo da direita não hesitaram em lançar o país numa situação difícil com o objectivo de enganar os portugueses.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Apurem-se responsabilidades.»
  
 Gente sem vergonha no focinho
   
«O PSD anunciou esta segunda-feira que está disponível para uma comissão parlamentar de inquérito ao Banif, que permita averiguar as razões que justificaram a capitalização do banco, em 2012, até à decisão anunciada no domingo pelo primeiro-ministro, António Costa.

"O PSD apoia e é favorável a um inquérito parlamentar, que permita averiguar desde as razões que justificaram a capitalização do Banif, em final de 2012, até à decisão ontem [domingo] tomada e conhecida, as alternativas existentes e as razoes que a justificaram, bem como a implementação dessa decisão", afirmou o deputado António Leitão Amaro, no parlamento.

António Leitão Amaro não quis comentar as eventuais responsabilidades do anterior governo PSD/CDS-PP num arrastar da situação que tivesse prejudicado a solução que foi concretizada pelo actual executivo, mas disse que "na anterior resolução", do BES, optou-se "por uma participação muito mais significativa das instituições financeiras, enquanto neste caso do Banif o Governo e Banco de Portugal optaram por chamar a uma participação directa e muito elevada os contribuintes".» [Público]
   
Parecer:

Este senhor devia ter vergonha no focinho.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Mande-se a criatura à bardamerda.»

 Petróleo continua em queda
   
«O Goldman Sachs acredita que o preço do petróleo poderá ter de cair até à casa dos 20 dólares por barril para que uma quantidade suficiente de produção petrolífera seja suspensa (devido ao preço baixo) e isso contribua para estancar a queda acentuada do petróleo nos últimos meses. Há “riscos elevados”, diz o Goldman Sachs, de que a derrocada nos preços do crude continue, sobretudo depois de a OPEP ter – uma vez mais – recusado baixar as quotas de produção.

O alerta do Goldman surge numa altura em que o preço do crude caiu para o valor mais baixo desde meados de 2004. Na negociação em Londres, que serve de referência às importações portuguesas, os contratos futuros estão a cair mais de 2% para a casa dos 36 dólares por barril.» [Observador]
   
Parecer:

Por este andar alguns regimes como o angolano correm um sério risco de entrar em colapso. Os sinais de crise política começam a ser óbvios nalguns países em desenvolvimento produtores de petróleo onde se aplica o ditado segundo o qual "casa onde não há pão todos ralham e ninguém tem razão
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Espere-se para ver.»

 E quem salvaguarda os contribuintes escolhidos para pagar
   
«A secretária-geral adjunta do PS, Ana Catarina Mendes, asseverou esta segunda-feira que a solução encontrada no domingo para o Banif é a que melhor salvaguarda o sistema financeiro e a alternativa seria a liquidação do banco.

"Esta solução é, pois, de entre todas, a que menos custos acarreta", vincou a socialista sobre a solução encontrada pelo Governo que "assume de forma cabal e definitiva os custos de intervenção realizada em 2013 pelo Estado e da gestão que as autoridades fizeram deste dossier durante os últimos três anos".

Ana Catarina Mendes assinala ainda que a solução encontrada para o Banif e apresentada pelo primeiro-ministro socialista António Costa "não agrava as contas do défice orçamental do Estado" no cumprimento das metas europeias, mantendo-se assim "intactos" os compromissos do PS "para iniciar uma trajectória de recuperação dos rendimentos dos portugueses".» [Público]
   
Parecer:

Não se percebe muito bem a razão porque contribuintes que nada têm que ver com o BANIF são forçados pelo Estado a pagar. A esmagadora maioria dos contribuintes dos escalões sujeitos a austeridade nunca entraram, nem lhes passou pela cabeça entrar no banco privativo das boas famílias do Funchal, mas agora são chamados a pagar sem lhes ser pedida a opinião enquanto que as boas famílias que durante décadas gozaram do "contenente" ficam-se a rir.

Discute-se muito sobre os custos de cada solução, mas ningué discute a legitimidade de impor esses custos a cidadãos que sempre tendo tido sempre um comportamento responsável são agora forçados a suportar os custos dos bancos dos outros.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Vomite-se.»

   
   
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