Jumento do dia
Marques Mendes, ex-garganta funda do governo pafioso
O ex-líder do PSD notabilizou-se no espaço de comentário da SIC graças ao facto de ter assumido o estatuto de “garganta funda” da equipa de Passos Coelho e Paulo portas. A estratégia da extrema-direita chique sempre foi antecipar as notícias, principalmente as más notícias, para diluir o debate e amaciar a oposição no momento da sua adopção. Antes de Marques Mendes aparecer isso era feito com dicas aos jornalistas, quando o famoso Ganda Nóia se prestou ao papel de garganta funda o seu espaço na SIC era uma espécie de antecipação governamental da semana.
Com a queda do governo da extrema-direita chique Marques Mendes vai perder o protagonismo que adquiriu e só lhe resta imitar o professor Marcelo de outros tempos e começar a fazer intriga inventado factos políticos. Só que o agora candidato é um intriguista encartado e tão bem sucedido que os portugueses poderão mesmo dar-lhe o lugar de Belém para dessa forma poder meter o país de pernas para o ar. Já o pobre do Marques Mendes nem para mentiroso parece ter jeito e arrisca-se a que o amigo Balsemão o mude para a meteorologia passando a ser ele o anunciador das “boas abertas”.
«O primeiro debate quinzenal com o novo primeiro-ministro é na próxima quarta-feira e a ordem de intervenções dos partidos no confronto com António Costa já está a dar que falar. No seu espaço de comentário semanal na SIC, Luís Marques Mendes afirmou que o PCP recusou ser incluído no leque de partidos que apoiam o Governo, e que falariam apenas depois dos partidos da oposição (PSD e CDS), já que todos, à exceção do PS, seriam partidos da oposição. Mas ao Observador, o PCP reagiu dizendo tratar-se de uma “completa aldrabice”. “A questão nunca foi colocada”, diz João Oliveira.
“A questão nunca foi colocada, ninguém se lembrou de sugerir essa ordem de intervenções por isso o PCP nunca se opôs a nada”, disse ao Observador o líder parlamentar comunista, João Oliveira, referindo-se ao facto de o comentador e ex-líder do PSD ter dito que os comunistas se tinham oposto à ideia de falarem primeiro os partidos da direira e depois os partidos que apoiam o Governo, neste caso o PS mas também o PCP e o BE. “Ninguém sugeriu que houvesse essa alteração da ordem”, explica João Oliveira confirmando que o agendamento do debate quinzenal foi feito na última conferência de líderes, na semana passada, mas rejeitando que tenha havido discussão sobre o tema.» [Observador]
E com quem mais?
O problema da relação entre Marcelo e o senhor BES não está em privar com um amigo, como foi notícia a propósito de eleições presidenciais esse relacionamento não se limita a amizade mas também a política, quando Marcelo se juntou a Ricardo Salgado para empurrar Cavaco para uma candidatura presidencial estava a fazer mais do que privar com um amigo, estava a recorrer ao poder financeiro do amigo para influenciar o curso da democracia portuguesa.
As relações entre Marcelo e o DDT não são de mera amizade e o mesmo se pode dizer das relações familiares. Não abandonar um amigo que caiu em desgraça é uma virtude, mas a associação de Marcelo ao DDT vai muito além da mera amizade que fica bem a toda a gente e, em especial, a um candidato presidencial.
O estranho silêncio de Luís Amado
Há qualquer coisa de errado nas aparições públicas de Luís Amado, o conhecido banqueiro que preside ao BANIF. Quando se fala de governo aparece sempre a intervir no sentido de ajudar a direita a estar no poder, quando se fala da desgraça em que está o banco a que preside fica calado. Ainda vamos concluir que quando fala de política o que quer mesmo é gerir os interesses do seu banco.
Marques Mendes, ex-garganta funda do governo pafioso
O ex-líder do PSD notabilizou-se no espaço de comentário da SIC graças ao facto de ter assumido o estatuto de “garganta funda” da equipa de Passos Coelho e Paulo portas. A estratégia da extrema-direita chique sempre foi antecipar as notícias, principalmente as más notícias, para diluir o debate e amaciar a oposição no momento da sua adopção. Antes de Marques Mendes aparecer isso era feito com dicas aos jornalistas, quando o famoso Ganda Nóia se prestou ao papel de garganta funda o seu espaço na SIC era uma espécie de antecipação governamental da semana.
Com a queda do governo da extrema-direita chique Marques Mendes vai perder o protagonismo que adquiriu e só lhe resta imitar o professor Marcelo de outros tempos e começar a fazer intriga inventado factos políticos. Só que o agora candidato é um intriguista encartado e tão bem sucedido que os portugueses poderão mesmo dar-lhe o lugar de Belém para dessa forma poder meter o país de pernas para o ar. Já o pobre do Marques Mendes nem para mentiroso parece ter jeito e arrisca-se a que o amigo Balsemão o mude para a meteorologia passando a ser ele o anunciador das “boas abertas”.
