sábado, setembro 23, 2017

VRSA: a repressão política na "little Havana" algarvia



O autarca de Vila Real de Santo António tem passado uma imagem de rapazola modernaço, o homem leva velhinhos a Cuba tratar das cataratas, traz médicos cubanos a VRSA, mete a bandeira a meia haste quando o Fidel morre, é DJ na Praia do Cabeço, agora até deu em cantor e abriu um espetáculo no Campo Pequeno.

Tudo isto e mais uma gigantesca dívida depois de 12 anos a gastar dinheiro sem controlo em prol da sua imagem, tem-lhe proporcionado uma “boa imprensa” caiu nas graças da comunicação social. Pequenos jornais locais e regionais, bem como jornalistas de órgãos de comunicação social de Lisboa agradecem os investimentos em publicidade, os pequenos jornais ganham o seu pão, os jornalistas dos jornais da capital justificam o seu ordenado algarvio.

O ambiente em VRSA é de perseguição e pressão impiedosa à oposição, por ali todos têm medo de cair em desgraça aos olhos do tal rapazinho modernaço, o medo instalou-se. A repressão e bufaria é tal que os políticos da oposição para falar com jornalistas em segurança vão para longe. Foi o que aconteceu recentemente, um membro de uma lista da oposição teve um contacto com um jornalista do Correio da Manhã (Rui Gomes).

Estabelecido um contacto, combinou-se um encontro longe dos “olhos e ouvidos” do autarca artista, por segurança o encontro ocorreu em Portimão, a 120 km de distância. O membro da oposição fez-se acompanhar de dois conterrâneos que levavam documentos comprometedores para a gestão do artista. Agradado com a hipótese de fazer um trabalho de investigação o jornalista usou o telemóvel para fotografar os documentos.

Terminado o encontro os três regressaram a Vila Real de Santo António. Logo durante a viagem o autarca telefonou para um deles para ir de imediato ao seu gabinete. Lá chegado o autarca perguntou-lhes que documentos tinha com ele e fez a s suas ameaças assegurando que estava na posse de fotografias provando a acusação, fazendo ameaças.

Nem nos tempos da PIDE, com os seus agentes e informadores, a perseguição era tão eficaz.


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A Tempestade Cerebral , Unipessoal, Lda, uma das empresas citadas no encontro com o jornalista do CM, tem sede em Azeitão constituída em Junho de 2016 com o capital de mil euro e que teve contratos do município pelo valor de € 16.000  em 2016 e € 104.550 em 2017. A empresa unipessoal, que parece estar a fazer o marketing da campanha do PSD da São e do Luís, só trabalha para a CM de Vila Real de Santo António.