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Paulo Portas
Paulo Portas foi ao congresso do CDS-Madeira e em vez de se preocupar com o facto deste partido representar pouco mais do 3% decidiu fazer mais um dos discursos com que pretende controlar a agenda da direita, condicionando o PSD.
O Portas da sobretaxa e da fraude do seu reembolso vem agora chamar imposto à reversão de uma privatização feita em circunstâncias muito duvidosas.
«O presidente do CDS, Paulo Portas, mostrou-se este domingo, no Funchal, contra o que considera ser um “imposto ideológico” que resultará de uma reversão da privatização da TAP.
O mais importante – defendeu Portas, no encerramento do XV Congresso do CDS-Madeira – é salvaguardar a viabilidade da transportadora aérea. “Quem é que paga os salários? Quem é que paga a renovação da frota? Quem é que subsidia as novas rotas? Quem é que assume as dívidas da empresa”, questionou, dizendo que se for o Estado a pagar, é o contribuinte que irá arcar com essas despesas.» [Público]
Uma nova forma de mentir em política, o ilusionismo
Cavaco ainda não demitiu António Costa
É estranho pois motivos não lhe faltam, exigiu prosseguimento do crescimento e a economia quase estagnou, exigiu continuação da criação de emprego e o desemprego aumentou, impôs a estabilidade do sistema financeiro e este ameaça ruir mais uma vez, esper um défice abaixo dos 3% e com a queda da receita fiscal até isso vai ser difícil. É estranho que nesta condições Cavaco ainda não tenha demitido António Costa.
O Portas da sobretaxa e da fraude do seu reembolso vem agora chamar imposto à reversão de uma privatização feita em circunstâncias muito duvidosas.
«O presidente do CDS, Paulo Portas, mostrou-se este domingo, no Funchal, contra o que considera ser um “imposto ideológico” que resultará de uma reversão da privatização da TAP.
O mais importante – defendeu Portas, no encerramento do XV Congresso do CDS-Madeira – é salvaguardar a viabilidade da transportadora aérea. “Quem é que paga os salários? Quem é que paga a renovação da frota? Quem é que subsidia as novas rotas? Quem é que assume as dívidas da empresa”, questionou, dizendo que se for o Estado a pagar, é o contribuinte que irá arcar com essas despesas.» [Público]
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Compreendo a raiva da direita e imagino Passos a pensar com os seus botões "Agora que os tinha enganado e muitos dos que sofreram com a minha experiência veio o Costa e roubou-me o lugar, logo agora aqueles comunas empedernidos tinham de mudar de ideias". Paulo Portas também deve ter os seus pesadelos pensando para consigo "Eu até aturei este imbecil do Passos Coelho, revoguei o irrevogável, fiz de conta que era ele que mandava, suportei o montanheiro de Boliqueime e agora que estava quase a mandar na direita lixaram-me, andam andam e ainda se lembram de reabrir o processo dos submarinos. Estou tramado, agora vem o Rui Rio, levo um valente pontapé no dito cujo e a Cristas levanta a crista e fica-me com o lugar e essa vai ser mais difícil de lixar do que o Manuel Monteiro!"
Em Belém já não deve haver um jarro de porcelana inteira, aquilo deve ser uma berraria insuportável" Eu até confirmei a sobretaxa, enterrei-me a vender acções do BES, andei meses a dizer que Portugal tinha voltado a ser um oásis, veio esse pretinho e estragou o fim do meu mandato, até parece que morri na Práia dos Olhos d'Água!. A pobre senhor anda em sobressalto, sempre a pensar que "agora é que lhe dá um fanico!".
A direita tem razão em sentir-se irritada, com a ajuda do marqueteiro brasileiro, o tal que ainda chegou a dar uma entrevista ao Expresso gabando-se de ter sido ele a manter Passos no poder, conseguiu a ilusão de vitória, até parecia que era mesmo verdade e até tinham ganho se não fosse essa maldita Constituição que andou a tramá-los durante quatro anos. Ainda por cima era a única vez em que a Constituição se fazia cumprir a si própria, poupando a Cavaco o trabalho de encomendar pareceres aos constitucionalistas do costume.
Desta vez parecia não querer mentira nas promessas eleitorais ou, pelo menos, assim parecia, ainda que o mais certo era ter a intenção de alterar a tabela os vencimentos no Estado para absorver os cortes, fazer uma reforma nas pensões para as reduzir e promover uma reforma do IRS para absorver a sobretaxa. Mas se para governar bastava dizer meias verdades e contar com um desvio colossal para passar á mentira, para ganhar era preciso mais, era preciso uma nova realidade.