«O primeiro debate quinzenal com o novo primeiro-ministro é na próxima quarta-feira e a ordem de intervenções dos partidos no confronto com António Costa já está a dar que falar. No seu espaço de comentário semanal na SIC, Luís Marques Mendes afirmou que o PCP recusou ser incluído no leque de partidos que apoiam o Governo, e que falariam apenas depois dos partidos da oposição (PSD e CDS), já que todos, à exceção do PS, seriam partidos da oposição. Mas ao Observador, o PCP reagiu dizendo tratar-se de uma “completa aldrabice”. “A questão nunca foi colocada”, diz João Oliveira.
“A questão nunca foi colocada, ninguém se lembrou de sugerir essa ordem de intervenções por isso o PCP nunca se opôs a nada”, disse ao Observador o líder parlamentar comunista, João Oliveira, referindo-se ao facto de o comentador e ex-líder do PSD ter dito que os comunistas se tinham oposto à ideia de falarem primeiro os partidos da direira e depois os partidos que apoiam o Governo, neste caso o PS mas também o PCP e o BE. “Ninguém sugeriu que houvesse essa alteração da ordem”, explica João Oliveira confirmando que o agendamento do debate quinzenal foi feito na última conferência de líderes, na semana passada, mas rejeitando que tenha havido discussão sobre o tema.» [Observador]
E com quem mais?
O problema da relação entre Marcelo e o senhor BES não está em privar com um amigo, como foi notícia a propósito de eleições presidenciais esse relacionamento não se limita a amizade mas também a política, quando Marcelo se juntou a Ricardo Salgado para empurrar Cavaco para uma candidatura presidencial estava a fazer mais do que privar com um amigo, estava a recorrer ao poder financeiro do amigo para influenciar o curso da democracia portuguesa.
As relações entre Marcelo e o DDT não são de mera amizade e o mesmo se pode dizer das relações familiares. Não abandonar um amigo que caiu em desgraça é uma virtude, mas a associação de Marcelo ao DDT vai muito além da mera amizade que fica bem a toda a gente e, em especial, a um candidato presidencial.
O estranho silêncio de Luís Amado
Há qualquer coisa de errado nas aparições públicas de Luís Amado, o conhecido banqueiro que preside ao BANIF. Quando se fala de governo aparece sempre a intervir no sentido de ajudar a direita a estar no poder, quando se fala da desgraça em que está o banco a que preside fica calado. Ainda vamos concluir que quando fala de política o que quer mesmo é gerir os interesses do seu banco.
E quem vai mandar em Belém?
E se o ou a presidente perder as suas faculdades quem é que manda na presidência da República?
E se o ou a presidente perder as suas faculdades quem é que manda na presidência da República?
A quem mais serviu Jorge Silva de Carvalho?
«Há várias versões desta história. Há um porto, no mar Jónico, na Grécia, e dois influentes cidadãos russos. Astakos é o nome da cidade e do porto. Alexander Burmatov e Alexander Vladislavlev, este último um dirigente do partido da Rússia Unida de Vladimir Putin, e deputado na Duma, o Parlamento russo, representavam o Estado russo, dono do porto. Subitamente, quer a pacata Astakos, quer os dois homens de negócios russos, despertaram o interesse dos Serviços de Informações Estratégicas de Defesa (SIED), no Alto do Duque, em Lisboa.
Foi no dia 30 de Outubro de 2010. Jorge Silva Carvalho, director-geral do SIED, pediu a três funcionários dos serviços de informações que recolhessem dados sobre o porto e “os antecedentes de dois supostos amigos do Putin”. O pedido foi dirigido ao antigo director operacional do SIED, entretanto exonerado, e ao elemento que fazia a ligação com as secretas na embaixada de Moscovo.
Porquê? O Ministério Público acredita que esta é uma das provas de que Jorge Silva Carvalho forneceu, enquanto director do SIED, informações recolhidas pelos serviços para satisfazer pedidos da empresa para a qual viria a ser contratado, um mês depois, a Ongoing. É o que diz a acusação do caso por que responde em Tribunal, acusado dos crimes de corrupção passiva, abuso de poder, acesso ilegítimo a dados pessoais e violação do segredo de Estado.» [Público]
Parecer:
É bom recordar as relações do “espião” com o meio partidário, designadamente, com o PSD e, em particular, a gente de Passos Coelho.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se ao espiãozeco se não fez fretes partidários.»
E agora?
«O Bloco de Esquerda vai pedir um requerimento e eventualmente chamar alguém ao Parlamento para prestar esclarecimentos sobre o caso dos mais de 900 contribuintes portugueses com altos rendimentos que não estarão a pagar os impostos devidos.
A denúncia desta situação foi feita pelo ex-diretor-geral dos Impostos, José Azevedo Pereira, que, em entrevista à SIC Notícias, disse que uma equipa especial chefiada por si tinha identificado mais de 900 pessoas que acumulavam 25 milhões de euros de património ou recebiam cinco milhões de euros de rendimento por ano. Isto, quando o Fisco só terá sinalizado 260.
Mariana Mortágua assegurou, em declarações ao Diário Económico, que o Bloco vai hoje “apresentar medidas” para obter mais informação sobre este caso.
