Jumento do Dia
Quando é que as Misericórdias vão fazer chegar a ajuda às vítimas dos incêndios?
«De acordo com os dados da União das Misericórdias Portuguesas (UMP), a que a Lusa teve acesso, o valor total doado foi de 1.811.421,59 euros, 1.001.191,09 euros dos quais através das chamadas de valor acrescentado no decorrer do concerto solidário "Juntos por Todos", a 27 de Junho, no Meo Arena, em Lisboa.
Neste fundo entram também 467.949,98 euros de particulares e empresas, 330.650 da venda de bilhetes para o concerto "Juntos por Todos", além de 580 euros da venda de bilhetes para o evento "Música Solidária", da Câmara Municipal de Aveiro e mais 11.050,52 euros de chamadas internacionais.
Do valor angariado, a UMP teve de pagar 190.950 euros de IVA (Imposto de Valor Acrescentado) ao Estado, uma parte pelos bilhetes vendidos e outra pelas chamadas de valor acrescentado. A isto somam-se mais 1.660,50 euros gastos em anúncios e divulgação de donativos.
Contas feitas, a UMP ficou com 1.606.881,99 euros para gerir, dos quais já gastou 11.929,10 euros na recuperação de duas habitações.» [Jornal de Negócios]
Gente cheia de amor
Qualquer pessoa que tenha estado envolvida numa operação de ajuda de grandes dimensões sabe muito bem qua uma boa parte da ajuda desaparece em custos administrativos e em corrupção, não admira que estas operações sejam fortemente vigiadas quando são financiadas por organizações internacionais como a UE.
Mas, em Portugal criou-se a falsa ideia de que toda a gente que se envolve nesse mega negócio que é a caridade, agora eufemisticamente designada por economia social, está geia de generosidade e de amor para dar a terceiros. Há muita gente com as melhores intenções, mas a verdade é que há também muita gente a ganhar bom dinheiro e a conseguir elevados níveis de vida graças á dedicação a estas causas.
Quando Fernando Nobre se meteu na política foi dada a conhecer a gestão da AMI e os portugueses ficaram a saber da dimensão do negócio e do modelo familiar de gestão. Nobre deixou a política e desde então quase evita que se lembrem dele.
O PSD e Passos Coelho questionaram agora a forma como estava a chegar a ajuda aos concelhos vítimas de incêndios, ficando surpreendidos com a resposta, havia informação de pormenor em relação à ajuda distribuida por instituições do Estado, pouco ou nada se sabia sobre a ajuda gerida por entidades privadas. Mas ´+e certo de que ajuda gerida pelo Estado chega aos beneficiários, nada sendo retido a título de custos administrativos, veremos o que sucede com a ajuda gerida pelos privados.
Qualquer pessoa que tenha estado envolvida numa operação de ajuda de grandes dimensões sabe muito bem qua uma boa parte da ajuda desaparece em custos administrativos e em corrupção, não admira que estas operações sejam fortemente vigiadas quando são financiadas por organizações internacionais como a UE.
Mas, em Portugal criou-se a falsa ideia de que toda a gente que se envolve nesse mega negócio que é a caridade, agora eufemisticamente designada por economia social, está geia de generosidade e de amor para dar a terceiros. Há muita gente com as melhores intenções, mas a verdade é que há também muita gente a ganhar bom dinheiro e a conseguir elevados níveis de vida graças á dedicação a estas causas.
Quando Fernando Nobre se meteu na política foi dada a conhecer a gestão da AMI e os portugueses ficaram a saber da dimensão do negócio e do modelo familiar de gestão. Nobre deixou a política e desde então quase evita que se lembrem dele.
O PSD e Passos Coelho questionaram agora a forma como estava a chegar a ajuda aos concelhos vítimas de incêndios, ficando surpreendidos com a resposta, havia informação de pormenor em relação à ajuda distribuida por instituições do Estado, pouco ou nada se sabia sobre a ajuda gerida por entidades privadas. Mas ´+e certo de que ajuda gerida pelo Estado chega aos beneficiários, nada sendo retido a título de custos administrativos, veremos o que sucede com a ajuda gerida pelos privados.
Portugal está na moda
«Portugal é o quinto melhor país do mundo para se viver e trabalhar, segundo o Expat Insider, um inquérito conduzido anualmente pela InterNations junto de 13 mil expatriados de 166 nacionalidades.
Os inquiridos consideram o país como o número um, em termos globais, no que respeita à "atitude amigável" para com os estrangeiros, um factor que em muito contribui para o quinto lugar no ranking mundial.
Portugal surge à frente da vizinha Espanha, que "fecha" o top dez, liderado este ano pelo Bahrein. À frente de Portugal estão ainda a Costa Rica, o México e Taiwan, que ocupou o primeiro lugar no ranking do ano passado.
Já a lista dos piores sítios para viver e trabalhar inclui países como o Brasil, a Grécia, a Arábia Saudita e a Turquia.» [Jornal de Negócios]
Parecer:
Portugal vive uma vaga de internacionalização que vai desde a realização de grandes eventos mundiais à instalação de nosso país de muita gente vinda de países ricos. É uma oportunidade única para atrair jovens empreendedores e investidores, isso se a direita e a esquerda conservadoras não matarem a galinha de ovos de ouro.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Espere-se para ver.»
O filão dos incêndios ainda rende
«Em declarações aos jornalistas em Aguiar da Beira, durante uma visita à Santa Casa da Misericórdia, Passos Coelho considerou que "valeu a pena o PSD ter colocado a questão", sublinhando que há muito aguardava uma justificação.
"Foi bom que tivesse havido uma explicação pública, mas não nos satisfaz no sentido em que nos parece que há um desfasamento muito grande entre aquilo que foi anunciado e aquilo que, de facto, está a chegar às pessoas", lamentou.
O primeiro-ministro, António Costa, afirmou na terça-feira que o Estado, após a tragédia do incêndio de Pedrógão Grande, só organizou um fundo, o Revita, que tem 1,9 milhões de euros e é gerido conjuntamente com as autarquias e a sociedade civil.» [Jornal de Negócios]
Parecer:
Mais uma vez o tiro saiu-lhe pela culatra.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Lamente-se.»