Surgiu assim uma nova forma de ludibriar os cidadãos, usar os poderes do Estado e manipular as suas informações para criar uma fala realidade, como se as eleições fosse um espectáculo de ilusionismo de feira. Há desemprego? Isso resolve-se com estágios e outras manobras estatísticas? O sistema financeiro está à beira do colapso? Reconduz-se o senhor Costa um home experiente e não saber de nada desde os tempos do BCP. As pessoas pagam impostos a mais com o partido do contribuinte a governar? Isso não é problema, o aldrabão do Núncio manipula os dados para inventar um reembolso da sobretaxa.
Até Cavaco, um presidente que sempre se empenhou nas manobras deste governo, deu o seu contributo para tornar essa mentira numa verdade credível. Queixava-se de que a oposição não via o crescimento, elogiava a criação de emprego e até se sentia aliviado porque a banca privada que sempre apresentou como um modelo de sucesso (outra coisa não poderia ser pois reivindicava o estatuto de libertador da banca nacionalizada) dava garantias de que tudo ia ser melhor. Até ameaçava o futuro primeiro-ministro de demissão se beliscasse nesse grande valor que era a estabilidade do sistema financeiro.
Passadas as eleições eis que o país volta à verdade, o desemprego cresce, a economia está quase estagnada, as receitas fiscais estão em queda, o sistema financeiro está à beira do colapso com o banco do PSD-Madeira à procura de dono, a CGD à rasca e o BCP com taquicardia, o reembolso da sobretaxa ninguém vai ver e o Cavaco anda armado em D. Quixote em luta com os moinhos do comunismo.
Mas anda por aí um homem honesto, Marcelo, mais conhecido por cata-vento não mente, não foi ele que levou Cavaco a jantar com o Ricardo Salgado para o convencer a candidatar-se a presidente, ele nunca fez intrigas dentro ou fora do PSD, nunca teve qualquer relação com Passos, nunca tentou fazer uma segunda AD com o Portas. É um político de esquerda que de dia vai à Festa do Avante e à noite é de direita e vai aos jantares oferecidos pelos banqueiros. Marcelo nada tem que ver com esse país de mentiras criado por Passos, nem sequer andou na campanha eleitoral do mesmo Passos a elogiar essa realidade inventada pelo seu partido.
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É estranho pois motivos não lhe faltam, exigiu prosseguimento do crescimento e a economia quase estagnou, exigiu continuação da criação de emprego e o desemprego aumentou, impôs a estabilidade do sistema financeiro e este ameaça ruir mais uma vez, esper um défice abaixo dos 3% e com a queda da receita fiscal até isso vai ser difícil. É estranho que nesta condições Cavaco ainda não tenha demitido António Costa.
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«Para José Manuel Diogo o sucesso do Bloco de Esquerda nas últimas eleições tem como responsáveis as mulheres do partido.
“O Bloco de Esquerda percebeu nas eleições […] que a beleza das mulheres valia muitos votos”, afirma num espaço de comentário no Jornal de Notícias, acrescentando que as “carinhas larocas de Mariana Mortágua e Catarina Martins foram um ativo eleitoral de peso”.
Ciente disso, defende, o Bloco “mudou de estratégia”, assente nas “duas mulheres jovens que olhavam para os eleitores”. A tática teve resultados: “quase o dobro dos votos e mais do dobro dos deputados”.» [Notícias ao Minuto]
Parecer:
Houve uma dissidente do BE que percebeu isso e até se despiu, dando o corpo ao manifesto.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»
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«Por considerar que as Misericórdias estão mais informadas sobre as necessidades das família mais pobres do país, Manuel de Lemos defende que devem ser as instituições a ter mais competência nas prestações sociais e decidir quem tem direito ou não à prestação.
“Deve ser experimentado numa lógica de rigor, de clareza, de transparência e que as duas partes estejam confortáveis”, afirmou o presidente da União das Misericórdias Portuguesas em entrevista ao Público, lembrando que um projeto piloto já foi experimentado e que teve uma apreciação positiva.
“Temos mais gente no terreno e porque estamos mais próximo das pessoas”, explica, lembrando que “nós fazemos, fazemos bem e fazemos mais barato”.» [Notícias ao Minuto]
Parecer:
Um dia destes este lóbi manda no país ao controlar os votos de centenas de milhares de idosos e de beneficiários das prestações sociais ou da caridade institucionalizada, estamos a regressar ao século XIX.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Reduza-se o poder do lóbi das misericórdias.»
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