“Há muito tempo que sabíamos que os mais ricos pagam menos impostos do que as pessoas que não têm capacidade para recorrer a determinados mecanismos”, disse.
José Azevedo Pereira referiu também que estas são pessoas com “fácil acesso aos decisores políticos que fazem as leis […], facilidade em fazer lobby e criar mecanismos que são tendentes a protegê-las”.» [Notícias ao Minuto]
Parecer:
Seria interessante ouvir personalidades como lobo Xavier e outros patrões do serviço de finanças do Terreiro do Paço .
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Estude-se.»
Uma escolha digna
« "Os dois nomeados são intelectuais portuenses de reconhecido mérito", lê-se no comunicado do Governo, citado pela Lusa. De acordo com os estatutos da fundação, "o Conselho de Administração é composto por nove membros, sendo um presidente, três vice-presidentes e cinco vogais", com a designação de novos administradores a efectuar-se "por voto secreto e maioria absoluta", sendo que a "escolha dos membros é da responsabilidade do próprio conselho, com a excepção de dois, nomeados sempre pelo Estado".
No seu blogue Abrupto, Pacheco Pereira fez questão de deixar uma pequena justificação sobre a sua nomeação: “Só aceitei por ser um lugar não remunerado e sem qualquer prebenda, condição que coloquei ao convidante”. “Faço parte igualmente de um Conselho de Patronos do Museu Vieira da Silva/Arpad Szenes, do Conselho Consultivo do Museu do Aljube, e do Conselho-Geral da Universidade do Porto. Tudo sem qualquer remuneração”, acrescenta ainda o militante do PSD.»[Público]
Parecer:
Goste-se ou não de JPP foi uma excelente escolha, ainda que isso possa irritar algum imbecil de Mação.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Aprove-se.»
A propósito de estabilidade do sistema financeiro
« O Governo está a trabalhar para durante esta semana poder apresentar uma solução para o Banif que, independentemente da via escolhida, venda total, parcial ou por conversão dos Cocos (empréstimo) em capital, passará por expurgar do balanço os activos "tóxicos" (criar banco mau).
O objectivo é antecipar a entrada em vigor a 1 de Janeiro do novo enquadramento regulatório que vai dificultar a resolução do dossier que terá prejuízos para o Estado.
António Costa tem em cima da mesa matérias financeiras complexas e a exigirem decisões que vão testar os alicerces do acordo de esquerda. Mas o tema mais urgente não é o da CGD, nem o do Novo Banco (o mais difícil), mas o do Banif, que está desde Dezembro de 2014 em situação de incumprimento com o Estado português. O Bloco de Esquerda e o PCP estão a acompanhar de perto as movimentações do Governo e não se esperam grandes tensões.
Há três anos o banco foi nacionalizado por Pedro Passos Coelho com uma injecção de fundos públicos de 700 milhões (que terão de ser devolvidos até final de 2017) e um empréstimo de Cocos de 400 milhões (dos quais 275 milhões já foram liquidados). A última parcela, de 125 milhões de euros, deveria ter sido paga ao Tesouro em Dezembro de 2014. Mas não foi. A situação colocou o banco sob vigilância apertada da Direcção Geral da Concorrência Europeia (DGCom), que mantém pendente a aprovação do plano de reestruturação necessário para aprovar a ajuda estatal. E impõe à equipa de Jorge Tomé medidas consideradas inexequíveis.» [Público]
Parecer:
Em vez de andar pelo Norte armado em Viriato a apelar à luta pela defesa da iniciativa privcada o melhor que Cavaco faria era explicar como garantir a estabilidade de um sistema financeiro onde o seu governo deixou dois buracos enormes, o BANIF e o Novo Banco.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Questione-se Cavaco sobre a sua herança de estabilidade do sistema financeiro.»
Não tenho a certeza de que o PS esteja a cumprir
« No próximo ano, não haverá qualquer redução da sobretaxa para o último escalão do IRS. Quem o diz é o socialista João Galamba no Fórum TSF desta segunda-feira.
“O que pode acontecer é não haver a devolução da sobretaxa para o último escalão de rendimentos, superior a 80 mil euros, que tem cerca de 11.953 agregados familiares”, disse o vice-presidente da bancada parlamentar do PS.
Ainda segundo o deputado socialista, a redução da sobretaxa do IRS será uma realidade para mais de 50% dos contribuintes, o que faz com que o PS cumpra, desta forma, o seu “compromisso eleitoral”.
“Temos quase cinco milhões de agregados familiares e se não houver uma redução da sobretaxa em 2016 será apenas para esses 11.953 contribuintes”, garantiu.»
Notícia ao Minuto [Notícia ao Minuto]
Parecer:
Quando prometeu reduzir a sobretaxa o PS não referiu escalões, falou apenas em reduzir a sobretaxa. É óbvio que para aqueles que não vão ter qualquer redução da sobretaxa o PS mentiu. O PS pode desprezar o voto destes cidadãos e pobre fazer prova estatísticas de que a receita da sobretaxa passou a metade, mas para estes agregados familiares o PS mentiu.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Lamente-se.»