segunda-feira, setembro 11, 2017

Madurinho algarvio, esse sim que sabe viajar!


O super autarca na versão cantor à direita da imagem (Expresso)

Enquanto o MP vai gastando os recursos, de que se queixa serem escassos, vasculhando nas agências de viagens, criando junto da população a imagem de uma classe política corrupta e oportunista, o Maduro do Algarve farta-se de viajar na maior das legalidades e à conta do contribuinte. Como nada na lei proíbe os autarcas de inventarem motivos institucionais para viajar, o autarca de Vila real de Santo António viaja mais do que o Papa Francisco e desdobra-se em iniciativas que quase o promovem a ministro dos Negócios Estrangeiros.

A sua última viagem foi a Buenos Aires, onde o mundo ouviu-o falar das políticas sociais que implementou em VRSA. Imagino que não foi dizer qual a evolução do número dos seus concidadãos que tendo sido atirados para a miséria dependem do “rendimento mínimo” e muito menos do seu investimento social na discoteca da Manta Rota, da sua amiga. Imagino que também não tenha falado dos muitos negócios com as várias empresas do universo “Calvinho”. Provavelmente serão essas políticas sociais que levaram a dívida da autarquia que era de € 7.851.418,27 quando o Maduro chegou à autarquia e no balanço de 2016 ultrapassava os 150 milhões, tendo  a despesa total deve ter rondado em 11 anos cerca de 350/400 milhões

Mas o nosso Maduro foi um verdadeiro salta pocinhas, antes de ter ido à Argentina já tinha passado pelo México para tratar de umas parcerias, fora as idas a Cuba. O homem não para, depois de ter criado um mini SNS para cataratas e de se afirmar como um homem símbolo de apoios sociais, eis que viaja mais do que um ministro dos Negócios Estrangeiro, tudo à conta do erário público, num concelho onde deixa mais pobres do que aqueles que encontrou.

Mas todas estas viagens são absolutamente legais. O que nos vale é que os 309 concelhos do país não decidem armar-se em mini-governos, promotores de discotecas e organizadores de carnavais com o Castelo branco, senão não havia troika que nos salvasse. Imaginem que em 10 anos a dívida soberana aumentasse em 1875%.