domingo, dezembro 20, 2015

Umas no cravo e outras na ferradura


  
 Jumento do dia
    
Manuel Alegre

Manuel Alegre parece achar que é o número um do PS para tudo e se não lhe fizerem a vontade terão nele um militante do PS disposto a ajudar a oposição. Já aconteceu isso por mais de uma vez e o António Costa que se cuide, `primeira oportunidade Manuel Alegre vai buscar ao bolso a sua bandeira da cidadania e passa a ser uma vedeta televisiva ao serviço da oposição.

Manuel Alegre, quem nem é fundador do PS, acha que tem direito a escolher qual o cargo, concorreu a líder perdendo contra Sócrates e foi o que se viu depois, tentou ser presidente e deu uma preciosa ajuda a Cavaco, agora não tem o estatuto de prima dona e esperem para ver.

«Apesar de não o ter manifestado publicamente, Manuel Alegre não terá encarado de ânimo leve o facto de António Costa ter voltado atrás no seu convite para o Conselho de Estado.

“Está furioso, mas também profundamente ferido. Ninguém trata assim uma referência histórica do PS”, disse ao jornal Sol um amigo próximo.

O líder do PS convidou em primeiro lugar Manuel Alegre para encabeçar a lista das Esquerdas ao órgão consultivo do Presidente da República. Contudo, acabou por excluir o socialista que integra o Conselho de Estado há vários anos para o substituir pelo presidente do partido, Carlos César.

“A princípio era para ser eu. Mas parece que há uma tradição segundo a qual o número um da lista é sempre ou o secretário-geral do PS ou o presidente do partido. Ora o secretário-geral já está no Conselho de Estado. Assim avançou o presidente do partido”, explicou ao Diário de Notícias Manuel Alegre.» [Notícias ao Minuto]

 Fatura da Sorte dá certificados de aforro

A ideia de substituir os Audi por certificados de aforro é velha, uma das críticas feitas quando a Fatura da Sorte foi lançada foi precisamente atribuir carros em vez de certificados de aforro. A ideia de oferecer algo tentador parece criticável mas o que está em causa não é ensinar o povo a poupar em certificados do Estado, o que está em causa é combater a evasão fiscal promovendo a exigência de facturas.

Eu tenho muita consideração pela Madre Teresa de Calcutá, as se a beata ainda fosse viva e me dessem a escolher entre um momento de bondade alinhando num chá com a beata indiana ou se optava por um momento de prazer burguês com a Cláudia Schiffer peço desculpa às nossas boas almas mas a escolha é óbvia.

Se o sorteio de certificados de aforro levar à destruição do e-fatura António Costa vai para o céu, mas com o aumento da evasão fiscal Portugal vai para o inferno e alguém vai dizer que de boas intenções está o inferno cheio. Um dia deste ainda alguém se vai lembrar de sugerir que em vez de dar certificado devia fazer-se como na anedota do padre e da sua amante e passar a serem sorteados os tão típicos "santinhos". Até se podia lançar uam colecção de santinhos com cadernetas do tipo dos cromos e por cada n facturas pedidas mandava-se um santinho para o contribuinte.

      
 Da estabilidade do sistema financeiro, fala Cavaco
   
«A Caixa Geral de Depósitos precisa de 385 milhões de euros para pagar ao Estado o empréstimo de 900 milhões de euros em obrigações convertíveis (CoCos), noticia a edição deste fim de semana do jornal Expresso, com base num documento entregue a Maria Luís Albuquerque, em julho de 2015. O crédito deve ser reembolsado até junho de 2017.

No documento a que o Expresso teve acesso, a CGD explica que precisa de três medidas adicionais que permitam o reforço de capital do banco em 800 milhões de euros. Contudo, apenas em duas fica explícito o impacto que estas medidas teriam nas contas do banco presidido por José Matos.

Uma das medidas passa por entregar 49% da ParCaixa – parceria entre a Caixa e a Parpublica – à CGD, fazendo com que a Parpublica entrasse no capital da CGD e provocando um impacto de 400 milhões de euros. Outra passa pela reclassificação contabilística e prudencial da provisão para o médico dos trabalhadores e reformados da CGD, que geraria um impacto positivo na ordem dos 400 milhões.

A terceira medida adicional é a venda do Mercantil Bank, na África do Sul, e de uma participação minoritária do BNU Macau. Mais tarde, a CGD propôs criar uma holding que agregasse as participações nas operações internacionais, mas o banco não consegue estimar o encaixe possível com esta medida. Considera, inclusive, que tendo em conta as atuais condições de mercado, este encaixe não seria significativo.» [Observador]
   
Parecer:

Alguém tem de dizer a Cavaco que quando fala de estabilidade do sistema financeiro deverá estar a falar de algum país onde esteve e não de Portugal pois por cá o seu governo só fez asneiras.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «»
  
 Vão acabar-se os Audi
   
«O sorteio Fatura da Sorte vai passar a dar certificados de aforro, em vez de automóveis, como acontece desde 2014, altura em que foi criado para incentivar os contribuintes a pedirem fatura, adiantou à Lusa fonte do Governo.

A alteração ao prémio da Fatura da Sorte deverá acontecer a partir de abril, devendo o valor do certificado de aforro ser semelhante ao do prémio atual, que ronda os 40 mil euros.

Este ano já foram sorteados 52 automóveis de gama alta e no final do ano serão sorteados três automóveis Audi A6 no sorteio extraordinário, de 30 de dezembro.

O sorteio Fatura da Sorte foi criado pelo Governo liderado por Passos Coelho para incentivar os contribuintes a pedirem fatura, auxiliando no combate à fraude e evasão fiscal.» [Observador]
   
Parecer:

A medida é politicamente correcta mas como marketing vai ser o fim do e-fatura, é como se em vez de oferecerem a Claudia Schiffer passassem a oferecer a Madre Teresa de Calcutá. Parece que em vez de quererem cobrar impostos estão mais interessados em ficar bem na fotografia.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»

 CDS, o partido do Portas
   
«“Meu caro Paulo, nunca como hoje o partido precisou tanto de si”. Foi desta forma que Telmo Correia, presidente do conselho nacional do CDS, se dirigiu a Paulo Portas, pedindo-lhe para que se mantenha na liderança do partido, onde se encontra há já 17 anos.

Mas não é o único a querer que Portas se mantenha, até porque muitos defendem que o partido “não está preparado para uma sucessão”, uma vez que o novo ciclo pode demorar apenas dois anos, o que exige que não haja mudanças para que o partido consiga preparar convenientemente as eleições autárquicas e legislativas.

O Público apurou que a resposta do líder do partido só será conhecida depois do Natal e antes do Ano Novo, numa reunião da comissão política para aprovar o regulamento do congresso. A decisão tornar-se-á a pública antes de 7 de janeiro, dia de conselho nacional e dia em que se definem as datas do XXVI congresso do CDS .» [Notícias ao Minuto]
   
Parecer:

Sem Portas o CDS será liderado por um voluntário que sabe que lhe vaio acontecer o mesmo que ao Manuel Monteiro.
    
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Espere-se para ver.»


   
   
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